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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai a 130 mil pontos, pressionado pela desvalorização de Petrobras (PETR4) após falas de Prates sobre dividendos; dólar sobe a R$ 4,97

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28 de fevereiro de 2024
7:24 - atualizado às 18:32

RESUMO DO DIA: A bolsa brasileira terminou a sessão desta quarta-feira (28) no vermelho, com o cenário corporativo roubando os holofotes do calendário de indicadores econômicos no exterior.

O Ibovespa encerrou o dia em baixa de 1,16%, aos 130.155 pontos. Por sua vez, o dólar fechou próximo das máximas do dia, com um avanço de 0,75% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9700.

A Petrobras (PETR3;PETR4) foi a principal catalisadora das quedas da B3 por aqui, com um recuo superior a 5% das ações após falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Em entrevista à Bloomberg, Prates disse que seria "mais conservador do que agressivo" na distribuição de dividendos.

Ainda no campo negativo, o IRB (IRBR3) liderou as perdas do pregão, com -5,5%, após reportar os números financeiros de 2023 segundo a norma contábil adotada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A divulgação oficial do balanço do IRB, com os números elaborados pela norma contábil IFRS, está marcada para o final de março.

Na ponta positiva, o Pão de Açúcar (PCAR3) foi destaque de alta, com avanço de 11%. O GPA ainda repercute a aprovação do plano de reestruturação do Casino, seu controlador francês, em Paris. Os rumores de que o Casino venderá a participação na varejista também impulsionaram as ações hoje.

No exterior, Wall Street terminou o dia em queda, com os investidores repercutindo os indicadores econômicos norte-americanos referentes ao quarto trimestre de 2023 publicados nesta manhã. 

Leia Também

A segunda leitura do Produto Interno Bruto norte-americano mostrou um crescimento abaixo das expectativas do mercado. Já o PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), subiu a uma taxa anualizada de 1,8% no último trimestre de 2023. 

Os indicadores elevaram as apostas do mercado para uma retomada da inflação na terra do Tio Sam e um adiamento do início do corte de juros por lá. Vale lembrar que os dados mais recentes da alta de preços nos EUA serão conhecidos amanhã, com o anúncio do PCE de janeiro.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (28):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

Confira as maiores altas do Ibovespa no pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,4111,93%
EMBR3Embraer ONR$ 23,942,09%
SMTO3São MartinhoR$ 28,541,60%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 8,911,37%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,531,17%

Veja as maiores quedas da bolsa brasileira na sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,01-5,57%
PETR3Petrobras ONR$ 41,60-5,39%
PETR4Petrobras PNR$ 40,43-5,16%
ASAI3Assaí ONR$ 14,01-4,76%
VAMO3Vamos ONR$ 8,78-4,36%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão desta quarta-feira (28) em baixa de 1,16%, aos 130.155 pontos.

O principal índice de ações da B3 foi impactado majoritariamente pelo recuo das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) após as falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates, sobre dividendos.

FECHAMENTO DE WALL STREET

As bolsas de valores de Wall Street fecharam em baixa nesta quarta-feira (27) após indicadores econômicos nos Estados Unidos.

A segunda leitura do Produto Interno Bruto norte-americano mostrou um crescimento abaixo das expectativas do mercado.

Já o PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), subiu a uma taxa anualizada de 1,8% no último trimestre de 2023.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,06%
  • Nasdaq: -0,55%
  • S&P 500: -0,16%
PETROBRAS (PETR4) FALA SOBRE POLÍTICA DE DIVIDENDOS

A Petrobras (PETR4) afirmou que não há qualquer decisão tomada em relação à distribuição de dividendos ainda não declarados.

O comunicado da estatal acontece depois das falas do presidente da petroleira, Jean Paul Prates, sobre as remunerações aos acionistas. Em entrevista, Prates disse que seria "mais conservador do que agressivo" na distribuição de proventos.

"As decisões da Administração sobre dividendos, incluindo a proposta de destinação do resultado a ser submetida à aprovação da Assembleia Geral Ordinária marcada para 25/04/2024, serão são tomadas com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia", disse a empresa, em documento à CVM.

A nova Política prevê que, “em caso de dívida bruta igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral apurado e aprovado pelo Conselho de Administração, a companhia deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”.

Além disso, estatal destaca que poderá, em casos excepcionais, realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, desde que a sustentabilidade financeira da petroleira seja preservada.

DE OLHO NAS FALAS DE DIRIGENTES DO FED

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, afirmou hoje que "ainda temos caminho pela frente" até que se garanta inflação sustentada na meta de 2% nos Estados Unidos.

Durante evento, Williams disse que a inflação tem desacelerado, mas recordou que o avanço de preços segue acima da meta.

O dirigente do Fed ainda reafirmou que avaliará os indicadores para embasar suas decisões de política monetária, sem se comprometer com um momento mais preciso para o início do ciclo de corte de juros.

O presidente do Fed de Nova York também afirmou que, na sua avaliação, os juros já estão em níveis "elevados o suficiente" neste momento.

Para Williams, é positivo que se questione qual será o momento certo de começar a cortar os juros, pois isso mostra que o Fed tem conseguido avançar bastante na tarefa de levar a inflação à meta.

O dirigente afirmou que há riscos de alta e de baixa na inflação, no quadro atual, e disse que a incerteza faz com que ele mantenha a cautela sobre os próximos passos.

