🔴 DECLARAÇÃO PRÉ-PREENCHIDA LIBERADA: VEJA COMO USAR PARA ANTECIPAR A RESITUIÇÃO – ACESSE AQUI

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Novidade no varejo

FIDCs: antes restritos a milionários, estes fundos de renda fixa tendem a superar o CDI e agora estão disponíveis para todos; veja como funcionam

Novas normas que regem os fundos de investimento entram em vigor e possibilitam que FIDCs passem a ser oferecidos ao público geral; entenda o que são e onde investem esses fundos

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
3 de outubro de 2023
6:07 - atualizado às 22:23
Montagem com imagem do jornalista Sérgio Chapelin apresentando o Globo Repórter com a sigla FIDC em destaque no telão
FIDCs: o que são? Do que se alimentam? Veja no texto a seguir. Imagem: Reprodução Twitter Rede Globo/Montagem Brenda Silva

Os investidores pessoas físicas passaram a ter mais uma opção de investimento de renda fixa à disposição. Desde a última segunda-feira (02), os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) podem ser disponibilizados ao público geral, desde que atendam a algumas exigências, graças à entrada em vigor da Resolução CVM 175, nova norma que rege os fundos de investimento brasileiros.

Até então, os FIDCs eram restritos aos investidores mais abastados, classificados pela legislação como qualificados (com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras) ou profissionais (com mais de R$ 10 milhões em aplicações financeiras). As demais pessoas físicas só podiam ter acesso a eles por meio de outros tipos de fundos que, mesmo assim, não podiam alocar mais de 20% da carteira em FIDCs.

Mas, a partir de agora, investidores de varejo poderão investir nesses fundos que costumam ter baixíssima oscilação nos preços das cotas (volatilidade) e rentabilidade normalmente superior à taxa básica de juros, não raramente superando os 120% do CDI.

A novidade era muito aguardada pelos gestores de FIDCs, que apostam que o público-alvo mais amplo possa popularizar o investimento e ampliar esta classe de ativos, que hoje totaliza mais de R$ 330 bilhões, um patrimônio superior ao da indústria de fundos imobiliários.

Apesar de serem produtos de renda fixa, porém, FIDCs têm riscos, sobretudo ligados à possibilidade de calote, dado que investem em títulos de crédito privado, isto é, dívidas de empresas e pessoas físicas.

Mas vamos entender melhor que bicho é esse.

Leia Também

O que são FIDCs e onde eles investem

Os FIDCs são fundos de investimento que, como o próprio nome indica, investem em direitos creditórios. Pela regulação, no mínimo 50% do patrimônio do fundo deve ser alocado nesse tipo de ativo. O restante deve ficar investido em renda fixa tradicional, como títulos do Tesouro.

O que são direitos creditórios

Também chamados de recebíveis, os direitos creditórios são títulos de renda fixa que dão ao seu detentor o direito de receber um fluxo de pagamentos futuro devido por clientes de uma empresa por algum tipo de produto vendido ou serviço prestado.

Estamos falando, portanto, de instrumentos de crédito, ou seja, de renda fixa. Neste caso, renda fixa com grande exposição à chamada “economia real” – varejistas, prestadoras de serviços públicos (como luz, gás, água e esgoto), operadoras de cartão de crédito e até clubes de futebol estão entre os tipos de cedentes de FIDCs que encontramos no mercado brasileiro, isto é, empresas que cedem seus recebíveis a esses fundos.

Por que empresas cedem recebíveis a FIDCs

Os recebíveis são instrumentos que permitem às empresas antecipar os pagamentos pelos seus serviços e produtos, mediante uma taxa de desconto, que se reverte em remuneração para o investidor que adquire esses papéis.

Basicamente, estamos falando de situações em que as empresas vendem ou prestam serviços a prazo, mas desejam receber seus pagamentos à vista.

Como funciona o processo de securitização

Para isso, em vez de esperarem pelo pagamento de todas as parcelas, elas “empacotam” seus direitos de receber em ativos financeiros, os recebíveis, um processo chamado de securitização. Esses recebíveis são, então, adquiridos por investidores, como os FIDCs.

