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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Inflação leva temor à bolsa e Ibovespa cai 1%; dólar sobe e volta a se aproximar de R$ 5

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8 de fevereiro de 2024
18:19

RESUMO DO DIA: Apesar da forte alta das commodities, a bolsa brasileira estendeu as perdas da véspera.

O Ibovespa fechou com baixa de 1,33%, aos 128.216 pontos. Já o dólar encerrou o dia a R$ 4,9948, com alta de 0,53%, no mercado à vista.

Dessa vez, foi a inflação de janeiro acima do esperado que injetou cautela no mercado. O IPCA desacelerou de 0,56% em dezembro para 0,42% em janeiro. O consenso era de 0,35% para o mês.

A perspectiva de continuidade de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa de juros foi mantida, mas o dado abriu portas para incertezas sobre quanto será a Selic terminal.  

Além do IPCA, os investidores voltaram as atenções para possíveis desdobramentos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal, com aval do ministro do STF Alexandre de Moraes. A operação teve entre os alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que acabou preso por posse irregular de arma de fogo. 

O PL é o partido com maior bancada na Câmara dos Deputados e a detenção de Costa Neto pode ser um empecilho para aprovações de pautas econômicas empenhadas pelo Executivo.

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Ainda hoje, os investidores aguardam o relatório de produção da Petrobras e ao resultado trimestral do Banco do Brasil após o fechamento dos mercados.

No exterior, uma deflação mais intensa que a esperada na China trouxe mais incertezas sobre a demanda global e aumentou a expectativa de mais estímulos na segunda maior economia do mundo.

Em Wall Street, os índices operaram em leve alta com a agenda mais esvaziada e atenções concentradas em declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. A temporada de balanços também movimentou os mercados por lá.

O Dow Jones e S&P 500 — que alcançou os inéditos 5 mil pontos nos instantes finais do pregão renovaram o recorde de fechamento da história.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (8):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA HOJE

O Ibovespa fechou em queda superior a 1%.

Apesar da queda do Ibovespa e a pressão dos juros futuros, as ações da Petz (PETZ3) ganharam força e lideram a ponta positiva do índice.

Entre os destaques, Tim (TIMS3) ainda repercutiu os resultados do quarto trimestre, divulgados ontem (7) antes da abertura dos mercados.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 3,573,18%
CVCB3CVC ONR$ 3,151,94%
TIMS3Tim ONR$ 18,431,15%
EMBR3Embraer ONR$ 21,921,06%
PCAR3GPA ONR$ 4,001,01%

Na ponta negativa, Totvs (TOTS3) liderou as perdas desde o início do pregão em repercussão aos resultados do quarto trimestre, que não agradou o mercado.

A companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 156,7 milhões, o que representa uma alta de 2,3% na base anual, mas uma queda de 22% na comparação com o trimestre anterior.

Na visão do BTG Pactual, o balanço do período entre setembro e dezembro de 2023 foi "fraco" após resultados "muito sólidos" no terceiro trimestre do mesmo ano.

MRV (MRVE3) recuou, além da pressão dos juros futuros (DIs), em razão do IPCA de janeiro acima do esperado, com o  rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo USB BB. O banco também cortou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 8,50.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 29,64-9,77%
MRVE3MRV ONR$ 6,71-9,32%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,47-5,19%
AZUL4Azul PNR$ 12,38-4,84%
EQTL3Equatorial ONR$ 34,24-4,30%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão com queda de 1,33%, aos 128.126,92 pontos.

Apesar da leve alta das bolsas em Nova York, o principal índice da bolsa brasileira caiu em reação à inflação de janeiro.

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%.

Em linhas gerais, a 'surpresa' da inflação não deve mudar a rota do Copom em continuar a reduzir os juros em 0,50 ponto percentual nas próximas três reuniões. Mas, aumentou-se a incerteza do mercado sobre a taxa Selic terminal no ciclo de reduções.

Além disso, o mercado acompanhou os desdobramentos da operação da Polícia Federal que teve, entre os alvos, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

Há um temor de que a prisão de Costa Neto tenha algum reflexo na tramitação de pautas econômicas no Congresso, sobretudo na Câmara dos Deputados, já que o PL possui a maior bancada da Casa presidida por Arthur Lira.

Com 96 deputados, a legenda tem o "poder" de maioria e por ser empecilho para aprovação de projetos empenhados pelo Executivo.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Sem destaques de agenda, os índices de Nova York operaram sem força ao longo do dia e encerraram o pregão em leve alta. Dow Jones e S&P 500 renovaram mais uma vez o recorde de fechamento.

  • Dow Jones: +0,13%, aos 38.726,33 pontos;
  • S&P 500: +0,06%, aos 4.997,91 pontos;
  • Nasdaq: +0,24%, aos 15.793,72 pontos.

Em mais um dia, o S&P 500 encerrou próximo da marca psicológica de 5 mil pontos, nível ainda inédito para o fechamento. Mas, hoje, nos instantes finais do pregão, o índice renovou o recorde intradiário aos 5 mil pontos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o dia a R$ 4,9948, com alta de 0,53%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força na comparação com o real após a inflação de janeiro frustrar as expectativas do mercado.

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%.

Apesar disso, o avanço foi o menor para o mês desde 2021.

Em linhas gerais, a 'surpresa' da inflação não deve mudar a rota do Copom em continuar a reduzir os juros em 0,50 ponto percentual nas próximas três reuniões. Por sua vez, aumentou a incerteza do mercado sobre a taxa Selic terminal no ciclo de reduções.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram a sessão em forte alta.

A commodity ganhou fôlego com a escalada das tensões no Oriente Médio, após Israel rejeitar o acordo proposto pelo Hamas para um novo cessar-fogo na faixa de Gaza ontem (7).

Os futuros do Brent, referência mundial, para abril terminaram o dia com avanço de 3,06%, a US$ 81,63 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI, referência para o mercado norte-americano, para março subiram 3,20%, a US$ 76,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

TOTVS (TOTS3) DESPENCA QUASE 10% DEPOIS DO RESULTADO DO 4T23

Considerada uma das “queridinhas” da bolsa brasileira, a ação da Totvs (TOTS3) amarga fortes perdas na B3 no pregão desta quinta-feira (08) após reportar números mais fracos no balanço do quarto trimestre de 2023.

A companhia registrou um lucro líquido — excluindo os efeitos das despesas com amortização de intangíveis oriundos de aquisições — de R$ 170,4 milhões, equivalente a uma queda de 2,2% em relação ao mesmo período de 2022 e de 20,7% frente ao trimestre anterior.

No acumulado de 2023, o lucro líquido chegou a R$ 651,5 milhões, um aumento de 11,4% em comparação aos ganhos do ano anterior. Vale lembrar que, desde agosto, os números consolidados contabilizam os resultados da Techfin, joint venture entre Totvs (TOTS3) e Itaú (ITUB4), a 50%.

Por volta das 16h30, os papéis TOTS3 lideravam a ponta negativa do Ibovespa após o balanço abaixo das expectativas, com recuo de 9,86%, a R$ 29,61. No ano, as ações acumulam baixa de 10,6%.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Apesar da queda do Ibovespa e a pressão dos juros futuros, as ações da Petz (PETZ3) ganham força e lideram a ponta positiva do índice.

CSN Mineração (CMIN3) é a única do setor de mineração e siderurgia que acompanha a forte alta do minério de ferro na China, às vésperas do feriado lunar na próxima semana. As demais companhias do setor recuam com a perspectiva de desaceleração da economia chinesa.

Tim (TIMS3) ainda repercute os resultados do quarto trimestre, divulgados ontem (7) antes da abertura dos mercados.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 3,634,91%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,702,45%
TIMS3Tim ONR$ 18,521,65%
EMBR3Embraer ONR$ 21,890,92%
CIEL3Cielo ONR$ 5,150,39%

Na ponta negativa,  Totvs (TOTS3) lideram as perdas desde o início do pregão em repercussão aos resultados do quarto trimestre, que não agradou o mercado.

A companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 156,7 milhões, o que representa uma alta de 2,3% na base anual, mas uma queda de 22% na comparação com o trimestre anterior.

Na visão do BTG Pactual, o balanço do período entre setembro e dezembro de 2023 foi "fraco" após resultados "muito sólidos" no terceiro trimestre do mesmo ano.

MRV (MRVE3) recua, além da pressão dos juros futuros (DIs), em razão do IPCA de janeiro acima do esperado, com o  rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo USB BB. O banco também cortou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 8,50.

Veja as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 29,73-9,50%
MRVE3MRV ONR$ 6,76-8,65%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,05-8,08%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,45-5,74%
AZUL4Azul PNR$ 12,27-5,69%
FLUXO CAMBIAL

O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 4,883 bilhões em 2024, até 2 de fevereiro, informou o Banco Central. Em 2023, o resultado foi positivo em US$ 11,491 bilhões.

No acumulado do ano, o canal financeiro apresenta saídas líquidas de US$ 819 milhões. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 60,730 bilhões e retiradas no total de US$ 61,549 bilhões.

O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No comércio exterior, o saldo em 2024 é positivo em US$ 5,702 bilhões, com importações de US$ 20,372 bilhões e exportações de US$ 26,074 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 2,389 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 4,231 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 19,453 bilhões em outras entradas. (Estadão Conteúdo)

MERCADOS AGORA

O Ibovespa segue em queda superior a 1%, pressionado pela fraqueza de Wall Street e reação dos investidores locais à inflação de janeiro acima do esperado.

O principal índice da bolsa brasileira cai 1,18%, aos 128.422 pontos.

Por sua vez, o dólar opera com alta de 0,41%, a R$ 4,9886, no mercado à vista.

A força da moeda norte-americana não é apenas na comparação com moedas emergentes. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes como euro e libra, avança 0,09%, aos 104.151 pontos.

Em Wall Street, as bolsas operam em tom misto.

  • S&P 500: -0,03%;
  • Dow Jones: -0,02%;
  • Nasdaq: +0,20%.
JUROS FUTUROS NAS MÁXIMAS

Os juros futuros (DIs) estendem alta em toda a curva na esteira do avanço dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Além disso, a curva brasileira também precifica a desaceleração da inflação menor do que a esperada pelo mercado para janeiro.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,00%9,96%
DI1F26DI Jan/269,78%9,68%
DI1F27DI Jan/279,94%9,84%
DI1F28DI Jan/2810,20%10,10%
DI1F29DI Jan/2910,36%10,27%
DI1F30DI Jan/3010,51%10,41%
DI1F31DI Jan/3110,60%10,50%
PETRÓLEO SOBE 2%

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent aceleram os ganhos com alta próxima a 3% e barril acima de US$ 81.

A commodity ganha fôlego com a escalada das tensões no Oriente Médio, após Israel rejeitar o acordo proposto pelo Hamas para um novo cessar-fogo na faixa de Gaza ontem (7).

TOTVS (TOTS3) LIDERA PERDAS

As ações da Totvs (TOTS3) lideram as perdas desde o início do pregão e recuam 9,19%, a R$ 29,81.

O tom negativo deve-se aos resultados do quarto trimestre, que não agradou o mercado.

A companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 156,7 milhões, o que representa uma alta de 2,3% na base anual, mas uma queda de 22% na comparação com o trimestre anterior.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado totalizou R$ 258,3 milhões no mesmo período, alta de 7,8% na comparação com o quarto trimestre de 2022. Na comparação com o trimestre anterior, porém, foi um recuo de 12,4%.

Na visão do BTG Pactual, o balanço do período entre setembro e dezembro de 2023 foi "fraco" após resultados "muito sólidos" no terceiro trimestre do mesmo ano.

Entre os destaques negativos está o Ebitda, que veio abaixo das estimativas do banco.

"Alguns fatores causaram a queda trimestral: o resultado da Dimensa foi muito fraco; o plano de incentivo de longo prazo ficou R$ 4,2 milhões acima do terceiro trimestre; há reajustes salariais provenientes de acordos coletivos; e maiores contingências em decorrência de reavaliações de prognósticos de processos antigos", escrevem os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla, que assinaram o relatório sobre o balanço.

OI (OIBR3) REDUZ GANHOS

Após disparar mais de 40% na primeira parte do pregão, as ações da Oi (OIBR3) arrefeceram os ganhos e operam em alta próxima a 7%.

Há pouco, a Justiça do Rio de Janeiro marcou uma assembleia de credores para o dia 5 de março, em formato presencial, no estado carioca.

MRV (MRVE3) RECUA COM RECOMENDAÇÃO

As ações da MRV (MRVE3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa.

Além da pressão dos juros futuros (DIs), em razão do IPCA de janeiro acima do esperado, os papéis da construtora reagem ao rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo USB BB.

O banco também cortou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 8,50, o que ainda representa uma potencial valorização de 14,86% em relação ao fechamento da última quarta-feira (7).

No Ibovespa, MRVE3 cai 7,84%, a R$ 6,82.

BANCO INTER TEM LUCRO 5 VEZES MAIOR NO 4T23

O Inter (INBR32) luta para manter trajetória de alta em Wall Street nesta quinta-feira (08) após o balanço financeiro. O banco digital laranjinha reportou lucro líquido de R$ 160 milhões no quarto trimestre do ano passado — o maior desde o IPO, em 2018, e equivalente a mais de cinco vezes o ganho registrado no mesmo intervalo de 2022.

Já em 2023 como um todo, a fintech atingiu um recorde de R$ 352 milhões em lucro líquido, um avanço de 2.614% frente ao prejuízo de 14 milhões no acumulado do ano anterior.

Segundo o Inter, o resultado foi impulsionado pelo aumento da carteira de crédito, quatro vezes acima da média nacional. 

Por volta das 14h, as ações do banco digital negociadas na bolsa norte-americana Nasdaq passaram a recuar 0,38%, a US$ 5,27. Já na B3, os BDRs (recibos de ações), listados sob o código INBR32, avançavam 0,26%, a R$ 26,74.

Leia mais.

APENAS TRÊS AÇÕES SOBEM

Em dia de queda generalizada no Ibovespa, apenas três ações operam em tom positivo.

O dia de baixa repercute a desaceleração da inflação em janeiro menor do que o esperado e a fraqueza das bolsas de Wall Street, um dia após os índices Dow Jones e S&P 500 renovarem as máximas históricas de fechamento.

Confira as três ações em alta:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 3,552,60%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,682,14%
TIMS3Tim ONR$ 18,521,65%

Petz (PETZ3) estende os ganhos da véspera, quando avançou mais de 10% no pregão.

