🔴 QUER INVESTIR NAS MELHORES CRIPTOMOEDAS DO MOMENTO? SAIBA COMO CLICANDO AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

CANTA CANTA, MINISTRO

A vida vai melhorar? Haddad acredita que PIB pode crescer além das expectativas — e volta a cutucar Banco Central por queda nos juros

Haddad disse, em entrevista a jornalistas, que as previsões de mercado ao Produto Interno Bruto (PIB) melhoraram e alguns bancos já falam em crescimento de 2% em 2023

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
29 de abril de 2023
9:15 - atualizado às 8:47
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Fernando Haddad, ministro da Fazenda - Imagem: Diogo Zacarias / MF

Dados de crescimento econômico e desemprego divulgados nesta semana fizeram o ministro da Economia, Fernando Haddad, afrouxar a gravata, largar a caneta e pegar o violão. Isso porque as falas do chefe da pasta só podem ser resumidas em um verso: a vida vai melhorar.

Deixando a poesia um pouco de lado, o ministro da Fazenda disse na última sexta-feira (28) que a pasta pode revisar para cima a previsão de crescimento econômico neste ano. Ele cita  a surpresa do mercado com o crescimento da atividade na passagem de janeiro para fevereiro.

Haddad disse, em entrevista a jornalistas, que as previsões de mercado ao Produto Interno Bruto (PIB) melhoraram e alguns bancos já falam em crescimento de 2% em 2023.

“Nós mesmos, da Fazenda, estamos pensando em reestimar para mais a expectativa de crescimento em 2023", comentou.

O ex-prefeito de São Paulo havia se encontrado mais cedo com empresários das indústrias de cerveja e de higiene pessoal no gabinete do ministério na capital paulista. 

Haddad canta forte e canta alto — mas tom é questionado

Conforme mostrou a divulgação do IBC-Br, índice do Banco Central considerado uma prévia do PIB, a economia brasileira cresceu 3,32% em fevereiro contra janeiro, acima da taxa de 1,1% aguardada pelo mercado na mediana das previsões coletadas pelo Projeções Broadcast.

Leia Também

Entretanto, os números do desemprego ficaram acima da taxa registrada nos três meses imediatamente anteriores.

Questionado sobre o avanço da taxa de desemprego, que marcou 8,8% no primeiro trimestre — contra 7,9% do último trimestre de 2022 —, o ministro preferiu destacar a melhora do dado no comparativo anual. Frente aos três primeiros meses do ano passado, quando a desocupação estava em 11,1%, a taxa, comentou Haddad, ficou "bem menor".

Ele pontuou que, em março, a geração de empregos formais apontada ontem no Caged foi "o dobro da esperada pelo mercado".

  • Não dê dinheiro à Receita Federal à toa: você pode estar deixando de receber uma boa restituição do Imposto de Renda por algum equívoco na hora da declaração. Clique aqui e baixe GRATUITAMENTE um guia completo para não errar em nada na hora de acertar as contas com o Leão.

Um chamado para Campos Neto cantar junto

Se quem canta seus males espanta, em cima do morro ou lá no asfalto, o mal que o governo quer espantar é o da taxa de juros. A Selic segue no patamar de 13,75% ao ano e sem previsão de queda.

Como não poderia deixar de ser, o ministro aproveitou também o tema para falar sobre os juros altos.

"Ela taxa de desemprego pode ser ainda menor se fizermos os ajustes necessários para a taxa de juros cair", disse o ministro, acrescentando que vê "espaço importante" para os juros recuarem, reativando assim a economia e os investimentos.

"Estamos insistindo muito que temos que ajustar a taxa de juros para a economia voltar a crescer", assinalou.

Haddad quer harmonia entre governo e BC

Ao falar sobre sua expectativa para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem, o ministro da Fazenda disse que o governo já criou condições para a taxa de juros voltar a cair "a qualquer momento".

"O Banco Central tem autonomia para decidir, mas o governo está fazendo a sua parte". Segundo o ministro, os esforços do governo em reequilibrar as contas públicas para a economia crescer com sustentabilidade são reconhecidos pelo Banco Central. 

"Abrimos espaço para uma redução da taxa de juros, que pode acontecer a qualquer momento", disse Haddad, reiterando o compromisso do governo de "arrumar a casa" no primeiro ano do mandato.

‘A vida vai melhorar / mas é claro que vai melhorar’

Referindo-se à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favorável ao governo sobre a inclusão de benefícios fiscais de ICMS na base de cálculo de impostos federais, Haddad avaliou que a administração federal está conseguindo angariar apoio para eliminar o máximo possível os gastos tributários.

Essa é uma conta que representa, segundo Haddad, perdas equivalentes a 1,5% do PIB, algo como R$ 150 bilhões, aos cofres da União.

O ministro voltou a dizer que, corrigindo distorções do sistema tributário, o arcabouço fiscal proposto pelo ministério, cujo objetivo é reverter o déficit primário, fica em pé, assegurando sustentabilidade para o crescimento econômico no longo prazo.

