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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Vale (VALE3) puxa o freio do Ibovespa, mas índice acumula leve queda na semana; dólar encosta em R$ 5

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15 de março de 2024
7:31 - atualizado às 17:24

RESUMO DO DIA: No último pregão de uma semana recheada de indicadores de inflação e de atividade econômica, a aversão ao risco deu o tom dos mercados.

A "cereja do bolo" — nada doce — foi o enfraquecimento das commodities, combinado com o vencimento de opções de ações e reação aos balanços, que pesaram na bolsa brasileira.

Além disso, os investidores locais reagiram aos dados de serviços prestados e emprego, que vieram acima do esperado.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,74%, aos pontos. Na semana, o principal índice da B3 recuou 0,26%.

O dólar segue forte e fechou a R$ 4,9980, com alta de 0,22% no mercado à vista. A moeda norte-americana acumula avanço de 0,51% nos últimos cinco pregões.  

Em Wall Street, os dados da produção industrial também superaram as expectativas e, somados aos dados recentes de inflação — mais fortes que o esperado—, trouxeram preocupações ao mercado sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

Leia Também

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (15):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa caiu 0,26%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
AZUL4Azul PNR$ 13,499,76%
EMBR3Embraer ONR$ 29,108,42%
BRKM5Braskem PNR$ 21,717,74%
JBSS3JBS ONR$ 23,257,24%
PRIO3PRIO ONR$ 47,806,94%

E as maiores quedas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
GOLL4Gol PNR$ 1,78-19,46%
PCAR3GPA ONR$ 3,10-11,93%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,14-10,27%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,78-9,94%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,04-8,79%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em baixa no nível dos 126 mil pontos.

Na ponta positiva, as ações da Hypera figuraram entre as maiores altas após reportar lucro líquido das operações continuadas (ajustado) de R$ 307,8 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 28,7% ante o mesmo período do ano anterior.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,496,89%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,854,15%
HYPE3Hypera ONR$ 34,104,03%
BRKM5Braskem PNR$ 21,713,38%
KLBN11Klabin unitsR$ 23,292,15%

Na ponta negativa, os destaques foram Yduqs e Lojas Renner.

A companhia educacional reportou prejuízo líquido de R$ 120,3 milhões entre setembro e dezembro do ano passado, uma alta de 42,7% na comparação anual.

Já a varejista reportou lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023, um número 9,4% maior do que no último trimestre do ano anterior.

Apesar do crescimento, na avaliação da XP Investimentos, a companhia apresentou "um conjunto de resultados fracos, com um ligeiro crescimento da receita e um fraco resultado do EBITDA (excluindo créditos fiscais), devido a uma menor margem de lucro no varejo".

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,48-11,74%
GOLL4Gol PNR$ 1,81-10,40%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,14-9,76%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,40-7,62%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,40-6,72%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,74%, aos 126.741,81 pontos.

Na bolsa brasileira, hoje é dia de vencimento de opções, o que por si só já traz certa instabilidade. A forte queda das commodities e Wall Street em baixa também pressionaram o principal índice da B3.

Além disso, os investidores repercutiram dados de emprego e serviços, que vieram acima do esperado.

O Brasil criou 180.395 vagas de emprego em janeiro, divulgou há pouco o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A abertura de postos de emprego ficou acima dos 115.496 esperados pelo mercado.

Já o volume de serviços prestados cresceu 0,7% em janeiro ante dezembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na base anual, o volume de serviços avançou 4,5% em janeiro ante janeiro de 2023.

O forte avanço dos indicadores fizeram com que os analistas começassem a revisar as estimativas de crescimento da economia brasileira do primeiro trimestre e a taxa Selic terminal, bem como a tendência inflacionária dos dados.

Os investidores, na próxima semana, concentram as atenções para a decisão de política monetária do Banco Central. O Comitê do BC, o Copom, se reúne na próxima quarta-feira (20) e a expectativa é de continuidade de corte de 0,50 ponto percentual — ou seja, a redução da Selic de 11,25% ao ano para 10,75% ao ano.

Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 0,26%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em queda, em reação a dados mistos sobre a atividade econômica que reduziram as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve em junho.

  • S&P 500: -0,65%, aos 5.117,09 pontos;
  • Dow Jones: -0,49%, aos 38.714,77 pontos;
  • Nasdaq: -0,96%, aos 15.973,17 pontos.

A produção industrial avançou 0,1% em fevereiro ante janeiro nos Estados Unidos, segundo dados divulgados pelo Federal Reserve (Fed). O consenso era de estabilidade.

O avanço do setor acima do esperado aumentou as preocupações sobre a inflação e eventualmente afrouxamento monetário, de olho nos últimos dados de inflação, entre eles, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) — divulgado na última quarta-feira e que veio mais forte que o previsto.

Além disso, o índice de sentimento do consumidor do país recuou de 76,9 em fevereiro para 76,5 em março, em leitura preliminar, segundo a Universidade de Michigan. O resultado veio aquém das projeções. Analistas da FactSet previam avanço de 77,4.

Por fim, os investidores começaram a operar mais avessos ao risco de olho na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), que acontece na próxima quarta-feira (20).

A semana também fechou em tom negativo — a segunda consecutiva. Dow Jones acumulou baixa de 0,2%; S&P 500 recuou 0,3% e Nasdaq teve queda de 0,7%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 4,9980, com alta de 0,22%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou forças com dados locais mais fortes de emprego e serviços, que podem resultar no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Os dados dos Estados Unidos, também mais fortes do que o esperado, fizeram um contraponto, com preocupações sobre a inflação ainda persistente na maior economia do mundo — o que pode "atrasar" o início do ciclo de cortes nos juros.

Após os dados de indústria e sentimento nos Estados Unidos, as apostas de corte nos juros na reunião de junho caíram de 79,5 (ontem) para 77% hoje, segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em baixa, após alcançar o maior nível em quatro meses na véspera.

Os contratos futuros do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para maio recuaram 0,99%, a US$ 85,34, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, o Brent subiu 3,97%

Os futuros do petróleo WTI, referência para o mercado dos Estados Unidos, para abril caíram 0,06%, com o barril a US$ 80,14, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o WTI avançou 4,04%.

Apesar da queda hoje, a alta dos contratos mais líquidos do petróleo no acumulado da semana devem-se aos relatórios da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e Agência Internacional de Energia (AIE), que apontaram uma tendência de aumento da demanda e arrefecimento da oferta da commodity.

MRV (MRVE3) CORTA PROJEÇÃO DE LUCRO LÍQUIDO E AÇÕES VIRAM PARA QUEDA NA B3

Confirmando os temores do mercado — que já havia especulado no início do ano um possível corte no guidance e penalizado as ações — a MRV (MRVE3) confirmou nesta sexta-feira (15) que reduziu as projeções para 2025, cortando o teto da estimativa para o principal indicador financeiro da construtora.

A nova previsão, divulgada na tarde de hoje durante o MRV Day 2024, é que a operação core da companhia, a divisão de incorporação brasileira que reúne as marcas MRV e Sensia, registre um lucro líquido de R$ 700 milhões a R$ 850 milhões em 2025.

Vale relembrar que, no MRV Day do ano passado, realizado em fevereiro, a previsão era que o segmento lucrasse de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão e contribuísse para que o resultado consolidado do grupo ficasse entre R$ 1,3 bilhões a R$ 1,6 bilhões no período.

Com o ajuste nas projeções, as ações da MRV, que chegaram a subir mais de 3% antes do início do evento, inverteram o sinal. Por volta das 16h, os papéis recuavam 1,09%, a R$ 8,14.

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CURVA DE JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abrem em toda a curva após novos dados fortes de atividade econômica. Os dados de emprego, divulgados pelo Caged, e do setor de serviços, que vieram acima do esperado.

O fortalecimento do dólar também tem reflexo nos DIs.

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,96%9,91%
DI1F26DI Jan/269,88%9,80%
DI1F27DI Jan/2710,11%10,03%
DI1F28DI Jan/2810,41%10,33%
DI1F29DI Jan/2910,61%10,52%
DI1F30DI Jan/3010,76%10,69%
DI1F31DI Jan/3110,85%10,78%
DI1F32DI Jan/3210,93%10,83%
DI1F33DI Jan/3310,95%10,88%
HGRE11 VAI LUCRAR MILHÕES COM VENDA DE IMÓVEIS PARA OUTRO FII DE ESCRITÓRIOS

Um dos três maiores fundos imobiliários de escritórios da B3 garantiu um lucro extra para os cotistas ao fechar uma transação com outro FII do mesmo segmento. O CSHG Real Estate (HGRE11) acertou a venda de um pacote de ativos para o Tellus Properties (TEPP11) por R$ 95 milhões.

O negócio engloba dez conjuntos comerciais e vagas de garagem no Condomínio Edífico Faria Lima, localizado na avenida homônima, que é considerada um dos principais centros financeiros do país.

Os imóveis foram adquiridos pelo HGRE11 entre maio e junho de 2012. Considerando o investimento total feito até hoje, incluindo a aquisição e benfeitorias, o FII desembolsou R$ 51,6 milhões, ou pouco mais R$ 10,8 mil por metro quadrado.

Para efeito de comparação, o preço da venda para o TEPP11 equivale a R$ 19,9 mil por m², valor 84% superior ao investido. Com isso, o negócio gerará um lucro em regime caixa de R$ 43,3 milhões, ou cerca de R$ 3,67 por cota.

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PETZ (PETZ3) SOBE

Petz (PETZ3) destoa do setor de varejo e opera em alta de 2%, a R$ 4,59.

As ações ganharam força após a notícia de que a companhia estaria negociando uma eventual fusão com a Petlove. As informações são do InfoMoney.

Segundo o portal, as tratativa já estão em estágio avançado e as conversas já acontecem há pelo menos cinco meses.

Contudo, não há confirmação oficial até o momento. Em nota à imprensa, a Petlove afirmou que "nega veementemente a existência de qualquer tipo de negociação que envolva uma fusão com a Petz e rechaça boatos neste sentido".

A Petz ainda não se manifestou sobre o assunto.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram sem direção, com influência do tom negativos das bolsas de Nova York após dados mistos e que reduziram as apostas de corte nos juros dos Estados Unidos a partir de junho.

Em destaque, a bolsa de Paris sustentou o tom positivo, o que foi suficiente para renovar o recorde histórico.

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): -0,03%, aos 17.936,65 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,20%, aos 7.727,42 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,04%, aos 8.164,35 pontos;
  • Stoxx 600: -0,32%, aos 504,80 pontos.
COMO ANDAM OS MERCADOS

As bolsas operam em queda nesta sexta-feira (15), seja pelas incertezas de afrouxamento monetário nos Estados Unidos com a divulgação de dados de atividade econômica seja pelo aumento de volatilidade dos mercados.

Na bolsa brasileira, hoje é dia de vencimento de opções, o que por si só já traz certa instabilidade. A forte queda das commodities e Wall Street em baixa também pressionam o principal índice da B3.

Além disso, os investidores repercutem dados de emprego e serviços, que vieram acima do esperado.

O Ibovespa vem renovando mínimas e cai 0,71%, aos 126.777,06 pontos.

O dólar sobe 0,20% e opera cotado a R$ 4,9972 no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos em toda a curva, acompanhando o dólar e em reação aos dados locais, de olho em reflexos na inflação.

Lá fora, as bolsas de Nova York caem em dia de baixo apetite ao risco com vencimento de opções de ações, futuros de índices de ações e contratos de opções — conhecido como "triple witching".

EFEITO GALLÓ? LOJAS RENNER (LREN3) CAI FORTE NA B3

A combinação de um balanço sem brilho e a saída definitiva de um executivo que marcou história pesam sobre as ações da Lojas Renner (LREN3) na B3 nesta sexta-feira (15).

Por volta das 12h45, os papéis da varejista de moda recuavam 4,36%, negociadas a R$ 15,79. No acumulado do ano, a desvalorização dos papéis chega a 8%. Confira a cobertura de mercados em tempo real do Seu Dinheiro aqui. 

Depois de deixar o cargo de CEO em 2019 para assumir apenas o chapéu de conselheiro, José Galló, principal responsável por fazer da Renner a atual gigante do setor, decidiu sair do colegiado — marcando o fim de um ciclo de 32 anos.

Junto com ele, o conselho da Renner também vai perder Thomas Herrmann, que assim encerra a passagem de 14 anos na varejista. 

Leia mais.

Ibovespa renova mínima com recuo de 0,67%, aos 126.837,89 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Mesmo com o dia recheado de dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, as altas e as quedas do Ibovespa são orientadas pelos resultados do quarto trimestre.

Na ponta positiva, Hypera lidera os ganhos após reportar lucro líquido das operações continuadas (ajustado) de R$ 307,8 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 28,7% ante o mesmo período do ano anterior.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
HYPE3Hypera ONR$ 33,582,44%
MRVE3MRV ONR$ 8,432,43%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,371,96%
SUZB3Suzano ONR$ 60,651,93%
CCRO3CCR ONR$ 14,121,51%

Na ponta negativa, Yduqs lidera as perdas também em reação ao balanço, assim como Lojas Renner e EzTec — que havia abriu as negociações em alta e virou em meio à teleconferência de resultados.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,33-8,86%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,76-4,41%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,84-4,06%
EZTC3EZTEC ONR$ 16,37-3,88%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,71-3,75%

MITRE (MTR3) DESABA NA B3 APÓS BALANÇO, ENQUANTO TENDA (TEND3) SOBE FORTE

Em um dia no qual o mercado repercute os balanços de boa parte das construtoras e incorporadoras da B3 — seis delas divulgaram os resultados na noite de ontem —, duas delas, Mitre (MTRE3) e Tenda (TEND3), são destaque da sexta-feira (15), mas por motivos bem diferentes.

Enquanto os números da Tenda foram bem-recebidos pelos analistas e investidores e as ações reagem em alta de mais de 7% por volta das 12h, MTRE3 registra uma das maiores quedas da bolsa hoje com um tombo de 10,7% no mesmo horário.

Para a Genial, o balanço demonstrou o início de processo de desalavancagem da Mitre, o que é positivo. Mas, segundo os analistas, a pressão nas margens e um ganho de caixa não-recorrente pesam para a reação do mercado.

A construtora reportou lucro líquido de R$ 13,5 milhões no quarto trimestre, alta de 41,4% ante o mesmo período de 2022. Já a margem bruta recuou 6,9 pontos percentuais na mesma base de comparação, para 19,5%.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: LOJAS RENNER (LREN3)

As ações da Lojas Renner (LREN3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa com recuo de 3,76%, a R$ 15,89.

O movimento de queda repercute o balanço do quarto trimestre da companhia.

A Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023, um número 9,4% maior do que no último trimestre do ano anterior.

Apesar do crescimento, na avaliação da XP Investimentos, a companhia apresentou "um conjunto de resultados fracos, com um ligeiro crescimento da receita e um fraco resultado do EBITDA (excluindo créditos fiscais), devido a uma menor margem de lucro no varejo".

GIRO DO MERCADO

A Eneva (ENEV3) teve um prejuízo líquido de R$290,6 milhões no 4T23, ante um resultado negativo de R$193,9 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, comenta o resultado divulgado nesta quinta-feira (14) e quais são as projeções para a companhia neste ano.

No mesmo dia em que anunciou seus resultados, a Lojas Renner (LREN3) também divulgou a saída de José Galló da presidência do conselho.

A analista Larissa Quaresma fala sobre os números divulgados no balanço e comenta o desempenho da empresa.

Acompanhe:

BRASKEM (BRKM5) RECUA

As ações da Braskem (BRKM5) perderam o ímpeto e chegaram a operar com queda de quase 1% há pouco.

O movimento coincide com a notícia de que o governo estuda indicar o ex-ministro Guido Mantega no conselho da petroquímica, após a tentativa frustrada na Vale (VALE3). As informações foram reportadas pelo jornal Valor Econômico.

BRKM5 recua 0,19%, a R$ 20,96.

Ibovespa bate mínima com queda de 0,64%, aos 126.866,89 pontos.

EXPECTATIVAS NOS EUA

O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos recuou de 76,9 em fevereiro para 76,5 em março, em leitura preliminar. O dado foi divulgado há pouco pela Universidade de Michigan.

O resultado veio aquém das projeções. Analistas da FactSet previam avanço de 77,4.

Além disso, as expectativas de inflação em 12 meses continuaram em 3%; em cinco anos, também seguiram em 2,9%.

REAÇÃO AO BALANÇO: YDUQS (YDUQ3)

As ações da Yduqs (YDUQ3) operam em forte queda no Ibovespa. Os papéis caem 7,50%, a R$ 19,63.

O movimento baixista é uma reação aos resultados do quarto trimestre.

A companhia educacional reportou prejuízo líquido de R$ 120,3 milhões entre setembro e dezembro do ano passado, uma alta de 42,7% na comparação anual.

O lucro líquido ajustado, que engloba ajustes de despesas não recorrentes, foi de R$ 11,6 milhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 8,4 milhões um ano antes.

No trimestre, a receita líquida totalizou R$ 1,22 bilhão, crescimento de 11,6% na base anual.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 226,9 milhões, 11,6% menor na comparação com o mesmo período de 2022.

Na avaliação da Genial Investimentos, apesar do prejuízo, o resultado foi positivo.

"O último trimestre traz consigo uma dinâmica monótona, dado que os ciclos de captação dos segmentos presencial e de medicina acontecem nos semestres ímpares. Contudo, pudemos observar que a companhia colheu os frutos de uma resiliente trajetória durante o ano", escrevem os analistas Vinicius Esteves, Iago Souza e Nina Mirazon, que assinam o relatório.

DÓLAR PRÓXIMO A R$ 5

O dólar opera em alta na comparação com o real e se aproxima de R$ 5 em reação aos dados de emprego e serviços do Brasil, que vieram acima do esperado pelo mercado.

Também, há um pouco de reação aos dados do exterior. Nos Estados Unidos, a indústria apresentou dados mais fortes que o previsto e reduziu as apostas de afrouxamento monetário em junho, pelo Federal Reserve (Fed).

O dólar sobe 0,10%, a R$ 4,9922, no mercado à vista.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, opera em alta de 0,03%.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) aceleram os ganhos em toda a curva em reação aos dados de serviços e de emprego acima do esperado.

O Brasil criou 180.395 vagas de emprego em janeiro, divulgou Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O dado ficou acima dos 115.496 esperados pelo mercado.

O avanço do dólar também reflete na abertura da curva.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,95%9,91%
DI1F26DI Jan/269,86%9,80%
DI1F27DI Jan/2710,10%10,03%
DI1F28DI Jan/2810,39%10,33%
DI1F29DI Jan/2910,57%10,52%
DI1F30DI Jan/3010,73%10,69%
DI1F31DI Jan/3110,82%10,78%
DI1F32DI Jan/3210,87%10,83%
DI1F33DI Jan/3310,92%10,88%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em queda, após dados da indústria e à espera de pesquisa de expectativas de inflação.

  • S&P 500: -0,50%;
  • Dow Jones: -0,14%;
  • Nasdaq: -0,62%.

A produção industrial avançou 0,1% em fevereiro ante janeiro nos Estados Unidos, segundo dados divulgados há pouco pelo Federal Reserve (Fed). O consenso era de estabilidade.

Já o índice de atividade industrial Empire State, que monitora o setor de manufatura dos Estados Unidos, registrou queda a -20,9% em março, recuo maior que a previsão de -8.

A atividade industrial mais forte traz mais incertezas quanto o afrouxamento monetário na maior economia do mundo, após dados de inflação mais fortes.

EMPREGO NO BRASIL

O Brasil criou 180.395 vagas de emprego em janeiro, divulgou há pouco o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

A abertura de postos de emprego ficou acima dos 115.496 esperados pelo mercado.

IBOVESPA PERDE FORÇA

O Ibovespa zerou os ganhos da abertura ao inverter o sinal para o tom negativo. O índice cai 0,08%, aos 127.589 pontos.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa ignora a cautela dos mercados internacionais e o forte recuo das commodities e sobe, de olho no crescimento do volume de serviços prestados em janeiro.

Na ponta positiva, EzTec lidera os ganhos da abertura em reação ao balanço do quarto trimestre. Weg, por sua vez, recupera as perdas da sessão anterior com elevação de recomendação pelo Itaú BBA.

Confira as maiores altas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 17,482,64%
WEGE3Weg ONR$ 38,521,93%
MRVE3MRV ONR$ 8,371,70%
CMIG4Cemig PNR$ 11,241,26%
JBSS3JBS ONR$ 23,811,10%

Na ponta negativa, Yduqs e Lojas Renner recuam em reação aos resultados do quarto trimestre.

Confira as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,33-4,15%
LREN3Lojas Renner ONR$ 15,94-3,45%
PCAR3GPA ONR$ 3,20-2,44%
BRKM5Braskem PNR$ 20,53-2,24%
CSNA3CSN ONR$ 15,50-1,02%
EUA: PRODUÇÃO INDUSTRIAL

A produção industrial avançou 0,1% em fevereiro ante janeiro nos Estados Unidos, segundo dados divulgados há pouco pelo Federal Reserve (Fed). O consenso era de estabilidade.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,15%, aos 127.878,42 pontos, após a abertura.

Por aqui, a agenda permanece mais esvaziada, com destaque apenas para dados de volume de serviços prestados, que avançam em janeiro.

O principal índice da bolsa brasileira deve acompanhar o desempenho dos mercados internacionais e repercutir a queda das commodities. O minério de ferro voltou a operar abaixo de US$ 110 a tonelada pela primeira vez desde agosto do ano passado.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras negociados em Nova York operam sem direção única no pré-mercado.

Petrobras recupera as perdas recentes, enquanto Vale acompanha a forte queda do minério de ferro na China.

Confira o desempenho dos ADRs:

  • Vale (VALE): -0,33%, a US$ 12,08
  • Petrobras (PBR): +0,40%, a US$ 14,78
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities finaliza a semana em tom negativo.

O minério de ferro ampliou as quedas pelo sexto dia consecutivo e recuou 3,46% em Dalian, na China, cotado a US$ 108,62 a tonelada. A commodity tem sido pressionada pela incerteza sobre o crescimento econômico do gigante asiático e o agravamento da crise do setor imobiliário.

A tonelada voltou a ser precificada abaixo dos US$ 100 pela primeira vez desde 21 de agosto de 2023.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, que são referência para o mercado internacional, caem 0,60%, a US$ 84,91 o barril, em ritmo de realização após os fortes ganhos recentes.

INDÚSTRIA NOS EUA

O índice de atividade industrial Empire State registrou queda a -20,9% em março, recuo maior que a previsão de -8.

O indicador monitora o setor de manufatura dos Estados Unidos.

BRASIL: DADOS DE SERVIÇOS

O volume de serviços prestados cresceu 0,7% em janeiro ante dezembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na base anual, o volume de serviços avançou 4,5% em janeiro ante janeiro de 2023.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

LÁ E DE VOLTA OUTRA VEZ: 4,30%

A recente divulgação dos dados sobre a inflação ao produtor nos Estados Unidos, que superaram as expectativas com um aumento de 0,6% em fevereiro – o dobro do aumento de 0,3% previsto –, levou a um movimento de queda nas bolsas de valores globais.

Essa alta na inflação ao produtor, juntamente com um relatório anterior indicando uma inflação ao consumidor também superior ao esperado, contribuiu para um aumento nas taxas de juros de 10 anos, que se aproximaram de 4,30%.

Esses desenvolvimentos sugerem uma postura mais cautelosa do Federal Reserve em relação à redução das taxas de juros, intensificando a aversão ao risco entre os investidores.

No entanto, alguns sinais de renovação do crescimento econômico global oferecem uma visão ligeiramente mais otimista, preservada a expectativa anterior de que os bancos centrais possam iniciar cortes nas taxas de juros em meados do ano.

Neste contexto, os mercados europeus e os futuros americanos tentam se recuperar hoje, embora a maioria dos mercados asiáticos tenha registrado quedas significativas nesta sexta-feira, após as notícias sobre a inflação americana mais alta do que o esperado.

Complicando ainda mais a situação, a China decidiu manter inalteradas as taxas de seus empréstimos de médio prazo, sinalizando a possibilidade de que as taxas de referência permaneçam estáveis este mês.

Isso aumenta as preocupações sobre a capacidade do governo chinês de fornecer estímulos econômicos adicionais, colocando em dúvida a realização da meta de crescimento do PIB de 5% para o ano.

No mercado de commodities, observa-se uma correção nos preços do petróleo nesta manhã, após um recente aumento para a faixa dos US$ 85, e uma queda adicional no preço do minério de ferro, que agora está abaixo de US$ 100 por tonelada.

A ver…

00:55 — Será que o forward guidance vai cair?

No mercado de ações brasileiro, a prudência dominou o cenário, levando a um desempenho negativo para muitos ativos listados no Ibovespa.

Esse movimento descendente foi liderado, em grande parte, pelas ações da Vale e da Petrobras, que enfrentam preocupações persistentes quanto à potencial interferência política em suas gestões.

A Vale foi adicionalmente impactada pela queda no preço do minério de ferro, enquanto a Petrobras não conseguiu capitalizar plenamente o recente aumento nos preços do petróleo.

Em paralelo, no cenário político, o Ministério da Fazenda optou por postergar a apresentação ao Congresso Nacional da proposta crucial para a reforma tributária, focada na tributação da renda, um elemento vital na agenda do governo que busca, eventualmente, facilitar a redução da alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), reajustando a carga tributária de renda em detrimento da de consumo.

Anteriormente prevista para este trimestre, a entrega do texto agora dará lugar à priorização da regulamentação da reforma do consumo, assim como das iniciativas voltadas para a sustentabilidade e questões microeconômicas.

Além disso, o foco se volta para os dados sobre o volume de serviços prestados em janeiro, em sequência a um resultado surpreendentemente positivo das vendas no varejo.

Espera-se uma diminuição de 0,4% na comparação mensal, cujo desempenho poderá aliviar as preocupações de um Banco Central mais cauteloso, caso confirme as projeções de contração.

Um resultado robusto aumentaria a possibilidade de o Banco Central descartar o compromisso de novas reduções de 50 pontos-base na taxa de juros após maio, mudando potencialmente a dinâmica de relaxamento monetário.

Embora ainda se possa esperar cortes, a instituição deixaria de estar vinculada a essa promessa, sugerindo uma desaceleração na redução da taxa Selic.

A expectativa predominante no mercado é de que a Selic atinja 9,0% ao fim do ano, após pelo menos mais três cortes de 0,5%.

No entanto, diante de desafios tanto internacionais quanto domésticos, o Banco Central pode optar por uma abordagem mais moderada na política monetária.

01:41 — O sentimento positivo resiste, apesar das correções

Nos Estados Unidos, as últimas atualizações sobre inflação impulsionaram os rendimentos dos títulos do Tesouro e provocaram uma queda nos principais índices do mercado de ações.

O índice de preços ao produtor registrou um aumento significativo de 0,6% em fevereiro, uma cifra que superou em duas vezes as projeções do mercado, marcando o maior avanço anual desde setembro com 1,6%.

Como resultado direto, os rendimentos das notas do Tesouro de 10 anos avançaram 0,1%, alcançando 4,3%.

Paralelamente, o S&P 500 e o Nasdaq recuaram ambos 0,3%, enquanto o Dow Jones Industrial Average sofreu uma diminuição de 0,4%.

Apesar disso, os futuros dos mercados americanos iniciaram o dia em alta, demonstrando uma notável resiliência dos ativos de risco diante de indicativos de uma inflação mais elevada no país.

Contudo, há aspectos menos negativos a serem considerados. E

mbora o índice de preços ao produtor tenha excedido as expectativas, é importante notar que a maior parte desse incremento se deveu aos custos de energia, enquanto o crescimento nos serviços mostrou uma desaceleração.

Nos últimos meses, o segmento de serviços representou o principal desafio nos relatórios de inflação.

Uma tendência de desaceleração nessa área seria vista de forma positiva pelo Fed em sua próxima reunião.

Para hoje, o foco se volta para o índice de sentimento do consumidor de março. Em fevereiro, a expectativa de inflação para o próximo ano entre os consumidores estava em 3,0%, aproximando-se do patamar mais baixo dos últimos três anos, o que indica que as expectativas inflacionárias permanecem estavelmente ancoradas. Este será o último indicador importante antes da reunião do Fed começar.

02:39 — Os sinais confusos da economia

Os membros do Federal Reserve encontram-se diante de um desafio complexo ao tentar guiar a economia dos Estados Unidos a um pouso suave este ano.

Enfrentam um panorama repleto de sinais econômicos divergentes e, inicialmente, podem ter tratado essas discrepâncias nos dados com uma dose de cautela.

No entanto, com a continuidade dessas tendências divergentes ao longo dos meses, pode ser necessário dar-lhes uma atenção mais rigorosa. Esse cenário tem potencial para intensificar, em vez de dissipar, a incerteza que envolve a trajetória futura da economia americana.

O cenário econômico atual é marcado por uma série de dados estatísticos que apresentam contradições flagrantes, provocando confusão.

Especialistas e veteranos do mercado, habituados a cenários mais previsíveis, se deparam com um número sem precedentes de dicotomias e divergências entre os indicadores econômicos.

Um dos exemplos mais significativos dessa divergência é o relatório de emprego, que apresenta leituras inconsistentes, gerando interpretações variadas.

Similarmente, os indicadores de inflação oferecem um panorama confuso, desafiando análises simplistas.

Talvez, por outro lado, essa complexidade na interpretação dos dados econômicos possa contribuir para a postura do Fed de considerar uma redução das taxas de juros antes que a inflação alcance a meta de 2%.

03:23 — Uma nova fronteira no mercado de saúde

O entusiasmo por trás da inteligência artificial é apenas superado pela empolgação dos investidores com os avanços em medicamentos antiobesidade. Similar à AI, o potencial impacto econômico dessas inovações começa a ser avaliado mais profundamente.

Além de medicamentos renomados como Ozempic e Wegovy, presenciamos um movimento mais amplo de inovação na saúde.

Tecnologias de edição genética expandem-se para tratar um espectro maior de doenças, enquanto a inteligência artificial promete revolucionar tratamentos e prevenções.

Avanços significativos também são observados no desenvolvimento de vacinas, especialmente através da tecnologia mRNA, e na evolução dos diagnósticos, capazes de identificar condições como a doença de Alzheimer.

Estima-se que os investimentos no setor da saúde possam aumentar em torno de 34% este ano, alcançando quase US$ 900 bilhões.

Historicamente, inovações na saúde têm reduzido os anos de vida perdidos por doenças e incapacidades em 10% a cada década.

Nos países desenvolvidos, os Estados Unidos se destacam como os maiores beneficiários, paradoxalmente, devido a uma prevalência maior de obesidade e condições de saúde precárias.

Melhorias generalizadas na saúde da população americana têm o potencial de impulsionar o Produto Interno Bruto a longo prazo, ao aumentar a taxa de participação na força de trabalho.

Estima-se que a má condição de saúde reduza o PIB americano em mais de 10%. Estamos, possivelmente, à beira de uma revolução significativa no campo da saúde.

04:12 — E a fusão?

Recentemente, o Joint European Torus (JET), parte do programa Euratom de pesquisa atômica da Europa, alcançou um marco significativo em seus experimentos com fusão nuclear, apresentando resultados promissores.

Embora os avanços pareçam modestos, eles representam uma etapa crucial em direção ao desenvolvimento de uma fonte de energia altamente eficiente e limpa.

Diferentemente da fissão nuclear, que é o processo utilizado nos 437 reatores nucleares operacionais globalmente, a fusão nuclear emula a reação natural do Sol e das estrelas, convertendo hidrogênio em hélio e liberando energia sem necessitar de urânio ou plutônio enriquecidos, e sem produzir resíduos radioativos de longa duração.

A fusão promete gerar uma quantidade de energia substancialmente maior do que a obtida pela fissão.

Os resultados do JET, com 69 megajoules de energia gerados em apenas 5 segundos a partir de apenas 0,2 miligramas de combustível, anunciados em fevereiro após revisão, são um testemunho do potencial dessa tecnologia.

Embora a viabilização da energia de fusão para uso prático possa ainda estar a algumas décadas de distância, os progressos indicam que estamos no caminho certo.

Espera-se que um reator experimental esteja operacional por volta de 2035, com a possibilidade de reatores comerciais emergindo por volta de 2050.

Enquanto isso, as usinas nucleares existentes continuam a ser uma fonte importante de energia, e o interesse no investimento em urânio segue relevante.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram próximos a estabilidade, mas sinalizando queda em parte da curva. As taxas acompanham o recuo dos rendimentos dos Treasurys em Nova York e vão na contramão da valorização do dólar no mercado à vista. 

Veja como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,92%9,91%
DI1F26DI Jan/269,80%9,80%
DI1F27DI Jan/2710,04%10,03%
DI1F28DI Jan/2810,33%10,33%
DI1F29DI Jan/2910,52%10,52%
DI1F30DI Jan/3010,67%10,69%
DI1F31DI Jan/3110,75%10,78%
DI1F32DI Jan/3210,82%10,83%
DI1F33DI Jan/3310,86%10,88%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre em alta de 0,09% aos R$ 4,9917 nesta sexta-feira (15).

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,03%, aos 128.885 pontos.

O indicador acompanha a cautela dos mercados internacionais, em meio a espera pela Super Quarta.

Por aqui, os investidores devem concentrar as atenções no desempenho do setor de serviços.

Além disso, os dados da atividade industrial dos EUA entram no radar e podem sinalizar caminho para corte de juros pelo Fed.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta sexta-feira.

Os investidores estão de olho nos indicadores econômicos previstos para hoje nos Estados Unidos.

São conhecidos nas próximas horas novos dados sobre a produção industrial, a confiança do consumidor e as expectativas de inflação.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,21%
  • Dow Jones futuro: +0,11%
  • Nasdaq futuro: +0,23%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem estabelecer uma direção clara nesta sexta-feira.

Os mercados de ações de Londres, Frankfurt e Paris oscilam entre leves altas e baixas em dia de agenda regional fraca.

Com isso, a atenção dos investidores se volta para os indicadores econômicos previstos para hoje nos EUA.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): +0,39%
  • CAC 40 (Paris): +0,51%
  • FTSE 100 (Londres): -0,02%
  • Euro Stoxx 600: +0,08%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira.

Os investidores repercutiram principalmente os mais recentes indicadores de inflação nos Estados Unidos.

A interpretação dos analistas é que a alta dos preços diminui as chances de cortes de juros mais agressivos pelo Fed, o banco central norte-americano.

A bolsa de Seul liderou as perdas do dia na Ásia (-1,91%), seguida por Hong Kong (-1,42%), Taiwan (-1,28%) e Tóquio (-0,33%).

A exceção foi a bolsa de Xangai, que fechou em alta de 0,54%, sustentada por ações de montadoras e de empresas de tecnologia.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: +0,54%
  • Tóquio: -0,33%
  • Hong Kong: -1,42%
  • Kospi: -1,91%
  • Taiwan: -1,28%
BC DA CHINA MANTÉM INALTERADA SUA TAXA DE JURO DE MÉDIO PRAZO

O Banco do Povo da China manteve a taxa da linha de empréstimo de médio prazo de 12 meses inalterada em 2,5% ao ano.

A manutenção da taxa foi verificada em uma operação de injeção de liquidez de 387 bilhões de yuans (US$ 53,8 bilhões).

O banco central chinês também injetou 13 bilhões de yuans (US$ 1,8 bilhão) em liquidez por meio de acordos de recompra inversa de sete dias, com a taxa de juros inalterada em 1,8% ao ano.

A manutenção das taxas sinaliza que as taxas de juros de referência da China devem permanecer inalteradas neste mês.

COMO FECHOU O IBOVESPA ONTEM

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,25%, aos 127.689 pontos ontem. 

O principal índice da B3 não conseguiu recuperar o fôlego em meio a cautela dos mercados acionários.

Em dia de agenda cheia, investidores repercutiram os dados do varejo de janeiro no Brasil e a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Já o dólar fechou a R$ 49870, com alta de 0,22% no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na quinta-feira (14).

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