Os recursos dos cotistas são utilizados pelos FIDCs, portanto, para antecipar para as empresas cedentes o pagamento daqueles recebíveis mediante um desconto; de posse desses recebíveis, os FIDCs passam a ser os responsáveis por receber integralmente os pagamentos dos devedores, também chamados de sacados.

Os FIDCs ganham justamente nessa diferença entre o valor antecipado ao cedente e o valor cheio do crédito recebido.

Ao adquirir os recebíveis, o FIDC fica exposto ao risco dos devedores (sacados), com os quais passa a ter relação direta, mas há coobrigação dos cedentes.

Tipos de recebíveis que costumam compor as carteiras dos FIDCs

O exemplo clássico de transação envolvendo FIDCs é o das varejistas que desejam antecipar os pagamentos parcelados por seus produtos vendidos, e que fazem isso transferindo o direito de receber as prestações a fundos de recebíveis.

Mas existem FIDCs de recebíveis tão variados quanto contas de água, pagamentos de cartão de crédito e cheques, aluguéis a receber e até direitos de publicidade de times de futebol.

Como funcionam os FIDCs

Os FIDCs podem ser fundos abertos ou fechados. O primeiro tipo permite aplicações e resgates, costuma estar disponível em plataformas de investimento e ter prazo indeterminado.

Já o segundo tipo não permite aplicações nem resgates, devendo o investimento ser feito mediante a compra de cotas em ofertas públicas.

Em geral, FIDCs fechados têm prazos determinados, ao término dos quais o fundo é amortizado e liquidado. Caso o cotista deseje sair antes do fim do prazo, ele deve vender as cotas a outro investidor em mercado secundário de bolsa ou balcão.

Em geral, os FIDCs operam por séries: em cada uma delas, o dinheiro dos cotistas é usado para comprar recebíveis, e é dado aos investidores um prazo para o recebimento dos juros e da amortização daquelas dívidas.

Tipos de cotas dos FIDCs

Existem ainda, pelo menos, duas categorias de cotas: as seniores e as subordinadas. As cotas seniores são aquelas que têm prioridade no recebimento da remuneração e das amortizações, além de ser dada a seus detentores uma rentabilidade-alvo típica dos ativos de renda fixa: um percentual do CDI, uma taxa prefixada ou uma taxa prefixada mais a variação do CDI ou da inflação.

Já as cotas subordinadas, que em geral ficam com a gestora do fundo e os cedentes dos recebíveis, são as responsáveis por “absorver” a eventual inadimplência dos recebíveis da carteira. Elas não têm rentabilidade-alvo e são as últimas a receber, pois ficam apenas com o retorno que sobra.

Por correrem mais risco, essas cotas também têm um potencial de retorno muito maior que as cotas seniores. Mas elas em geral são inacessíveis ao investidor pessoa física, pois servem justamente para reduzir o risco de crédito do fundo.

Em alguns FIDCs ocorre ainda um terceiro tipo de cota, intermediário em matéria de risco, retorno e prioridade de recebimento, chamada cota mezanino.

Nível de subordinação

Quanto maior o nível de subordinação de um FIDC, menor seu risco de calote, mas menor tende a ser a sua rentabilidade-alvo. Assim como outros ativos de crédito, FIDCs também costumam receber notas de classificação de risco de agências de rating.

E, de uma forma geral, um FIDC, por exemplo, com 20% das cotas subordinadas tende a ter um rating menor que um similar com 30% das cotas subordinadas.

Conforme explica Ricardo Binelli, sócio-diretor da Solis Investimentos, gestora especializada em FIDCs, o retorno gerado pelos recebíveis de um fundo primeiro cobre a inadimplência e os custos, para em seguida remunerar os cotistas seniores segundo a rentabilidade-alvo, restando aos subordinados o que sobrar – o que, num fundo bem estruturado, corresponderá a uma rentabilidade ainda bastante elevada.

