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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Vale (VALE3) puxa freio de mão do Ibovespa, que ignora alta de Wall Street; dólar perde força após Powell

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3 de abril de 2024
6:50 - atualizado às 17:13

RESUMO DO DIA: Duas semanas após a 'Super Quarta', dois presidentes dos Banco Centrais — do Brasil e dos Estados Unidos voltaram a concentrar as atenções dos investidores e ditaram o desempenho da bolsa brasileira, combinado com as commodities.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,18%, aos 127.318 pontos e aprofundou as perdas da semana.

O dólar também perdeu força e fechou a R$ 5,0405, com baixa de 0,35%, no mercado à vista.

Por aqui, Campos Neto afirmou que o Brasil vem sendo capaz de trabalhar com taxas de juros, na média, menores nos últimos anos. O presidente do Banco Central também disse que o processo de desinflação no país está em linha com as expectativas da instituição.

RCN não foi o único destaque local. A produção industrial de fevereiro registrou baixa, contrariando as expectativas de crescimento para o mês.

Além disso, Vale (VALE3) segurou o avanço Ibovespa com perspectivas sobre os resultados do primeiro trimestre deste ano. Entre elas, a projeção de que a mineradora deve diminuir mais da metade do Ebitda no período, em parte, em razão dos preços mais baixos do minério de ferro.

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Lá fora, uma nova bateria de dados foi divulgada. Na Europa, a inflação na Zona do Euro ficou abaixo do esperado, o que melhorou as chances de o Banco Central Europeu (BCE) iniciar corte de juros em breve.

Nos Estados Unidos, o relatório ADP, de empregos no setor privado, veio acima do esperado e trouxe novas preocupações sobre a trajetória dos juros. Contudo, o presidente do Federal, Jerome Powell, aliviou as tensões ao reiterar que o cenário econômico atual mantém apropriada a perspectiva de redução dos juros até o fim do ano.

Por fim, um terremoto em Taiwan colocou as fábricas de chips e semicondutores em estado de alerta.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (3):

ALTAS E BAIXAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, PetroReconcavo tentou recuperar as perdas da véspera, quando a companhia foi pressionada pela suspensão das tratativas de fusão com a 3R Petroleum.

As companhias do setor petroleiro avançaram hoje com apoio da valorização do petróleo, ainda com a escalada dos conflitos no Oriente Médio no radar. Mas para além disso, o mercado reage à decisão da Opep+ em manter a política de produção inalteradas.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,044,60%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,603,78%
NTCO3Natura ONR$ 17,853,54%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 13,462,36%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,812,34%

Pressionadas pela abertura da curva de juros futuros (DIs) ao longo da sessão, de olho nos rendimentos dos Treasurys, as varejistas e as companhias mais sensíveis aos juros — como os setores de educação e construção — lideraram as perdas do índice.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,93-6,85%
ARZZ3Arezzo ONR$ 58,75-6,18%
COGN3Cogna ONR$ 2,22-5,53%
EZTC3EZTEC ONR$ 15,40-5,11%
YDUQ3Yduqs ONR$ 16,84-4,05%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,18%, aos 127.318,39 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira foi pressionado por Vale (VALE3). Além da queda do minério de ferro, as expectativas para os resultados do primeiro trimestre pesam sobre as ações da mineradora.

Na avaliação do Itaú BBA, o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) deve diminuir 52% no período entre janeiro e março.

A redução seria impulsionada por resultados mais fracos nas divisões de ferrosos — levando em consideração os preços mais baixos do minério de ferro — e metais básicos.

Além disso, o mercado reagiu a novos dados. A produção industrial caiu 0,3%, enquanto o mercado esperava alta de 0,3% em fevereiro.

Por fim, os investidores monitoraram declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento do Bradesco BBI realizado em São Paulo (SP).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York ganharam fôlego após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

O dirigente alertou os riscos de cortes dos juros "cedo demais" ou "tardio", mas considera que o cenário econômico atual permite a redução dos juros em algum momento até o fim do ano.

Powell reiterou que as próximas decisões do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed serão pautadas em dados.

Além das declarações do presidente do Fed, o mercado reagiu a novos dados de emprego e de atividade — mais precisamente do setor de serviços.

Os Estados Unidos criaram 184 mil empregos no setor privado em março, segundo o relatório ADP. O resultado foi maior que a abertura de 150 mil postos de trabalho no mês esperada.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos caiu 51,4 em março, ante 52,6 em fevereiro, informou o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda a 52,5 para o mês e aumentou as apostas, junto com as declarações de Powell, de cortes nos juros a partir de junho.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,11%, aos 39.127,14 pontos;
  • S&P 500: +0,11%, aos 5.211,49 pontos;
  • Nasdaq: +0,23%, aos 16.277,46 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 5,0405, com baixa de 0,35%, no mercado à vista.

Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a operar próximo aos R$ 5,10, mas inverteu o sinal após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Powell afirmou que os juros nos Estados Unidos já atingiram o pico do ciclo e que a maioria dos dirigentes considera apropriado a redução dos juros em algum momento deste ano.

Por outro lado, o presidente do Fed disse que há dois riscos: "reduzir os juros cedo demais pode reverter os processos contra a inflação e pode exigir política mais apertada à frente. [...] Já o corte tardio dos juros poderia enfraquecer a economia e o emprego".

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta com a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) e enfraquecimento do dólar após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em junho, fecharam as negociações com alta de 0,48%, a US$ 89,35 o barril na Internacional Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para maio avançaram 0,33%, a US$ 85,43 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A Opep+ manteve a política de oferta do petróleo inalterada, como o previsto. Contudo, o cartel cobrou que os integrantes do grupo compensem os cortes voluntários "exagerados" do primeiro trimestre.

IBOVESPA VOLTA AO VERMELHO

Com pressão das ações da Vale (VALE3), o Ibovespa voltou ao tom negativo.

O índice recua 0,18%, aos 127.315 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, PetroReconcavo tenta recuperar as perdas da véspera, quando a companhia foi pressionada pela suspensão das tratativas de fusão com a 3R Petroleum.

As companhias do setor petroleiro avançam hoje com apoio da valorização do petróleo, ainda com a escalada dos conflitos no Oriente Médio no radar. Mas para além disso, o mercado reage à decisão da Opep+ em manter a política de produção inalteradas.

As varejistas Natura, Petz e Casas Bahia driblam o avanço da curva de juros futuros e sobem.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,155,13%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,774,29%
NTCO3Natura ONR$ 17,944,06%
PETZ3Petz ONR$ 4,233,68%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,203,45%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,00-5,91%
ARZZ3Arezzo ONR$ 59,28-5,33%
COGN3Cogna ONR$ 2,24-4,68%
YDUQ3Yduqs ONR$ 16,98-3,25%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,70-2,30%
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA NAS ALTURAS: CEO DA CCR (CCRO3) VÊ NOVOS PICOS DE DINHEIRO EM 2024

O setor de infraestrutura deve ser tomado pelo otimismo — e injeção de dinheiro — em 2024 e conquistar novas máximas em investimentos no país. Pelo menos, é o que prevê o CEO da CCR (CCRO3), Miguel Setas.

Durante o Brazil Investment Forum, evento promovido pelo Bradesco BBI, o presidente da empresa de concessão de infraestrutura, transportes e serviços afirmou que os investimentos no setor podem superar as máximas em uma década.

Nas contas de Setas, as aplicações em infraestrutura no Brasil devem chegar a R$ 235 bilhões neste ano, acima dos patamares de 2014, quando os investimentos somaram em torno de R$ 227 bilhões.

A visão do executivo é ainda mais otimista do que o previsto pelo mercado. De acordo com um relatório da Inter.B Consultoria, a projeção é que os investimentos em infraestrutura cresçam para R$ 215,8 bilhões em 2024 — ainda abaixo de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a consultoria.

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IMPACTOS DA DESAFAGEM DA GASOLINA

A gasolina comercializada pela Petrobras (PETR4) está com 19% de defasagem em relação ao produto comercializado fora do Brasil, segundo os cálculos da Warren Investimentos. Na média de 30 dias, essa defasagem fica em 16%.

Para a estrategista de inflação da Warren, Andréa Angelo, a cada 10% de alta do preço da gasolina na refinaria, impacta 0,18 ponto percentual na projeção do IPCA de abril — que está estimado em 0,36%,.

Mas para além da alta do petróleo, que subiu quase 7% em março, a depreciação do real também impactou na defasagem da gasolina, na visão de Angelo.

IBOVESPA TESTA ALTA

O Ibovespa opera com leve alta de 0,05%, aos 127.609 pontos.

O tom positivo é impulsionado pela recuperação de Nova York, que reagem às falas do presidente do Fed, Jerome Powell.

Contudo, a queda de quase 2% da Vale (VALE3) limita os ganhos do Ibovespa, com expectativas sobre os resultados do primeiro trimestre de 2024.

DÓLAR PERDE FORÇA

O dólar, que chegou próximo aos R$ 5,10, inverteu o sinal após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e passou a operar em queda.

Powell afirmou que os juros nos Estados Unidos já atingiram o pico do ciclo e que a maioria dos dirigentes considera apropriado a redução dos juros em algum momento deste ano.

Por outro lado, o presidente do Fed disse que há dois riscos: "reduzir os juros cedo demais pode reverter os processos contra a inflação e pode exigir política mais apertada à frente. [...] Já o corte tardio dos juros poderia enfraquecer a economia e o emprego".

Na comparação com o real, o dólar cai 0,38%, a R$ 5,0389, no mercado à vista.

Já na comparação com uma cesta de seis moedas globais, o indicador DXY cai 0,52%, aos 104.276 pontos.

FUSÃO ENAUTA (ENAT3) E 3R PETROLEUM (RRRP3)

A combinação de negócios entre Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3), anunciada ontem (2), será assessorada pela XP, segundo informações do Valor Econômico.

De acordo com o jornal, a Enauta contratou a XP como assessor financeiro em meio às tratativas de negociação para a fusão com a 3R. O Santander também poderá ser mandatado.

Do lado da 3R, o assessor financeiro é o Itaú BBA.

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da Enauta (ENAT3) sobem 2,14%, a R$ 26,28. Já os papéis da 3R Petroleum (RRRP3) avançam 3,52%, a R$ 34,50 no Ibovespa.

VALE (VALE3) CAI 2%

Além da queda do minério de ferro, as expectativas para os resultados do primeiro trimestre pesam sobre as ações da Vale (VALE3).

Na avaliação do Itaú BBA, o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) deve diminuir 52% no período entre janeiro e março.

A redução seria impulsionada por resultados mais fracos nas divisões de ferrosos — levando em consideração os preços mais baixos do minério de ferro — e metais básicos.

Vale (VALE3) cai 1,97%, a R$ 60,72 e pressiona o Ibovespa, já que a mineradora detém a maior participação na carteira do índice.

FALA, POWELL

O presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, afirmou que os dados recentes não mudam "materialmente" o quadro geral da economia — de mercado de trabalho forte e inflação caminhando à meta de 2%.

Para ele, ainda é cedo para dizer se os dados recentes de inflação, mais fortes do que o esperado, são mais que só um "solavanco".

"Cenário econômico ainda é bem incerto e há riscos nos dois lados. Reduzir os juros cedo demais pode reverter os processos contra a inflação e pode exigir política mais apertada à frente. [...] Já o corte tardio dos juros poderia enfraquecer a economia e o emprego", disse Powell, que participa de evento na Universidade de Stanford.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em tom positivo, com apoio do setor bancário e a desaceleração da inflação na Zona do Euro — o que aumentou as apostas de afrouxamento monetário pelo Banco Central Europeu (BCE).

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • S&P 500: +0,23%;
  • Dow Jones: +0,03%;
  • Nasdaq: +0,32%.
MERCADOS AGORA

Com os principais nomes da carteira operando em queda — incluindo Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e a maioria dos bancos —, o Ibovespa segue recuando apesar da alta das bolsas de Nova York.

Por volta das 12h50, o principal índice acionário brasileiro recuava 0,9%, aos 126.401 pontos.

Já o dólar à vista arrefeceu a alta, mas ainda subia 0,09% no mesmo horário, cotado em R$ 5,0628. A moeda norte-americana, que chegou a avançar para perto dos R$ 5,10 mais cedo, é impulsionada pela valorização dos treasurys, como são chamados os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

MÉLIUZ (CASH3) EM QUEDA BRUSCA

Em dia de queda no Ibovespa, as ações da Méliuz (CASH3) lideram a ponta negativa do índice com um tombo de mais de 10% por volta das 11h40.

No noticiário da companhia, a atualização mais recente foi sobre a redução de capital milionária aprovada em novembro do ano passado.

A Méliuz informou ao mercado que terminou oficialmente o prazo para que credores registrassem posições contrárias à operação.

Como não recebeu nenhuma manifestação do tipo, a empresa confirmou que vai depositar R$ 2,41496025096 por ação na conta dos acionistas em 11 de abril. Terá direito ao pagamento quem estava na base de investidores no dia 1º deste mês.

AÇÃO DO BC NO CÂMBIO

Durante o evento do Bradesco BBI, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a ação do BC ontem (2) "não tem a ver com o movimento do câmbio, que é flutuante".

A autarquia realizou uma leilão extra de swap cambial, que é a venda de dólar no mercado futuro. A ação foi vista como uma maneira de mitigar o avanço da moeda norte-americana, que hoje se aproxima de R$ 5,10.

"Banco Central tem que fazer intervenção quando houver alguma disfuncionalidade na moeda", disse Campos Neto.

IBOVESPA CAI 1%

O Ibovespa acelerou queda e recua 1,02%, aos 126.248 pontos.

O tom negativo é puxado por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento.

Além disso, as bolsas de Nova York acentuaram as perdas após o PMI de serviços cair mais que o esperado para março e o relatório ADP, de empregos no setor privado, vir mais forte que o previsto.

ÍNDICE DE ATIVIDADE NOS ESTADOS UNIDOS

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos caiu 51,4 em março, ante 52,6 em fevereiro, informou há pouco o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda a 52,5 para o mês.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única, após a abertura. Os investidores reagem ao relatório ADP, de emprego no setor privado, mais forte que o esperado, enquanto aguardam discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

  • S&P 500: -0,03%;
  • Dow Jones: 0,00
  • Nasdaq: -0,26%.
FALA, CAMPOS NETO

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o cenário de inflação global "ficou mais difícil" no último mês e meio.

Segundo ele, o Federal Reserve, o BC norte-americano, precisa ter uma narrativa sobre o processo de desinflação, em meio ao pleno emprego, o que mostra maior incerteza quanto à trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Campos Neto participa do 10º Brazil Investment Forum, do Bradesco BBI, em São Paulo (SP).

SOBE E DESCE DA ABERTURA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,851,53%
PETZ3Petz ONR$ 4,141,47%
PRIO3PRIO ONR$ 49,671,26%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,301,09%
ASAI3Assaí ONR$ 14,130,78%

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 7,45-2,49%
ARZZ3Arezzo ONR$ 61,17-2,32%
CVCB3CVC ONR$ 2,63-2,23%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,30-1,88%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,84-1,29%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,14%, aos 127.364 pontos, após a abertura das negociações.

O tom negativo acompanha o desempenho das bolsas de Nova York.

Por aqui, a produção industrial caiu 0,3%, enquanto o mercado esperava alta de 0,3% em fevereiro. Os investidores monitoram declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento.

Por lá, o mercado segue mais avesso ao risco com dados de emprego no setor privado mais forte que o esperado. O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, também discursa em em evento hoje, além de outros dirigentes do BC norte-americano. b

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam sem direção única acompanhando o desempenho das commodities.

Sendo assim, Petrobras avança com alta do petróleo após a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+); já a Vale recua com a baixa de mais de 2% do minério de fero em Dalian.

  • Vale (VALE): -0,98%, a US$ 12,15
  • Petrobras (PBR): +0,51%, a US$ 15,71
REAÇÃO AO ADP

Em reação a abertura de empregos no setor privado dos Estados Unidos acima do previsto para março, o dólar e os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americana, os Treasurys, aceleraram os ganhos.

O dólar opera a R$ 5,0788, com alta de 0,41%, no mercado à vista.

Já os juros projetados para a dívidas dos Estados Unidos de 10 anos atingiu a máxima a 4,401% logo após a divulgação do dado. Para 30 anos, o T-note acelera a 4,536%.

Em consequência, a curva de juros brasileira amplia os ganhos em toda a curva.

EMPREGOS NO SETOR PRIVADO NOS EUA

Os Estados Unidos criaram 184 mil empregos no setor privado em março, segundo o relatório ADP divulgado há pouco.

O resultado foi maior que o esperado. O consenso do mercado era de abertura de 150 mil postos de trabalho no mês.

MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única nesta quarta-feira (3).

O minério de ferro voltou ao tom negativo, após duas sessões de forte avanço. A commodity encerrou as negociações em Dalian, na China, com baixa de 2,54%, com a tonelada cotada a US$ 103,54.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent operam em alta superior a 1%, a US$ 89,77 o barril, em reação à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).

O cartel manteve a política de oferta do petróleo inalterada, como o previsto. Contudo, a organização cobrou que os integrantes do grupo compensem os cortes voluntários "exagerados" do primeiro trimestre.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME

Nesta quarta-feira, o foco está voltado para Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que discutirá as perspectivas econômicas.

Espera-se que ele ofereça insights sobre a relação entre a política do Fed e os recentes dados sobre emprego, embora seja provável que seus comentários se alinhem às expectativas de três reduções nas taxas de juros ao longo do ano, ecoando as falas de outros membros do Fed.

Há uma preocupação latente de que, se os cortes de juros não começarem entre junho e julho, poderão ser postergados para após as eleições, no próximo ano.

Além disso, a atenção se volta para a inflação de março na Zona Euro.

Outro ponto de interesse é o relatório ADP sobre o emprego no setor privado dos EUA de março.

Paralelamente, os mercados da Ásia e do Pacífico apresentaram queda, influenciados por uma noite desfavorável em Wall Street, com destaque para a queda nas ações de fabricantes de veículos elétricos, como Tesla, BYD, Nio e Li Auto, devido a preocupações com a demanda.

A situação foi exacerbada por um terremoto de magnitude 7,5 na Escala de Richter em Taiwan, gerando alertas de tsunami de até 3 metros para Okinawa, no Japão, e contribuindo para o clima negativo que também afeta o desempenho das commodities.

A ver…

00:51 — Complicações políticas

Na terça-feira, o Ibovespa registrou uma alta de 0,44%, atingindo 127.548 pontos, descolando-se dos índices de Nova York, que encerraram o dia em queda.

O desempenho positivo da bolsa brasileira foi impulsionado pelo bom momento das commodities, beneficiando principalmente as ações da Petrobras e da Vale.

Por outro lado, o dólar teve uma leve retração de 0,02%, sendo negociado a R$ 5,05, após ação do Banco Central. Um ponto de atenção foi a queda das ações da Enauta, após a divulgação de uma proposta de fusão com a 3R Petroleum.

Para o dia de hoje, os holofotes se voltam para os dados de produção industrial de fevereiro e a presença de Campos Neto em um evento organizado pelo Bradesco BBI.

O clima entre os investidores está tenso, principalmente devido às preocupações com o cenário fiscal doméstico. A proposta de desoneração da folha de pagamento para os municípios surge como mais um potencial ponto de atrito entre o governo e o Congresso.

No âmbito governamental, intensifica-se a pressão sobre a liderança da Petrobras, com rumores sobre possíveis substitutos para Prates, incluindo Bruno Moretti, atual Secretário Especial de Análise Governamental da Presidência da República, e Magda Chambriard, ex-presidente da ANP.

O presidente Lula recentemente criticou as privatizações e a venda de ativos promovidas pela gestão anterior, além de defender a indústria naval brasileira, sugerindo um novo ciclo de investimentos nesta área, apesar das históricas dificuldades de sucesso.

Enquanto isso, o mercado se debruça sobre as contas fiscais e a trajetória da política monetária, com as taxas de juros apresentando alta pelo quinto dia consecutivo e o juro real longo se aproximando dos 6%, evidenciando o crescente estresse no ambiente econômico.

Voltamos a falar em ciclo de corte de juros em duas etapas, sendo a primeira até 9,5%, neste ano, e a segunda para além disso, no ano que vem. Algo que depende do ciclo de juros lá fora, claro.

01:43 — O mercado está bem forte ainda

Na última semana, que marcou o encerramento do primeiro trimestre, o Dow Jones Industrial Average flertou com a possibilidade de cruzar a marca dos 40 mil pontos pela primeira vez na história.

Entretanto, este objetivo parece agora mais distante, após o índice ter recuado significativamente em dois dias de negociação consecutivos, impactado pela apreensão em torno dos recentes dados de emprego nos Estados Unidos.

Este cenário de aversão ao risco não se limitou apenas ao Dow Jones, afetando igualmente o S&P 500 e o Nasdaq, que também passaram por um período de realização de lucros.

Paralelo a isso, um renovado vigor da economia americana impulsionou os juros dos títulos de 10 anos para 4,363%, o nível mais elevado desde o final de novembro, apesar de as vagas de emprego em fevereiro terem se mantido praticamente estáveis em comparação ao mês anterior (a leitura acabou sinalizando uma procura de trabalho persistente em patamares elevados).

Além disso, esse aumento nos rendimentos segue a divulgação do índice de preços de despesas de consumo pessoal da última sexta-feira, que permaneceu elevado, além de um relatório do Institute for Supply Management indicando que o setor manufatureiro retornou à fase de expansão pela primeira vez desde setembro de 2022.

Estes dados reacenderam as preocupações com a pressão inflacionária.

Recentemente, dois membros do Federal Reserve expressaram a expectativa de que a instituição possa realizar até três reduções nas taxas de juro em 2024, ainda que não demonstrem urgência para iniciar esse processo de afrouxamento monetário.

Há uma preocupação latente de que um atraso prolongado na redução dos juros possa inviabilizar cortes ainda neste ano.

Na agenda do dia, aguarda-se com expectativa o relatório ADP sobre empregos no setor privado e o PMI de Serviços referente ao mês de março, cujos resultados acima do esperado poderiam ser mal recebidos pelo mercado.

02:37 — O rali do ouro

O ouro alcançou novos patamares ontem, marcando sua sexta sessão consecutiva de ganhos e atingindo um novo recorde de preço.

Esse avanço foi impulsionado pela desvalorização do dólar em relação a outras moedas e pela redução dos juros dos títulos do Tesouro de curto prazo, mesmo diante da elevação dos juros para os prazos mais longos.

O contrato de junho do ouro fechou com um aumento de 1,09%, estabelecendo-se a US$ 2.281,8 por onça-troy.

Contribuiu para essa valorização a intensificação das tensões geopolíticas no Oriente Médio, especialmente após o ataque israelense a uma representação iraniana na Síria, o que estimulou a procura pelo ouro como um refúgio seguro.

Observa-se também uma demanda constante pelo metal por parte dos bancos centrais da China e da Índia.

Retrospectivamente, o ouro exibiu um desempenho superior ao do S&P 500 desde o início das elevações das taxas de juro pelo Federal Reserve.

A partir do começo de 2022, o ouro valorizou cerca de 20%, enquanto o S&P 500 registrou um acréscimo de 14% no mesmo intervalo.

Este momento representa a mais favorável fase para o ouro em oito anos, com base na expectativa amplamente difundida de que o Federal Reserve começará a reduzir as taxas de juro já em junho, potencializando o apelo do ouro como uma opção de investimento.

No entanto, caso os juros não sofram cortes conforme antecipado, o ouro poderá enfrentar um cenário adverso.

03:25 — E o petróleo flerta com os US$ 90 por barril

Os preços do petróleo registraram outra sessão de avanços, com o WTI ultrapassando a marca de US$ 85 pela primeira vez desde outubro último, enquanto o Brent se aproximou dos US$ 90 por barril.

Contribuíram para essa elevação a depreciação do dólar, que geralmente favorece as commodities, e a antecipação de que a Opep+ provavelmente manterá seus cortes na oferta durante a próxima reunião.

A Pemex, empresa estatal mexicana, anunciou planos de reduzir suas exportações de petróleo com o objetivo de suprir a demanda interna e possivelmente diminuir os custos dos derivados de petróleo no mercado local, visando as eleições de 2 de junho.

Ademais, o aumento das tensões geopolíticas, especialmente após o ataque de Israel a uma instalação iraniana na Síria, adicionou um prêmio de risco aos preços do barril.

O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou críticas mais duras à conduta de Israel nos últimos meses, destacando a insuficiência de esforços para proteger civis, em um contexto onde Israel intensificou suas ações militares contra o Hamas em Gaza.

Este cenário contribui para elevar as tensões na região. Paralelamente, sinais de melhoria nos indicadores econômicos da China aumentam as expectativas de recuperação da demanda do maior importador mundial de petróleo bruto.

04:14 — E a relação entre os dois gigantes?

Na terça-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, engajaram-se em uma conversa telefônica direta pela primeira vez desde seu encontro na Califórnia em novembro do ano passado.

Durante a conversa, os dois líderes esforçaram-se para manter um semblante de cordialidade diplomática, a despeito das desconfianças marcantes que persistem entre as duas nações, em um cenário onde ambas as partes continuam a implementar controles de exportação, sanções e imposições tarifárias.

Buscaram, ainda, encontrar pontos de consenso em temas cruciais como os desafios trazidos pela inteligência artificial e a luta contra o narcotráfico, especialmente em relação ao fentanil, além de abordarem o tema do desinvestimento na empresa TikTok, com Biden expressando suas inquietações quanto à propriedade chinesa do aplicativo.

Por outro lado, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, tem uma visita marcada à China esta semana, a segunda em menos de um ano, com a intenção de dialogar sobre preocupações relacionadas ao excesso de capacidade produtiva chinesa e seus impactos negativos para a economia global.

Yellen irá a Guangzhou, um núcleo comercial e industrial no sul da China, prosseguindo para Pequim para mais discussões.

Essa troca de palavras ocorreu pouco antes de Taiwan ser abalado pelo terremoto mais intenso das últimas duas décadas.

O evento devastou dezenas de construções na parte leste da ilha, resultando em mais de 50 feridos e afetando algumas linhas de produção de semicondutores.

Como a ilha estava preparada para tal tipo de incidente, problemas mais graves devem ser evitados.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em leve alta em toda a curva, acompanhando, mais uma vez, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Os investidores aguardam os discursos do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e do Federal Reserve, Jerome Powell, para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,94%9,95%
DI1F26DI Jan/269,97%9,98%
DI1F27DI Jan/2710,27%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,58%10,59%
DI1F29DI Jan/2910,82%10,81%
DI1F30DI Jan/3010,99%10,99%
DI1F31DI Jan/3111,09%11,07%
DI1F32DI Jan/3211,14%11,13%
DI1F33DI Jan/3311,18%11,18%
PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

A produção industrial recuou 0,3% em fevereiro ante janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mercado esperava uma alta de 0,3% para o mês.

Este foi o segundo recuo consecutivo.

Em relação a fevereiro de 2023, a produção avançou 5,00%.

No acumulado do ano, a indústria teve alta de 4,30%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,0733, com alta de 0,30% em relação ao fechamento anterior, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro opera em queda de 0,11%, aos 127.615 pontos.

O índice acompanha o tom negativo das bolsas internacionais, na expectativa por novos dados da indústria local.

Por aqui, os investidores acompanham a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento em São Paulo (SP).

Lá fora, os mercados reagem aos discursos recentes de dirigentes do Federal Reserve (Fed) da véspera, enquanto aguardam declarações de Jerome Powell e dados econômicos na Europa.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM QUEDA

Os índices futuros de Wall Street começaram o dia em queda. 

Os investidores aguardam as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos). 

Na semana passada, Powell afirmou que o BC está aguardando mais evidências de que a inflação está sob controle. Um desses sinais pode ser o payroll, relatório de emprego que será publicado na sexta-feira (5). 

Agora, o mercado precifica ao menos menos de três cortes de juros do Fed em 2024, com uma alta chance de flexibilização da política seja adiada para além de junho. Além de Powell, outros representantes da autoridade monetária discursam hoje. 

Veja: 

  • S&P 500 futuro: -0,19%
  • Dow Jones futuro: -0,07%
  • Nasdaq futuro: -0,30% 
BOLSAS DA EUROPA TENTAM ALTA

Os principais índices europeus apresentam fraqueza após a abertura, em uma tentativa de alta fraca. 

Os investidores digerem dados regionais do desemprego e inflação na Zona do Euro, conhecidos na manhã desta quarta-feira.

Os indicadores vieram abaixo do esperado e, após a divulgação, as bolsas europeias passaram a operar sem direção única.

Porém, o principal evento do dia são as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que deve definir o movimento dos mercados internacionais hoje. 

Confira: 

  • DAX (Frankfurt): +0,25%
  • CAC 40 (Paris): +0,23%
  • FTSE 100 (Londres): -0,35%
  • Euro Stoxx 600: -0,01%
ZONA DO EURO: DESEMPREGO SOBE E INFLAÇÃO DESACELERA

A taxa de desemprego da Zona do Euro ficou em 6,5% em fevereiro, segundo a agência oficial de estatísticas da região, Eurostat.

O dado veio pouca coisa acima das projeções de 6,4% dos analistas da FactSet. 

Já a inflação ao consumidor (CPI, em inglês) da região desacelerou de 2,6% em fevereiro para 2,4% em março. 

A prévia do CPI de março ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam a manutenção em 2,6% na passagem do mês.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas da Ásia encerraram o pregão desta quarta-feira em queda, seguindo o fraco desempenho de Wall Street na véspera. 

Os investidores internacionais acompanham as perspectivas de que o corte de juros projetado para meados deste ano seja adiado para o segundo semestre — ou, pior ainda para os mercados, depois dele. 

Além disso, um terremoto atingiu a ilha de Taiwan na madrugada de hoje. Dados preliminares apontam que ao menos 9 pessoas morreram.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: -0,18%
  • Tóquio: -0,98%
  • Hong Kong: -1,22%
  • Kospi: -1,67%
  • Taiwan: -0,63%
TERREMOTO EM TAIWAN

A ilha de Taiwan foi atingida por um terremoto de magnitude 7,5 nesta quarta-feira, o mais poderoso a atingir a ilha em pelo menos 25 anos, matando ao menos 9 pessoas e ferindo dezenas.

Os investidores internacionais acompanham os desdobramentos do evento geológico de olho na Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC).

A empresa foi obrigada a evacuar algumas áreas industriais, o que tem potencial de atrasar a produção na maior fabricante de chips do mundo.

Vale lembrar que a TSMC fornece chips e semicondutores para grandes empresas como  Apple, Nvidia, Qualcomm, entre outras. 

Em outras palavras, o atraso na entrega de semicondutores pode ser um ponto de estrangulamento na cadeia de suprimentos global.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

No segundo dia do mês, a bolsa brasileira ganhou uma 'forcinha' das commodities para tentar recuperar as perdas da sessão anterior — mas não foi suficiente para zerar as perdas.

O Ibovespa terminou a sessão com alta de 0,44%, aos 127.548 pontos.

Já o dólar ficou enfraquecido diante de incertezas sobre a política monetária nos Estados Unidos em meio a uma bateria de indicadores. A moeda norte-americana fechou próximo da estabilidade, com queda de 0,02%, a R$ 5,0583 no mercado à vista.

Com apoio da alta de mais de 3% do minério de ferro, a Vale (VALE3) avançou pela quarta vez consecutiva. Já a Petrobras (PETR4) recuperou os R$ 500 milhões em valor de mercado após 16 pregões, com o "empurrão" do petróleo.

No exterior, a volatilidade dominou os mercados. Na Europa, a inflação alemã desacelerou e atingiu o menor nível desde abril de 2021.

Nos Estados Unidos, o relatório Jolts apontou a abertura de empregos pouco acima do previsto. Os investidores agora aguardam o principal relatório de emprego do país, o payroll de março, que será divulgado na próxima sexta-feira (5).

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (2).

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