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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa se descola de Wall Street e das commodities e cai quase 1%; dólar sobe a R$ 4,93 

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18 de janeiro de 2024
7:17 - atualizado às 18:18

RESUMO DO DIA: Em mais uma sessão guiada pelo cenário externo, a bolsa brasileira fechou em queda pelo terceiro pregão consecutivo, com as commodities limitando as perdas.

O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,94%, aos 127.315 pontos. Já o dólar terminou o dia próximo da estabilidade a R$ 4,9311, com leve avanço de 0,02% no mercado à vista.  

Por aqui, a agenda foi mais esvaziada com o adiamento da divulgação do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB oficial, para amanhã (19).

Pela manhã, o Ministério da Fazenda divulgou um documento detalhado sobre a proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos. As negociações entre o governo e o Congresso Nacional continuam. 

Lá fora, os dados do imobiliário e o tradicional relatório semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram mais fortes que o esperado, o que pressionou os índices de Wall Street na abertura e impulsionou o avanço dos Treasurys.

Contudo, as perspectivas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo foi calibrada por declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic. Também, o Senado dos EUA aprovou o projeto de lei que estende o financiamento do governo até março, a fim de evitar o 'shutdown'.

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Na Ásia, os investidores recuperaram parcialmente as perdas das sessões anteriores. Na Europa, os índices fecharam em alta após a ata da mais recente reunião do Banco Central Europeu indicar que a inflação segue em desaceleração.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (18):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda pelo terceiro pregão consecutivo com foco na política monetária dos Estados Unidos.

Na ponta positiva do índice, PetroReconcavo e 3R Petroleum lideraram os ganhos desde a abertura dos negócios com a potencial fusão, por iniciativa de uma acionista.

A Maha Energy alcançou uma participação de 5% na 3R e enviou à administração da petroleira uma proposta para combinar seus ativos em terra (onshore) com a PetroReconcavo.

As companhias de mineração e siderurgia avançam na esteira do minério de ferro.

Além disso, o governo convocou uma reunião na próxima semana com representantes da indústria siderúrgica para debater reivindicações do setor, entre elas, o aumento da taxação do aço importado, segundo fontes ao Broadcast.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 23,0011,70%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,387,62%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,522,77%
CSNA3CSN ONR$ 17,072,28%
CVCB3CVC ONR$ 3,262,19%

Na ponta negativa, Hapvida liderou as perdas.

A companhia de saúde é alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por descumprir decisões judiciais favoráveis aos beneficiários do plano de saúde, dificultando o acesso a tratamentos de doenças, principalmente graves, como casos de câncer. As informações foram apuradas pelo jornal O Estado de São Paulo.

Energisa também figurou entre as perdas do índice com o anúncio de potencial follow-on de até R$ 2 bilhões no meio do pregão.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 4,00-6,98%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,00-6,98%
VAMO3Vamos ONR$ 8,39-6,47%
ENGI11Energisa unitsR$ 49,99-5,34%
PCAR3GPA ONR$ 4,36-4,80%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,94%, aos 127.314,74 pontos, na mínima intradiária.

Por aqui, a agenda ficou mais esvaziada e à mercê das movimentações dos índices internacionais. Nem o avanço das commodities foi suficiente para impulsionar os ativos locais.

No ambiente doméstico, o Ministério da Fazenda divulgou um documento detalhado sobre a proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos.

Segundo o governo, a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores que mais empregam no país até dezembro de 2027 tem um impacto financeiro adicional estimado em R$ 12 bilhões ainda neste ano, "um valor não previsto no orçamento federal".

A proposta do governo segue em negociação com o Congresso Nacional.

Para amanhã (19), o mercado local aguarda a divulgação do IBC-Br de novembro, considerado uma prévia do PIB oficial.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta, com reação à dados, declarações de dirigente do Federal Reserve (Fed) e recuperação de ações de tecnologia.

Confira o fechamento dos índices:

  • S&P 500: +0,88%, aos 4.780,94 pontos;
  • Dow Jones: +0,54%, aos 37.468,61 pontos;
  • Nasdaq: +1,35%, aos 15.055,65 pontos.

As construções de moradias iniciadas no país caíram 4,3% em dezembro ante novembro, a ritmo anualizado de 1,460 milhão, segundo dados do Departamento do Comércio. A queda foi menor do que o previsto, de -8,1% no período.

Já os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registraram baixa de 16 mil na semana encerrada em 13 de janeiro, a 187 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. O número de pedidos também foi menor que as estimativas de avanço a 205 mil.

Os dados trouxeram cautela ao mercado, mas as perspectivas sobre a trajetória de queda dos juros foi calibrada pelas declarações do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic.

Além disso, os senadores aprovaram um projeto de lei que estende o financiamento do governo até março, afastando o risco de 'shutdown', ou seja, a paralisação das atividades federais. O texto deve passar pelo crivo da Câmara dos Representantes.

Por fim, as ações da Apple deram fôlego ao Nasdaq após o Bank of America elevar a recomendação para compra dos papéis AAPL, com potencial valorização de 20% nos próximos 12 meses.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou o dia a R$ 4,9311, com alta de 0,02%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana operou instável ao longo do dia, com os investidores ainda cautelosos sobre a trajetória de queda dos juros nos Estados Unidos.

