A volta por cima da dona da Centauro (SBFG3)? Ação do Grupo SBF salta mais de 8% após seu 2º melhor trimestre da história; vale a compra?
Companhia reverteu um prejuízo de R$ 932 mil para um lucro de R$ 73,2 milhões, superando as expectativas do mercado
Depois de trimestres com resultados ruins e das ações terem encerrado 2023 com queda de mais de 8%, o inferno astral parece ter acabado para o Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro e distribuidor oficial da Nike no Brasil.
Nesta segunda-feira (29), as ações da companhia subiam mais de 7% na bolsa brasileira. Às 15h01 (horário de Brasília), o papel SBFG3 saltava 8,08%, cotado a R$ 14,71.
Não é para menos. Na última sexta-feira (26), o Grupo SBF divulgou números fortes e acima das expectativas no segundo trimestre de 2024.
No lucro líquido ajustado, a dona da Centauro reverteu um prejuízo de R$ 932 mil para um lucro de R$ 73,2 milhões.
Em relação à receita líquida consolidada, as marcas Fisia (+9,3%), distribuidora da Nike no Brasil, e Centauro (+7,1%) contribuíram positivamente para o resultado. Na comparação anual, a alta foi de 7,6%, para R$ 1,7 bilhão.
Os resultados do grupo animaram os investidores e também os analistas do Itaú BBA e do BTG Pactual, que recomendaram a compra da ação em seus mais recentes relatórios.
Leia Também
DIVIDENDOS: Veja 5 ações para comprar agora e buscar pagamentos extras na sua conta ainda em 2024
Bancões recomendam a compra, mas riscos devem ser monitorados
Para o Itaú BBA, os números do Grupo SBF no trimestre superaram suas expectativas em todos os aspectos, com destaque para a Fisia e Centauro, além das margens brutas melhores do que o esperado.
Os analistas ainda citaram como ponto assertivo o acordo entre a companhia e o governo do Estado de São Paulo para liquidar voluntariamente dívidas passadas. Segundo o Itaú BBA, o acordo afetou positivamente os resultados trimestrais do grupo em R$ 176 milhões.
De acordo com o Itaú, o segundo trimestre do SBF destacou os esforços da empresa em melhorar suas tendências operacionais. Em contrapartida, a companhia de varejo esportivo deve se concentrar em manter a sustentabilidade dessa melhoria durante o segundo semestre de 2024, “considerando que a empresa enfrentará comparações de vendas muito difíceis no período, e a desalavancagem operacional é um risco a ser monitorado”.
“Com as ações sendo negociadas a 10x 2025 P/L [preço sobre lucro projetado para 2025], vemos uma assimetria positiva de risco-recompensa no nome e mantemos nossa classificação de desempenho superior”, afirma o time de research do Itaú BBA, no relatório.
Os analistas mantêm a classificação equivalente à compra para as ações. O preço-alvo é de R$ 17, um potencial de alta de 25% em relação ao fechamento anterior (R$ 13,61).
Já os analistas do BTG viram novamente sinais de melhora neste trimestre para a companhia, indicando que os tempos difíceis do Grupo SBF podem ter ficado para trás.
O banco destacou a expansão nas vendas e margens mais saudáveis. De acordo com as estimativas atuais, o BTG vê o SBFG3 sendo negociado com desconto em relação à mediana das outras varejistas: (7x P/L 25 vs. 11x para o setor), “e os resultados devem ser bem recebidos pelo mercado”.
“Embora não possamos descartar os riscos associados à gestão de estoque na Fisia e à economia unitária nas lojas da bandeira Centauro após a expansão do modelo DTC [Direct-to-Consumer, em inglês] no (no Brasil e globalmente), vemos um impulso melhor para o Grupo SBF após os ajustes bem-vindos e bem-sucedidos em suas operações”.
De um ponto de vista mais estrutural, “apoiado por sua liderança em um mercado de artigos esportivos altamente fragmentado”, segundo o BTG, o grupo de varejo esportivo terá espaço para ganhar mais participação de mercado, especialmente com a operação da Nike.
O BTG também manteve recomendação equivalente à compra para a ação, com preço-alvo de R$ 16 - o equivalente a uma alta de 18% em relação ao fechamento anterior da ação.
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar
Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?
Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos
Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?
A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos
Oi (OIBR3) dá o passo final para desligar telefones fixos. Como ficam os seis milhões de clientes da operadora?
Como a maior parte dos usuários da Oi também possui a banda larga da operadora, a empresa deve oferecer a migração da linha fixa para essa estrutura*