CSN Mineração (CMIN3) é a única do setor de mineração e siderurgia que acompanha a forte alta do minério de ferro na China, às vésperas do feriado lunar na próxima semana. As demais companhias do setor recuam com a perspectiva de desaceleração da economia chinesa.

Tim (TIMS3) ainda repercute os resultados do quarto trimestre, divulgados ontem (7) antes da abertura dos mercados.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa encerraram o pregão sem direção única, em dia de agenda local mais esvaziada.

Os investidores concentraram atenções aos balanços trimestrais, entre eles, da Maersk, Unilever e Siemens.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa hoje:

  • DAX (Frankfurt): +0,24%, aos 16.963,83 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,71%, aos 7.665,63 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,44%, aos 7.595,48 pontos;
  • Stoxx 600: -0,07%, aos 485,27 pontos.
KLABIN (KLBN3) OU SUZANO (SUZB3): BTG DIZ QUAL É A MAIS ATRATIVA

Uma empresa que apresentou resultados positivos e cuja ação tem um potencial de valorização de mais de 20% não é de se jogar fora, mas, no caso da Klabin, o BTG Pactual não recomenda ter os papéis KLBN11 em carteira agora. 

Depois de anos mantendo a recomendação de compra para a ação, o banco de investimentos reiterou nesta quinta-feira (8) a indicação neutra para a Klabin. 

Para o BTG, há um menor potencial de fluxo de caixa livre para a Klabin, além da necessidade de desalavancagem da companhia.

O preço-alvo estabelecido pelo banco para a ação KLBN11 é de R$ 26 — o que representa um potencial de valorização de 20,4% em relação ao último fechamento. 

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa recua 1% e opera no nível dos 128 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 3,552,60%
TIMS3Tim ONR$ 18,461,32%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,570,46%
PETR4Petrobras PNR$ 42,270,17%
ABEV3Ambev ONR$ 13,020,15%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 29,37-10,59%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,99-8,87%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,34-8,74%
MRVE3MRV ONR$ 6,80-8,11%
LREN3Lojas Renner ONR$ 14,76-4,84%

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda desde a abertura dos mercados, repetindo o movimento da véspera.

Por aqui, a cautela deve-se à inflação de janeiro, que veio acima do esperado.

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%. O avanço pressiona a curva de juros futuros brasileira.

A fraqueza das bolsas em Wall Street também contribui para o tom negativo do principal índice da bolsa brasileira.

O Ibovespa cai 0,97%, aos 128.690 pontos.

O dólar à vista opera a R$ 4,9856, com alta de 0,35%.

Os juros futuros (DIs) ampliam os ganhos após o IPCA, ainda que o mercado considere que a inflação de janeiro não mudará o plano de cortes nos juros promovido pelo Copom. Em destaque, a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento para janeiro de 2025 voltou a operar acima dos dois dígitos.

Ibovespa renova mínima com queda de 1,08%, aos 128.550 pontos.

OI (OIBR3) DISPARA MAIS DE 40% NA B3

A expectativa de dias melhores para os acionistas da Oi (OIBR3) viraram realidade — ainda que por um breve período de tempo. Enquanto o principal índice da bolsa brasileira amarga perdas nesta quinta-feira (8), os papéis da companhia de telefonia renovam máximas intraday. 

Por volta de 11h (horário de Brasília), as ações OIBR3 ultrapassaram a cotação de R$ 1,00 na B3 pela primeira vez desde o fechamento do dia 10 de agosto de 2023. Cerca de uma hora depois, os papéis registravam alta de 41,86%, a R$ 1,22. 

A repentina recuperação das ações da companhia de telefonia na B3 tem ao menos uma explicação: o anúncio de um novo plano de recuperação judicial na última terça-feira (6), na segunda reestruturação de dívidas na história da Oi. 

Isso é o que defende a empresa. “Pode ter contribuído para tais oscilações possíveis expectativas dos investidores com relação à nova versão do plano de recuperação judicial apresentada [...] em 06 de fevereiro”, afirma a Oi em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) hoje. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, variou 0,42% em janeiro — apontando para uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em dezembro.

A analista da Empiricus Research, Lais Costa, comenta quais foram os destaques do número e onde investir com o cenário esperado para a inflação em 2024.

Seguindo a temporada de resultados, ontem (7) o Inter (INBR32) divulgou seu balanço referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23). A plataforma digital encerrou o ano com lucro recorde de R$ 160 milhões, alta de 53% ante o terceiro trimestre.

A analista Larissa Quaresma retorna ao Giro do Mercado de hoje (8) para comentar os números apresentados e revelar qual é a recomendação da Empiricus para as ações.

Acompanhe:

POR QUE A CHINA PERDEU A CONDIÇÃO DE MAIOR EXPORTADOR PARA OS EUA

Durante pouco mais de 20 anos, nenhum país foi capaz de superar a China nas exportações para os Estados Unidos. Mas essa situação acaba de mudar.

Ao divulgar os detalhes do saldo comercial norte-americano em 2023, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o México desbancou a China nesse quesito.

As exportações mexicanas para o país vizinho cresceram 5% na comparação com 2022, alcançando US$ 475 milhões.

Já as exportações chinesas para os EUA recuaram 20% no mesmo intervalo, caindo para US$ 427 milhões.

Leia mais.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram sem direção única, em meio à reação aos resultados corporativos, entre eles de Disney, e às declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Vale ressaltar que o S&P 500 caminha para ultrapassar a nível de 5 mil pontos pela primeira vez na história.

Confira o desempenho dos índices após a abertura:

  • S&P 500: -0,07%, aos 4.991,71 pontos;
  • Dow Jones: +0,06%, aos 38.700,95 pontos;
  • Nasdaq: -0,11%, aosn 15.742,47 pontos.

Ibovespa renova mínima com recuo de 0,60%, aos 129.168 pontos.

REAÇÃO AO BALANÇO: ALPARGATAS (ALPA4) NO CHINELO

Os resultados financeiros da Alpargatas (ALPA4) mais uma vez deixaram a dona da Havaianas no chinelo.

Isso porque a companhia reportou mais um prejuízo no balanço do quarto trimestre de 2023, com as perdas líquidas chegando a R$ 1,6 bilhão entre outubro e dezembro — uma piora de 7.604% no comparativo anual e abaixo das expectativas dos analistas.

A companhia afirma que o resultado foi reflexo do impacto de baixas contábeis no valor das marcas Rothy’s e Ioasys, de R$ 1,08 bilhão e R$ 111 milhões, respectivamente.

Se desconsiderado o efeito dos “itens extraordinários” líquidos de imposto de renda, o lucro líquido normalizado seria de R$ 4,8 milhões.

Leia mais.

OI (OIBR3) SOBE QUASE 30%

As ações da Oi (OIBR3), negociadas fora do Ibovespa, operam em alta de 29,07%, a R$ 1,11.

Em comunicado à CVM, a companha afirmou que as oscilações recentes na ação deve ter contribuição de uma expectativa do mercado sobre a nova versão do plano de recuperação judicial apresentado no início da semana.

INFLAÇÃO ACIMA DO ESPERADO: SEM MUDANÇA NO PLANO DE VOO DO COPOM

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%.

Para o estrategista-chefe da BGC Liquidez,  Daniel Cunha, "não há necessidade de examinar muito o IPCA de hoje para perceber que se trata de um dado ruim exatamente onde mais importa: inflação subjacente de serviços".

Para ele, isso já é um sinal amarelo para o curto prazo e "reforça a postura mais hawkish/prudente/cautelosa que o Banco Central está adotando corretamente".

"Vale comentar que esta dinâmica menos favorável da inflação subjacente foi motivo de destaque de preocupação pelo Banco Central na última ata do comitê", comenta a estrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo.

Sendo assim, os economistas e analistas estão em consenso sobre a frustração com a inflação de janeiro.

Mas, apesar de um ser um dado ruim, o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez afirma que IPCA de janeiro acima do esperado não deve "alterar o plano de voo do Copom".

Mesmo assim, quem "antecipa uma taxa Selic terminal inferior a 9%, o IPCA de hoje deve jogar um pouco de água fria, já que 2024 começou com o pé esquerdo no front inflacionário", diz Cunha, do BGC Liquidez.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

O Ibovespa opera em queda com cautela externo e após o IPCA vir acima do esperado para janeiro.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
KLBN11Klabin unitsR$ 21,991,85%
PETZ3Petz ONR$ 3,521,73%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,321,13%
ASAI3Assaí ONR$ 13,951,01%
ELET3Eletrobras ONR$ 43,580,90%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
TOTS3Totvs ONR$ 29,79-9,32%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,32-4,56%
MRVE3MRV ONR$ 7,10-4,05%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 35,00-2,34%
AZUL4Azul PNR$ 12,73-2,15%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,15%, aos 129.760 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira repercute o IPCA acima do esperado para janeiro.

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro.

A maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram do grupo "Alimentação e bebidas", que acelerou em relação ao resultado de dezembro (1,11%).

Por aqui, os investidores seguem monitorando a queda de braço entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o governo, além da repercussão dos resultados trimestrais corporativos.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, acompanhando o forte desempenho das commodities hoje.

  • Vale (VALE)+0,37%, a US$ 13,53;
  • Petrobras (PBR): +0,52%, a US$ 17,48
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em tom positivo.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, em alta de 2,39%, a US$ 133,90 a tonelada.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência mundial, ultrapassaram a marca dos US$ 80 novamente. A commodity sobe 1,17%, a US$ 80,15 o barril.

BOLSONARO E ALIADOS NA MIRA DA PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus principais aliados viraram alvo da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira. A operação investiga a tentativa de golpe de Estado e disseminação de notícias falsas sobre fraude nas eleições de 2022.