Além disso, o mercado reagiu aos dados do setor imobiliário e mercado de trabalho mais fortes do que o esperado.

As construções de moradias iniciadas no país caíram 4,3% em dezembro ante novembro, a ritmo anualizado de 1,460 milhão, segundo dados do Departamento do Comércio. A queda foi menor do que o previsto, de -8,1% no período.

Já os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registraram baixa de 16 mil na semana encerrada em 13 de janeiro, a 187 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. O número de pedidos também foi menor que as estimativas de avanço a 205 mil.

Contudo, as declarações do presidente regional do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic calibraram as preocupações dos investidores. Ele afirmou que o banco central norte-americana deve começar a reduzir os juros no terceiro trimestre.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram a sessão com avanço, em reação aos estoques semanais da commodity nos Estados Unidos e escalada das tensões no Oriente Médio.

Os futuros do petróleo Brent para março fecharam em alta de 1,56%, com o barril a US$ 79,10, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI terminaram o dia com ganhos de 2,02%, a US$ 73,95 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos recuaram 2,492 milhões de barris, a 429,911 milhões de barris, na semana encerrada em 12 de janeiro, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. A estimativa dos analistas ouvidos pela FactSet eram de 900 mil barris.

Além disso, os Estados Unidos impuseram sanções a empresa dos Emirados Árabes Unidos por transportar petróleo russo acima do limite de US$ 60 por barril. O teto foi imposto pelos países do G7 à Rússia como parte das punições pela guerra na Ucrânia.

Por fim, o Paquistão fez um ataque aéreo ao Irã, além das investidas dos EUA ao longo da semana.

ENERGISA (ENGI11) PREPARA OFERTA DE AÇÕES DE R$ 2 BI

A Energisa (ENGI11) confirmou na tarde desta quinta-feira a notícia que faz os papéis do grupo de energia recuarem mais de 5% na B3. A empresa anunciou que prepara uma oferta de ações que pode chegar a R$ 2 bilhões.

A emissão será primária, ou seja, os recursos que a empresa captar dos investidores vão para o caixa da Energisa. O site Pipeline, do Valor Econômico, antecipou a informação.

Pelo menos uma parte da demanda pelas ações está garantida, já que a família Botelho, controladora da Energisa, anunciou que pretende colocar dinheiro novo na companhia, na proporção de sua participação.

A Gipar, empresa por meio da qual a família investe na Energisa, possui 62,9% das ações com direito a voto do grupo e aproximadamente 27,7% do capital total.

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ENERGISA (ENGI11) RETOMA NEGOCIAÇÕES

As ações da Energisa (ENGI11) retomaram as negociações há pouco e operam em queda de 4,90%, a R$ 50,22.

Os papéis tiveram as operações suspensas após o fato relevante da companhia com anúncio de potencial oferta de ações com a previsão de movimentar até R$ 2 bilhões. O lançamento do follow-on deve ocorrer após o fechamento desta sexta-feira (19).

BOLSAS EM NOVA YORK FIRMAM ALTA

As bolsas de Nova York firmam alta

  • S&P 500: +0,49%;
  • Dow Jones: +0,18%;
  • Nasdaq: +1,02%.

Os índices tentam recuperar as perdas da semana com as declarações do presidente regional do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic. Ele disse que o banco central norte-americana deve começar a reduzir os juros no terceiro trimestre.

O índice Nasdaq é impulsionada pelo avanço das ações a Apple após o Bank of America elevar a recomendação para compra das ações, com potencial valorização de 20% nos próximos 12 meses.

INEPAR (INEP4) ESTÁ MAIS PERTO DE ACERTAR AS CONTAS COM O GOVERNO

Quase dois anos após fechar um acordo bilionário com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a Inepar (INEP4) está mais próxima de acertar as contas bilionárias com o governo federal.

Em recuperação judicial, a empresa de engenharia usou recursos legais de créditos de prejuízos fiscais para compensar a dívida tributária.

Dessa forma, a Inepar regularizou R$ 720,72 milhões em débitos da “Transação Tributária Individual” fechada com a PGFN.

O acordo abrange a própria Inepar e suas relacionadas Inepar Equipamentos e Montagens, Iesa Projetos, Equipamentos e Montagens, e Iesa Óleo & Gás.

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ENERGISA (ENGII11)

A Energisa (ENGI11) informou há pouco que "está trabalhando" em uma possível oferta pública de ações, via fato relevante à Comissão de Valores Imobiliário (CVM).

Segundo a companhia, a potencial operação pode movimentar até R$ 2 bilhões e o lançamento dos papéis devem ocorrer após o encerramento do pregão desta sexta-feira (19).

Antes do comunicado, ENGI11era a terceira maior queda do Ibovespa, com recuo de 4,24%, a R$ 50,57. As negociações foram suspensas há pouco na B3.

AÇÃO DA HAPVIDA (HAPV3) CAI NO IBOVESPA APÓS DENÚNCIA

Tem quem aproveite o início do ano para tirar férias e fazer exames de rotina para pôr a saúde em dia. Mas o que era para ser um alívio se tornou ‘dor de cabeça’ para alguns clientes da Hapvida NotreDame. 