Haddad espera que BC siga a partitura

Depois de citar a ociosidade em cadeias como a de produção de veículos, o ministro pontuou que o hiato do produto — isto é, o desempenho do PIB abaixo do potencial — permite ao Brasil crescer sem pressão inflacionária. "Vamos poder produzir mais, sem pressão inflacionária e com espaço para a queda da taxa de juros."

O ministro afirmou também que o governo não pode deixar de tomar todo mês medidas, em áreas como crédito e mercado de capitais, para a economia crescer satisfatoriamente. "Não podemos brincar com a economia", frisou.

Questionado se espera um corte dos juros na reunião do Copom da semana que vem, Haddad considerou que o mais importante é uma sinalização do início do ciclo de afrouxamento monetário para que as empresas voltem a investir pesadamente no Brasil.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho

8 de abril de 2025 - 8:15

Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Guerra comercial abre oportunidade para o Brasil — mas há chance de transformar Trump em cabo eleitoral improvável de Lula?

8 de abril de 2025 - 6:37

Impacto da guerra comercial de Trump sobre a economia pode reduzir pressão inflacionária e acelerar uma eventual queda dos juros mais adiante no Brasil (se não acabar em recessão)

PETRÓLEO NO RADAR

Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel

6 de abril de 2025 - 14:42

Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá

EM RECUPERAÇÃO

Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa

5 de abril de 2025 - 17:58

O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump

START NO 'TARIFAÇO'

Tarifas gerais de Trump começam a valer hoje e Brasil está na mira; veja como o governo quer reagir

5 de abril de 2025 - 10:48

Além do Brasil, Trump também impôs tarifa mínima de 10% a 126 outros países, como Argentina e Reino Unido

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell

4 de abril de 2025 - 8:16

Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem

MAIS QUE FRIENDS, HERMANOS

Lula reclama e Milei “canta Queen”: as reações de Brasil e Argentina às tarifas de Trump

3 de abril de 2025 - 16:13

Os dois países foram alvo da alíquota mínima de 10% para as exportações aos EUA, mas as reações dos presidentes foram completamente diferentes; veja o que cada um deles disse

DE OLHO NAS URNAS

Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest

3 de abril de 2025 - 12:02

Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais

3 de abril de 2025 - 8:14

Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA

DIA 73

A resposta de Lula às tarifas de Trump: Brasil pode pegar pesado e recorrer à OMC

2 de abril de 2025 - 20:54

O governo brasileiro estuda todas as opções para se defender das medidas do governo norte-americano e, embora prefira o diálogo, não descarta acionar os EUA na Organização Mundial do Comércio

60 ANOS DE BC

Não haverá ‘bala de prata’ — Galípolo destaca desafios nos canais de transmissão da política monetária

2 de abril de 2025 - 16:50

Na cerimônia de comemoração dos 60 anos do Banco Central, Gabriel Galípolo destacou a força da instituição, a necessidade de aprimorar os canais de transmissão da política monetária e a importância de se conectar com um público mais amplo

EM BAIXA

Genial/Quaest: Aprovação do governo Lula atinge pior nível desde janeiro de 2023 e cai inclusive no Nordeste e entre mulheres

2 de abril de 2025 - 9:20

As novas medidas anunciadas e o esforço de comunicação parecem não estar gerando os efeitos positivos esperados pelo governo

E AGORA, LULA

O Brasil pode ser atingido pelas tarifas de Trump? Veja os riscos que o País corre após o Dia da Libertação dos EUA

2 de abril de 2025 - 6:29

O presidente norte-americano deve anunciar nesta quarta-feira (2) as taxas contra parceiros comerciais; entenda os riscos que o Brasil corre com o tarifaço do republicano

DIA 72

Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA

1 de abril de 2025 - 19:32

Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump

1 de abril de 2025 - 8:13

Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump

DIA 71

O copo meio cheio de Haddad na guerra comercial de Trump

31 de março de 2025 - 20:03

O ministro da Fazenda comentou sobre tarifas contra o Brasil horas antes de a guerra comercial do republicano pegar fogo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump

31 de março de 2025 - 8:18

O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”

AGENDA NO EXTERIOR

Viagem a Paris: Haddad discutirá transição ecológica e reforma do G20 na França

30 de março de 2025 - 11:54

Financiamento a florestas tropicais e mercado de carbono são destaques dentre as pautas da agenda de conversas do ministro em Paris.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA

28 de março de 2025 - 8:04

O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária

CLASSE MÉDIA NA MIRA

Nova faixa do Minha Casa Minha Vida deve impulsionar construtoras no curto prazo — mas duas ações vão brilhar mais com o programa, diz Itaú BBA

27 de março de 2025 - 16:33

Apesar da faixa 4 trazer benefícios para as construtoras no curto prazo, o Itaú BBA também vê incertezas no horizonte

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar