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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em alta e sustenta os 131 mil pontos, ajudado por Vale (VALE3) e IPCA-15 abaixo do esperado; dólar recua a R$ 4,93

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27 de fevereiro de 2024
7:14 - atualizado às 18:31

RESUMO DO DIA: Diversos tons de verde tingiram a sessão da bolsa brasileira nesta terça-feira (27), que conseguiu escapar do ritmo de cautela do exterior e atingiu os 131 mil pontos.

Por aqui, o foco dos investidores esteve no IPCA-15, que subiu em fevereiro, mas menos do que estimavam os analistas de mercado. A prévia da inflação oficial avançou 0,78% em fevereiro, de 0,31% em janeiro. Já no acumulado em 12 meses, o indicador passou de 4,47% em janeiro para 4,49% agora.

A aceleração abaixo das expectativas impulsionou o otimismo local. Com isso, o Ibovespa subiu 1,61%, aos 131.689 pontos. Por sua vez, o dólar ampliou as perdas do dia anterior e recuou 0,97%, cotado a R$ 4,9330 no mercado à vista.

Por aqui, o Pão de Açúcar (PCAR3) liderou os ganhos da B3, com um avanço de quase 13%. O GPA reagiu à notícia de que o Casino — controlador da empresa — teve seu plano de reestruturação aprovado pelo Tribunal de Paris, afastando as nuvens de calote da varejista francesa.

A Vale (VALE3) também registrou alta robusta de 2,7% na bolsa brasileira, acompanhando a valorização do minério de ferro em Dalian.

No campo negativo, a Sabesp (SBSP3) esteve em destaque no bloco de perdas do Ibovespa, a -1%, em uma realização de lucros recentes e em meio à notícia de que deputados do PT entraram com uma ação popular contra o governo de São Paulo para suspender a consulta pública sobre a privatização da empresa de saneamento. 

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Lá fora, os investidores voltaram seus olhos para as falas de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para novas sinalizações de decisões de política monetária nos EUA.

A diretora do Fed, Michelle Bowman, alertou que reduzir os juros cedo demais pode resultar em novas altas no futuro diante dos diversos riscos geopolíticos e econômicos no radar.

Wall Street teve uma sessão morna, em compasso de espera dos próximos passos do Fed. Vale lembrar que nesta semana será divulgado o PCE, o índice de inflação preferido do banco central norte-americano para balizar a decisão sobre juros.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (26):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

Confira as maiores altas do Ibovespa no pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,9412,57%
BRFS3BRF ONR$ 15,158,14%
DXCO3Casas Bahia ONR$ 8,167,65%
AZUL4Azul PNR$ 12,577,16%
COGN3Cogna ONR$ 2,557,14%

Veja as maiores quedas da bolsa brasileira na sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SBSP3Sabesp ONR$ 79,39-1,08%
PRIO3PRIO ONR$ 45,40-1,00%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 36,61-0,92%
TOTS3Totvs ONR$ 31,26-0,82%
PETR3Petrobras ONR$ 43,82-0,59%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou a sessão desta terça-feira (27) em alta de 1,61%, aos 131.689 pontos.

O principal índice de ações da B3 se beneficiou da aceleração menor que a esperada do IPCA-15 em fevereiro.

FECHAMENTO DE WALL STREET

As bolsas de valores de Wall Street fecharam mistas nesta terça-feira (27), de olho na agenda de indicadores dos Estados Unidos.

O calendário reserva a divulgação do PCE, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para pautar os próximos passos de juros por lá.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • Dow Jones: -0,25%
  • Nasdaq: +0,37%
  • S&P 500: +0,17%
COMPRAR OU VENDER AÇÃO DA VALE (VALE3) EM MEIO AO PROCESSO DE SUCESSÃO DO CEO?

Quem será o CEO da Vale (VALE3)? Essa é a pergunta do milhão quando se trata da mineradora — e essa incerteza se reflete nas ações da companhia. 

O mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, expira em 26 de maio e um impasse entre os sócios impede que seu sucessor seja escolhido. 

De um lado está a japonesa Mitsui — que detém 6,31% da Vale — e a Cosan. Do outro, a Previ — com 8,71% — e o Bradesco. No meio, o governo. 

Mitsui e Cosan defendem a prorrogação do contrato do executivo por cerca de um ano até que o posto fosse assumido por Luís Henrique Guimarães, que foi nomeado conselheiro em abril de 2023 depois de deixar a Cosan.

Leia mais.

PETROBRAS RETOMA QUEDA NA B3

A Petrobras retomou a trajetória de queda na bolsa brasileira. Por volta das 17h30, as ações ordinárias PETR3 recuavam 0,70%, negociadas a R$ 43,77.

No mesmo horário, os papéis preferenciais PETR4 tinham baixa de 0,37%, cotados a R$ 42,53 na B3.

LIGHT (LIGT3) CAI NA B3

A ação da Light (LIGT3) estende as perdas da última sessão e recua 3,36% fora do Ibovespa, a R$ 4,89.

Em fevereiro, o papel acumula queda de 17% na B3. Em 2024, a desvalorização chegou a 38%.

Com o desempenho, a ação voltou a ser negociada abaixo do patamar de R$ 5 pela primeira vez desde junho de 2023.

A baixa das ações da empresa de energia na bolsa brasileira reflete as incertezas do mercado sobre o plano de recuperação judicial da companhia, que vem sendo criticado por credores.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo terminaram o pregão desta terça-feira (27) em forte alta nos mercados internacionais.

A commodity foi impulsionada por notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) vai considerar estender os cortes voluntários na produção de petróleo para o segundo trimestre.

Segundo fontes informaram à Reuters, uma prorrogação mais longa de reduções até o final do ano é possível.

O Brent, considerado referência no mercado internacional, para abril fechou em valorização de 1,21%, a US$ 82,66 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já o barril do WTI para abril subiu 1,66%, a US$ 78,87 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a sessão desta terça-feira (27) no vermelho. A moeda norte-americana recuou 0,97%, cotado a R$ 4,9330 no mercado à vista.

PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) AMPLIA GANHOS

A ação do Pão de Açúcar (PCAR3) acelerou a alta para 12,86%, negociada a R$ 3,95.

O papel reage à notícia de aprovação do plano de reestruturação do Casino em Paris.

VALE (VALE3) AVANÇA NA B3

A Vale (VALE3) é destaque de alta na bolsa brasileira nesta terça-feira (27) e impulsiona os ganhos do Ibovespa pela tarde.

As ações acompanham a valorização de 1% do minério de ferro em Dalian hoje.

Por volta das 16h15, os papéis da mineradora subiam 2,66%, negociados a R$ 67,50.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) lideram os ganhos da bolsa brasileira pela tarde, impulsionadas pela notícia de que a Justiça francesa aprovou o plano de recuperação de seu controlador francês, o Casino.

A BRF (BRFS3) também é destaque, com avanço após o balanço do quarto trimestre de 2023 vir acima das expectativas do mercado.

Os papéis cíclicos e ligados a consumo também são beneficiados no pregão hoje, com impulso adicional pela queda dos juros futuros por aqui.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,9512,86%
BRFS3BRF ONR$ 15,188,35%
AZUL4Azul PNR$ 12,536,82%
DXCO3Casas Bahia ONR$ 8,066,33%
MRVE3MRV ONR$ 8,095,89%

Enquanto isso, o BTG Pactual (BPAC11) lidera as perdas da sessão, seguido pelos papéis da Prio (PRIO3) e Sabesp (SBSP3).

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 36,38-1,54%
PRIO3PRIO ONR$ 45,17-1,50%
SBSP3Sabesp ONR$ 79,44-1,02%
CIEL3Cielo ONR$ 5,39-0,74%
TOTS3Totvs ONR$ 31,36-0,51%
FECHAMENTO DO OURO

Os contratos futuros do ouro fecharam a sessão desta terça-feira (27) em alta, apoiado pelo recuo do dólar frente a uma cesta de moedas fortes.

O metal precioso com entrega prevista para abril fechou com ganhos de 0,26%, a US$ 2.044,10 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

QUEDA DOS JUROS NOS EUA?

A diretora do Federal Reserve (Fed, o baco central dos Estados Unidos), Michelle Bowman, alertou nesta terça-feira (27) que reduzir os juros cedo demais pode resultar em novas altas no futuro, caso a inflação volte a acelerar nos EUA.

Na visão da presidente do Fed, houve progresso desde o início do aperto monetário pelo BC americano. Porém, agora o processo de desinflação está mais lento, enquanto a economia permanece resiliente, sustentada pela força do consumo e pelo mercado de trabalho ainda apertado.

"Em sua configuração atual, o nível da nossa política monetária está restritivo e parece apropriadamente calibrada para reduzir as pressões inflacionárias", afirmou Bowman.

Segundo ela, a inflação manterá trajetória de queda, mas ainda existem diversos riscos geopolíticos e econômicos, como a situação fiscal dos EUA.

Bowman destacou que segue disposta a apoiar novas elevações das taxas neste cenário.

Apesar de reafirmar postura rígida, a dirigente admitiu a possibilidade de reduzir as taxas de juros para impedir um aperto exagerado da atividade econômica, caso "dados continuem a indicar queda sustentada da inflação rumo à meta de 2%".

"Na minha visão, ainda não estamos neste ponto. Continuarei cautelosa ao avaliar mudanças futuras na política monetária."

*Com informações de Estadão Conteúdo.

IBOVESPA RENOVA MÁXIMAS

O Ibovespa renovou as máximas do dia, com avanço de 1,52%, aos 131.579 pontos.

COLUNA CRYPTO INSIGHTS

Saudações! Durante a semana passada, um dos protocolos que acompanhamos de perto, Uniswap (UNI), teve uma valorização de mais de 50% em 24 horas. As cotações atingiram US$ 11,20 após uma proposta da Uniswap Foundation para reformular o sistema de governança do protocolo.

A Uniswap (UNI) é uma exchange descentralizada construída em 2018 em cima da blockchain da Ethereum. Por meio de contratos inteligentes em um sistema de "pools de liquidez", permite a execução de negociações automatizadas.

A proposta visa uma "atualização em grande escala na governança do protocolo Uniswap para incentivar a delegação ativa, engajada e ponderada," oferecendo alocar as taxas do protocolo para os detentores do token UNI que delegam e alocam tokens no sistema da exchange descentralizada.

O ecossistema da Uniswap (UNI) é extremamente completo. Mas historicamente funcionou, e até pelo menos a votação dessa nova proposta ainda funciona, como um protocolo "zero a zero," já que 100% da receita do protocolo é direcionada para o supply side.

Leia mais.

PETROLEIRAS OPERAM MISTAS NA B3

O setor de petróleo opera majoritariamente em alta nesta terça-feira (27), acompanhando os ganhos da commodity no exterior.

Os contratos futuros da commodity do tipo Brent, referência no mercado internacional, para maio sobem 1,05% no exterior, a US$ 82,53 o barril.

Enquanto isso, o barril do petróleo WTI para abril avança 1,44%, a US$ 78,70.

Confira:

AtivoNomeVarUlt
ENAT3Enauta ON3,81%25,64
CSAN3Cosan ON1,95%18,29
RRRP33R Petroleum ON0,85%28,35
UGPA3Ultrapar ON0,55%31,04
RECV3PetroRecôncavo ON0,51%23,53
PETR3Petrobras ON0,23%R$ 44,18
PETR4Petrobras Pn Atz N20,07%42,72
PRIO3Prio ON-0,85%45,47
VBBR3Vibra ON-0,81%25,69
PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) MANTÉM RITMO DE ALTA NA B3

O Pão de Açúcar (PCAR3) manteve o ritmo de alta na B3. Depois de entrarem em leilão na bolsa brasileira, os papéis avançavam 11,14% por volta das 15h, negociados a R$ 3,89.

Com os ganhos expressivos no Ibovespa, a varejista recuperou a marca de R$ 1,06 bilhão em valor de mercado.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa ampliou os ganhos pela tarde. Por volta das 15h10, o principal índice de ações da B3 subia 1,51%, aos 131.562 pontos.

No mesmo horário, o dólar recuava 0,86%, negociado a R$ 4,9373 no mercado à vista.

Em Wall Street, as bolsas norte-americanas marcavam leve recuo, com os investidores de olho nos novos dados de inflação nos Estados Unidos, que devem ser publicados nos próximos dias.

Confira:

Dow Jones: -0,41%
S&P 500: -0,13%
Nasdaq: -0,05%

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Veja as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,9111,71%
BRFS3BRF ONR$ 15,238,71%
PETZ3Petz ONR$ 4,085,70%
MRVE3MRV ONR$ 8,075,63%
AZUL4Azul PNR$ 12,395,63%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 45,28-1,26%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 25,63-1,04%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 36,58-1,00%
TOTS3Totvs ONR$ 31,21-0,98%
CIEL3Cielo ONR$ 5,40-0,55%

PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) DISPARA QUASE 10% NA B3

Em uma sessão tingida de tons verdes na bolsa brasileira, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) são destaque de alta e lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta terça-feira (27).

O setor de varejo avança em bloco, impulsionado pela queda dos juros futuros por aqui e pela melhora do apetite ao risco dos investidores domésticos. Mas o motivo principal dos ganhos expressivos do GPA hoje em pouco tem ligação com o cenário local.

Na realidade, os papéis reagem majoritariamente à notícia de que o Casino — controlador francês da empresa, com uma fatia de 40,9% na varejista — teve seu plano de reestruturação aprovado pelo Tribunal de Paris, segundo o analista Rafael Passos, da Ajax Asset Management. 

Ainda está no radar do mercado a possível saída do Casino do controle do GPA.

Leia mais.

JUROS DO TREASURY DE 10 ANOS RENOVAM MÁXIMA DO DIA

Enquanto a Bolsa de Valores de Nova York opera sem uma direção única — o Dow Jones recua 0,42%, enquanto o S&P 500 está próximo da estabilidade e o Nasdaq sobe 0,12%, o mercado de dívida norte-americano está mais agitado.

Os yields (rendimento) dos títulos de dez anos do governo norte-americano — usados como referência no mercado — renovaram máxima há pouco, ao subir para 4,299%.

Os investidores estão em compasso de espera de dados importantes programados para o final desta semana, entre eles o índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) — a medida preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para a inflação.

Esses movimentos seguem um dia de perdas em Wall Street que tirou o Dow Jones e o S&P 500 dos recordes vistos na semana passada, após o forte desempenho trimestral da gigante dos chips Nvidia.

BRF (BRFS3) ENTREGA RESULTADOS ACIMA DAS ESTIMATIVAS, E AÇÃO SALTA NA B3; MAS É HORA DE COMPRAR?

As ações da BRF (BRFS3) saltam quase 10% nesta terça-feira (27) na B3 após a divulgação de resultados em muitas métricas acima do esperado pelo mercado para o quarto trimestre de 2023. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

A companhia reportou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,9 bilhão no período, uma alta de 76,3% ante o quarto trimestre de 2022 e acima do consenso de mercado, que era de R$ 1,7 bilhão.

Já a margem Ebitda ajustado atingiu 13,2%, acima dos 11,7% esperados pelo mercado e 5,9 pontos percentuais frente a um ano antes.

No ano de 2023, o Ebitda ajustado somou R$ 4,7 bilhões, uma alta de 14,8% na comparação anual, e a margem Ebitda ajustado foi de 8,8%, 1,2 ponto percentual mais alta do que um ano antes.

Leia mais.

 FECHAMENTO NA EUROPA 

As bolsas de valores europeias terminaram a sessão desta sexta-feira (27) mistas. Confira:

  • FTSE 100 (Londres): -0,02%
  • CAC 40 (Paris): +0,23%
  • DAX (Frankfurt): +0,76%
SETOR DE ENERGIA: AS ESCOLHIDAS DO SAFRA PARA BRILHAR EM 2024

O investidor que quiser jogar uma luz sobre a carteira de ações deve olhar com mais atenção para Cemig (CMIG4) e Auren (AURE3) — as duas empresas acabaram de ter a recomendação elevada para compra pelo Safra, as queridinhas do banco no setor de energia são outras.

Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3) são as preferidas do Safra por estarem preparadas para se beneficiar de ganhos de eficiência, da tendência de recuperação dos preços de energia e do crescimento dos volumes.

"Vemos impacto limitado de eventos regulatórios, crescimento decente de volume, recuperação nos preços de geração de energia e crescimento dos ativos em construção", diz o Safra.

O preço-alvo para Eletrobras é de R$ 54,40 para a ação ordinária (ON) e de R$ 59,40 para a ação preferencial (PN) — o que representa potenciais de valorização de 25,92% e de 24,76% sobre o fechamento de segunda-feira (26). Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

Leia mais.

DÓLAR RENOVA MÍNIMAS DA SESSÃO

O dólar voltou a renovar as mínimas da sessão.

O dólar à vista caía 0,84% às 12h47, cotado a R$ 4,9395

A moeda retomou a faixa de R$ 4,94 logo em seguida.

A mesma cotação foi atingida pelo dólar futuro para março, que recuava 0,91% no mesmo horário.

A taxa de câmbio acompanha o enfraquecimento da moeda norte-americana nos mercados internacionais.

IBOVESPA SEGUE PRÓXIMO DAS MÁXIMAS

O Ibovespa segue próximo das máximas do dia.

O principal índice de ações da B3 subia 1,27% às 12h35, aos 131.251 pontos.

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) e da BRF (BRFS3) lideravam as altas, com ganhos de 8,86% e 7,07%, respectivamente.

Já o dólar continua em leve queda, na casa R$ 4,94.

Em Wall Street, o índice Dow Jones recua 0,31%.

No mesmo horário, o S&P-500 sobe 0,04% e o Nasdaq avança 0,25%.

COMO AS AÇÕES DE SHOPPINGS PODEM SER BENEFICIADAS PELO BOOM DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS DO SETOR — E QUAL DELAS É A FAVORITA DO BTG PACTUAL

Os fundos imobiliários de shoppings centers cresceram muito nos últimos anos. Mesmo em meio aos juros altos, os FIIs atraíram novos seguidores e conseguiram levantar capital com ofertas na bolsa.

Entre as emissões encerradas neste mês, por exemplo, dois representantes do setor — o XP Malls (XPML11) e o HSI Malls (HSML11) — atraíram, juntos, mais de 90 mil investidores e captaram cerca de R$ 1,4 bilhão.

Para o BTG Pactual, o feito destes e de outros fundos de shopping em um momento no qual a taxa Selic ainda está acima dos dois dígitos mostra o interesse cada vez maior dos investidores pela classe.

E, de acordo com um relatório divulgado pelo banco de investimentos nesta terça-feira (27), o impacto desse crescimento não é limitado à indústria de FII: “o setor de shoppings também está sendo remodelado e os operadores listados têm que adaptar suas estratégias de alocação de capital a esse ‘recém-chegado’ do setor”.

Leia mais.

DÓLAR ATINGE AS MÍNIMAS

O dólar renovou as mínimas do dia. Por volta das 12h, a moeda norte-americana caía 0,64%, negociada a R$ 4,9479 no mercado à vista.

GIRO DO MERCADO

O rali das criptomoedas tem movimentado não só o Bitcoin (BTC) e a Ethereum (ETH), principais criptos do mercado, como tem feito as altcoins decolarem. Nos últimos dias, algumas destas criptomoedas alternativas ao Bitcoin chegaram a disparar 40%.

O analista Marcello Cestari, analista de investimentos da Empiricus Gestão, participa do Giro do Mercado desta terça-feira (27) para comentar o que tem movimentado esse mercado e sobre os efeitos da inteligência artificial para as criptomoedas no longo prazo.

Temporada de resultados: a Marcopolo (POMO3) apresentou seus números referentes ao quarto trimestre de 2023 antes da abertura do mercado de hoje.

O analista Matheus Soares, do Market Makers, comenta quais foram os destaques do resultado da maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil.

Confira o novo episódio do Giro do Mercado. É só dar play aqui!

PETROBRAS RECUA NA B3

As ações da Petrobras recuam nesta terça-feira (26), apesar do avanço do petróleo no exterior.

Por volta das 11h40, os papéis PETR3 caíam 0,34%, negociados a R$ 43,93.

No mesmo horário, as ações PETR4 recuavam 0,37%, a R$ 42,53.

Lá fora, os contratos futuros da commodity do tipo Brent, referência no mercado internacional, para maio subiam 0,62%, a US$ 82,18 o barril.

Enquanto isso, o barril do petróleo WTI para abril subia 0,86%, a US$ 78,25.

ABERTURA WALL STREET

Os índices de ações de Nova York operam mistos pela manhã. Confira:

  • Dow Jones: -0,32%
  • S&P 500: +0,01%
  • Nasdaq: +0,17%
AÇÕES DE COMMODITIES METÁLICAS EM ALTA NA B3

As ações de empresas ligadas a mineração e siderurgia sobem em bloco hoje.

Os papéis acompanham o avanço de 1,24% do minério de ferro em Dalian nesta sessão.

Confira:

AtivoNomeVarUlt
CMIN3CSN Mineração ON1,94%6,3
GGBR4Gerdau PN 1,60%21,54
VALE3Vale ON 1,51%66,74
BRAP4Bradespar PN 1,31%21,61
USIM5Usiminas PNA1,22%10,8
CSNA3CSN ON1,11%17,36
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN 1,00%10,07
CONSTRUTORAS SOBEM EM BLOCO NA B3

O setor de construção civil opera em alta nesta terça-feira (27), beneficiado pelo recuo nos juros futuros por aqui. Confira:

AtivoNomeVarUlt
GFSA3GAFISA ON 4,74%7,74
EZTC3EZTEC ON 4,48%17,5
MRVE3MRV ON 3,80%7,93
MTRE3MITRE ON 3,28%5,36
HBOR3HELBOR ON 3,10%2,99
MDNE3MOURA DUBEUX ON 2,91%12,73
CYRE3CYRELA ON 2,71%23,51
TRIS3TRISUL ON 2,63%4,68
EVEN3EVEN ON 2,26%8,13
DIRR3DIRECIONAL ON 2,24%23,75
TEND3TENDA ON 2,09%11,25
JHSF3JHSF ON 1,40%4,35
LAVV3LAVVI ON 0,63%8,05
CURY3CURY ON 0,52%19,25
MELK3MELNICK ON 0,21%4,78
COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros operam queda em toda a curva, com um recuo mais acentuado nos títulos mais curtos.

Os DIs acompanham a baixa nos rendimentos das Treasurys, os títulos de dívida do governo dos Estados Unidos, e a desvalorização do dólar no mercado à vista.

Veja como andam os DIs:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/2510,00%9,98%10,01%10,01%10,04%
DI1F26DI Jan/269,86%9,82%9,89%9,86%9,92%
DI1F27DI Jan/2710,07%10,01%10,08%10,07%10,12%
DI1F28DI Jan/2810,33%10,28%10,34%10,31%10,36%
DI1F29DI Jan/2910,52%10,46%10,53%10,49%10,55%
DI1F30DI Jan/3010,67%10,61%10,68%10,64%10,69%
DI1F31DI Jan/3110,75%10,69%10,76%10,73%10,77%
DI1F32DI Jan/3210,81%10,76%10,81%10,78%10,84%
DI1F33DI Jan/3310,86%10,80%10,87%10,84%10,87%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa acelerou os ganhos pela manhã. Por volta das 10h45, o principal índice de ações da B3 subia 1,08%, aos 131.012 pontos.

No mesmo horário, o dólar reduziu a queda para 0,18%, negociado a R$ 4,9709 no mercado à vista.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

Em uma sessão tingida de verde na bolsa brasileira, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) são destaque de alta nesta terça-feira (26), se recuperando do forte tombo do último pregão.

Por sua vez, a Marfrig (MRFG3), controladora da BRF (BRF3), avança após o balanço acima das expectativas de sua subsidiária no quarto trimestre de 2023.

Veja as maiores altas da abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,716,00%
AZUL4Azul PNR$ 12,284,69%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,264,63%
COGN3Cogna ONR$ 2,494,62%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,524,60%

Enquanto isso, o campo negativo do Ibovespa reserva lugar para apenas um papel: a Weg (WEGE3). A ação recua, devolvendo os ganhos da sessão passada.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
WEGE3Weg ONR$ 36,45-0,33%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,370,00%
SBSP3Sabesp ONR$ 80,300,05%
ASAI3Assaí ONR$ 14,630,14%
PETR4Petrobras PNR$ 42,750,14%
SUCESSOR DO 5G ESTÁ A UMA ATUALIZAÇÃO DE CHEGAR AO BRASIL

O 5G nem bem terminou de ser implantado no Brasil e uma nova geração de internet móvel já está a uma atualização de distância do público. Esta é a percepção da Huawei para o mercado de telecomunicações no Brasil.

O 5.5G tem atraído crescente interesse das grandes empresas brasileiras de telecomunicações brasileiras e o lançamento para o público deve ocorrer em breve.

"As operadoras com certeza estão se movimentando para isso", afirmou o presidente da Huawei para América Latina, Daniel Zhou, em entrevista para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Brasil é um dos mercados onde a Huawei está presente, como fornecedora das três grandes teles (Vivo, TIM e Claro).

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,60% nesta terça-feira (27), aos 129.612 pontos.

O principal índice de ações da B3 repercute a aceleração do IPCA-15 abaixo das expectativas do mercado, além da recuperação em Wall Street.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

Bom dia, pessoal. Nesta manhã, os mercados globais exibem uma tranquilidade maior após um dia de relativa estabilidade na Ásia.

Observamos uma tendência positiva nos mercados europeus, e os futuros nos Estados Unidos estão em alta, com os investidores em expectativa pelos importantes dados de inflação que serão divulgados mais adiante na semana.

No Japão, houve uma desaceleração nos índices de inflação ao consumidor de janeiro, o que levou a um aumento nas máximas locais por mais um dia consecutivo, apesar de essa desaceleração ter sido menos pronunciada no setor de serviços.

Na pauta econômica, o índice que mede os preços ao consumidor no varejo no Reino Unido apresentou uma queda em sua aceleração.

Ao mesmo tempo, estamos analisando os recentes dados sobre a confiança dos consumidores na Alemanha e na França.

Nos Estados Unidos, a expectativa pela divulgação da confiança do consumidor parece ser apenas um anticlímax para os aguardados anúncios do Produto Interno Bruto (PIB) na quarta-feira e do Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) na quinta-feira.

Também estão previstas declarações de autoridades do setor monetário.

Com o petróleo e o minério de ferro registrando altas nesta manhã, o mercado brasileiro pode ganhar um impulso adicional enquanto aguarda o anúncio da prévia da inflação oficial, que está programado para hoje.

A ver…

00:44 — Qual será o IPCA-15?

Em território brasileiro, observamos uma agenda repleta de reuniões significativas envolvendo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com seus pares dos BRICS+ e outras figuras de destaque, incluindo Janet Yellen, dos EUA.

Paralelamente, o relatório Focus destaca-se na pauta dos investidores, prometendo oferecer uma orientação mais precisa para as expectativas do mercado.

No entanto, o destaque do dia recai sobre a divulgação da prévia da inflação oficial de fevereiro, o IPCA-15, que avançou 0,78% em fevereiro, contra projeções que apontavam para um aumento de 0,82% no período, marcando uma aceleração em relação ao avanço de 0,31% registrado no mês anterior.

Esse incremento projetado elevou a taxa acumulada em 12 meses de 4,47% para 4,49%, sendo que o limite superior das expectativas do mercado estava fixado em 0,91% (variação mensal). Qualquer valor que superasse a mediana das estimativas provavelmente seria mal recebido pelo mercado.

Esse incremento inicial no ano não é inesperado, influenciado pelo ajuste sazonal nas mensalidades escolares e pela nova alíquota do ICMS sobre combustíveis, que impulsionam a inflação.

Entretanto, a preocupação reside na deterioração da qualidade desses dados.

Se essa tendência de piora persistir, aumenta a possibilidade de o Banco Central do Brasil revisar sua postura quanto à flexibilização da política monetária. Isso não significa que haja expectativa de interrupção nos cortes de juros.

A previsão é que o Banco Central siga adiante com os ajustes já anunciados, reduzindo a taxa Selic em mais duas ocasiões por 50 pontos-base, alcançando 10,25% em maio.

O cerne da questão é a possibilidade de futuras diretrizes sobre movimentos adicionais serem suspensas, além de uma potencial moderação no ritmo dos cortes a partir de junho, ajustando para reduções de 25 pontos-base ao invés de 50.

01:39 — Timidez

Após alcançarem picos sem precedentes na semana anterior, as bolsas americanas registraram uma retração ontem, em um momento de antecipação por parte dos investidores frente a uma série de indicadores econômicos importantes e declarações de integrantes do Federal Reserve, que serão decisivas para as futuras direções das taxas de juros.

O S&P 500 experimentou uma queda para aproximadamente 5.070 pontos, apesar da Nvidia atingir um patamar inédito de valorização.

Paralelamente, a Amazon foi incorporada ao Dow Jones Industrial Average, um movimento que, historicamente, pode não prenunciar um bom presságio para o desempenho imediato de suas ações, como evidenciado pela significativa desvalorização das ações da Walgreens após sua adesão ao índice em 2018.

Contudo, os mercados ainda vislumbram a possibilidade de estender seus avanços para além das máximas atuais, caso o cenário econômico continue a se mostrar favorável.

Esse momento de robustez no mercado, puxado pelas gigantes do setor, instiga reflexões sobre a sustentabilidade do atual ciclo de valorização.

Quanto aos eventos do dia, o calendário financeiro destaca uma série de divulgações de resultados corporativos que prometem capturar a atenção, incluindo empresas como eBay, Monster Beverage, Ross Stores, Macy's, Lowe's, AutoZone, First Solar, Norwegian Cruise Line, Redfin, Beyond Meat, Virgin Galactic e Constellation Energy.

Em termos de dados econômicos, os índices Case-Shiller de preços de imóveis referentes a dezembro são aguardados, embora a atenção dos mercados esteja voltada para indicadores mais críticos programados para a semana, especialmente o Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), o preferido do Fed para medir a inflação, com divulgação prevista para quinta-feira.

02:27 — O ritmo chinês

Nesta terça-feira, a maioria das bolsas asiáticas apresentou retração, refletindo uma postura cautelosa dos investidores em antecipação a uma sequência de importantes indicadores econômicos previstos para esta semana.

O ambiente nos mercados regionais foi influenciado por um fechamento negativo em Wall Street na sessão anterior, sugerindo que o recente ímpeto de alta impulsionado pelo setor de tecnologia pode estar perdendo força.

Especificamente, os índices chineses Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite exibiram uma variação mínima, revelando uma atmosfera de incerteza após a interrupção de uma sequência de oito sessões de ganhos na véspera.

O enfraquecimento das ações chinesas nos últimos dias, sequência da recuperação observada a partir dos níveis mais baixos em cinco anos no início do mês, pode ser atribuído tanto a uma pausa estratégica dos investidores quanto a preocupações contínuas acerca das intervenções governamentais, como as penalidades impostas aos operadores quantitativos por vendas massivas de ações.

Essa cautela surge mesmo após as medidas de estímulo de Pequim terem contribuído para um rebote dos mercados chineses das mínimas históricas.

Contudo, o temor persiste de que investir nas ações chinesas, especialmente diante de uma crise imobiliária em curso, possa acarretar riscos significativos.

Os próximos dados do índice de gerentes de compras (PMI) de fevereiro, aguardados para o final desta semana, prometem fornecer insights mais definitivos sobre a condição econômica da principal economia da Ásia.

03:11 — Prestação de contas dos gestores de endowments em 2023

O ano de 2023 não foi tão promissor para os gestores dos fundos patrimoniais (endowments) das prestigiadas universidades da Ivy League nos Estados Unidos, ao contrário do que aconteceu com muitos investidores globalmente.

Os endowments, essenciais para o sustento financeiro de causas ou instituições específicas — neste caso, instituições educacionais de elite —, não conseguiram alcançar as expectativas.

Apesar de a Ivy League ser reconhecida por abrigar algumas das universidades mais renomadas mundialmente, o desempenho de seus fundos patrimoniais deixou a desejar no último ano, conforme evidenciado pelos relatório mais recentes.

Curiosamente, o desempenho médio desses fundos não apenas ficou aquém do benchmark global de 70/30 (composto por 70% em ações e 30% em títulos), mas também não conseguiu superar o desempenho de fundos menores. Isso suscitou dúvidas sobre a eficácia do Modelo de Yale, uma estratégia de investimento inovadora concebida por David Swensen, que propunha uma abordagem de longo prazo, aproveitando mercados menos eficientes, especialmente em áreas como private equity e venture capital.

A atual dificuldade desses mercados explica, em parte, os resultados insatisfatórios (tem sido um período difícil para a última safra de PEs e VCs).

Entretanto, questionar a validade do Modelo de Yale seria precipitado.

A análise de desempenho a longo prazo, particularmente os retornos ao longo de uma década, mostra que o modelo ainda sustenta resultados positivos.

Além disso, a persistente preferência das universidades de elite por uma alocação significativa em investimentos alternativos, que agora representa cerca de 55% dos portfólios dos maiores fundos e a manutenção de uma parcela de 19% em renda fixa, reforçam a confiança no modelo.

Portanto, apesar de o ano de 2023 ter se mostrado uma janela desafiadora para esses fundos, a situação parece ser mais uma exceção do que uma regra, indicando que as estratégias adotadas ainda têm sua validade no longo prazo.

04:32 — Finalmente, dentro da OTAN

O Parlamento húngaro aprovou ontem a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), consolidando um processo iniciado pela Suécia em 2022, junto com a Finlândia.

Esta ação marca uma significativa mudança de direção para o país escandinavo, que tradicionalmente adotava uma política de neutralidade, especialmente notável após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Apesar da resistência inicial de figuras como o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, a votação favorável transformou a Suécia no 32º membro da aliança, garantindo-lhe a cobertura do Artigo 5, que assegura a defesa mútua entre os membros em caso de ataque.

A entrada da Suécia na OTAN é vista como um reforço estratégico, especialmente no Mar Báltico e no Ártico, graças às suas capacidades navais avançadas e caças modernos.

Além disso, a posição geográfica da Suécia, estendendo-se por cerca de 1.600 quilômetros de norte a sul, a estabelece como um corredor vital para o movimento de tropas e equipamentos para o flanco oriental da aliança, essencial em cenários de defesa das nações bálticas e da Finlândia contra possíveis agressões russas.

O apoio à adesão à OTAN na Suécia permanece forte, apesar de uma minoria opositora ser reativada pela possibilidade de instabilidade durante um potencial segundo mandato de Donald Trump.

Apesar dos ganhos territoriais que a Rússia possa alcançar na Ucrânia, a análise do contexto mais amplo sugere que essas conquistas não representam uma vitória para Putin, considerando as significativas perdas estratégicas e diplomáticas enfrentadas pela Rússia nos últimos dois anos.

ADRS DA VALE SALTAM 1% COM ALTA DO MINÉRIO DE FERRO

Os recibos de ações negociados no exterior (ADRs, na sigla em inglês) da Vale (VALE3) sobem no pré-mercado em Nova York.

Os papéis reagem à alta do minério de ferro, que subiu 1,24% na bolsa de Dalian, na China, cotado a US$ 124,69 por tonelada.

Já os ADRs da Petrobras (PETR3/PETR4) recuam levemente, seguindo a fraqueza do barril do Brent, utilizado como referência internacional. Por volta das 9h45, a commodity recua 0,33%, cotado a US$ 81,40.

Confira:

  • Petrobras (PBR): US$ 17,62 (-0,23%)
  • Vale (VALE): US$ 13,27 (+0,84%)

IPCA-15 ACELERA MENOS QUE O ESPERADO

O IPCA-15 acelerou em fevereiro, mas menos do que estimavam os analistas de mercado.

A prévia da inflação oficial avançou 0,78% em fevereiro, de 0,31% em janeiro.

Já no acumulado em 12 meses, o IPCA-15 acelerou de 4,47% em janeiro para 4,49% agora.

A variação mantém o índice próximo do teto da meta de 4,50% para a inflação de 2024.

Embora a alta dos preços tenha ganhado força, economistas consultados pelo Broadcast esperavam alta de 0,82% na leitura mensal e de 4,53% no acumulado em 12 meses.

Com o dado divulgado hoje pelo IBGE, o IPCA-15 acumula alta de 1,09% no que vai do ano.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,47%, aos 131.885 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em queda de 0,27%, cotado a R$ 4,9679.

AES BRASIL (AESB3): RESULTADO DO 4T23

Em meio às especulações sobre uma possível mudança no controle, a AES Brasil (AESB3) anunciou seus resultados na noite desta segunda-feira (26). O lucro líquido somou R$ 112,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 18% em base anual de comparação.

Apesar da queda nos últimos três meses do ano, a empresa de geração de energias renováveis teve lucro de R$ 333,3 milhões no acumulado de 2023, alta de 4,1% em relação a 2022.

Um dos destaques do resultado foi o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O indicador que o mercado usa como medida da capacidade de geração de caixa somou R$ 511,1 milhões no quarto trimestre, um aumento de 42%.

"O Ebitda da AES superou nossas estimativas principalmente pelas melhores margens causadas pela maior geração hídrica e melhores resultados de comercialização", escreveram os analistas do JP Morgan, em relatório.

Leia mais.

PESQUISA FOCUS

O Banco Central (BC) acaba de publicar a mais recente edição da pesquisa Focus.

Normalmente publicado às segundas-feiras, o levantamento saiu hoje (27) por causa da operação-padrão dos servidores do BC.

As principais novidades da semana estão no IPCA e no PIB.

A projeção dos economistas de mercado para a inflação oficial em 2024 baixou de 3,82% para 3,80%. Para 2025, a projeção baixou de 3,52% para 3,51%.

Enquanto isso, a estimativa para o PIB brasileiro em 2024 subiu pela segunda semana seguida, passando de 1,68% para 1,75%. Para 2025, 2026 e 2027, as projeções permaneceram em crescimento de 2,00% para cada ano.

Já as projeções para o dólar e a taxa Selic no fim de 2024 foram mantidas em R$ 4,93 e 9,00% ao ano, respectivamente.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR MELHORA NA ALEMANHA

A confiança do consumidor na Alemanha deve apresentar leve melhora em março, embora o sentimento permaneça contido em meio a um fraco clima econômico.

Pesquisa do instituto alemão Gfk aponta que o índice de confiança do consumidor na maior economia europeia subirá para -29 pontos em março, ante -29,6 pontos em fevereiro, leitura que foi revisada de -29,7 pontos originalmente.

O resultado de março veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. O GfK se baseia em dados do mês atual para projetar a confiança do consumidor no mês seguinte.

*Com informações do Estadão Conteúdo

AGENDA DO DIA
HoraPaísEvento
08h25BrasilBoletim Focus semanal
09h00BrasilIPCA-15 de fevereiro
10h30Estados UnidosPedidos de bens duráveis em janeiro
11h00Estados UnidosÍndice de preços dos imóveis em dezembro
11h05Estados UnidosVice-presidente de regulação do Fed, Michael Barr fala em conferência sobre gestão de risco de crédito
12h00Estados UnidosConfiança do consumidor da Conference Board em fevereiro
Fonte: Investing.com
NomeTickerHorário de divulgação
MarcopoloPOMO4Após o fechamento
Engie BrasilEGIE3Horário a confirmar
EternitETER3Horário a confirmar
Porto SeguroPSSA3Horário a confirmar
Fonte: Levantamento Seu Dinheiro
PAUSA NO RALI EM WALL STREET

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram perto da estabilidade nesta terça-feira.

O movimento sugere uma pausa no recente rali em Wall Street.

Ontem, as bolsas de Nova York fecharam em leve queda depois de terem renovado máximas históricas na semana passada.

Hoje, investidores vão monitorar dados sobre encomendas de bens duráveis, um índice de confiança do consumidor e o discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,11%
  • Dow Jones futuro: +0,04%
  • Nasdaq futuro: +0,20%
BOLSAS EUROPEIAS ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta terça-feira.

Os investidores ainda digerem o resultado de uma pesquisa que mostrou leve avanço na confiança do consumidor alemão.

Os principais índices de ações da região oscilam entre leves altas e baixas no início da manhã de hoje.

Confira:

  • DAX: +0,47%
  • FTSE 100: +0,08%
  • CAC 40: -0,02%
  • Euro Stoxx 50: +0,27%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Analistas atribuíram a falta de uma bússola para os mercados da região à pausa no recente rali em Wall Street.

Em Tóquio, mesmo com uma alta de apenas 0,17%, o índice Nikkei renovou seu recorde de fechamento pelo terceiro pregão seguido.

Na China continental, a bolsa de Xangai subiu 1,29% na esteira da expectativa de novas medidas de estímulos pelo governo.

A bolsa de Hong Kong seguiu pelo mesmo caminho e subiu 0,94%. No lado negativo, as bolsas de Seul e Taiwan recuaram 0,83% e 0,49% hoje.

Confira:

  • Nikkei: +0,17%
  • Xangai: +1,29%
  • Hang Seng: +0,94%
  • Kospi: -0,83%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A bolsa brasileira conseguiu escapar do tom de cautela do exterior e encerrou a segunda-feira (26) no campo positivo. Lá fora, os mercados financeiros globais terminaram o dia mistos.

O Ibovespa fechou o pregão em leve alta de 0,15%, aos 129.609 pontos. Já o dólar recuou 0,23%, cotado a R$ 4,9815 no mercado à vista.

Por aqui, as ações de frigoríficos foram o destaque de alta da sessão, com as empresas de proteínas impulsionadas pela expectativa dos investidores com a safra de balanços corporativos.

A JBS (JBSS3) liderou os ganhos, com avanço de 4,19% após o resultado financeiro de sua subsidiária norte-americana PPC, e puxou o restante do setor, com BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) entre as maiores valorizações da sessão.

A Braskem (BRKM5) também subiu 3% com o otimismo do mercado em relação à potencial venda da petroquímica.

Já na ponta negativa, o Pão de Açúcar (PCAR3) desabou 7%, pressionado pelo avanço dos juros futuros por aqui e ainda pelo balanço do quarto trimestre de 2023.

Em Nova York, as bolsas norte-americanas fecharam em leve queda, de olho na agenda de indicadores econômicos nos Estados Unidos.

O calendário da semana reserva a revisão do PIB dos EUA e a divulgação do PCE, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para pautar os próximos passos de juros por lá.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (26).

O QUE ESPERAR DOS PRÓXIMOS PASSOS DOS BANCOS CENTRAIS

Esta semana é crucial tanto no cenário internacional quanto no brasileiro para a divulgação de indicadores econômicos chave.

Internacionalmente, a atenção se volta para quinta-feira, quando será divulgado o índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de janeiro, o indicador preferencial do Federal Reserve (Fed) para aferir a inflação.

Esse anúncio sucede a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, prevista para quarta-feira, após um período de volatilidade marcado por leituras alarmantes dos índices de preços ao consumidor e ao produtor, que incitaram uma postura mais defensiva por parte do Fed.

O resultado do PCE pode, dependendo de sua natureza, tranquilizar ou causar apreensão sobre os investidores.

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