Para o presidente do BC dos EUA, no momento atual, a economia está "forte", enquanto os desequilíbrios diminuem.

O mercado de trabalho continua resiliente, mas dá sinais de que caminha para retornar a "algo mais perto do normal", segundo ele.

Ele se disse "cautelosamente otimista" em relação às metas do BC americano para máximo emprego e inflação em 2% ao ano, mas destaca a incerteza.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

IRB (IRBR3) LIDERA QUEDAS DA B3

O IRB Brasil (IRBR3) voltou a liderar as perdas do pregão nesta quarta-feira (28), com os investidores ainda digerindo o resultado da resseguradora em 2023.

Por volta das 17h15, as ações caíam 5,79%, negociadas a R$ 38,92 na B3.

Os papéis são seguidos pela Petrobras. As ações PETR3 tinham baixa de 5,00% no mesmo horário, a R$ 41,77, enquanto os ativos PETR4 recuavam 4,88%, a R$ 40,55.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a sessão desta quarta-feira (28) próximo das máximas do dia. A moeda norte-americana avançou 0,75%, cotada a R$ 4,9700 no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo terminaram esta quarta-feira (28) em queda nos mercados internacionais.

O Brent, considerado referência no mercado internacional, para abril fechou em baixa de 0,62%, a US$ 82,15 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já o barril do WTI para abril recuou 0,42%, a US$ 78,54 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

GPA (PCAR3) AMPLIA GANHOS

O Pão de Açúcar (PCAR3) estendeu os ganhos da última sessão para o pregão de hoje. Por volta das 16h30, os papéis subiam 9,39%, negociados a R$ 4,31 na bolsa brasileira.

Em uma semana, a valorização da ação chega a 14,02%.

O GPA ainda repercute a notícia de que o plano de reestruturação do Casino, sue controlador francês, foi aprovado em Paris ontem.

FECHAMENTO DO OURO

Os contratos futuros do ouro fecharam a sessão desta quarta-feira (28) no vermelho, pressionado pela valorização do dólar após os dados econômicos dos Estados Unidos.

O metal precioso com entrega prevista para abril terminou o dia com leve queda de 0,07%, a US$ 2.042,70 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

PETROBRAS LIDERA QUEDAS NA B3

A Petrobras acelerou as perdas na bolsa brasileira pela tarde e passou a liderar a ponta negativa do Ibovespa.

As falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates, sobre dividendos são o principal catalisador do recuo das ações da estatal hoje.

Por volta das 16h, as ações preferenciais PETR4 recuavam 6,03%, negociadas a R$ 40,06.

No mesmo horário, os papéis ordinários PETR3 caíam 5,87%, a R$ 41,39.

Com o desempenho negativo no pregão, a Petrobras perdeu R$ 32 bilhões em valor de mercado, atualmente avaliada em R$ 532,54 bilhões.

IBOVESPA CAI AOS 129 MIL PONTOS

O Ibovespa renovou as mínimas do dia, caindo abaixo dos 130 mil pontos.

Por volta das 16h, o principal índice de ações da B3 recuava 1,29%, aos 129.985 pontos.

No mesmo horário, o dólar subia 0,74%, cotado a R$ 4,9698 no mercado à vista.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,329,64%
BRFS3BRF ONR$ 15,451,98%
ENEV3Eneva ONR$ 12,951,89%
ABEV3Ambev ONR$ 13,551,80%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,731,65%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 40,55-4,88%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,30-4,87%
ASAI3Assaí ONR$ 14,03-4,62%
PETR3Petrobras ONR$ 41,94-4,62%
CSAN3Cosan ONR$ 17,63-3,61%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa recua 1,09% por volta das 15h40, aos 130.258 pontos.

No mesmo horário, o dólar sobe 0,61% no mercado à vista, a R$ 4,9635.

AMBEV (ABEV3) SOBE NA B3

A Ambev (ABEV3) é a segunda maior alta do Ibovespa pela tarde, atrás apenas dos papéis do GPA (PCAR3).

Por volta das 15h15, as ações subiam 1,95%, negociadas a R$ 13,57 na bolsa brasileira.

O avanço é resultado da expectativa dos investidores com o balanço da empresa no quarto trimestre de 2023.

Os números devem ser publicados na manhã da próxima quinta-feira (29), antes da abertura dos mercados.

VAREJO CAI EM BLOCO NA B3

As ações do setor de varejo caem em bloco nesta quarta-feira (28), pressionadas pelo avanço dos juros futuros.

A exceção é o Pão de Açúcar (PCAR3), que estende os ganhos da véspera após a aprovação do plano de reestruturação de seu controlador francês, o Casino, em Paris.

Confira:

AtivoNomeVarUlt
ASAI3Assaí ON-4,42%14,06
CRFB3Carrefour Brasil ON-3,86%12,21
GMAT3Grupo Mateus ON-2,46%7,94
AMER3Americanas ON-1,92%0,51
MGLU3Magazine Luiza ON-1,36%2,17
BHIA3Casas Bahia ON-0,80%8,72
PCAR3Pão de Açúcar ON8,63%4,28
A VALE (VALE3) MANDA NO BRASIL?

O processo de sucessão da Vale (VALE3) virou uma novela e ganhou agora um novo capítulo protagonizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O telespectador do mercado, no entanto, não gostou muito do que viu e as ações da mineradora operam em queda nesta quarta-feira (28). 