A companhia de saúde é alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por descumprir decisões judiciais favoráveis aos beneficiários do plano de saúde, dificultando o acesso a tratamentos de doenças, principalmente graves, como casos de câncer. 

O problema foi reportado pelo jornal O Estado de São Paulo, e a reação dos investidores das ações da companhia na bolsa de valores foi rápida. No início do pregão, os papéis da Hapvida (HAPV3) chegaram a liderar as perdas do Ibovespa, com queda superior a 5%. 

Ao longo do dia, as ações estenderam o recuo e encerraram o pregão desta quinta-feira (18) com baixa de 6,98%, a R$ 4,00. Confira o que movimentou os mercados.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas na Europa fecharam em alta, com os investidores acompanhando notícias e comentários de autoridades no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, além de balanços corporativos e a reação à ata do Banco Central Europeu (BCE).

  • DAX (Frankfurt): +0,83%, aos 16.567,35 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,17%, aos 7.459,09 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +1,13%, aos 7.401,35 pontos;
  • Stoxx 600: +0,59%, aos 470,45 pontos.

Na ata, o Banco Central Europeu (BCE) reconheceu que a inflação está desacelerando na Zona do Euro. "Mantida por tempo adequado, política [monetária] atual é suficiente para levar a inflação à meta", destaca o documento. "A queda na inflação foi encorajadora e de base disseminada, incluindo o núcleo."

Apesar do tom mais suave, o BCE reiterou que as próximas decisões devem continuar a ser orientadas por dados.

A próxima reunião do banco central está prevista para a próxima quinta-feira (25).

MENOR RISCO DE RECESSÃO NOS EUA

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou esperar que a inflação continue a desacelerar neste ano, "lentamente mas com seguridade" caminhando para a meta de 2%.

Em artigo publicado no site da distrital, o dirigente também considerou que o aperto no mercado de trabalho deve continuar a perder força, enquanto o crescimento continuava a superar o esperado nos Estados Unidos, o que torna a possibilidade de uma recessão "menos provável".

Sem direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, Harker destacou em seu texto que dá atenção aos dados da economia, mas notou que eles sempre mostram o quadro pretérito.

Para buscar um cenário mais certeiro, o dirigente comentou que costuma realizar uma série de contatos nas comunidades que abrangem sua distrital, com líderes locais, trabalhadores e moradores. (Estadão Conteúdo)

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda e destoa da recuperação dos índices de Nova York, bem como do desempenho das commodities.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,75%, aos 127.564 pontos.

O dólar avança a R$ 4,9460 (+0,33) no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade em toda a curva, apesar da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys.

Por aqui, os investidores digerem o documento detalhado sobre a proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos, divulgado pela manhã pelo Ministério da Fazenda.

Segundo o governo, a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores que mais empregam no país até dezembro de 2027 tem um impacto financeiro adicional estimado em R$ 12 bilhões ainda neste ano, "um valor não previsto no orçamento federal".

Além disso, há também a cautela sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos, após dados sobre o setor imobiliário e tradicional relatório semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego do país apresentarem números mais fortes que o esperado.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa perdeu os 128 mil pontos e opera em queda, apesar da recuperação das commodities e dos índices em Nova York.

Por aqui, os investidores digerem o documento detalhado sobre a proposta do Ministério da Fazenda sobre a reoneração gradual da folha de pagamentos, além da cautela sobre a trajetória de queda dos juros nos Estados Unidos.

No Ibovespa, PetroReconcavo e 3R Petroleum lideram os ganhos desde a abertura com a notícia de potencial fusão.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 23,1612,48%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,508,06%
PETZ3Petz ONR$ 3,592,28%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 9,721,89%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,411,45%

Na ponta negativa, o setor de energia elétrica se destacam após a notícia que o governo fará uma revisão geral dos subsídios embutidos na conta de luz – o que pode baratear a conta para os consumidores finais.

Hpavida também aparece entre as maiores baixas em reação à investigação do Ministério Público sobre o descumprimento de liminares sobre tratamentos e cirurgias de clientes.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
ENGI11Energisa unitsR$ 50,04-5,25%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,13-3,95%
PCAR3GPA ONR$ 4,44-3,06%
EQTL3Equatorial ONR$ 34,19-2,87%
VAMO3Vamos ONR$ 8,74-2,56%
JUROS FUTUROS EM ESTABILIDADE

Apesar do avanço do dólar e alta nos juros projetados para os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade em toda a curva.

Por aqui, além do ajuste técnico iniciado na véspera, os investidores digerem o documento do Ministério da Fazenda detalhado sobre a proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos.

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,10%10,11%
DI1F26DI Jan/269,76%9,76%
DI1F27DI Jan/279,93%9,93%
DI1F28DI Jan/2810,19%10,18%
DI1F29DI Jan/2910,36%10,35%
DI1F30DI Jan/3010,51%10,49%
REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

O Ministério da Fazenda divulgou há pouco um documento com detalhes sobre a proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos.

