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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

AGENTE DO CAOS

A culpa é do dólar? O efeito borboleta que pode provocar novas intervenções do Japão no câmbio

O iene chegou a ser negociado nesta quinta-feira (11) a 158,55 em relação ao dólar — o maior salto diário da moeda japonesa desde o final de 2022

Carolina Gama
11 de julho de 2024
16:43 - atualizado às 14:47
Nota de dólar queimando
Nota de dólar queimando - Imagem: Shutterstock

O bater de asas de uma borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e provocar até mesmo um tufão do outro lado do mundo. Esse é o efeito borboleta, que tomou conta dos mercados financeiros nesta quinta-feira (11) e pode levar uma das maiores economias do mundo a intervir no câmbio

Enquanto nos EUA, na Europa e por aqui os investidores celebravam o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano de junho, divulgado mais cedo, do outro lado do mundo, o indicador tornou-se um agente do caos. 

O dólar desvalorizou cerca de 2% em relação ao iene quando o mercado foi subitamente abalado por novos dados de inflação dos EUA.

O iene passou a ser negociado a 158,55 em relação ao dólar — o maior salto diário da moeda japonesa desde o final de 2022, segundo a Reuters.

  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

A inflação nos EUA e o dólar no mundo

O CPI norte-americano caiu 0,1% em relação a maio, colocando a taxa de 12 meses em 3%, próximo ao nível mais baixo em mais de três anos, segundo dados do Departamento do Trabalho. O Seu Dinheiro fez uma análise do indicador.

“O impulsionador da alta do iene são as grandes posições vendidas e uma surpresa no CPI”, disse Kit Juckes, chefe global de estratégia cambial da Societe Generale, à CNBC. 

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Do outro lado do mundo, a reação foi outra. O S&P 500 voltou a flertar com recordes intradiários, os yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro norte-americano renovaram as mínimas e passaram a queda. Por aqui, os juros futuros (DIs) — que iniciaram a sessão em alta — inverteram o sinal e também renovaram as mínimas.

O DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de moedas fortes, estendeu as perdas e passou a cair a 0,50%. O dólar à vista renovou mínima ante o real, a R$ 5,3704 (-0,78%).

Imediatamente, as probabilidades de corte de juros em setembro aumentaram para mais de 80%, de acordo com dados compilados pelo CME Group com base na ferramenta FedWatch. 

Atualmente, os juros nos EUA estão sendo mantidos na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano — o maior nível em mais de duas décadas. 

EM MOMENTOS DE ESTRESSE DA BOLSA, O VERDADEIRO PRÊMIO ESTÁ ESCONDIDO NA RENDA VARIÁVEL

Vai ter intervenção no câmbio no Japão?

No final de junho, o iene atingiu a cotação mínima dos últimos 38 anos em relação ao dólar, alcançando a marca de 161,27 ienes pela primeira vez desde 1986, de acordo com dados da bolsa de Londres. 

O movimento culminou em uma troca importante no setor financeiro. Atsushi Mimura,um veterano da regulação financeira, passou a ser o novo embaixador da moeda. Ele substitui Masato Kanda, responsável pela maior intervenção cambial registrada neste ano no Japão. 

A troca, no entanto, não afastou os ventos da intervenção cambial. Nesta quinta-feira (11), circulou a notícia de que o governo japonês poderia agir novamente para sustentar a moeda.

Marc Ostwald, estrategista global e economista-chefe da ADM Investor Services, disse que não havia evidências concretas para a intervenção. 

“[Pareceu haver uma ampla liquidação do dólar] desencadeada por gatilhos de stop loss, sobretudo no iene, com uma forte suspeita de que o MF [Ministério das Finanças] pode muito bem ter aproveitado a oportunidade para intervir com moderação”, afirmou. 

Stop loss são ordens de mercado que são acionadas se um ativo atingir um preço definido.

*Com informações da CNBC

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