Com o nome de Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), a ação da PF também mira aliados do ex-presidente, como Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.

A operação também já prendeu os ex-assessores Filipe Martins e Marcelo Câmara e envolve 33 mandados de busca e apreensão.

Apesar de não ser um dos alvos dos mandados, Bolsonaro está obrigado a entregar o passaporte à PF em até 24 horas.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

S&P 500 ALCANÇOU OS 5 MIL PONTOS: “NO CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY”

Hoje, os investidores estão analisando os últimos dados sobre a inflação ao consumidor na China, que continua em uma trajetória de deflação iniciada em julho do ano passado, com os preços ao produtor em deflação por um período ainda mais extenso.

A queda nos preços ao consumidor em janeiro marcou o ponto mais baixo em mais de 14 anos.

Esta queda é influenciada pelo calendário do Ano Novo Lunar, que foi em janeiro de 2023 e mudou para fevereiro em 2024, afetando os preços dos alimentos e intensificando a percepção de deflação.

Contudo, essa tendência de deflação sinaliza uma demanda interna enfraquecida, gerando preocupações sobre o dinamismo econômico da China.

Há um debate em curso sobre as implicações globais dessa situação: a China estaria exportando deflação para o mundo, ou seria essa uma noção equivocada?

Apesar dessas incertezas, a maioria das bolsas asiáticas registrou alta nesta quinta-feira, motivada pela possibilidade de que uma economia chinesa debilitada leve a novas medidas de estímulo por parte do governo, melhorando o ânimo do mercado.

Os mercados europeus também mostraram otimismo nesta manhã, antecipando potenciais estímulos na segunda maior economia mundial e aguardando declarações de autoridades monetárias.

Enquanto isso, os futuros nos EUA apresentam um comportamento variado, ajustando-se após o S&P 500 atingir um novo recorde de 5 mil pontos no dia anterior.

A ver…

00:56 — Revisar ou não revisar, eis a questão

No cenário econômico brasileiro, a atenção se volta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro. A inflação desacelerou de 0,56% em dezembro para 0,42% em janeiro, ante o esperado de desaceleração a 0,36%.

Paralelamente, os investidores ainda estão digerindo os resultados negativos divulgados pelo Bradesco, o que recolocou os holofotes sobre as notícias corporativas nesta temporada de balanços.

Ainda hoje, esperam-se os relatórios de produção e vendas da Petrobras e os resultados financeiros do Banco do Brasil, eventos que prometem influenciar o mercado.

No âmbito macroeconômico, permanece o acompanhamento da questão da reoneração e a potencial revisão da meta fiscal.

O início de ano surpreendentemente positivo na arrecadação federal pode postergar a necessidade de ajustar a meta fiscal de 2024, possivelmente adiando essa revisão para mais tarde no ano, em vez de neste trimestre.

Atualmente, o mercado prevê um déficit de 0,8% do PIB, um desvio considerável da meta de déficit zero estabelecida pelo governo.

Essa situação serve como uma referência fiscal temporária enquanto a equipe econômica busca um acordo com o Congresso.

A posição de Fernando Haddad é particularmente notável neste último ano da presidência de Arthur Lira na Câmara dos Deputados, período que historicamente apresenta desafios e pode influenciar a dinâmica de poder.

01:42 — Uma das maiores quedas da história do banco

Na quarta-feira, o Bradesco enfrentou uma queda acentuada de 15% em suas ações, mesmo após divulgar resultados considerados respeitáveis, mergulhando o banco em uma de suas crises mais severas.

As expectativas de uma recuperação rápida dos desempenhos fracos de 2023 foram frustradas pela administração do banco. Marcelo Noronha, o recém-nomeado CEO, definiu 2024 como um ano de transição, antecipando que somente a partir de 2025 a rentabilidade começará a melhorar.

Embora o plano pareça promissor, sua eficácia ainda está para ser comprovada.

Paralelamente, o Bradesco revelou os contornos de um audacioso plano estratégico, desenvolvido em parceria com a McKinsey, que prevê uma reestruturação organizacional significativa.

No aspecto estratégico de negócios, o banco se compromete a realizar uma virada tecnológica e aprimorar a eficiência operacional, com a criação de um novo segmento voltado para clientes de alta renda e o objetivo de expandir sua fatia no mercado de crédito.

Estruturalmente, planeja enxugar os níveis hierárquicos, um movimento ambicioso para uma instituição que ainda visa atender ao segmento de baixa renda.

Diante dessas mudanças pendentes, o banco se encontra em posição desvantajosa.

Após o declínio expressivo de suas ações, o BTG Pactual ultrapassou o Bradesco em valor de mercado, tornando-se o terceiro maior banco listado na B3, com valor de R$ 162,5 bilhões, em comparação aos R$ 138,6 bilhões do Bradesco, ficando atrás somente do Itaú, com R$ 312,9 bilhões, e do Banco do Brasil, com R$ 169,6 bilhões.

Este ranking não considera o Nubank, que tem ações negociadas no exterior e um valor de mercado de aproximadamente R$ 225,4 bilhões.

02:39 — Os 5 mil pontos nos dizem algo?

O S&P 500 continua a bater recordes. O índice fechou ontem numa máxima histórica pela oitava vez este ano.

Ao mesmo tempo, o Dow Jones Industrial Average chegou ao seu décimo fechamento recorde do ano. Sim, estamos apenas em fevereiro.

O Nasdaq, por conta do desempenho muito ruim em 2022, ainda persegue sua máxima de novembro de 2021, estando a menos de 2% desse patamar.

O impulso geral deriva dos resultados corporativos e da tese em inteligência artificial.

E o rali continua.

Ontem, depois do fechamento, a Arm Holdings apresentou um lucro impressionante e uma perspectiva ainda mais otimista.

A empresa, que fabrica designs de chips para uma série de empresas de semicondutores e fabricantes de hardware, disse que espera que a receita no trimestre de março alcance entre US$ 850 e US$ 900 milhões. Isso representa cerca de US$ 100 milhões a mais do que os analistas esperavam.

Outro destaque veio da Disney, que também bateu as expectativas dos analistas. Com isso, o mercado americano contrata mais um dia positiva, apesar das incertezas sobre a segunda metade de fevereiro, que costuma ser uma das piores janelas do ano para ações. “No creo en brujas, pero que las hay, las hay.”

03:21 — Trump pode estar voltando: o que resta para o México?

Ontem, o México superou a China como o maior exportador para os Estados Unidos, um marco que não era alcançado há mais de vinte anos.

Este desenvolvimento é particularmente notável diante do aumento das tensões sino-americanas e da estratégia dos Estados Unidos de favorecer importações de nações aliadas.

Com a crise migratória na fronteira e a perspectiva de um retorno de Donald Trump à presidência no próximo ano, surgem especulações sobre o impacto que uma nova administração Trump poderia ter sobre essas dinâmicas comerciais, incluindo possíveis novas tarifas e o futuro da estratégia de nearshoring.

A incerteza prevalece sobre o nível de protecionismo que poderíamos ver sob uma hipotética presidência Trump 2.0.

Além disso, esta semana está sendo marcada por decisões judiciais significativas envolvendo Trump.

Um tribunal federal de apelações determinou que ele não possui imunidade contra acusações criminais relacionadas a atos praticados durante seu mandato, especificamente no que tange aos esforços para contestar o resultado das eleições de 2020.

Espera-se que Trump recorra ao Supremo Tribunal, seguindo sua estratégia de postergar os processos judiciais tanto quanto possível, especialmente porque a possibilidade de ser inelegível representa seu principal obstáculo.

Isso levanta um debate crítico sobre o que seria mais prejudicial para a democracia americana: impedir a candidatura do favorito às eleições ou permitir o retorno ao poder de uma figura considerada instável.

04:14 — Petróleo em alta: acordo de cessar-fogo em Gaza parece mais distante

Os Estados Unidos, o Qatar e o Egito estão empenhados em negociar uma nova trégua em Gaza para facilitar a libertação de reféns.

Embora o Hamas tenha indicado uma recepção positiva a uma recente proposta de cessar-fogo temporário, suas demandas por um cessar-fogo duradouro e pelo fim das operações militares israelenses no território apresentam desafios significativos para as negociações.

Um acordo permanece viável, contudo, o caminho para alcançá-lo é complexo, considerando as condições estabelecidas pelo Hamas, que visam assegurar seu controle sobre Gaza, em oposição aos objetivos declarados pelo Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que incluem a neutralização do Hamas, reconhecido por Israel e seus aliados como uma organização terrorista.

Netanyahu vê razões estratégicas para prolongar o conflito, dado que sua permanência no poder pode ser influenciada pela situação. Enquanto essa situação persistir sem resolução, é provável que a instabilidade continue a afetar o mercado global de petróleo.

INFLAÇÃO VEM ACIMA DO ESPERADO EM JANEIRO

O IPCA de janeiro subiu 0,42% na comparação com dezembro do ano passado, acima da mediana das projeções do Broadcast, que apontavam para uma alta de 0,35%, e mais próxima do teto das expectativas, de 0,44%.

Nos 12 meses até janeiro, o avanço é de 4,51%, também acima da mediana de 4,43%.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro.

A maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram do grupo "Alimentação e bebidas", que acelerou em relação ao resultado de dezembro (1,11%).

Na sequência, destaca-se a alta de "Saúde e cuidados pessoais" (0,83% e 0,11 p.p.).

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,12%, aos 129.900 pontos. O dólar à vista, por sua vez, opera em alta de 0,14%, negociado a R$ 4,9756.

A MAGIA VOLTOU: DISNEY AUMENTA DIVIDENDOS APÓS BALANÇO, MAS DÁ NOTÍCIA RUIM PARA ASSINANTES DE STREAMING

A companhia dona do Mickey Mouse deu motivos para os investidores impulsionarem as ações em mais de 7% no pré-mercado desta quinta-feira (8). A Disney (B3: DISB34 / NYSE: DIS) reportou um lucro de US$ 1,91 bilhão no primeiro trimestre fiscal de 2024 (encerrado no último dezembro), acima do esperado pelos analistas do mercado. 

Isso representa um lucro de US$ 1,22 por ação, acima dos US$ 0,99 apontados nas projeções por analistas da Bloomberg. 

A gigante do entretenimento ainda anunciou dividendos de US$ 0,45 por ação, um aumento de 50% em relação aos últimos proventos pagos em janeiro. Esse bônus aos acionistas será pago em 25 de julho para aqueles registrados no fechamento do mercado em 8 de julho deste ano, segundo comunicado. 

Além disso, no período, a companhia da turma do Mickey apresentou receita de US$23,5 bilhões, mesmo nível do reportado um ano atrás. O conselho também aprovou um novo programa de recompra de ações, visando os US$ 3 bilhões ao longo de 2024.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta quinta-feira.

Os investidores testam as águas do mercado depois de os índices Dow Jones e S&P-500 terem renovado seus respectivos recordes históricos na véspera.

Hoje, os investidores devem reagir ao balanço da Disney, a comentários públicos de dirigentes do Fed e indicadores econômicos locais.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,05%
  • Dow Jones futuro: -0,02%
  • Nasdaq futuro: +0,03%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM HOJE

As principais bolsas europeias operam majoritariamente em alta nesta manhã.

O movimento é de recuperação das perdas da véspera, além da reação aos balanços locais.

Sem maiores indicadores na Europa, os investidores acompanham os comentários de dirigentes dos principais bancos centrais: do Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Federal Reserve (Fed, dos Estados Unidos).

Confira:

  • DAX: +0,16%
  • FTSE 100: +0,19%
  • CAC 40: +0,60%
  • Euro Stoxx 50: +0,50%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, após um dia de recordes em Wall Street e antes de um feriado de uma semana na China.

Na China continental, as bolsas ficaram no azul pelo terceiro pregão seguido, ainda sustentadas por promessas de apoio do regulador de mercado local — que ontem trocou seu comando — e de um grande fundo de investimento.

O apetite por risco na China prevaleceu apesar de seus preços recuarem em ritmo mais forte do que o esperado em janeiro, sinalizando que a demanda doméstica segue fraca.

O índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do país teve queda anual de 0,8% em janeiro, a maior desde setembro de 2009. Analistas consultados pela FactSet previam recuo de 0,5% no primeiro mês de 2024. Em dezembro, o CPI chinês havia caído 0,3% ante um ano antes.

Os últimos dados da inflação chinesa sugerem que medidas de estímulo mais agressivas são necessárias para impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo.

O tom positivo em Xangai e Shenzhen também precede o feriado do ano novo lunar, que manterá os mercados acionários chineses fechados por uma semana, a partir desta sexta-feira (09).

Outras bolsas asiáticas que não funcionam amanhã por causa de feriados são os da Coreia do Sul e de Hong Kong. A de Taiwan, que não opera desde terça-feira (06), também seguirá inativa.

A predominância de ganhos na Ásia veio também após as bolsas de Nova York subirem de forma generalizada ontem, com Dow Jones e S&P 500 renovando máximas de fechamento.

Na contramão, o Hang Seng caiu à medida que a ação do Alibaba sofreu um tombo de 6,14%, após o gigante do comércio eletrônico chinês decepcionar com seu último balanço.

Confira:

  • Nikkei: +2,09%
  • Xangai: +1,28%
  • Hang Seng: -1,27%
  • Kospi: +0,41%
DEFLAÇÃO NA CHINA

A deflação na China foi mais intensa do que se esperava em janeiro.

O índice de preços ao consumidor chinês recuou 0,8% em janeiro na comparação anual.

A expectativa era de deflação de 0,5%.

Na comparação mensal, entretanto, a China registrou inflação de 0,3% na passagem de dezembro para janeiro.

Já o preço ao produtor chinês recuou 0,2% na comparação mensal e cedeu 2,5% em base anual.

IBOVESPA FECHOU EM QUEDA ONTEM

O Ibovespa vem de uma queda de 0,36% na quarta-feira.

A reação aos resultados corporativos — em especial ao balanço do Bradesco — colocou a bolsa brasileira na contramão de Wall Street, que ontem renovou recordes.

As ações BBDC3 e BBDC4 tombaram 13,02% e 15,90%, respectivamente.

Com isso, o Ibovespa perdeu o suporte dos 130 mil pontos, mas sem ficar muito distante dele.

O dólar, por sua vez, subiu 0,12% e chegou ao fim da quarta-feira beliscando os R$ 4,97.

Veja como foi o pregão de ontem.

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