Na noite anterior, Lula disse que a Vale "não pode pensar que é dona do Brasil" e que "as empresas brasileiras precisam estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo brasileiro". 

A declaração pegou mal na bolsa e os papéis VALE3 já abriram o dia com mais de 1% de queda. Por volta de 14h55, as ações da mineradora caíam 1,26%, a R$ 66,62. Acompanhe a cobertura ao vivo dos mercados

Mas não é só a declaração de Lula que impacta negativamente o desempenho da Vale nesta quarta-feira. O sinal é negativo para as ações ligadas ao minério de ferro, ainda que a commodity tenha fechado em alta em Dalian, na China

Leia mais.

CEO DA PETROBRAS FALA EM "CAUTELA" COM DIVIDENDOS E DERRUBA AÇÕES

O pagamento de dividendos extraordinários pela Petrobras (PETR4) subiu no telhado? Pelo menos é desta forma que uma parte do mercado interpretou as declarações do CEO da estatal, Jean Paul Prates.

Em entrevista à Bloomberg, Prates disse que seria "mais conservador do que agressivo" na distribuição de dividendos, ao citar que a Petrobras precisará investir no processo de transição energética.

“Precisamos ser cautelosos. Os acionistas vão entender”, afirmou o CEO da Petrobras.

De fato, os acionistas entenderam, mas talvez não da maneira que Prates desejava. Isso porque as ações da Petrobras (PETR4) passaram a cair forte após a declaração. Por volta das 14h10, os papéis recuavam por volta de 3%.

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PETROBRAS CAI APÓS FALAS DE PRESIDENTE SOBR DIVIDENDOS

A Petrobras acelerou as perdas na bolsa brasileira pela tarde, acompanhando o recuo do petróleo no exterior e na esteira de falas do presidente Jean Paul Prates sobre dividendos.

Por volta das 14h20, as ações preferenciais PETR4 recuavam 3,26%, negociadas a R$ 41,24.

No mesmo horário, os papéis ordinários PETR3 caíam 3,21%, a R$ 42,56.

IBOVESPA AMPLIA QUEDA

O Ibovespa acelerou as perdas para 1,07%, aos 130.282 pontos.

COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros continuam o ritmo de alta nesta quarta-feira (28). Os DIs acompanham a valorização do dólar no mercado à vista.

Confira como andam os DIs:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,99%9,97%10,01%9,98%9,99%
DI1F26DI Jan/269,83%9,78%9,86%9,81%9,81%
DI1F27DI Jan/2710,03%9,98%10,07%10,01%10,00%
DI1F28DI Jan/2810,29%10,25%10,33%10,27%10,27%
DI1F29DI Jan/2910,47%10,44%10,52%10,46%10,45%
DI1F30DI Jan/3010,62%10,60%10,66%10,61%10,60%
DI1F31DI Jan/3110,70%10,68%10,74%10,70%10,70%
DI1F32DI Jan/3210,76%10,76%10,78%10,77%10,75%
DI1F33DI Jan/3310,81%10,79%10,85%10,81%10,81%
IBOVESPA RENOVA MÍNIMAS

O Ibovespa renovou as mínimas da sessão. O principal índice de ações da B3 recua 0,83% por volta das 14h15, aos 130.590 pontos.

VALE (VALE3) ACELERA QUEDAS NA B3

A Vale (VALE3) acelerou as perdas na tarde desta quarta-feira (28). Por volta das 13h55, os papéis caíam 1,45%, negociados a R$ 66,50 na B3.

AÇÕES DE PETROLEIRAS RECUAM NA B3

O setor de petróleo opera em queda na bolsa brasileira nesta tarde, com destaque para a baixa superior a 2% das ações da Petrobras (PETR3;PETR4).

A 3R Petroleum é a exceção, com os papéis RECV3 avançando 0,67% no Ibovespa pela tarde.

As ações acompanham o recuo dos contratos futuros do petróleo no mercado internacional. O Brent para maio recua 0,82%, negociado a US$ 81,98 o barril.

Enquanto isso, o barril do petróleo WTI para abril cai 0,75%, a US$ 78,28.

Confira como andam os papéis de petroleiras na B3:

AtivoNome VarUlt
CSAN3Cosan ON-2,95%1775,00%
PRIO3PRIO ON-2,69%44,18
PETR4Petrobras PN -2,63%41,51
PETR3Petrobras On-2,57%42,84
RECV3PetroRecôncavo ON-1,71%23,04
ENAT3Enauta ON-0,59%2522,00%
VBBR3Vibra ON-0,42%25,85
UGPA3Ultrapar ON-0,39%30,73
RRRP33R Petroleum ON0,67%28,53
 FECHAMENTO NA EUROPA 

As bolsas de valores europeias terminaram a sessão desta terça-feira (28) mistas, na esteira de dados econômicos considerados negativos nos Estados Unidos. Confira:

  • FTSE 100 (Londres): -0,76%
  • CAC 40 (Paris): +0,08%
  • DAX (Frankfurt): +0,25%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa intensificou as perdas do pregão nesta tarde. Por volta das 13h35, o principal índice de ações da bolsa brasileira caía 0,74%, aos 130.712 pontos.

