Nos últimos dias, mais precisamente desde os primeiros passos do governo de transição e a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, o mercado financeiro foi pauta dentro e fora da bolha de especialistas e investidores que acompanham o dia a dia da bolsa de valores, do câmbio e da curva de juros.
Isso porque, para muitos, a “entidade Mercado” não estaria em sintonia com as demandas da economia real — e, por isso, foi acusada por muitos de certo exagero nas preocupações que trouxeram pressão aos ativos domésticos na semana passada.
Em meio às cenas de terrorismo que tomaram conta de Brasília nesta tarde (8) e que se seguiram por horas, não é exagero dizer que a reação do mercado financeiro na segunda-feira (9) será acompanhada de perto por especialistas, curiosos e leigos.
Com as imagens de depredação e vandalismo frescas na memória — e com as forças de segurança ainda tentando recuperar o controle do Congresso e demais palácios da República — a reportagem do Seu Dinheiro procurou diversos gestores do mercado para sentir a temperatura do que se deve esperar para os ativos brasileiros logo na abertura das negociações.