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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa recua após dados de inflação nos Brasil e nos EUA; dólar fecha a R$ 4,87

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11 de janeiro de 2024
7:14 - atualizado às 18:11

RESUMO DO DIA: O dia mais importante e aguardado da semana finalmente chegou. Os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos ditaram as movimentações do mercado hojeo aumento da cautela no exterior refletiu na bolsa brasileira.

Em um pregão marcado por volatilidade, o Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,15%, aos 130.648 pontos.

O dólar seguiu perdendo força e fechou a R$ 4,8752, com recuo de 0,34%, no mercado à vista.

Por aqui, o IPCA de dezembro acelerou alta a 0,56%, acima das projeções do mercado. No acumulado de 2023, a inflação avançou 4,62%, maior que as expectativas. O indicador, porém, ficou abaixo do teto da meta de inflação do Banco Central, de 4,75% no ano pela primeira vez desde 2020.

Lá fora, é o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos acelerou 3,4%, ante 3,2% esperado, na base anual.

O dado levemente mais forte que o previsto calibrou as expectativas dos investidores sobre a política monetária a ser adotada pelo Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões, com a possibilidade para a manutenção dos juros restritivos por mais tempo e início do ciclo de cortes mais distante.

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Amanhã (12) será dada a largada da temporada de balanço do quarto trimestre de 2023 nos Estados Unidos, com os resultados dos bancos Wells Fargo, JP Morgan e Bank of America. Na agenda também está prevista a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês).

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (11):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa recuou com Nova York, com reação dos investidores aos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos acima do esperado.

Na ponta positiva, Prio (PRIO3) liderou os ganhos com apoio do petróleo e visão positiva do BTG Pactual, que reiterou compra e classificou a petroleira como 'top pick'.

Na visão do banco, a petrolífera júnior tem maturidade financeira, caracterizada por uma redução de alavancagem e prevê a continuidade de seu crescimento inorgânico por meio de fusões e aquisições (M&As), com a expectativa de entrega de projetos com uma Taxa Interna de Retorno (IRR) acima de 20%..

Sabesp (SBSP3) também avançou com relatório recente do JP Morgan, que reforça a perspectiva de que potenciais mudanças na regulamentação são positivas. Para o banco, o novo marco regulatório é visto para a próxima etapa no processo de privatização da companhia.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 45,502,59%
SBSP3Sabesp ONR$ 76,592,45%
ASAI3Assaí ONR$ 13,872,14%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,671,74%
MULT3Multiplan ONR$ 28,801,44%

Na ponta negativa, as ações a MRV (MRVE3) lideraram as perdas com a expectativa da prévia operacional da construtora — que foi divulgada instantes após o fechamento dos mercados.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 8,39-11,78%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 9,90-6,34%
PETZ3Petz ONR$ 3,62-3,21%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,93-3,20%
AZUL4Azul PNR$ 14,22-3,20%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,15%, aos 130.648,75 pontos. É o terceiro recuo consecutivo do índice.

Os investidores acompanharam a cautela das bolsas internacionais, em reação aos dados de inflação nos Estados Unidos mais forte que o esperado. O mercado local também precificou a inflação brasileira, com perdas limitadas pela valorização das commodities.

O IPCA, que é o indicador oficial de inflação do Brasil, ficou acima do esperado na comparação mensal. A inflação acelerou 0,56% em dezembro, ante alta de 0,49% esperada pelo mercado.

O movimento de alta também foi observado na base anual, com a inflação acumulada de 2023 em 4,62%, também maior que a expectativa mas. abaixo do teto da meta de inflação (de 4,75%) pela primeira vez desde 2020.

Os economistas, porém, destacam as tendências altistas para os próximos meses, ou seja, os pontos de atenção. Contudo, há sinais de continuidade no processo de desaceleração dos preços.

A perspectiva de que o Copom deve continuar os cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, sem aceleração do ritmo, a taxa terminal da Selic em 9,5% é mantido como consenso do mercado.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram sem direção, com a inflação de dezembro e anual mais forte que a esperada e na expectativa de balanços do quarto trimestre de 2023 e resultados anuais das companhias listadas.

  • S&P 500: -0,07%, aos 4.780,24 pontos;
  • Dow Jones: +0,04%, aos 37.711,02 pontos;
  • Nasdaq: 0,00%, aos 14.907,18 pontos.

O CPI avançou 0,3% em dezembro na comparação com novembro, levemente acima da alta de 0,2% esperada pelo mercado. O núcleo, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu também 0,3%, como o previsto. Na comparação anual, a inflação avançou 3,4%, ante a projeção de 3,2%.

Depois do dado, o mercado passou a precificar que os cortes no juros devem demorar mais para ocorrer, ou seja, depois do anteriormente precificado. Contudo, há ainda as apostas — pouco acima de 60% — de primeiro corte pelo Federal Reserve (Fed) em março, segundo o monitoramento CME Group.

Para a Capital Economics, a perspectiva "mais clara" sobre a inflação dos Estados Unidos ainda depende da divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), amanhã (12).