Segundo o governo, a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores que mais empregam no país até dezembro de 2027 tem um impacto financeiro adicional estimado em R$ 12 bilhões ainda neste ano, "um valor não previsto no orçamento federal" – "o que torna a medida incompatível com a lei orçamentária de 2024, recém aprovada pelo Congresso Nacional".

A medida provisória prevê a aplicação de uma alíquota de reoneração da folha diferente para dois grupos:

  • GRUPO I: Transporte terrestre, tecnologia da informação, atividades de rádio e televisão: alíquota de 10% sobre o primeiro salário mínimo em 2024;
  • GRUPO II: Couro e calçados, obras de infraestrutura, atividades de consultoria em gestão empresarial, edição e edição integrada a impressão: alíquota de 15% em 2024.

" A partir desta seleção de setores, a aplicação de alíquotas patronais sobre o primeiro salário mínimo de
10% sobre aquelas atividades que estão no Grupo I e de 15% sobre as atividades do Grupo II é compatível com uma renúncia de R$ 5,6 bilhões, o que permite seu custeamento a partir da abertura de espaço fiscal com a revogação parcial proposta do PERSE (R$ 6 bilhões), e mantém o compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal", diz o documento.

Para as atividades com maior participação de massa salarial, a desoneração será mantida.

GIRO DO MERCADO

A Maha Energy, acionista relevante da 3R Petroleum (RRRP3), propôs a união dos ativos das companhias com a PetroReconcavo (RECV3), informou o Brazil Journal ontem (17).

A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, avalia a combinação das petroleiras e explica quais são os impactos para os investidores caso a união se concretize.

A Gerdau (GGBR4) anunciou ontem (17) a venda de suas participações societárias nas joint-ventures Diaco e Gerdau Metaldom para o Grupo Inicia, por US$ 325 milhões.

O analista Fernando Ferrer também participa do Giro do Mercado de hoje para comentar se a venda é positiva e se pode gerar dividendos adicionais aos acionistas.

Acompanhe:

AMBEV (ABEV3) PODE SER UMA DAS MAIORES AFETADAS PELO SUCESSO DAS “CANETAS DO EMAGRECIMENTO”, SEGUNDO GESTORA

Se dividíssemos o ano de 2023 entre touros e ursos, nomes como o Ozempic certamente ocupariam o lado altista. Afinal, o sucesso das “canetas emagrecedoras” não só fez com que as ações das farmacêuticas disparassem nos últimos meses, como também já começou a deixar suas marcas na economia brasileira — e pode impactar o futuro de muitas empresas na B3, inclusive a Ambev (ABEV3).

Um estudo da Ace Capital, gestora responsável por um patrimônio superior a R$ 3 bilhões, mapeou os possíveis efeitos em diversos setores da economia do Brasil — e os setores de bebidas e alimentos podem ser alguns dos principais abalados no futuro. 

Afinal, a expectativa da gestora é que o sucesso desses medicamentos resulte em mudanças de hábitos de consumo importantes, gerando riscos e oportunidades para as empresas brasileiras.

“Acreditamos que passa a ser necessário que empresas considerem os riscos relacionados aos medicamentos antiobesidade para suas atividades e decisões de investimento”, destaca a gestora, na carta mensal.

Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única após a abertura. Confira o desempenho dos índices agora:

  • S&P 500: +0,25%;
  • Dow Jones: -0,28%;
  • Nasdaq: +0,91%

Os investidores tentam recuperar as perdas semanais, mas a cautela ainda impera após a divulgação de novos dados sobre a atividade econômica do país.

As construções de moradias iniciadas no país caíram 4,3% em dezembro ante novembro, a ritmo anualizado de 1,460 milhão, segundo dados do Departamento do Comércio. A queda foi menor do que o previsto, de -8,1% no período.

Já os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registraram baixa de 16 mil na semana encerrada em 13 de janeiro, a 187 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. O número de pedidos também foi menor que as estimativas de avanço a 205 mil.

Em reação, os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano operam em alta. Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,117%, enquanto para a dívida de 30 anos avançam 4,336%.

A pressão da alta dos Treasurys é mais sentida pelo índice Dow Jones. Nasdaq sobe com recuperação das ações da Apple.

EZTEC (EZTC3) RECUA COM PRÉVIA OPERACIONAL

As ações da EzTec (EZTC3) caem quase 1% no Ibovespa, com os investidores reagindo aos números da prévia operacional divulgada ontem (17) depois do fechamento dos mercados.

A construtora registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 300 milhões em lançamentos no quarto trimestre de 2023. No ano, o VGV de lançamentos totalizou R$ 987 milhões, 44,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2022.

Em geral, o mercado considera a prévia "ruim", por isso a reação negativa no Ibovespa.

Para a XP Investimentos, o cenário de lançamento ainda está pressionado, e prejudica o desempenho das vendas líquidas.

"Ainda vemos os níveis de estoque da empresa de ~25 meses de vendas no 12M como altos, o que poderia continuar a pressionar o crescimento dos lançamentos no curto prazo, em nossa opinião", escrevem os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton, que assinam o relatório.

Já a Ativa Investimentos destacou a importância da companhia em reduzir o estoque, "o que fica evidenciado pela baixa área vendida dos empreendimentos performados nesse trimestre".

"Desde 2019 as entregas possuíam mais de 94% de área vendida, os 84% de 2023 ressaltam a baixa demanda pelas ofertas da construtora e, com o resultado desse trimestre, nos parece que o ritmo de melhora passou por uma inflexão, onde a queda do VSO foi significativa."

Os papéis EZTC3 caem 0,98%, a R$ 16,18, no Ibovespa.

DÓLAR SOBE

O dólar retomou o fôlego e acelera o ritmo de alta após novos dados nos Estados Unidos do setor imobiliário e mercado de trabalho.

Na comparação com o real, o dólar sobe a R$ 4,9380 (+0,17) no mercado à vista.

Ante divisas globais como euro e libra, o indicador DXY avança 0,15% aos 103.609 pontos.

As construções de moradias iniciadas no país caíram 4,3% em dezembro ante novembro, a ritmo anualizado de 1,460 milhão, segundo dados do Departamento do Comércio. A queda foi menor do que o previsto, de -8,1% no período.

Já os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registraram baixa de 16 mil na semana encerrada em 13 de janeiro, a 187 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho do país. O número de pedidos também foi menor que as estimativas de avanço a 205 mil.

Os dados mais fortes corroboram para a cautela sobre a trajetória de queda dos juros na maior economia do mundo, com a perspectiva de que o início do corte seja adiado para o segundo semestre deste ano.

Hoje, as chances de redução de 0,25 ponto percentual, levando os juros para a faixa de 5,00% a 5,25% ao ano, em março são de 53,8%, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group.

GERDAU (GGBR4) ABRE ESPAÇO PARA PAGAR MAIS DIVIDENDOS COM VENDA INESPERADA DE ATIVOS

A Gerdau (GGBR4) surpreendeu o mercado ontem (17) com o anúncio da venda total da participação em duas joint ventures com atuação na Colômbia, República Dominicana, Panamá e Costa Rica. Com isso, o Grupo Inicia, sócio da siderúrgica brasileira em ambos os negócios, ficará com os 49,85% da Diaco e os 50% da Gerdau Metaldom Corp. 

O valor da operação é da ordem de US$ 325 milhões (cerca de R$ 1,592 bilhão), um desinvestimento bastante significativo, equivalente a aproximadamente 4,5% do valor de mercado da mineradora. Mas o BTG Pactual enxerga a venda dos ativos com bons olhos: “inesperado, mas positivo”, descreve o banco. 

Isso porque a mineradora vem de anos de um processo de desalavancagem e desinvestimentos. Em outras palavras, o mercado não esperava novas vendas. O lado positivo, na visão do BTG, é que isso abre espaço para o pagamento de dividendos mais agressivos em 2023. 

Em novembro do ano passado, a Gerdau já havia anunciado dividendos de R$ 822,2 milhões — o equivalente a R$ 0,47 por ação ordinária (GGBR3) e preferencial (GGBR4).

Leia mais.

IBOVESPA RECUA

O Ibovespa não sustentou a alta da abertura e opera em queda de 0,23%, aos 128.264 pontos.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa tenta retomar os 129 mil pontos com apoio da recuperação do exterior e do minério de ferro na China, que avançou quase 1% hoje.

Na ponta positiva do índice, PetroReconcavo e 3R Petroleum lideram os ganhos com a potencial fusão, com a proposta de acionista. Leia os detalhes.

Confira as maiores altas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 23,7815,49%
RRRP33R Petroleum ONR$ 30,4211,43%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 9,721,89%
AZUL4Azul PNR$ 12,791,91%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,181,40%

EzTec lidera a ponta negativa após a abertura com os investidores reagindo à prévia operacional da companhia divulgada ontem (17) depois do fechamento dos mercados.

Confira as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 16,07-1,65%
UGPA3Ultrapar ONR$ 27,35-1,30%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,26-0,93%
PCAR3GPA ONR$ 4,54-0,87%
ENEV3Eneva ONR$ 12,51-0,71%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,28%, aos 128.850 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira ensaia recuperação das perdas da semana, após três pregões consecutivos de cautela internacional, com apoio das commodities metálicas.

Por aqui, as negociações entre Congresso e governo sobre a compensação à desoneração da folha de pagamentos continuam e o mercado acompanha.

Lá fora, os destaques do dia são a ata do Banco Central Europeu (BCE) e dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York acompanhando a tentativa dos índices futuros de recuperação das perdas recentes.

Confira:

  • Vale (VALE): +1,28%, a US$ 14,24;
  • Petrobras (PBR): +0,69%, a US$ 16,01
ACIONISTA PROPÕE FUSÃO ENTRE 3R E PETRORECÔNCAVO

Uma possível combinação de negócios entre a 3R Petroleum (RRRP3) e PetroRecôncavo (RECV3) é uma das bolas mais cantadas do mercado. Afinal, as duas petroleiras privadas ganhariam escala juntas e ainda possuem ativos próximos geograficamente, o que reduziria custos operacionais.

Pois agora um acionista resolveu provocar as companhias. A Maha Energy alcançou uma participação de 5% na 3R e enviou à administração da petroleira uma proposta para combinar seus ativos em terra (onshore) com a PetroRecôncavo.

"O mercado atualmente não avalia de forma adequada o valor intrínseco nem da 3R Petroleum nem da PetroRecôncavo, e há enormes oportunidades a serem capturadas pelas duas empresas juntas", escreveu a Maha. O site Brazil Journal antecipou a informação, que a companhia confirmou na manhã desta quinta-feira.

Hoje a 3R vale R$ 6,5 bilhões na bolsa, enquanto a PetroRecôncavo tem valor de mercado de R$ 6 bilhões. Ambas as ações estão hoje mais de 40% abaixo das máximas históricas na B3.

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MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities tenta recuperação nesta quinta-feira (18).

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 0,80%, a US$ 131,80 a tonelada.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência mundial, caem 0,09%, a US$ 77,82 o barril. Já os futuros do WTI, referência para o mercado norte-americano, sobem 0,14%, a US$ 72,57 o barril.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

OS LOOPS DE CURTO PRAZO DO MERCADO

Hoje, espera-se mais declarações de autoridades monetárias, tanto no Fórum Econômico Mundial de Davos quanto em outras localidades.

O mercado está atualmente focado na narrativa de que os cortes de juros podem não ocorrer tão cedo quanto as previsões indicavam.

Essa ideia, no entanto, já era algo que vínhamos apontando, referente ao otimismo exagerado entre os investidores.

Agora, essa expectativa excessiva, que influenciou os preços entre novembro e dezembro, está sendo ajustada.

Isso não significa que não haverá cortes de juros este ano, apenas que eles podem ocorrer de forma mais lenta do que muitos antecipavam.

Nesta quinta-feira, as ações asiáticas se mantiveram estáveis, influenciadas pelos fortes dados econômicos dos EUA, que reduziram ainda mais as expectativas de cortes imediatos nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Enquanto isso, as ações chinesas sofreram com as decepcionantes leituras do PIB.

Os mercados europeus iniciaram o dia predominantemente em alta, aguardando a ata do BCE e uma nova fala de Christine Lagarde, presidente da autoridade monetária europeia, em Davos.

Nos EUA, os futuros operam sem uma direção única, mas a maioria apresenta alta. O preço do barril de petróleo também registrou um aumento.

A ver…

00:47 — O debate fiscal e o "PAC Verde"

No Brasil, a discussão sobre a desoneração da folha de pagamentos continua sendo um tópico de debate intenso.

A equipe econômica tem se esforçado para avançar na questão, mas enfrenta obstáculos significativos.

Parece improvável que haja uma resolução definitiva antes do fim do recesso parlamentar, previsto para o início de fevereiro.

Diante disso, as preocupações fiscais representam um risco para novas iniciativas governamentais, levando a uma certa ansiedade entre as autoridades sobre projetos planejados para este ano.

Um desses projetos é focado na agenda ambiental, que conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN), apelidado de "PAC Verde", visa criar um fundo para financiar projetos sustentáveis como uma alternativa aos subsídios e incentivos fiscais tradicionais.

Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e membro da delegação brasileira, promoveu o projeto como um caminho para o crescimento econômico do Brasil.

O programa se propõe a apoiar projetos voltados para infraestrutura, pesquisa tecnológica e inovação que ofereçam benefícios socioambientais ou ajudem a mitigar impactos ao meio ambiente.

Embora a proposta seja promissora, sua implementação enfrentará desafios se as finanças do governo não estiverem equilibradas.

01:35 — Não aposte contra o consumidor americano

Os mercados parecem surpreendidos pelo fato de as vendas no varejo nos EUA em dezembro terem sido mais fortes do que o esperado.

O número subiu 0,6% na comparação mensal, o dobro de novembro. Note que o consumidor dos EUA é importante para evitar que um pouso econômico suave (soft landing) se transforme em um pouso duro (hard landing).

O problema é que um pouso suave requer uma política monetária neutra (taxas de juro reais estáveis), e não um estímulo monetário, o que torna improváveis as apostas mais extremas em cortes nas taxas dos EUA.

Afinal, isso nos prepara para um primeiro trimestre forte ao sugerir que o consumidor ainda está vivo e bem.

Ainda assim, podemos estar nos 45 minutos do segundo tempo quando se trata dos últimos resquícios dos estímulos pós-pandêmicos que já dura anos.

Dito isto, tal como a maioria dos dados econômicos atuais, os gastos estão numa trajetória de normalização (as vendas em restaurantes e bares, por exemplo, permaneceram estáveis em dezembro, sugerindo que existem compensações nos orçamentos familiares).

Por isso, vejo esse estresse apenas como algo passageiro.

02:28 — O cenário de "Goldilocks" pode não se materializar?

Recentemente, temos discutido a possibilidade de um cenário "Goldilocks" na economia, uma situação ideal para os investidores. No entanto, existem desafios associados a esse cenário. Em teoria, uma economia "Goldilocks" normalmente gera altos retornos apenas quando não é amplamente antecipada. Dado que os mercados já estão se ajustando a essa expectativa, como temos observado, o potencial para ganhos adicionais pode ser limitado. Uma preocupação alternativa é o que poderíamos chamar de "Goldilocks reverso", um fenômeno que tem sido perceptível recentemente: o mercado teme que não haja flexibilização nas taxas de juros.

Este cenário se assemelha ao período entre agosto e outubro, que foi desafiador para os ativos globais. O padrão se repete: as ações caem enquanto os rendimentos dos títulos sobem. Uma maneira de visualizar isso é examinar a relação entre os índices S&P 500 e MSCI World e os preços dos títulos. Há uma correlação positiva observável (as ações tendem a subir quando os rendimentos dos títulos caem). Isso sugere que um novo aumento nos rendimentos dos títulos, semelhante ao observado anteriormente, poderia ocorrer facilmente se os dados da inflação nos próximos meses forem surpreendentemente altos, o que poderia ter um impacto negativo significativo no mercado. Esse é o risco do chamado "Goldilocks reverso".
03:11 — As demissões voltaram

No início de 2024, as empresas de tecnologia dos EUA iniciaram o ano com uma tendência notável de redução de pessoal, continuando uma onda de demissões que já havia sido intensa em 2023.

No ano passado, o setor de tecnologia cortou quase 263.000 empregos, uma realidade em parte atribuída à compreensão de que o crescimento explosivo durante a pandemia foi, em grande medida, uma consequência de taxas de juros excepcionalmente baixas.

Para ilustrar a magnitude desses cortes, somente na primeira metade de janeiro deste ano, 46 empresas tecnológicas demitiram mais de 7.500 funcionários.

Essa tendência não se limita ao setor tecnológico. No setor financeiro, por exemplo, o Citigroup anunciou planos para reduzir sua força de trabalho global em 10%, o que equivale a cerca de 20 mil funcionários, ao longo dos próximos dois anos.

Da mesma forma, a BlackRock está planejando dispensar 600 funcionários, aproximadamente 3% do seu total.

Há uma percepção, porém, de que essas demissões recentes diferem daquelas dos anos anteriores.

Em vez de serem meros esforços para cortar custos, muitas das demissões no início de 2024 parecem refletir um reposicionamento de empresas de tecnologia relativamente estáveis, que estão ajustando suas prioridades em resposta ao crescente interesse pela inteligência artificial generativa.

Esse é um aspecto que merece atenção nos próximos meses.

04:16 — Eles querem os investimentos de volta…

Nesta quinta-feira, o índice Shanghai Shenzhen CSI 300 da China registrou uma queda, alcançando seu menor patamar em quase cinco anos, enquanto o Shanghai Composite teve uma redução de mais de 1%, atingindo um nível baixo que não era visto há quase quatro anos.

Essas perdas acentuadas nos mercados chineses seguem a divulgação de dados que indicam um crescimento menor do que o previsto para a maior economia da Ásia no quarto trimestre.

Embora o crescimento tenha excedido a meta anual de 5% estabelecida pelo governo, grande parte dele veio de uma base de comparação mais baixa em relação a 2022.

Um aspecto crucial a considerar é a questão do investimento estrangeiro direto na China.

Pela primeira vez desde o início dos registros em 1979, o país experimentou uma saída líquida desse tipo de investimento no último ano, evidenciando um movimento significativo de retirada de capital por empresas estrangeiras, particularmente as americanas.

Isso contribui para entender o motivo pelo qual a China retorna ao Fórum Econômico Mundial de Davos com uma presença marcante, a primeira vez desde o discurso de Xi Jinping em 2017.

Para 2024, a projeção de consenso para o crescimento econômico da China é de 4,6%, uma taxa considerável para a maioria dos países, mas inferior aos 5,2% registrados no ano anterior e distante do desempenho prévio do país, que já ultrapassou os 10%.

O desempenho lento do mercado imobiliário e a fraca confiança dos consumidores são fatores que contribuem para essa desaceleração.

A China enfrenta desafios em se posicionar no contexto de uma potencial Segunda Guerra Fria.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,45%, aos 129.750 pontos. O dólar à vista, por sua vez, abriu em queda de 0,08%, cotado a R$ 4,9260.

BALANÇO DAS PRÉVIAS DAS INCORPORADORAS

Em um país com um déficit habitacional de 5,8 milhões de moradias, segundo os últimos dados disponíveis da Fundação João Pinheiro, não falta público para imóveis produzidos pelas construtoras brasileiras.

O problema é bancar a compra da casa própria, especialmente quando se trata da faixa socioeconômica na qual a maior parte do déficit está concentrada: as famílias de baixa renda.

Mas o ano passado contou com o retorno e com melhorias em uma ferramenta que ajuda a amenizar o paradoxo entre a demanda por casas e a quantidade de compradores com condições de adquiri-las: o Minha Casa Minha Vida.

E não só o governo federal voltou a endereçar o problema, mas também a prefeitura de São Paulo, cidade mais populosa do país, com o lançamento do programa habitacional próprio para o município, o Pode Entrar.

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DEMANDA GLOBAL POR PETRÓLEO DEVE VOLTAR A NÍVEIS PRÉ-PANDEMIA

O avanço da demanda global por petróleo desacelerou significativamente no fim do ano passado e deve se enfraquecer ainda mais, marcando um retorno para níveis pré-pandemia de covid-19, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).

