As ações desta empresa já saltam mais de 57% em 2024, mas Itaú BBA diz que ‘o navio ainda não zarpou’ e papéis podem entrar para o Ibovespa ainda neste ano
O banco de investimentos publicou um novo relatório nesta quinta-feira (18) para reforçar ainda mais a sua visão positiva para a companhia
Faz menos de uma semana que o Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para as ações da Santos Brasil (STBP3). Mas o banco de investimentos decidiu publicar um novo relatório nesta quinta-feira (18) para reforçar ainda mais a sua visão positiva para a companhia.
"Este navio ainda não zarpou": para os analistas, essa é uma das frases que resume a tese de investimentos na empresa, que ainda conta com fundamentos "sólidos" e dividendos "consideráveis".
"Acreditavamos que o mercado nos acompanharia quando a empresa anunciou a redução de capital considerável na semana passada, mas os investidores ignoraram [a ação]", diz o relatório citando a operação proposta pelo conselho de administração da Santos Brasil para devolver R$ 1,6 bilhão para os acionistas.
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Ações da Santos Brasil (STBP3) no Ibovespa? O Itaú BBA acredita que sim
Na visão do banco, a "cegueira" do mercado deve-se ao fato que o desempenho da ação superou em 60% o Ibovespa recentemente e aos fundamentos fracos da companhia no período entre 2015 e 2020.
Por falar em Ibovespa, o time de estratégia Itaú BBA acredita ainda que STBP3 pode passar a fazer parte do principal índice acionário da B3 em breve.
Com o aumento no fluxo de negócios e no valor de mercado da empresa, que chegou a R$ 12,5 bilhões, a aposta é que os papéis entrem para a carteira teórica em setembro, o que poderia trazer um fluxo significativo para as ações.
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Além disso, considerando a possível redução de capital, os analistas do banco calculam que a companhia possa distribuir quase 20% desse valor de mercado bilionário como dividendos nos próximos 12 meses.
"Em nossa opinião, a Santos Brasil continua sendo a ação com melhor rentabilidade do setor de Transportes e Bens de Capital, uma tendência que não esperamos que mude no curto prazo", diz o banco, que estabeleceu um preço-alvo de R$ 18 para os papéis.
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