Também nesta sexta-feira (12), começa a temporada de balanços do quarto trimestre de 2023, com os resultados dos bancos Bank of America, Wells Fargo e JP Morgan.

ATIVOS INSUBSTITUÍVEIS DA COSAN (CSAN3)?

Os acionistas da Cosan (CSAN3) têm um dia positivo no pregão desta quinta-feira (11), com o avanço das ações da companhia na bolsa brasileira após um relatório do Bank of America (BofA) rasgar elogios à holding de Rubens Ometto.

Os analistas do BofA mantiveram a recomendação de compra para as ações da Cosan (CSAN3) e fixaram o preço-alvo de R$ 32 para os papéis, equivalente a um potencial de valorização de 66% em relação ao último fechamento.

A visão mais construtiva para a companhia é explicada principalmente pelo impacto das quedas de juros e pelo valuation dos principais ativos da Cosan.

“A Cosan é uma empresa de portfólio com investimentos em ativos insubstituíveis, altamente sensível a taxas de juros mais baixas e com forte potencial de valorização para seus principais ativos”, afirma o BofA. 

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar comercial terminou a sessão a R$ 4,8752, com queda de 0,34%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana foi pressionada pela reação aos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos acima do esperado.

Por aqui, o IPCA de 2023, que avançou 4,62% e ficou abaixo do teto da meta definida pelo Banco Central pela primeira vez em três anos.

Lá fora, o CPI avançou 0,3% em dezembro na comparação com novembro, levemente acima da alta de 0,2% esperada pelo mercado. O núcleo, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu também 0,3%, como o previsto. Com isso, os investidores ajustaram a perspectiva de que o início de redução dos juros devem demorar um pouco mais do que o precificado.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerram em alta, recuperando as perdas da véspera, em meio à crescente preocupação com a oferta da commodity.

As tensões aumentaram com a apreensão de um navio de uma empresa grega no Golfo de Omã, combinada com a escalada de conflitos no Mar Vermelho.

Os futuros do petróleo Brent terminaram o dia com alta de 0,79%, a US$ 77,41 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI fecharam com avanço de 0,91%, a US$ 72,02 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

JUROS FUTUROS EM ALÍVIO

Os juros futuros (DIs) operam em recuo em relação ao fechamento anterior, na esteira do alívio dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos, que são referência mundial, recuam a 3,988%. Já os títulos para 30 anos, referência no mercado de hipotecas norte-americano, caem a 4,191%.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,13%10,14%
DI1F26DI Jan/269,76%9,78%
DI1F27DI Jan/279,88%9,88%
DI1F28DI Jan/2810,11%10,10%
DI1F29DI Jan/2910,24%10,25%
DI1F30DI Jan/3010,36%10,37%
CASAS BAHIA (BHIA3) RECUA 6%

As ações da Casas Bahia (BHIA3) operam abaixo de R$ 10 pela primeira vez desde o agrupamento de ações, realizado em 15 de dezembro de 2023.

Os papéis são pressionados pela cautela dos investidores com dados de inflação do Brasil e dos Estados Unidos acima do esperado — com a perspectiva de que os juros tendem a permanecer elevados por algum tempo na maior economia do mundo.

No Ibovespa, BHIA3 cai 5,96%, a R$ 9,95.

PETROLEIRAS AVANÇAM

As companhias de petróleo avançam em bloco e limitam as perdas do Ibovespa, na esteira do desempenho da commodity.

Os contratos mais líquidos do Brent sobe quase 1%.

Confira o desempenho das petroleiras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 45,642,91%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,961,97%
PETR3Petrobras ONR$ 39,501,20%
PETR4Petrobras PNR$ 38,040,77%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,310,30%
MRV (MRVE3) RECUA 10%

As ações da MRV (MRVE3) são a maior baixa do Ibovespa desde a abertura dos negócios e disputa a liderança de perdas da B3, com recuo superior a 10%.

A construtora é pressionada por rumores de divulgação da prévia operacional da companhia ainda hoje depois do fechamento dos mercados.

Os papéis MRVE3 caem 10,20%, a R$ 8,54.

SABESP (SBSP3) ENTRE AS MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

Os papéis da Sabesp (SBSP3) disputam as maiores altas do Ibovespa, com alta superior a 2%.

A companhia é impulsionada na bolsa por um relatório recente do JP Morgan, que reforça a perspectiva de que potenciais mudanças na regulamentação são positivas.

Segundo o banco, entre as principais mudanças estão:

  • contabilidade prospectiva da base de ativos para restropectiva;
  • fixação de níveis regulatórios de despesas operacionais;
  • resolução sobre o repasse integral dos royalties dos fundos municipais.

O JP Morgan também afirmou que o novo marco regulatório é visto para a próxima etapa no processo de privatização da companhia. O movimento, na visão do banco, abre espaço como referência para eventual oferta de ações (follor-on) da empresa de saneamento.

No Ibovespa, SBSP3 sobe 2,41%, a R$ 76,56.

ELETROBRAS (ELET6;ELET3) SOBE

As ações da Eletrobras ganharam fôlego há pouco.

Os investidores reagem à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em permitir a realização da assembleia geral extraordinária (AGE), que prevê a votação da incorporação de Furnas ao capital da ex-estatal, que havia sido suspensa.

Segundo fontes ao Broadcast, a AGE para a incorporação de Furnas será reaberta ainda hoje, por volta das às 15h (horário de Brasília). Também de acordo com a agência, já existem votos suficiente para a aprovação da integração.

Confira o desempenho das ações da Eletrobras no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 43,421,54%
ELET6Eletrobras PNBR$ 48,061,12%
FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerram o pregão em queda, com a aceleração da inflação nos Estados Unidos e perspectiva de que os juros devem continuar mais restritivos na Zona do Euro.

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Croácia, Boris Vujcic afirmou, mais cedo, que o mercado de trabalho e a taxa de desemprego na Zona do Euro "não são necessariamente pré-condições para decisão de juros".

Ele disse que os juros estão "suficientemente altos" e que o BCE vê uma redução da inflação, mas em ritmo "muito lento e gradual".

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -0,98%, aos 7.576,59 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,86%, aos 16.547,03 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,52%, aos 7.387,62 pontos;
  • Stoxx 600:-0,77%, aos 472,73 pontos.
NY ACELERA PERDAS

As bolsas de Nova York seguem acelerando as perdas em reação ao CPI mais forte do que o esperado, com a revisão de perspectiva sobre o início do cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed).

Confira:

  • S&P 500: -0,89%;
  • Dow Jones: -0,69%;
  • Nasdaq: -1,05%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa é pressionado pela cautela das bolsas de Nova York, em reação aos dados de inflação.

Na ponta positiva do índice, as ações da Prio (PRIO3) lideram os ganhos com o BTG reiterando compra e classificada como top pick.

Na visão do banco, a petrolífera júnior tem maturidade financeira, caracterizada por uma redução de alavancagem e prevê a continuidade de seu crescimento inorgânico por meio de fusões e aquisições (M&As), com a expectativa de entrega de projetos com uma Taxa Interna de Retorno (IRR) acima de 20%..

Confira as maiores altas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 45,773,20%
ASAI3Assaí ONR$ 13,962,80%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,771,30%
CSAN3Cosan ONR$ 19,471,30%
SBSP3Sabesp ONR$ 75,450,92%

Na ponta negativa, MRV (MRVE3) lidera as perdas.

Os papéis acompanham o recuo do setor, com os investidores repercutindo o IPCA levemente mais forte do que o esperado e o avanço da curva de juros futuros. O IFIX recua 0,12%.

Veja as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 8,45-11,15%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 10,03-5,11%
AZUL4Azul PNR$ 14,17-3,54%
RENT3Localiza ONR$ 61,23-2,81%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,98-2,80%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Com os dados de inflação em foco, os investidores operam mais cautelosos.

O Ibovespa cai 0,43%, aos 130.275 pontos.

O dólar perde força, cotado a R$ 4,8792 (-0,30%).

A curva de juros futuros brasileira acompanha a volatilidade dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys, enquanto os investidores digerem os dados e ajustam as expectativas sobre cortes de juros.

Por aqui, o IPCA de 2023, que avançou 4,62% e ficou abaixo do teto da meta definida pelo Banco Central pela primeira vez em três anos.

Contudo, a aceleração dos preços em dezembro manteve a perspectiva de que o Copom deve manter os cortes de 0,50 ponto percentual, sem aceleração do ritmo, a taxa terminal da Selic em 9,5%.

Lá fora, o CPI avançou 0,3% em dezembro na comparação com novembro, levemente acima da alta de 0,2% esperada pelo mercado. O núcleo, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu também 0,3%, como o previsto.

Em reação, os investidores começaram a precificar que o início de redução dos juros devem demorar um pouco mais do que o precificado.

JUROS FUTUROS ESTÁVEIS

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade em relação ao fechamento anterior, em reação ao IPCA de dezembro e a inflação dos Estados Unidos no mesmo mês.

A curva brasileira acompanha a volatilidade dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys, enquanto os investidores digerem os dados e ajustam as expectativas sobre cortes de juros.

Nos Estados Unidos, o mercado começou a precificar que o início de redução dos juros devem demorar um pouco mais do que o precificado. Por aqui, a perspectiva é de que o Banco Central deve manter os cortes de 0,50 ponto percentual, sem aceleração do ritmo, a taxa terminal da Selic em 9,5%.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,14%10,14%
DI1F26DI Jan/269,77%9,78%
DI1F27DI Jan/279,88%9,88%
DI1F28DI Jan/2810,10%10,10%
DI1F29DI Jan/2910,24%10,25%
DI1F30DI Jan/3010,38%10,37%
DIGERINDO O CPI

Após a euforia da abertura, os investidores voltaram a avaliar o avanço do CPI em dezembro e operam mais cautelosos nas bolsas de Nova York.