O ganho dos subordinados é basicamente a “gordura” que o fundo tem a “queimar” caso haja um crescimento da inadimplência. E, num bom fundo, essa gordura será suficiente para comportar uma alta substancial da inadimplência antes que esta comece a ferir o retorno dos cotistas seniores.

Segundo levantamento feito pela Solis, considerando quase 600 FIDCs lançados de 2014 em diante (ano em que passou a vigorar a primeira grande revisão da norma da CVM que criou os FIDCs), apenas 0,68% do patrimônio desses fundos chegou a ter cotas seniores atingidas por algum tipo de evento adverso na carteira - sendo que apenas 0,18% deveu-se a inadimplência. O restante teve relação com algum tipo de fraude, explicou Binelli.

“É difícil que ocorra um evento que chegue a atingir uma cota sênior. E mesmo que ocorra um evento econômico, costuma ser gradativo, não é de uma hora para outra. Eventuais fraudes é que podem atingir as cotas seniores de forma mais repentina e rápida”, explica Binelli.

Segundo o gestor, um outro ponto da nova regra da CVM para FIDCs também vai contribuir para reduzir muito o risco de fraude nos fundos: a obrigatoriedade do registro dos recebíveis.

Os atrativos dos fundos de recebíveis: alta rentabilidade e baixa volatilidade

O que faz os olhos dos investidores brilharem nos FIDCs é a possibilidade de ganhar uma rentabilidade bem acima do CDI, taxa de juros que baliza as aplicações de renda fixa, mesmo nas cotas seniores.

Além disso, o mercado de recebíveis tem liquidez tão baixa que os FIDCs praticamente não têm volatilidade. Eles são “marcados na curva”, isto é, seu valor diário vai sendo corrigido pela rentabilidade contratada no momento do investimento, em vez de atualizados a valor de mercado, como ocorre, por exemplo, com títulos públicos.

Os riscos: baixa liquidez e inadimplência

Mesmo em fundos abertos, resgate pode demorar

Mas, justamente por essa incipiência do mercado secundário, a baixa liquidez é algo a que o investidor deve ficar atento. Não apenas é difícil para o fundo se desfazer dos recebíveis na sua carteira como também para o investidor vender as suas cotas de FIDCs fechados a outros investidores interessados a fim de sair antecipadamente.

Assim, quem adquire cotas de FIDCs fechados normalmente precisa esperar até o fim da amortização do fundo para reaver o valor investido.

Mesmo no caso dos fundos abertos, porém, a liquidez pode ter suas limitações. FIDCs ou fundos de FIDCs que permitem resgates podem ter prazos dilatados entre o momento em que o cotista pede o resgate e o momento em que o dinheiro cai na sua conta. Pode levar, por exemplo, 30, 45, 60 dias para o cotista receber, o que requer certo planejamento.

FIDCs não têm proteção do FGC e pode haver calote

Quanto ao risco dos ativos que compõem a carteira em si, estamos falando de títulos de crédito privado, sem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), em que o investidor fica exposto ao risco do devedor.

Então, naturalmente, FIDCs que têm devedores mais arriscados – pessoas físicas e pequenos negócios, por exemplo – tendem a ter maior risco de inadimplência e maior potencial de retorno. Da mesma forma, fundos com mais cedentes e mais sacados – portanto, mais diversificados – tendem a ser menos arriscados que os mais concentrados.

Como os FIDCs mitigam os riscos

Os FIDCs, porém, têm mecanismos para mitigar esses riscos, como as próprias cotas subordinadas, além de “gatilhos” definidos em regulamento que podem obrigar o gestor a convocar uma assembleia de cotistas para deliberar sobre a continuidade do fundo em caso de determinados eventos.

Por exemplo, o regulamento pode determinar que os cotistas decidam se preferem liquidar ou não o fundo caso o nível de subordinação caia abaixo de um patamar estabelecido, ou caso o índice de recebíveis vencidos fique superior a determinada marca. Em caso de liquidação, o fundo para de comprar recebíveis, devolve o capital aos cotistas e encerra as atividades.

Esse tipo de ferramenta também mitiga o risco que o investidor corre por ter dificuldade de sair do investimento (em razão da baixa liquidez) em caso de algum evento econômico adverso que atinja a carteira do fundo.

TOUROS E URSOS - Por que o Ibovespa (ainda) não decolou? Uma entrevista exclusiva com Felipe Miranda

Custos do FIDC

Os FIDCs têm taxa de administração e podem ter, ainda, taxa de performance, caso a rentabilidade seja superior à de um indicador de referência.

A tributação segue a tabela regressiva do imposto de renda, válida para outras aplicações de renda fixa, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%, dependendo do prazo de aplicação. Os FIDCs abertos têm come-cotas, mas os fechados não.

Para que tipo de investidor os FIDCs podem ser interessantes

Para Ricardo Binelli, da Solis, os FIDCs têm espaço na carteira de investidores de diversos perfis, do conservador ao arrojado. “Não há um perfil de risco que limite a exposição a FIDCs. Todo mundo deveria ter FIDC na carteira”, diz o gestor.

Ele acrescenta ainda que não existe “a hora certa de se comprar FIDC”, pois não se trata de um investimento tático, ou seja, atrativo apenas em determinados momentos do ciclo econômico, quando se quer “surfar a onda” de algum acontecimento ou tendência.

Trata-se de um investimento estratégico, de composição de portfólio, explica. O FIDC não deve ser o único nem o principal investimento da carteira, nem o investimento da reserva de emergência do investidor, e também não vai render uma “bolada” repentina, mas ele adiciona certas características desejáveis ao portfólio do investidor.

“Se eu tenho uma carteira mais conservadora, o FIDC incrementa o retorno sem elevar a minha volatilidade; já se eu sou um investidor arrojado, ele reduz a volatilidade da carteira sem comprometer o retorno”, explica Binelli.

Carlos Ferrari, sócio-fundador do NFA Advogados e especialista em securitização, também lembra que o investidor deve tratar o FIDC como um investimento de médio/longo prazo, justamente pelas limitações de liquidez. “Não se deve confundir a alocação em renda fixa tradicional, de curto prazo e voltada para liquidez, com um FIDC”, diz o advogado.

Cuidados ao investir em FIDCs

Existe uma grande variedade nos tipos de ativos, cedentes e sacados que podem fazer parte de um FIDC. Consequentemente, também é grande a variedade de níveis de risco e proteções que o investidor pode encontrar por aí. Por isso, convém tomar alguns cuidados ao investir:

1. Prefira os fundos de fundos

Em vez de comprar FIDCs diretamente, o investidor pessoa física deve preferir o investimento em fundos de fundos, isto é, fundos que comprem cotas de outros FIDCs. Há fundos abertos do tipo em plataformas de investimento.

Justamente pela grande variedade deste mercado, Ricardo Binelli, da Solis, acredita que seja mais seguro, para o investidor de varejo, optar por uma carteira gerida por um profissional capaz de selecionar os melhores fundos, diversificar, acessar em primeira mão as ofertas interessantes ou mesmo participar de ofertas de cotas limitadas a investidores profissionais.

Um dos fundos de FIDCs da Solis, por exemplo, chega a ter 95 fundos de recebíveis na carteira.

2. Procure entender em que tipos de ativos e riscos o fundo está exposto

Antes de investir, procure conhecer os FIDCs que compõem a carteira do fundo analisado e em que tipos de recebíveis eles investem, bem como o nível de exposição que o FIDC pode ter a cada um deles.

3. Prefira os fundos diversificados

Prefira os fundos que investem não só em vários FIDCs, mas também em FIDCs de diferentes segmentos e com diversificação de cedentes e sacados nas suas carteiras. Evite ficar exposto ao risco de poucos devedores.

4. Atenção à classificação de risco (rating) e também às situações em que os cotistas podem ser convocados a opinar e até aportar mais recursos

Também é importante conhecer a classificação de risco (rating) do fundo e em que situações os cotistas podem ser chamados a deliberar sobre a sua continuidade. Todas essas informações estão disponíveis no regulamento, prospecto e lâmina.

5. Atenção ao nível de subordinação dos fundos

Prefira fundos que invistam em FIDCs com nível mais alto de subordinação, isto é, com uma boa proporção de cotas subordinadas, o que mitiga o risco do fundo, já que eventuais problemas de crédito na carteira são primeiro absorvidos por essas cotas. Quanto menor o nível de subordinação, mais arriscado é o fundo.

“Pela nova legislação, os investidores de varejo só podem investir em cotas seniores, mas nada impede que seja oferecido a esses investidores um FIDC em que quase todas as cotas sejam seniores, por exemplo. Em um caso extremo, um FIDC com 99% de cotas seniores e apenas 1% de subordinadas seria, em tese, possível. E, neste caso, se houver um evento de crédito, pegaria nas cotas seniores quase com certeza”, diz Giuliano Longo, sócio-diretor da área de novos negócios da Empírica.

Outras mudanças na nova norma de fundos que afetam os FIDCs

O advogado Carlos Ferrari lembra ainda que, junto com as regras que liberam os FIDCs para o público geral, entram em vigor outras regras para fundos de investimento que também abrangem os FIDCs, e às quais, portanto, o investidor deve estar atento:

  • Possibilidade de alocação no exterior (o FIDC pode investir lá fora? Esse é um risco que eu quero correr?);
  • Responsabilidade do cotista: será limitada ao valor das cotas ou ilimitada, sendo possível ser chamado a aportar mais recursos no fundo em caso de perdas na carteira?
  • Possibilidade de emissão de classes de cotas com direitos e obrigações distintos, para além das classificações sênior, mezanino e subordinada: pode, por exemplo, haver uma classe de cotas exposta apenas a recebíveis de cartão de crédito e outra somente a aluguéis, e elas vão ter riscos e performances diferentes.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AMPLIANDO O ACESSO

Consignado para quem é CLT: o passo a passo do programa que promete baratear o crédito com garantia do FGTS

12 de março de 2025 - 19:04

A estratégia do governo é direta: ampliar o acesso a empréstimos mais baratos e tirar os trabalhadores das armadilhas do superendividamento

MERCADO DE FUNDOS

É o fim da “era de ouro” da renda fixa? Investidores sacam quase R$ 10 bilhões de fundos em fevereiro — mas outra classe teve performance ainda pior, diz Anbima

11 de março de 2025 - 17:03

Apesar da performance negativa no mês passado, os fundos de renda fixa ainda mantêm captação líquida positiva de R$ 32,2 bilhões no primeiro bimestre de 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O urso de hoje é o touro de amanhã? Ibovespa tenta manter bom momento em dia de feriado nos EUA e IBC-Br

17 de fevereiro de 2025 - 7:52

Além do índice de atividade econômica do Banco Central, investidores acompanham balanços, ata do Fed e decisão de juros na China

TRANSFORMAÇÃO DA VAREJISTA

Casas Bahia (BHIA3) quer captar até R$ 500 milhões com FIDC — após dois anos de espera e com captação menor que a prevista

14 de fevereiro de 2025 - 10:10

O início operacional do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) foi anunciado na noite da última quinta-feira (13), com um capital inicial de R$ 300 milhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Da ficção científica às IAs: Ibovespa busca recuperação depois de tropeçar na inflação ao consumidor norte-americano

13 de fevereiro de 2025 - 8:01

Investidores monitoram ‘tarifas recíprocas’ de Trump, vendas no varejo brasileiro e inflação do produtor dos EUA

BTG SUMMIT 2025

‘Tudo é fidcável’: Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs) devem ter novos ativos e perfis de investidores em 2025, espera gestor

13 de fevereiro de 2025 - 7:04

Para Delano Macêdo, sócio e diretor responsável pela área de crédito da Solis Investimentos, recentemente “todo mundo passou a entender que FIDC é um bom investimento”

BONANÇA NA RENDA FIXA

Em meio à seca de IPOs na bolsa, renda fixa foi campeã em emissões em ano recorde de captação pelas empresas

22 de janeiro de 2025 - 13:33

Segundo dados divulgados pela Anbima, empresas captaram R$ 783,4 bilhões e 2024, sendo R$ 709 bilhões advindos de instrumentos como debêntures e FIDCs

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

AgroGalaxy (AGXY3) retoma antecipação de recebíveis com FIDC TerraMagna e mira na expansão das vendas

18 de janeiro de 2025 - 17:01

As operações do FDIC Terra Magna, voltados exclusivamente para os recebíveis da AgroGalaxy (AGXY3), estavam paralisadas desde setembro do ano passado

RENDA FIXA DO MÊS

BTG Pactual recomenda renda fixa isenta de IR com retornos próximos a 10% + IPCA para janeiro; confira as indicações

14 de janeiro de 2025 - 16:37

Banco fez duas trocas nas suas recomendações de crédito privado incentivado para começar o ano

CASA PRÓPRIA MAIS BARATA

Leilões de imóveis quintuplicam em dois anos e começam a atrair quem quer comprar para morar; desconto chega a 40%

29 de dezembro de 2024 - 11:30

Leilões de imóveis requerem cuidados por parte do comprador; boom de ofertas ainda está ligado aos efeitos da pandemia

EM ALTA

Novo queridinho da renda fixa? Investimento de pessoas físicas em FIDCs mais que dobra em 12 meses e chega a R$ 15,98 bilhões

26 de dezembro de 2024 - 19:50

Brasileiros ampliaram em 115,9% a aplicação nesses fundos entre outubro de 2023 e o mesmo mês deste ano

ONDE INVESTIR

2025 será o ano da renda fixa? Onde estarão as oportunidades em títulos públicos e privados diante de retornos (e riscos) mais altos

26 de dezembro de 2024 - 17:20

Alta dos juros e aversão a risco levaram os investidores para a renda fixa em 2024; movimento tem tudo para continuar no ano que vem, mas seletividade será mais importante

PASSA NO PIX

Pix se torna meio de pagamento mais usado no Brasil, mas dinheiro físico segue firme e forte

4 de dezembro de 2024 - 11:11

Pesquisa do Banco Central mostra dados sobre a relação do brasileiro com o dinheiro; veja os principais números

TESOURO GARANTIA

Rumo ao crédito mais barato e aluguel sem fiador: Tesouro Direto lança o TD Garantia, plataforma que permite ao investidor usar títulos públicos como garantia de contratos

25 de novembro de 2024 - 14:10

Primeiro produto que permite usar títulos públicos dessa maneira é garantia locatícia da plataforma imobiliária Loft, que substitui caução, fiador e seguro-fiança

AGORA É NEUTRA

Acendeu a luz roxa? Ações do Nubank caem forte mesmo depois do bom balanço no 3T24; Itaú BBA rebaixa recomendação

14 de novembro de 2024 - 13:56

Relatório aponta potencial piora do mercado de crédito em 2025, o que pode impactar o custo dos empréstimos feitos pelo banco

TOUROS E URSOS #197

Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures 

9 de novembro de 2024 - 8:00

No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades

NOVIDADES NO PIX

PIX por aproximação já está disponível nas carteiras digitais do Google, com ‘restrições’; veja o que Campos Neto disse no evento de lançamento

4 de novembro de 2024 - 17:37

O Pix já está disponível para aparelhos Android, através do Google Pay, mas está restrito a determinados bancos; veja quais

MANDE SUA DÚVIDA!

A dama e o vagabundo: quem está no Serasa suja o nome do cônjuge? Saiba quando a relação com um inadimplente pode se tornar uma cilada

27 de outubro de 2024 - 7:55

É possível ser negativado ou ter os bens penhorados porque o cônjuge ou companheiro está inadimplente? Quatro leitores da Dinheirista tiveram essa dúvida

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia

23 de outubro de 2024 - 8:10

Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora

LEVANTAMENTO DA ANBIMA

Sem IPOs, empresas apostam na renda fixa e captam valor recorde de R$ 542 bilhões no mercado de capitais neste ano; debêntures e FIDCs são destaques

22 de outubro de 2024 - 18:33

Do total captado até setembro, a grande maioria veio da classe, cujo ativo de maior destaque são as debêntures, especialmente de infraestrutura

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar