Reprovação a Lula cai, mas ainda é alta, mercado ‘faz o H’ e Tarcísio se consolida como alternativa a Bolsonaro: confira os destaques da pesquisa Genial/Quaest
De maio para julho, a visão positiva sobre a gestão Lula deu um salto de 2% para 20%, mas 44% ainda desaprova chefe do Planalto

Nova pesquisa Genial/Quaest mostrou uma melhora na visão do mercado sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, a rejeição ainda é maior que a aprovação.
O destaque principal vai para a melhora da avaliação do governo: de maio para julho, a visão positiva sobre a gestão Lula deu um salto de 2% para 20%.
Em contrapartida, a avaliação negativa caiu de 86% para 44%, ainda sendo maior do que a aprovação.
Quem acredita que o governo é regular são 36% dos entrevistados — contra 12% na pesquisa anterior.
Além de Lula: mercado 'fez o H'?
A visão positiva sobre ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu um salto de 26% para 65% com a aprovação da reforma tributária, apresentação da nova regra fiscal e manutenção da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
As avaliações regular e negativa de Haddad empatara, na pesquisa passada; no entanto, ambas as percepções recuaram no novo levantamento: para 24% e 11%, respectivamente.
Leia Também
Aqueles que acreditam que a política econômica do país está na direção errada são 53%, enquanto os que creem que o Brasil caminha na direção certa somam 47%.
Em relação à taxa de juros, 56% dos entrevistados acredita que o Copom irá reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião em agosto. Um corte de 0,5 ponto percentual é esperada por 32%, enquanto a manutenção da taxa em 13,75% representa apenas 7%.
Tarcísio é visto como alternativa a Bolsonaro
Quanto à oposição, o mercado passa a olhar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como uma alternativa viável a Jair Bolsonaro, ex-presidente da República que ficou inelegível em um recente processo do TSE.
O número de entrevistados que acredita que Bolsonaro deveria apoiar Tarcísio em 2026 subiu de 66% para 74%. Romeu Zema, governador de Minas Gerais, aparece em segundo lugar, mas perdeu espaço e agora 19% creem que ele terá apoio do ex-presidente.
Por fim, a confiança em líderes políticos favorece Roberto Campos Neto, atual presidente do BC. Setenta e dois por cento dos entrevistados afirmam confiar muito no chefe da autarquia. Os segundo e terceiro lugares de maior confiança vão para Tarcísio (55%) e Zema (50%).
VEJA TAMBÉM - DÓLAR ABAIXO DOS R$ 4,50? O QUE ESPERAR DO CÂMBIO E SELIC NA RETA FINAL DE 2023
Confiança em Lula vai mal
Na ponta oposta, Lula lidera a desconfiança: 95% não confiam no chefe do Planalto. Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, e Bolsonaro levam a medalha de prata (91%) e de bronze (86%) no quesito baixa confiança.
O campeão do "mais ou menos" é Haddad, com 47%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 6 a 10 de julho. A Quaest entrevistou representantes de 94 fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro. O público-alvo da pesquisa é formado por gestores, economistas, analistas e outros tomadores de decisão do mercado financeiro.
Guido Mantega na Eletrobras (ELET3): governo indica ex-ministro da Fazenda para conselho fiscal, dizem agências
No dia anterior, a companhia e a União assinaram um termo de conciliação que limita o poder de voto dos acionistas a 10%
Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%
O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje
Nova faixa do Minha Casa Minha Vida deve impulsionar construtoras no curto prazo — mas duas ações vão brilhar mais com o programa, diz Itaú BBA
Apesar da faixa 4 trazer benefícios para as construtoras no curto prazo, o Itaú BBA também vê incertezas no horizonte
CEO da Americanas vê mais 5 trimestres de transformação e e-commerce menor, mas sem ‘anabolizantes’; ação AMER3 desaba 25% após balanço
Ao Seu Dinheiro, Leonardo Coelho revelou os planos para tirar a empresa da recuperação e reverter os números do quarto trimestre
Oncoclínicas (ONCO3) fecha parceria para atendimento oncológico em ambulatórios da rede da Hapvida (HAPV3)
Anunciado a um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, o acordo busca oferecer atendimento ambulatorial em oncologia na região metropolitana de São Paulo
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Eletrobras (ELET3) e União dão mais um passo em acordo ao assinar termo que limita poder de voto dos acionistas a 10%
O entendimento ainda será submetido à assembleia geral de acionistas, a ser convocada pela companhia, e à homologação pelo Supremo Tribunal Federal
Lula firma acordos com Japão, mas frustração do mercado ajuda a derrubar as ações dos frigoríficos na bolsa
Em rara visita de Estado ao Japão, o presidente brasileiro e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, firmaram nesta quarta-feira (26) dez acordos de cooperação em áreas como comércio, indústria e meio ambiente
Braskem (BRKM5) salta na bolsa com rumores de negociações entre credores e Petrobras (PETR4)
Os bancos credores da Novonor estão negociando com a Petrobras (PETR4) um novo acordo de acionistas para a petroquímica, diz jornal
JBS (JBSS3): Com lucro em expansão e novos dividendos bilionários, CEO ainda vê espaço para mais. É hora de comprar as ações?
Na visão de Gilberto Tomazoni, os resultados de 2024 confirmaram as perspectivas positivas para este ano e a proposta de dupla listagem das ações deve impulsionar a geração de valor aos acionistas
Não é só o short squeeze: Casas Bahia (BHIA3) triplica de valor em 2025. Veja três motivos que impulsionam as ações hoje
Além do movimento técnico, um aumento da pressão compradora na bolsa e o alívio no cenário macroeconômico ajudam a performance da varejista hoje; entenda o movimento
É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata
A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções
Hapvida (HAPV3) salta na B3 com Squadra reforçando o apetite pela ação. É o nascer de uma nova favorita no setor de saúde?
A Squadra Investimentos adquiriu 388.369.181 ações HAPV3, o equivalente a 5,15% da companhia de saúde
Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar
Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Inocentes ou culpados? Governo gasta e Banco Central corre atrás enquanto o mercado olha para o (fim da alta dos juros e trade eleitoral no) horizonte
Iminência do fim do ciclo de alta dos juros e fluxo global favorecem, posicionamento técnico ajuda, mas ruídos fiscais e políticos impõem teto a qualquer eventual rali
Goldman Sachs de saída da Oncoclínicas? Banco vende maior parte da fatia em ONCO3 para gestora de private equity; operação reacende discussão sobre OPA
O banco norte-americano anunciou a venda de 102.914.808 ações ordinárias ONCO3, representando 15,79% do capital social total da Oncoclínicas
Investir em Petrobras ficou mais arriscado, mas ainda vale a pena colocar as ações PETR4 na carteira, diz UBS BB
Mesmo com a visão positiva, o UBS BB cortou o preço-alvo para a petroleira estatal, de R$ 51,00 para os atuais de R$ 49,00
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3): Empresa descarta necessidade de oferta pelas ações dos minoritários após reestruturação societária
Minoritários pediram esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% na empresa em novembro de 2024