Isso porque alguns analistas passaram a precificar que os cortes no juros devem demorar mais para ocorrer, ou seja, depois do anteriormente precificado. Contudo, há ainda as apostas — pouco acima de 60% — de primeiro corte pelo Federal Reserve (Fed) em março, segundo o monitoramento CME Group.

Confira o desempenho dos índices em NY agora:

  • S&P 500: -0,46%, aos 4.761,42 pontos;
  • Dow Jones: -0,46%, aos 37.523,82 pontos;
  • Nasdaq: -0,44%, aos 14.904,28 pontos.

Além disso, a temporada de balanços do quarto trimestre de 2023 começa amanhã (12), com resultados dos bancos Bank of America, Wells Fargo e JP Morgan.

MRV (MRVE3) RECUA 8%

As ações da MRV (MRVE3) lideram as perdas do Ibovespa com queda de 8,10%, a R$ 8,74.

Os papéis acompanham o recuo do setor, com os investidores repercutindo o IPCA levemente mais forte do que o esperado e o avanço da curva de juros futuros. O IFIX recua 0,11%.

IBOVESPA VOLTA AO TOM NEGATIVO

Com perda de força das bolsas de Nova York e os investidores digerindo o CPI de dezembro acima do esperado, o Ibovespa voltou ao tom negativo há pouco.

O índice recua 0,59%, aos 130.068 pontos.

O recuo é limitado pelo avanço das commodities, com Petrobras (PETR4) em alta. Além disso, os investidores reagem ao IPCA de 2023, que avançou 4,62% e ficou abaixo do teto da meta definida pelo Banco Central pela primeira vez em três anos.

AMERICANAS (AMER3) 1 ANO DEPOIS DO ROMBO BILIONÁRIO

Maior escândalo da história do mercado de capitais brasileiro, a fraude contábil na Americanas (AMER3) completa um ano nesta quinta-feira (11) ainda com muitas peças soltas. Entre elas, a investigação dos responsáveis pelo rombo de R$ 25 bilhões na varejista.

A Americanas atribui o esquema à antiga diretoria, sob o comando do ex-CEO Miguel Gutierrez. Mas o executivo argumenta que várias das decisões da companhia passavam pelo conselho de administração.

Em meio à busca pelos culpados, a empresa conseguiu uma vitória no fim do ano passado com a aprovação do plano de recuperação judicial pelos credores.

A principal peça do plano é a injeção de R$ 24 bilhões em capital. Metade do dinheiro virá da conversão de dívidas que os bancos credores possuem em capital.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,56% em dezembro — uma leve aceleração em relação à alta de 0,28% apurada em novembro.

A analista Lais Costa, da Empiricus Research, explica o que os números indicam sobre a economia brasileira e como os investidores podem ser impactados.

É oficial: Ontem (10) a SEC, CVM dos Estados Unidos, finalmente aprovou o 1º ETF de Bitcoin à vista.

O analista Paulo Camargo retorna ao Giro do Mercado de hoje (11) para comentar o tão aguardado produto e o que os investidores do mercado de criptomoedas podem esperar agora.

Acompanhe:

ASSAÍ (ASAI3) SOBE COM IPCA

As ações do Assaí Atacadista (ASAI3) disputam a liderança da ponta positiva do Ibovespa, com os investidores repercutindo a inflação de dezembro.

O IPCA apontou alta na inflação dos alimentos, o que pode refletir no aumento do tíquete médio do atacarejo, e assim, abrir espaço para margens financeiras mais altas.

Os papéis ASAI3 sobe 3,46%., a R$ 14,05.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram o pregão em alta, com os investidores digerindo o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgado mais cedo.

Confira o desempenho dos índices após a abertura:

  • S&P 500: +0,23%
  • Dow Jones: +0,11%
  • Nasdaq: +0,31%

O CPI avançou 0,3% em dezembro na comparação com novembro, levemente acima da alta de 0,2% esperada pelo mercado. O núcleo, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu também 0,3%, como o previsto.

Apesar da alta, os analistas do mercado ainda não descartam a possibilidade de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed) em março.

Para a Capital Economics, a perspectiva "mais clara" sobre a inflação dos Estados Unidos ainda depende da divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), amanhã (12).

IBOVESPA AOS 131 MIL PONTOS

Nos últimos minutos, o Ibovespa zerou os ganhos e opera em alta de 0,31%, aos 131.245 pontos.

O tom positivo é sustentado pela força das commodities, enquanto os investidores digerem dados de inflação por aqui e nos Estados Unidos.

APOSTA DE CORTE NOS JUROS NOS EUA DIMINUI

A inflação dos Estados Unidos, medido pelo CPI, avançou 0,3% em dezembro, na comparação mensal, levemente acima do esperado.

Mesmo com a inflação mais elevada que a expectativa do mercado, as apostas de início do corte de juros, a ser promovido pelo Federal Reserve (Fed), em março continuam sendo majoritária — mas reduziu a probabilidade após o CPI.

Os traders agora veem a possibilidade de 61,4% de corte de 0,25 ponto percentual na reunião do Fed de março, o que levaria os juros para a faixa entre 5,00% e 5,25% ao ano, segundo o indicador FedWatch do CME Group. Ontem (10), as chances eram de 64,7%.

Em consequência, as apostas de manutenção dos juros em 5,25% a 5,50% avançou de 32,6% (ontem) para 37% hoje.

A manutenção dos juros já é dada como certa pelo mercado na próxima reunião do Fed, em 31 de janeiro.

E, apesar do leve recuo na probabilidade de corte em março, há ainda uma divisão do mercado e dos dirigentes do Fed sobre a extensão dos cortes nos juros ao longo do ano. Os economistas e analistas esperam seis cortes em 2023, enquanto as projeções do banco central norte-americano apontam apenas três.

INFLAÇÃO FECHA 2023 NO TOPO DA META

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, provavelmente respirou aliviado ao ver o resultado do IPCA de 2023, divulgado na manhã desta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela primeira vez desde a concessão de autonomia formal ao BC, em 2021, a inflação oficial no Brasil fechou o ano passado dentro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Diante disso, Campos Neto não precisará se explicar diretamente ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e à ministra do Planejamento, Simone Tebet — e indiretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Isso porque a legislação determina que, quando o BC não cumpre a meta de inflação (como aconteceu em 2021 e 2022), o presidente da autarquia precisa enviar uma carta aos demais integrantes do CMN explicando por que isso ocorreu.

Leia mais.

REAÇÃO AO CPI

Após o CPI vir levemente acima do esperado, os índices futuros de Nova York perderam fôlego, mas permanecem em tom positivo.

  • S&P futuro: +0,18%;
  • Dow Jones futuro: +0,07%;
  • Nasdaq futuro: +0,42%.

O dólar também acelerou as perdas. Na comparação com divisas globais, o indicador DXY recua 0,18%, aos 102.181 pontos. Ante o real, a moeda norte-americana renovou mínima, com baixa de 0,45%, a R$ 4,8698.

O Ibovespa voltou ao tom negativo com a sustentação do nível de 130 pontos. O índice cai 0,13%, aos 130.671 pontos.

INFLAÇÃO NOS EUA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou avanço de 0,3% em dezembro na comparação com novembro.

O consenso de mercado era de avanço de 0,2% em dezembro na base mensal.

O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, teve alta de 3,9% em dezembro, na base anual, ante 3,8% esperado.

No ano, o CPI registrou alta de 3,4%, também acima da alta de 3,2% esperada.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa zerou as perdas da abertura e tenta sustentar alta aos 130 mil pontos, repercutindo o IPCA antes de dados de inflação nos Estados Unidos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIG4Cemig PNR$ 12,332,66%
PRIO3PRIO ONR$ 45,141,78%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,211,38%
PCAR3GPA ONR$ 3,811,06%
VAMO3Vamos ONR$ 9,551,06%

E as maiores quedas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 12,48-1,58%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 8,10-1,34%
MRVE3MRV ONR$ 9,39-1,26%
EZTC3EZTEC ONR$ 16,91-1,00%
RAIZ4Raízen ONR$ 4,02-0,99%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em leve queda de 0,01%, aos 130.841 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira opera próximo da estabilidade, com os investidores repercutindo a inflação de 2023 abaixo do teto da meta determinada pelo Banco Central. O avanço das commodities e o tom positivo dos futuros de NY ajudam a limitar as perdas.

As atenções dos investidores também se concentram nos Estados Unidos, com a divulgação do CPI. O dado devem calibrar as expectativas sobre a política monetária após o payroll de dezembro mais forte do que o esperado, divulgado na última sexta-feira (5).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York, acompanhando a recuperação das commodities.

  • Vale (VALE): +0,47%, a US$ 14,48;
  • Petrobras (PBR): +0,56%, a US$ 16,03
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em alta na manhã desta quinta-feira (11).

Após quatro dias consecutivos de queda, o minério de ferro encerrou as negociações estável, com a tonelada a US$ 136,15 em Dalian, na China.

O petróleo recupera as perdas da sessão anterior. Os contratos mais líquidos do Brent sobem 1,82%, a US$ 78,21 o barril.

IPCA DENTRO DA META

O IPCA, que é o indicador oficial de inflação do Brasil, veio acima do esperado na comparação mensal. A inflação acelerou 0,56% em dezembro, ante alta de 0,49% esperada pelo mercado.

O movimento de alta também foi observado na base anual, com a inflação acumulada de 2023 em 4,62%, também maior que a expectativa mas. abaixo do teto da meta de inflação (de 4,75%) pela primeira vez desde 2020.

Os economistas, porém, destacam as tendências altistas para os próximos meses, ou seja, os pontos de atenção. Contudo, há sinais de continuidade no processo de desaceleração dos preços.

Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, "ainda se trata de algo preliminar para cravar que o processo desinflacionário começa a apontar mudança de ritmo, mas é inegável que hoje tivemos um primeiro ponto nesse sentido."

Para ele, o IPCA não trouxe surpresas. "O IPCA-15 também trouxe informações altistas em itens cuja variação se repete na divulgação do IPCA, ou seja, parte relevante da piora na perspectiva inflacionária já estava incorporada na divulgação de hoje e o índice se mostrou ainda pior que o esperado."

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

HOJE É O DIA MAIS IMPORTANTE DA SEMANA

Os investidores globais aguardam com grande expectativa os dados de inflação dos preços ao consumidor nos Estados Unidos referentes a dezembro.

Este é o dado de destaque da semana no cenário internacional, gerando considerável ansiedade entre os participantes do mercado.

O ponto crucial reside na resposta que o Federal Reserve dará em termos de política monetária.

Caso os números se revelem mais fracos do que o esperado, pode haver um impulso renovado nos mercados.

Nos mercados asiáticos, a maioria das ações registrou alta nesta quinta-feira. Notável foi o desempenho do mercado sul-coreano, especialmente após a decisão do Banco da Coreia de manter as taxas de juros.

O Japão também continuou sua sequência de ganhos impressionantes, alcançando máximas de várias décadas esta semana, com o índice de Tóquio mantendo-se em seu nível mais elevado desde 1990.

Na Europa, embora alguns estejam atentos aos dados americanos, destaca-se a importância do boletim econômico do Banco Central Europeu, que oferecerá insights valiosos sobre a situação econômica na região, marcada por fragilidade e preocupações com estagflação.

Os mercados europeus estão em alta nesta manhã, seguindo a mesma tendência dos futuros americanos.

No cenário doméstico, embora tenhamos nossos próprios dados de inflação para monitorar, a dinâmica internacional continuará sendo um fator relevante.

Pelo menos as commodities já iniciam o dia de forma mais otimista.

A ver…

00:55 — E essa inflação aí?

No Brasil, desde o início do ano, o Ibovespa registrou uma queda superior a 3 mil pontos, experimentando uma ressaca prolongada após os ganhos observados entre novembro e dezembro do ano passado.

Na agenda econômica, destaca-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro e, consequentemente, o acumulado de 2023. A inflação acelerou a 0,56% em dezembro, acima das projeções do mercado de 0,49% no mês, em comparação com 0,28% em novembro.

O IPCA ficou em 4,62% em 2023, frente a 5,79% em 2022. Esta seria a primeira vez em três anos sem romper as bandas da meta de inflação.

Mesmo diante da terceira aceleração mensal consecutiva, impulsionada por alimentos e itens com influência sazonal (final do ano), é improvável que os dados tenham algum impacto na condução da política monetária local.

O Comitê de Política Monetária (Copom) deverá manter os cortes da taxa de juros em 50 pontos-base nas próximas reuniões.

A incerteza reside nos próximos meses e, posteriormente, a longo prazo, com a possibilidade de uma nova ultrapassagem da meta caso ocorra uma desancoragem das expectativas (questão fiscal).

Sobre o tema, quanto ao impasse relacionado à revogação da desoneração da folha de pagamento, persiste um cenário de indecisão.

O Congresso mostra-se insatisfeito com a abordagem do governo. Uma solução, inicialmente prevista para esta sexta-feira, agora parece adiada para a próxima semana.

Parlamentares que aguardavam mudanças ministeriais como parte do acordo ficaram desapontados com a nomeação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para o Ministério da Justiça.

Essa não é uma indicação que favorecerá a equipe econômica na aprovação de suas pautas no Congresso.

01:59 — Os IPOs podem estar voltando

Desde a segunda metade de 2021, quando a Vittia, empresa do setor de fertilizantes, fez sua estreia na bolsa, já se passaram quase 30 meses sem que houvesse uma única oferta inicial de ações.

Contudo, o maior período sem IPOs no Brasil em pelo menos duas décadas pode chegar ao fim já no segundo trimestre deste ano, impulsionado pela expectativa de uma aceleração na atividade.

O otimismo atual tem origem nos indícios de que o Federal Reserve encerrou seu ciclo de aperto monetário, situação somada à expectativa de que o Banco Central brasileiro prossiga com os cortes na taxa Selic.

Essa conjuntura representa as condições mais favoráveis dos últimos três anos, indicando que as perspectivas podem finalmente estar melhorando para o Brasil como destino de investimentos.

Empresas dos setores de varejo, tecnologia, imobiliário e infraestrutura figuram entre as candidatas a ingressar no mercado listado.

Embora seja necessário manter a cautela, considerando que muitos eventos podem ocorrer ao longo do ano, é crucial observar que, após um período significativo de correção entre a segunda metade de 2021 e o início de 2023, o Brasil começa a se destacar entre seus pares emergentes.

02:48 — Os próximos passos do Fed

Nos Estados Unidos, a grande notícia de ontem surgiu pouco antes do fechamento dos mercados acionários na quarta-feira, quando a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) anunciou a aprovação dos primeiros fundos negociados em bolsa de Bitcoin (comentei sobre o evento no M5M+ de ontem).

A espera dos investidores do mercado cripto por esses ETFs finalmente chegou ao fim, marcando uma mudança institucional significativa para o mercado americano, que continua a institucionalizar progressivamente o universo das criptomoedas. Apesar disso, a notícia pode ser rapidamente ofuscada hoje.

Isso ocorre devido à divulgação do índice de preços ao consumidor de dezembro.

A estimativa consensual sugere um crescimento da inflação em torno de 3,2% na comparação anual, ligeiramente superior ao registrado em novembro.

O núcleo do IPC, que exclui os preços voláteis dos alimentos e da energia, deve apresentar uma elevação de 3,8%. Se confirmado, a variação anualizada do IPC estará próxima do seu nível mais baixo desde março de 2021, possibilitando ao Comitê Federal de Mercado Aberto iniciar cortes na taxa dos fundos federais entre março e maio deste ano.

Entretanto, um número superior às expectativas pode desencadear uma reação negativa no mercado.

03:34 — Quase lá

Ainda nos EUA, as ações da Nvidia iniciaram o ano com destaque, superando outras gigantes de tecnologia. Atualmente avaliada em cerca de US$ 1,34 trilhão, a Nvidia está se aproximando do valor de mercado da Amazon, que é de US$ 1,56 trilhão.

A empresa atingiu recordes nesta semana, impulsionada pelo contínuo entusiasmo em torno da tecnologia de inteligência artificial, notadamente exibida na gigantesca feira de tecnologia CES 2024 em Las Vegas.

Vale ressaltar que a Nvidia desempenha um papel fundamental como principal fornecedora de chips para treinar sistemas de IA.

As ações da Nvidia já apresentaram um aumento de 7,3% neste ano até o fechamento de ontem, após um impressionante crescimento de mais de 200% no ano passado, enquanto o restante do mercado de tecnologia registrou, em geral, um desempenho mais moderado.

Se a Nvidia mantiver sua forte performance a curto prazo, poderá superar a Amazon, ascendendo ao posto de quarta empresa mais valiosa dos EUA em termos de capitalização de mercado.

Essa mudança representaria uma significativa reviravolta em relação ao mundo de 18 meses atrás, quando a Amazon valia quase três vezes mais do que a Nvidia. E a revolução de IA nem começou direito…

04:29 — Ruídos políticos para a eleição mais importante do mundo

Ontem, ocorreu o derradeiro debate do Partido Republicano antes do início das primárias em Iowa, marcadas para sexta-feira. A pressão intensifica-se sobre o governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que buscam minar a liderança incontestável de Trump.

Até o momento, o ex-presidente continua sendo o favorito com uma vantagem significativa para conquistar a indicação do partido, seguido por DeSantis, frequentemente considerado como uma versão mais moderada de Trump, e, em proximidade, por Haley, vista como a integrante mais moderada entre os três.

Como elemento dinamizador da corrida, um candidato presidencial republicano menos proeminente desistiu da competição (um movimento que beneficia Haley e até mesmo pode colocá-la à frente de DeSantis nas pesquisas).

A possibilidade de sucesso para qualquer candidato que não seja Trump está vinculada ao desempenho nessas primárias, especialmente se o nome do ex-presidente tornar-se inelegível em mais estados, especialmente nos cruciais swing states (atualmente, já existem dois estados que não incluirão Trump nas cédulas).

O palco para a eleição mais crucial do mundo está armado. Contudo, no momento atual, os Estados Unidos parecem distantes de se afastar da intensa polarização política.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro abriu o dia em alta de 0,03%, aos 131.945 pontos. O dólar à vista, por sua vez, começa o pregão em queda de 0,04%, cotado a R$ 4,8897.

IPCA DE DEZEMBRO SOBE ALÉM DO ESPERADO MAS FICA DENTRO DA META DO BC

A inflação brasileira fechou 2023 com alta de 4,62%, acima das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, porém dentro da meta do Banco Central, que variava entre 1,75% e 4,75% ao ano, com centro em 3,25%.

Em dezembro, o índice de preços subiu 0,56%, após uma alta de 0,28% em novembro. As projeções apontavam para um teto em 0,55% no último mês de 2023.

INFLAÇÃO DA OCDE DESACELERA PELO 3º MÊS SEGUIDO

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desacelerou pelo terceiro mês seguido em novembro de 2023, para 5,4%. Em outubro, havia ficado em 5,6%.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (11),a OCDE detalhou que o CPI perdeu força entre outubro e novembro em 28 de seus 38 países membros.

Apenas a taxa anual do núcleo do CPI - que exclui as voláteis categorias de energia e alimentos - arrefeceu de 6,5% em outubro para 6,3% em novembro, atingindo o menor nível desde abril de 2022.

Já no G20, grupo que reúne as 20 maiores economia do mundo, a taxa anual do CPI acelerou levemente entre outubro e novembro, de 5,7% para 5,8%, informou a OCDE.

*Com informações do Estadão Conteúdo

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
9hBrasilIPCA de dezembro
8hFrançaCPI de novembro da OCDE
10h30Estados UnidosÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de dezembro
10h30Estados UnidosPedidos iniciais de auxílio-desemprego
16hArgentinaÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de dezembro
22h30ChinaÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de dezembro
Fonte: Investing.com
ESTRADA DO FUTURO: O QUE ESPERAR DAS AÇÕES DA NVIDIA

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia.

Na minha última coluna de 2023, falei sobre algumas das oportunidades incríveis que o mercado nos dava no início daquele ano e sobre como era difícil ter convicção sobre elas naquele momento. 

Recomendar ter 20% da carteira de Nvidia, como fizemos na Empiricus entre o final de 2022 e início de 2023 era impensável. 

E de fato, o ano passado foi fantástico para o segmento de semicondutores. O SOXX — o ETF de semicondutores mais conhecido do mercado — subiu 67% em 2023.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York aguardam o CPI no azul no início da manhã desta quinta-feira.

Wall Street amanheceu em alta, com os investidores confiantes em que os dados de inflação ao consumidor norte-americano perderão força e levarão o Fed a cortar os juros logo.

O indicador virá à tona às 10h30.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,16%
  • Dow Jones futuro: +0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,34%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.

Os investidores aguardam novos dados da inflação ao consumidor dos Estados Unidos para avaliar as perspectivas para os juros básicos na maior economia do mundo.

Na Europa, a agenda é vazia hoje.

  • DAX: +0,31%
  • FTSE 100: +0,09%
  • CAC 40: +0,23%
  • Euro Stoxx 50: +0,34%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem um dia positivo em Wall Street e a expectativa de estímulos monetários na China.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,77% e mais uma vez renovou as máximas em quase 34 anos.

Na China continental, a bolsa de Xangai subiu 0,31%. Os investidores aguardam alguma espécie de relaxamento monetário e os números da inflação na China, previstos para o fim da noite de hoje.

Já as bolsas de Hong Kong e Taiwan subiram 1,27% e 0,46%, respectivamente.

A exceção foi a bolsa de Seul, que recuou 0,07% em Seul, acumulando sete pregões seguidos de queda.

  • Nikkei: +1,77%
  • Xangai: +0,31%
  • Kospi: -0,07%
  • Hang Seng: +1,26%
SERVIDORES DO BANCO CENTRAL EM GREVE

Os servidores do Banco Central (BC) promovem uma greve de 24 horas nesta quinta-feira.

Eles advertem para a possibilidade de um apagão nos serviços do BC. A estimativa de dirigentes do sindicato de servidores do BC é de que mais de 70% dos funcionários irão aderir à paralisação.

As operações compromissadas e a rolagem de swap cambial estão mantidas, conforme comunicados publicados na noite de quarta-feira.

Os servidores chamaram a greve por considerarem que o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com "descaso" enquanto faz “concessões assimétricas a outras categorias”.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O recuo das commodities impediu o avanço da bolsa brasileira, na véspera de novos dados de inflação. O Ibovespa fechou em tom negativo pelo segundo pregão consecutivo. O índice caiu 0,46%, aos 130.841 pontos.

O dólar também perdeu força e encerrou o dia a R$ 4,8916, com baixa de 0,30%, no mercado à vista.

Depois da retomada das discussões entre o Congresso e o governo sobre a medida provisória da compensação à desoneração da folha de pagamentos no início da semana, as movimentações em Brasília ficaram em segundo plano.

O destaque do dia foi a participação de Diogo Abry Guillen, diretor de Política Monetária do Banco Central, em evento. Entre as declarações, ele disse que a taxa terminal da Selic ainda não foi comunicada pelo Copom para evitar "mais ruído do que sinal ao mercado".

Além disso, os investidores calibraram as expectativas de inflação. Para o IPCA, principal referência de preços do país, o mercado espera uma alta de 0,49% em dezembro, ante avanço de 0,28% em novembro.

Lá fora, o foco também foi inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos deverá ditar as movimentações do mercado internacional, com a possível revisão de perspectiva sobre a política monetária da maior economia do mundo.

Os investidores aguardam o CPI após o relatório de empregos do país, o payroll, apresentar dados mistos — com aumento na abertura de vagas e revisão de criação de vagas de emprego em outubro e em novembro.

Hoje, com a agenda esvaziada no exterior, o mercado acompanhou falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e membros do Banco Central Europeu (BCE).

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (10).

ONDE INVESTIR EM 2024: DÓLAR, OURO E PROTEÇÕES

O dólar dificilmente sai de moda no mundo dos investimentos. A moeda norte-americana é amiga de quase todas as horas, especialmente quando falamos em reserva de valor e proteção do patrimônio.

Nossos hermanos argentinos que o digam. Mas terei que brigar com a chefia para emplacar a próxima frase: o dólar não é um investimento recomendável para 2024.

A avaliação contraria um dos mantras do Seu Dinheiro (sempre é hora de comprar dólar), mas não vem de fontes da minha cabeça. Quem diz é Gustavo Menezes, gestor de fundos multimercado da AZ Quest.

“Todo mundo precisa sair do conservadorismo e ir para o risco para não perder oportunidades”, afirma o gestor.

Leia mais.

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