Ações da rede social de Trump chegam a cair 15% hoje — o que explica a queda livre dos papéis?
A empresa que controla Truth Social perdeu US$ 2 bilhões em valor desde o início do mês; entenda o que está acontecendo com os papéis
![O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, parado em frente a um púlpito](https://media.seudinheiro.com/uploads/2023/04/Trump-715x402.jpg)
A condenação histórica de Donald Trump, candidato à Casa Branca este ano, pegou em cheio nas ações da Trump Media & Technology Group (DTJ). Desde o julgamento que condenou o republicano por falsificar documentos para encobrir um suborno a uma atriz pornô, os papéis da DTJ não param de cair.
Nesta quinta-feira (20), na abertura do mercado norte-americano, a ação da Trump Media — a empresa por trás da Truth Social, a rede social de Trump — chegou a cair quase 15%. Por volta de 13h55 (horário de Brasília), a queda era de quase 13% na Nasdaq, com cada ação cotada a US$ 27,26.
Com isso, o valor da ação é 40% menor do que no início de junho, quando as ações da Trump Media custavam pouco mais de US$ 49 cada.
No início do mês, as 114,750 milhões de ações eram avaliadas em US$ 5,6 bilhões. Desde então, esse montante caiu em US$ 2 bilhões, com base nas movimentações dos papéis desta quinta-feira.
- LEIA MAIS: Investimento em BDRs permite buscar lucros dolarizados com ações gringas, sem sair da bolsa brasileira – veja os 10 melhores papéis para comprar agora
Condenação histórica de Trump
A queda das ações da Trump Media começaram a se aprofundar no mês passado e está ligada diretamente às polêmicas envolvendo seu fundador na Justiça norte-americana.
No dia 30 de maio, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado por um crime.
Ele foi considerado culpado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton. De acordo com a acusação, o suborno foi usado para ocultar a relação com Daniels, interferindo no processo eleitoral.
A decisão foi unânime, anunciada em um tribunal de Nova York. Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações pelos 12 integrantes do colegiado.
- Leia também: Vai ter dancinha? Trump lança conta no TikTok, que pode ser banido dos EUA; assista ao vídeo
Em queda livre
Embora a condenação tenha pesado sobre as ações da Trump Media, a desvalorização da companhia começou meses antes.
No início de abril, Trump chegou a perder US$ 1 bilhão de sua fortuna como consequência de uma baixa de 21,47% no preço das ações de sua empresa de mídia social.
Uma das razões principais para isso foi a preocupação dos investidores com a valorização inicial dos papéis, que poderia não refletir a realidade da situação financeira da empresa.
- [Carteira recomendada] BABA34, MSFT34, AAPL34 e mais: analista indica os 10 papéis gringos com potencial para buscar altos retornos
Vale lembrar que as ações da TMTG foram listadas na bolsa de Nasdaq em março, após fusão com a Digital World Acquisition. A estreia empolgou o mercado e fez o preço dos papéis disparar mais de 40% logo no primeiro dia de negociação.
No entanto, desde a divulgação do balanço da Trump Media, que registrou prejuízo de US$ 58 milhões em 2023, o sentimento do mercado é de cautela.
Enquanto isso, os papéis da companhia continuaram caindo ao longo desta semana. Na última terça-feira (18), as ações caíram cerca de 10% após a Trump Media anunciar uma nova autorização da SEC, a CVM dos Estados Unidos, permitindo que alguns de seus investidores revendessem certos títulos.
*Com informações da CNBC
Acabou o rali do dólar? Moeda norte-americana cai mais de 2% na semana e fecha no menor valor em dez dias
A apreciação do real é atribuída, sobretudo, à tentativa do governo de reconquistar a confiança na política econômica
Ações da Americanas disparam 17% com queda dos juros futuros, mas crescem apostas em novo tombo dos papéis AMER3
Mesmo com o salto de hoje, as ações seguem no patamar de penny stocks, como são os chamados os papéis que negociam abaixo de R$ 1
Por que a ação do Pão de Açúcar (PCAR3) sobe forte na B3 e lidera os ganhos do Ibovespa hoje
O alívio na curva de juros futuros impulsiona os ativos cíclicos nesta sexta-feira — mas não são só os DIs que estão por trás da valorização do GPA na bolsa hoje
Fundo imobiliário da Capitânia anuncia oferta de até R$ 625 milhões na bolsa e conta como pretende usar a bolada
O fundo de shoppings deve utilizar o montante para o pagamento das aquisições de cinco ativos, além da compra de cotas de outros FIIs no mercado secundário
É possível ganhar dinheiro com ações durante crises — e três dos maiores investidores do Brasil revelam 15 apostas na bolsa brasileira
Batizados de “gênios do stock picking”, Camilo Marcantonio, Octavio Magalhães e Christian Faricelli abrem o jogo sobre como escolher bons ativos para lucrar na B3
XPML11, BTLG11 e mais 15 fundos imobiliários com descontos e dividendos atrativos, segundo especialistas em garimpar oportunidades em FIIs
Com o mercado em queda, os FIIs oferecem uma série de “promoções” nas cotas, mas é preciso analisar com cuidado os ativos para não cair em ciladas
Esta ação brasileira pode pagar dividendos de R$ 1 bilhão ainda em 2024 após venda de shoppings para o XPML11, segundo os cálculos do BTG
O banco de investimentos calcula que a empresa em questão deve registrar um yield de 70% neste ano
Sobe para cinco o número de fundos imobiliários alvos de calotes da WeWork; confira quem foi a ‘vítima’ mais recente
Nos últimos dias, uma série de FIIs revelou ao mercado a inadimplência da companha, que é pioneira no modelo de locação de espaços para coworking
Ibovespa abre em alta e dólar cai com promessa de corte de despesas para manter o arcabouço fiscal em pé
Governo identificou R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que poderão ser cortadas do Orçamento para sustentar o arcabouço fiscal, mas ainda não definiu detalhes
B3 vai ter concorrência? Eduardo Paes sanciona Lei que cria a nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Veja como ela vai operar
ATG, que irá administra a Bolsa do Rio, afirma que os negócios deverão começar no segundo semestre de 2025