No mesmo horário, o dólar avançava 0,52%, negociado a R$ 4,9594 no mercado à vista.

Já em Wall Street, as bolsas norte-americanas tentam reduzir as perdas.

  • Dow Jones: -0,17%
  • S&P 500: -0,11%
  • Nasdaq: -0,27%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,196,35%
BRFS3BRF ONR$ 15,532,51%
SMTO3São MartinhoR$ 28,772,42%
GOLL4Gol PNR$ 2,672,30%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,612,02%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 14,15-3,81%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,84-3,56%
VAMO3Vamos ONR$ 8,91-2,94%
CSAN3Cosan ONR$ 17,77-2,84%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,34-2,83%
BRASIL, O PAÍS DO FUTURO SEGUNDO O BTG PACTUAL

“Brasil, país do futuro” é leitura obrigatória para quem tenta entender um pouco melhor o país.

O olhar estrangeiro e o tom ufanista de Stefan Zweig foram alvo de críticas na época do lançamento do ensaio, em 1941.

O texto resistiu ao tempo — e talvez assim se mantenha enquanto aquele futuro não se realizar.

Na visão do banco BTG Pactual (BPAC11), porém, o Brasil pode estar próximo de começar a cumprir seu destino.

Leia mais.

LUCRO DO IRB RE (IRBR3) NÃO IMPEDE QUEDA DAS AÇÕES

Todo mês o IRB Re divulga resultados e a cada um deles, os investidores comemoram: a resseguradora parece estar deixando o pior para trás

Depois da descoberta de fraudes contábeis e de um episódio envolvendo a Berkshire Hathaway, a holding do bilionário Warren Buffett, os resultados do IRB se recuperaram e as ações também — em um ano, os papéis acumulam ganho de mais de 100%. 

Nesta quarta-feira (28), o IRB mais uma vez apresentou o balanço e, de novo, a resseguradora conseguiu reverter um prejuízo em lucro — um motivo para o mercado comemorar, certo?

Mas não é o que está acontecendo. As ações da companhia lideram as perdas do Ibovespa,  recuando mais de 4%, depois de passarem por dois leilões por oscilação máxima permitida. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

Leia mais.

POR QUE OS DIVIDENDOS DO HTMX11 TIVERAM UM CORTE BRUSCO EM FEVEREIRO?

O corte de mais de 73% nos dividendos distribuídos pelo fundo imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11) em fevereiro pegou os investidores de surpresa e teve reflexos no mercado secundário: as cotas do FII acumulam queda de 16,4% em um mês.

Vale relembrar que o fundo de hotéis comunicou, no início do mês, que pagaria R$ 0,86 por cota aos investidores, contra R$ 3,25 em janeiro.

O informe de rendimentos não detalhava os motivos para a diferença entre os dois pagamentos. Mas, quase um mês após o anúncio, o relatório gerencial publicado nesta semana enfim solucionou o mistério.

De acordo com a gestão, a receita de aluguéis apresentou um aumento de 50,2% em valores nominais. Contudo, a cidade de São Paulo, onde concentra-se a carteira do HTMX11, contrariou as tendências para o mês e registrou uma forte redução na demanda por quartos de hotéis em dezembro.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS HOJE?

O Ibovespa recua 0,52% por volta das 12h10, aos 130.999 pontos.

Já o dólar avança 0,44% no mesmo horário, negociado a R$ 4,9551 no mercado à vista.

Em Wall Street, o tom negativo continua a pressionar as bolsas norte-americanas. Confira:

  • Dow Jones: -0,42%
  • S&P 500: -0,20%
  • Nasdaq: -0,48%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O GPA (PCAR3) mantém a liderança das maiores altas do Ibovespa pela tarde, ainda repercutindo a aprovação do plano de reestruturação de seu controlador francês, o Casino.

A Marfrig (MRFG3), controladora da BRF (BRFS3), estende os ganhos após o balanço acima das expectativas de sua subsidiária no quarto trimestre de 2023.

Ainda está no radar a notícia de que a China não irá renovar a medida "antidumping" em exportações de carne de frango, que consistia em uma sobretaxa sobre o valor do produto importado, entre 17,8% e 34,2%.

Com o fim dessa medida, as exportações de frango devem se tornar mais competitivas no mercado da China, segundo a Ativa Investimentos.

Já a São Martinho (SMTO3) avança na B3 após o Morgan Stanley elevar a recomendação para as ações de "underweight" (equivalente a "venda") para "equalweight" (similar a "neutro"), com a melhora da perspectiva para o mercado de etanol.

Veja as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,052,79%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,632,23%
BRFS3BRF ONR$ 15,462,05%
GOLL4Gol PNR$ 2,661,92%
SMTO3São MartinhoR$ 28,521,53%

No campo negativo, o IRB (IRBR3) mantém a trajetória de queda após o resultado de 2023.

As ações cíclicas e ligadas a consumo também são destaque de baixa, pressionadas pela alta dos juros futuros por aqui.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,40-4,62%
MRVE3MRV ONR$ 7,87-3,08%
VAMO3Vamos ONR$ 8,93-2,72%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,52-2,47%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 25,45-2,23%
GIRO DO MERCADO

A Engie (EGIE3) lucrou R$ 948 mi no quarto trimestre de 2023, alta de 6,4% ante o mesmo período de 2022, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (27).

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado desta quarta-feira (28) comenta o resultado da elétrica e o que fazer com as ações agora.

O fundo imobiliário XP Malls (XPML11) fechou um negócio bilionário com a SYN Prop e Tech (SYNE3), para a compra de participações em 6 shoppings da empresa.

O analista Caio Araujo explica as aquisições feitas pelo FII e se vale a pena ter o fundo na carteira.

Confira o novo episódio do Giro do Mercado. É só dar play aqui!

ABERTURA DE WALL STREET

As bolsas de valores de Nova York abriram em queda nesta quarta-feira (28), com os investidores digerindo os novos dados macroeconômicos dos Estados Unidos que saíram pela manhã.

Confira como andam os índices de Wall Street:

  • Dow Jones: -0,57%
  • S&P 500: -0,35%
  • Nasdaq: -0,51%
IBOVESPA RENOVA MÍNIMAS

O Ibovespa renovou as mínimas do dia a 130.898 pontos, em queda de 0,60%.

COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros operam nas máximas do dia após os dados macroeconômicos dos Estados Unidos, acompanhando a valorização do dólar no mercado à vista.

Confira como andam os DIs:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,99%9,97%10,00%9,98%9,99%
DI1F26DI Jan/269,83%9,78%9,84%9,81%9,81%
DI1F27DI Jan/2710,04%9,98%10,06%10,01%10,00%
DI1F28DI Jan/2810,31%10,25%10,32%10,27%10,27%
DI1F29DI Jan/2910,49%10,44%10,50%10,46%10,45%
DI1F30DI Jan/3010,64%10,60%10,66%10,61%10,60%
DI1F31DI Jan/3110,72%10,68%10,73%10,70%10,70%
DI1F32DI Jan/3210,78%10,77%10,78%10,77%10,75%
DI1F33DI Jan/3310,84%10,79%10,84%10,81%10,81%
MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

A BRF (BRFS3) e o Pão de Açúcar (PCAR3) estendem os ganhos da última sessão e operam em alta nesta quarta-feira (28).

Já na ponta negativa do Ibovespa, o IRB Re (IRBR3) lidera as perdas após divulgar os números operacionais referentes a 2023.

Veja as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 15,713,70%
PCAR3GPA ONR$ 4,073,30%
SMTO3São MartinhoR$ 28,651,99%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,581,70%
SUZB3Suzano ONR$ 57,731,60%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,55-4,26%
PETZ3Petz ONR$ 4,03-2,66%
VAMO3Vamos ONR$ 8,94-2,61%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,83-2,60%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,42-2,20%
GESTORA LIGADA A NELSON TANURE AUMENTA FATIA NA LIGHT (LIGT3)

A Light (LIGT3), em recuperação judicial, informou que a WNT, gestora ligada ao empresário Nelson Tanure, passou a deter, por meio de fundos de investimentos e carteiras administradas, 130.493.600 ações ordinárias, equivalente a uma participação de 35,03% do capital social da companhia.

Segundo o site da B3, a WNT detinha 30,05% de participação na empresa de energia até 8 de fevereiro de 2024.

A WNT esclareceu que a participação foi adquirida com o objetivo de aumentar a exposição dos fundos de investimento sob sua gestão. Segundo a gestora, a intenção não é alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.

"Não há, contudo, qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia por parte dos fundos, exceto no que diz respeito ao manual de exercício de direito de voto da WNT", disse a gestora, em carta enviada à Light.

As ações LIGT3 operam em leve alta de 0,20%, negociadas a R$ 4,94 fora do Ibovespa.

REAÇÃO DOS MERCADOS AOS DADOS NOS EUA

O Ibovespa perdeu o patamar de 131 mil pontos após os dados econômicos nos Estados Unidos. Por volta das 10h40, o principal índice de ações da B3 recuava 0,54%, aos 130.977 pontos.

No mesmo horário, o dólar subia 0,41% no mercado à vista, negociado a R$ 4,9539.

Em Wall Street, os futuros de Nova York mantiveram a trajetória de queda. Confira:

  • Dow Jones: -0,26%
  • S&P 500: -0,28%
  • Nasdaq 100: -0,39%
DE OLHO NOS DADOS DOS EUA

A segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos mostrou um crescimento anualizado de 3,2% no quarto trimestre de 2023, segundo o Departamento do Comércio dos EUA.

A expectativa dos analistas consultados pela FactSet era um avanço de 3,3% no período.

A leitura ainda mostra desaceleração da economia americana em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 4,9%.

Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu a uma taxa anualizada de 1,8% no último trimestre de 2023.

O núcleo do PCE, que exclui variações de preços de itens considerados mais voláteis, como alimentos e energia, avançou a 2,1% no mesmo intervalo, depois de crescer 2,6% no terceiro trimestre.

Vale lembrar que o PCE é o índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para balizar a decisão sobre juros por lá.

IRB (IRBR3) ABRE EM QUEDA NA B3

O IRB Re (IRBR3) iniciou o dia em queda na bolsa brasileira nesta quarta-feira (28), liderando a ponta negativa na abertura.

As ações da resseguradora atingiram as mínimas da sessão, a R$ 39,81, e entraram em leilão com baixa de 3,63%.

VALE (VALE3) ABRE EM QUEDA APÓS FALAS DE LULA

As ações da Vale abriram em queda na B3 nesta quarta-feira (28) após as falas do presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre a mineradora. Por volta das 10h05, os papéis VALE3 recuavam 1,23%, negociados a R$ 66,65 na bolsa brasileira.

Na última terça-feira, o presidente disse, em entrevista à RedeTV!, que a Vale “não pode pensar que é dona do Brasil” e que “as empresas brasileiras precisam estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo brasileiro”.

Lula foi questionado sobre o processo de sucessão na Vale e as notícias de que tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na presidência da mineradora.

O presidente disse que não discute o assunto, mas sim a “questão mineral” do Brasil, e destacou que a empresa precisa ter responsabilidade nos problemas causados por seus empreendimentos, como o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

“Não é o Brasil que é da Vale, é a Vale que é do Brasil”, declarou.

O petista disse que a empresa, a maior companhia privada do Brasil, tem vendido mais ativos do que minério de ferro. “O potencial do Brasil tem que ser explorado, e a Vale não pode ter monopólio."

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 0,34% nesta quarta-feira (28), aos 131.684 pontos.

O principal índice de ações da B3 repercute o recuo mais forte que o esperado do IGP-M, além da cautela em Wall Street antes da divulgação da segunda leitura do PIB e da inflação medida pelo PCE nos Estados Unidos.

ADRS DE VALE E PETROBRAS 

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York. 

  • Petrobras (PBR): -0,17%, a US$ 17,68;
  • Vale (VALE): -0,88%, a US$ 13,50. 
MERCADO DE COMMODITIES

Os contratos futuros do petróleo amanheceram em queda nesta quarta-feira (28), devolvendo parte dos ganhos da última sessão.

A commodity do tipo Brent, referência no mercado internacional, para maio recua 0,93%, negociada a US$ 81,89 o barril.

Enquanto isso, o barril do petróleo WTI para abril cai 0,95%, a US$ 78,12.

Já nos mercados asiáticos, o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,08%, a US$ 123,49.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) iniciaram a sessão desta quarta-feira (28) próximos da estabilidade, com viés de alta, na contramão da queda dos rendimentos das Treasurys, os títulos de dívida norte-americanos, em Nova York, e da desvalorização do dólar no mercado à vista.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,98%9,97%9,99%9,98%9,99%
DI1F26DI Jan/269,81%9,78%9,81%9,81%9,81%
DI1F27DI Jan/2710,02%9,98%10,02%10,01%10,00%
DI1F28DI Jan/2810,28%10,25%10,29%10,27%10,27%
DI1F29DI Jan/2910,47%10,44%10,47%10,46%10,45%
DI1F30DI Jan/3010,63%10,60%10,63%10,61%10,60%
DI1F31DI Jan/3110,71%10,68%10,71%10,70%10,70%
DI1F33DI Jan/3310,82%10,79%10,82%10,81%10,81%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

Bom dia, pessoal. Investidores no Brasil acalentam a esperança de um momento decisivo para os ativos nacionais depois da prévia da inflação abaixo do esperado, mesmo diante de um cenário global que inicia o dia sob tensão.

A expectativa gira em torno das divulgações sobre o PIB dos EUA e o índice PCE de fevereiro, este último sendo a medida de inflação preferida pelo Fed.

Uma surpresa positiva nesses indicadores poderia reacender o otimismo que marcou o final do ano anterior.

Há também uma atenção especial voltada para o ânimo dos consumidores e do setor empresarial na Europa.

Na Ásia, as ações tiveram um desempenho contido nesta quarta-feira, reflexo das preocupações com a possibilidade de as taxas de juros americanas se manterem elevadas por um período prolongado.

Os mercados japoneses retrocederam dos recentes picos históricos, enquanto o ímpeto das ações de tecnologia arrefeceu.

Na China, a Country Garden, a maior desenvolvedora imobiliária privada do país, enfrenta desafios severos, revelando na quarta-feira sua luta contra uma solicitação de liquidação após falhar no pagamento de um empréstimo — mais uma notícia preocupante vinda do gigante asiático, com impacto negativo sobre as commodities.

A ver…

00:45 — Pontos de atenção são observados, mas o dado em si foi bom

A terça-feira marcou uma jornada de sucesso para os ativos brasileiros, impulsionados pelo resultado do IPCA-15 de fevereiro, que surpreendeu positivamente ao registrar um aumento de 0,78%, ligeiramente abaixo da expectativa de 0,82%.

Apesar de representar um incremento em relação aos 0,31% de janeiro, o resultado já era antecipado, influenciado por fatores como o ajuste nas mensalidades escolares, tarifas aéreas devido ao Carnaval e a incidência do ICMS sobre combustíveis.

O índice amenizou as preocupações quanto a um agravamento do panorama inflacionário, contribuindo para o declínio das taxas de juros, a valorização da bolsa e a redução do dólar.

Embora o indicador não tenha sido ideal, destacando-se a necessidade de monitoramento dos dados de serviços, a surpresa negativa nos preços dos alimentos foi recebida como um indicativo otimista.

Nesta quarta-feira, o foco se volta para a divulgação do IGP-M do mês, que, se apresentar resultados inferiores aos projetados e de qualidade superior, pode corroborar a tendência positiva, embora sua diminuição após cinco meses de alta já esteja parcialmente antecipada pelo mercado.

O ponto central reside na perspectiva de relaxamento da política de juros.

Melhores indicativos inflacionários sugerem uma taxa Selic mais próxima de 8,5% ou 9% até o próximo ano, em vez dos 9,5% ou 10%.

Este cenário está intrinsecamente atrelado ao início do ciclo de redução dos juros nos Estados Unidos, previsto para junho.

Enquanto essa definição não se concretiza, o real pode enfrentar desafios para se valorizar diante do dólar, embora mantenha sua robustez, respaldada pelos expressivos superávits comerciais e pela atratividade dos juros reais elevados, elementos que fortalecem a moeda nacional neste contexto.

01:49 — Vem PIBão aí?

No mercado norte-americano, o índice Nasdaq Composite interrompeu sua sequência de quedas consecutivas, exibindo uma resiliência notável apesar da ausência de um direcionamento claro do mercado.

Paralelamente, o índice Dow Jones Industrial Average registrou um declínio, refletindo o impacto de dados recentemente divulgados sobre bens duráveis e a confiança do consumidor, que vieram abaixo das expectativas.

Esses indicadores não necessariamente apontam para uma economia enfraquecida, mas sugerem uma tendência de arrefecimento ou, no mínimo, uma normalização.

Em um mercado que não precifica uma desaceleração, essas nuances representam um risco digno de atenção.

Portanto, é crucial manter um olhar atento à próxima divulgação da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre.

Qualquer revisão positiva pode ser interpretada de forma negativa pelos investidores, enquanto números alinhados às expectativas ou marginalmente inferiores podem ser recebidos de forma positiva, especialmente considerando a proximidade do anúncio do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE).

Prevê-se uma desaceleração econômica nos EUA para 2024, apesar do consumo ainda vigoroso por parte da classe média. Independentemente do resultado, isso terá implicações diretas na postura agressiva atual em relação às taxas de juros.

Recentemente, parece que os investidores de renda fixa começaram a assimilar as expectativas do Federal Reserve em relação à redução das taxas de juros neste ano, antecipando-se a três ou quatro cortes de 25 pontos base a partir de junho.

02:48 — A dor de cabeça de Biden

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden tem se encontrado nesta semana com os quatro líderes congressistas mais influentes na Casa Branca esta semana.

O objetivo é superar o atual impasse e prevenir uma paralisação governamental parcial prevista para começar na sexta-feira.

Entre os líderes estão Mike Johnson, presidente da Câmara; Chuck Schumer, líder da maioria no Senado; Hakeem Jeffries, líder da minoria na Câmara; e Mitch McConnell, líder da minoria no Senado.

Eles discutem o detalhamento de 12 projetos de lei orçamentários, que somam US$ 1,6 trilhão, dependendo de extensões temporárias desde o final de setembro para impedir a paralisação.

A maioria dos departamentos federais enfrenta a escassez de fundos após a primeira metade de março, evidenciando a persistente novela fiscal dos EUA.

Adicionalmente, Biden visa argumentar a favor do pacote de ajuda externa recentemente aprovado pelo Senado, o qual inclui suporte à Ucrânia e Israel, assim como auxílio humanitário a Gaza.

Mike Johnson, no entanto, tem resistido a levar o projeto de lei à votação na Câmara, dominada pelos Republicanos, a não ser que haja um acordo com os Democratas sobre restrições na fronteira com o México.

Esse é mais um complicador na trama política que, por ora, parece sem resolução. A prioridade imediata é assegurar o funcionamento contínuo do governo.

Entretanto, o uso recorrente de "Resoluções Contínuas", prática comum nos EUA, mantém os níveis de gastos anteriores e os aumenta em 8% anualmente, um dos motivos pelos quais a dívida pública tem crescido exponencialmente desde 2008.

03:33 — Desordem global

Atualmente, o mundo parece estar se encaminhando para uma era de incertezas crescentes, com um aumento potencial no risco de desordem, caos e adversidades.

Essa perspectiva é compartilhada por figuras notáveis, como o ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, que destaca a possibilidade de um agravamento da desordem global.

De acordo com essa visão, há uma preocupação de que os mercados financeiros possam estar subestimando os riscos associados a tumultos políticos e sociais, que surgem do populismo e da erosão do Estado de Direito.

Embora seja desafiador determinar até que ponto esses riscos estão refletidos nos preços de mercado, é inegável que as tensões geopolíticas têm se intensificado, exemplificadas pelos conflitos entre Rússia e Ucrânia, e entre Israel e Hamas.

Além disso, nos Estados Unidos, as tensões políticas internas poderiam se agravar com a aproximação das eleições presidenciais de novembro, em um cenário já marcado por políticas populistas.

Estas políticas incluem o protecionismo e as restrições à livre circulação de bens, capitais e pessoas, que historicamente tendem a prejudicar o desempenho econômico a longo prazo.

Vivemos, sem dúvida, em tempos complexos e imprevisíveis.

04:34 — Problemas estruturais

Os mercados acionários da China, especificamente os índices Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite, exibiram um comportamento cauteloso, limitando os avanços que tinham no início da sessão.

Isso ocorreu em meio ao crescente nervosismo sobre o desafiador cenário do mercado imobiliário chinês.

Em destaque, a Country Garden Holdings, uma construtora em dificuldades, encontrou-se no olho do furacão devido a uma ação judicial em Hong Kong, provocada por sua falha em quitar um empréstimo de US$ 200 milhões.