Em relatório publicado nesta quinta-feira (18), a organização com sede em Paris prevê que o crescimento da demanda irá diminuir para 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, ante 2,3 milhões de bpd em 2023, levando o total para uma média de 103 milhões de bpd.

Anteriormente, porém, a AIE previa acréscimo menor na demanda deste ano, de 1,1 milhão de bpd.

No quarto trimestre de 2023, a demanda pela commodity subiu a um ritmo de 1,7 milhão de bpd, bem menor do que o de 2,8 milhões de bpd do terceiro trimestre, refletindo a queda do turismo na China após uma forte expansão pós-pandemia, explicou a AIE.

De qualquer forma, a China deverá responder por quase 60% do aumento na demanda este ano, graças à expansão do setor petroquímico, disse a agência.

Em relação à oferta global de petróleo, a AIE agora prevê expansão de 1,5 milhão de bpd este ano, para um total de 103,5 milhões de bpd. No relatório anterior, a projeção era de incremento menor na oferta, de 1,2 milhão de bpd.

*Com informações do Estadão Conteúdo

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta quinta-feira.

A estabilização ocorre depois de dois pregões de perdas generalizadas em Wall Street.

Nos últimos dias, os investidores têm ajustado a expectativa em relação ao próximo ciclo de queda de juros nos Estados Unidos.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,06%
  • Dow Jones futuro: -0,04%
  • Nasdaq futuro: +0,29%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta quinta-feira.

Os investidores seguem em dúvida sobre a trajetória dos juros na Europa e também dos EUA.

Nas próximas horas, eles buscarão respostas na ata do Banco Central Europeu (BCE) e na participação da presidente da instituição, Christine Lagarde, em um painel em Davos.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): +0,23%
  • CAC 40 (Paris): +0,38%
  • FTSE 100 (Londres): -0,08%
  • Euro Stoxx 50: +0,32%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira.

A recuperação dos índices de ações da região deveu-se principalmente ao bom desempenho do setor de tecnologia.

A exceção foi a bolsa de Tóquio, que terminou o dia em leve queda depois de estabelecer máximas em mais de 30 anos por diversos pregões seguidos.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: +0,43%
  • Tóquio: -0,03%
  • Hong Kong: +0,75%
  • Kospi: +0,17%
  • Taiwan: +0,38%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Pelo terceiro dia consecutivo, a cautela ditou o desempenho das bolsas de valores, com a agenda cheia de indicadores nas principais economias do mundo. Combinado com o recuo das commodities, o Ibovespa não escapou dessa tendência e fechou em queda.

O principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com recuo de 0,60%, aos 128.523 pontos. Já o dólar teve leve alta de 0,09% no mercado à vista e encerrou cotado a R$ 4,9301.

Por aqui, o leve crescimento do varejo foi o destaque do dia. As vendas do setor avançaram 0,1% em novembro ante outubro, em linha com o esperado. Na base anual, a alta foi 2,2% no mês. As negociações sobre as medidas de compensação à desoneração da folha de pagamento também seguiram no radar.

Mas o cenário local ficou em segundo plano e as políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa concentraram, mais uma vez, as atenções com a divulgação de indicadores econômicos.

Na maior economia do mundo, as vendas no varejo subiram 0,6% entre novembro e dezembro, a US$ 709,9 bilhões, com ajustes sazonais, segundo o Departamento do Comércio. O resultado veio acima do esperado e reduziu as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março.

Vale lembrar que a redução das chances de afrouxamento monetário nos EUA começaram ontem (16), com as declarações do diretor do Fed, Christopher Waller. Ele afirmou que o banco central norte-americano deve empregar um corte de juros de 0,75 ponto percentual em 2024, menor do que o esperado pelo mercado.

Dada a cautela após os dados, a divulgação do Livro Bege não repercutiu nos mercados de NY.

Na Europa, a inflação no Reino Unido acelerou a 4% na base anual, contrariando as expectativas.

Na China, o PIB cresceu 5,2% em 2023, superando por pouco a meta estabelecida pelo governo (5%). Apesar de positivo, o mercado teme que o cumprimento da meta desencoraje o governo a adotar medidas adicionais de estímulo à economia.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (17).

VALE A PENA COMPRAR AS AÇÕES QUE MAIS CAÍRAM EM 2023?

A estratégia de “comprar na baixa e vender na alta” é um dos mantras do mercado financeiro mais perseguido pelos investidores na bolsa de valores — e uma das mais difíceis também. 

Isso porque nem sempre a queda acentuada de determinada ação de uma companhia em um determinado período de tempo é sinônimo de que o papel “ficou barato”.

Mas será que essa estratégia é válida para as ações que mais caíram em 2023? Para responder essa pergunta, conversei com analistas sobre as cinco companhias que tiveram o pior desempenho do Ibovespa no ano passado. 

Em resumo, apenas uma delas representa uma oportunidade de comprar barato, de acordo com os especialistas. Confira a seguir a perspectiva para cada um dos papéis que ficaram na “lanterna” do Ibovespa.

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