A situação, que será avaliada em tribunal em meados de maio, evidencia a posição vulnerável da Country Garden dentro de uma crise imobiliária que se aprofunda na China.

Esse cenário lembra o caso da Evergrande, refletindo os desafios enfrentados pelo setor com a diminuição das vendas e a erosão da confiança dos consumidores.

A política cambial da China também desempenha um papel crucial nesta equação. Há duas décadas, o país manteve sua moeda intencionalmente desvalorizada, uma estratégia que se provou eficaz para dominar as exportações globais.

No entanto, esses tempos mudaram. Atualmente, o desafio é impedir que o yuan se desvalorize excessivamente.

Embora uma moeda mais fraca facilite as exportações, num contexto de tensões comerciais crescentes, preservar o poder de compra torna-se mais crucial.

Este cenário é complicado pelo fato de que os rendimentos dos títulos chineses estão significativamente abaixo dos que são oferecidos pelo dólar, uma inversão de como as coisas costumavam ser, contribuindo para a pressão sobre o dólar.

Para a China, esse dilema sublinha um deslocamento preocupante na sua posição na economia global.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,34%, aos 132.900 pontos. Já o dólar à vista é negociado a R$ 4,9470, o que representa uma alta de 0,28% após a abertura.

IGP-M CAI ALÉM DO ESPERADO

O IGP-M, também conhecido como o índice de "inflação do aluguel", registrou queda de 0,52% em fevereiro.

O recuo foi maior do que o esperado pela mediana das projeções de analistas ouvidos pelo Broadcast, que apontava uma queda de 0,50% no período.

Assim, o índice acumula queda de 3,76% em 12 meses, também acima das projeções de recuo de 3,74%.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quarta-feira.

Os investidores mantêm o tom de cautela em meio à expectativa com a revisão do PIB do quarto trimestre de 2023, que será divulgado hoje.

Eles também aguardam os números do PCE, o índice que mede a inflação dos gastos com consumo pessoal nos EUA.

No entanto, eles virão à tona somente na reta final da semana.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,45%
  • Dow Jones futuro: -0,37%
  • Nasdaq futuro: -0,64%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM LEVE QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em leve queda nesta quarta-feira.

Os investidores repercutem o balanço do varejista francesa Casino enquanto aguardam a revisão do PIB dos Estados Unidos.

Confira:

  • DAX: +0,11%
  • FTSE 100: -0,01%
  • CAC 40: -0,01%
  • Euro Stoxx 600: -0,17%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta quarta-feira.

Os mercados da região voltaram a ser impactados pela preocupação com o setor imobiliário chinês.

A bolsa de Hong Kong caiu 1,51%. Na China continental, os temores vieram acompanhados de realização de lucros. Com isso, a bolsa de Xangai caiu 1,91%.

Em Tóquio, o índice Nikkei interrompeu uma sequência de três pregões com fechamento recorde para cair 0,25%.

A bolsa de Taiwan recuou 0,49%.

A exceção foi a bolsa de Seul, que subiu 1,04% em Seul, com a ajuda de ações de semicondutores, de defesa e da indústria automotiva.

Confira:

  • Nikkei: -0,25%
  • Xangai: -1,91%
  • Hang Seng: -1,51%
  • Kospi: +1,04%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Diversos tons de verde tingiram a sessão da bolsa brasileira nesta terça-feira (27), que conseguiu escapar do ritmo de cautela do exterior e atingiu os 131 mil pontos.

Por aqui, o foco dos investidores esteve no IPCA-15, que subiu em fevereiro, mas menos do que estimavam os analistas de mercado. A prévia da inflação oficial avançou 0,78% em fevereiro, de 0,31% em janeiro. Já no acumulado em 12 meses, o indicador passou de 4,47% em janeiro para 4,49% agora.

A aceleração abaixo das expectativas impulsionou o otimismo local. Com isso, o Ibovespa subiu 1,61%, aos 131.689 pontos. Por sua vez, o dólar ampliou as perdas do dia anterior e recuou 0,97%, cotado a R$ 4,9330 no mercado à vista.

Por aqui, o Pão de Açúcar (PCAR3) liderou os ganhos da B3, com um avanço de quase 13%. O GPA reagiu à notícia de que o Casino — controlador da empresa — teve seu plano de reestruturação aprovado pelo Tribunal de Paris, afastando as nuvens de calote da varejista francesa.

A Vale (VALE3) também registrou alta robusta de 2,7% na bolsa brasileira, acompanhando a valorização do minério de ferro em Dalian.

No campo negativo, a Sabesp (SBSP3) esteve em destaque no bloco de perdas do Ibovespa, a -1%, em uma realização de lucros recentes e em meio à notícia de que deputados do PT entraram com uma ação popular contra o governo de São Paulo para suspender a consulta pública sobre a privatização da empresa de saneamento.

Lá fora, os investidores voltaram seus olhos para as falas de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para novas sinalizações de decisões de política monetária nos EUA.

A diretora do Fed, Michelle Bowman, alertou que reduzir os juros cedo demais pode resultar em novas altas no futuro diante dos diversos riscos geopolíticos e econômicos no radar.

Wall Street teve uma sessão morna, em compasso de espera dos próximos passos do Fed. Vale lembrar que nesta semana será divulgado o PCE, o índice de inflação preferido do banco central norte-americano para balizar a decisão sobre juros.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (27).

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