Sai Jean Paul Prates da Petrobras e entra Rui Costa? Possível troca na presidência de PETR4 evidência momento de venda iminente das ações
Interferência política, múltiplos esticados e má alocação dos seus recursos fazem com que um analista conhecido da Faria Lima recomende a venda dos papéis da Petrobras
O jornal Valor Econômico comentou ontem que uma possível troca na presidência da Petrobras (PETR4) já pode estar em andamento. O jornal aponta que um dos favoritos para substituir Jean Paul Prates é Rui Costa, atual chefe da Casa Civil.
Para os acionistas da companhia, a troca pode impactar fortemente a percepção de valor que o mercado financeiro possui sobre a Petrobras.
Afinal, caso Jean Paul Prates, que está sendo resistente às pressões do governo petista para reduzir o preço dos combustíveis, saia, dando lugar a um presidente mais ‘frouxo’ em relação às vontades políticas, o lucro da empresa e, consequentemente, seus dividendos podem ser prejudicados.
Para o analista de ações Ruy Hungria, a intervenção política é um dos fatores que o fazem acreditar que os acionistas da Petrobras devem vender as suas ações ainda hoje.
Petrobras não deve etar na sua carteira de investimento, comenta analista
Na opinião do analista, nem mesmo os dividendos da petroleira conseguem salvar a companhia em caso de interferência política.
Na opinião de Ruy Hungria, existem outras 5 ações sendo negociadas na Bolsa de Valores que representam oportunidades bem maiores do que a Petrobras.
Ele reuniu todas elas em uma lista seleta. Eu sei que pode parecer difícil acreditar que existam ações capazes de pagar dividendos ainda maiores do que os de Petrobras, mas para o analista elas existem – e tem nome e ticker.
Você pode ver todas elas com os seus próprios olhos clicando aqui. Para o analista Ruy Hungria, vender as ações da Petrobras hoje e comprar essas ações no lugar é o mais acertado a se fazer.
QUERO ACESSAR ÀS AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDO
Além do risco político a empresa possui múltilplos esticados
Afinal, a interferência política não é o único dos problemas enfrentados pela companhia. Além do fato de que a empresa pode, a qualquer momento, mudar as regras do jogo com o jogo andando, ao olharmos os fatores microeconômicos perceberemos que os múltiplos da companhia não estão mais baratos em relação a sua média histórica.
No gráfico abaixo, temos uma relação do múltiplo preço sobre lucro da companhia, isto é o preço que a ação está sendo negociada em relação ao lucro que ela gera. Veja:
Esse é um múltiplo importante pois, grosso modo, ele mostra o quanto o mercado está pagando pelo ‘lucro’ da empresa.
Como você pode ver acima, no momento estamos negociando com um múltiplo cerca de 20% maior do que o percebido (linha branca) na média de dois anos (linha laranja).
A tendência é que, com o tempo, esse gráfico volte a sua média histórica. Isso pode se dar de duas formas: ou a Petrobras tem o seu lucro aumentado (que com possíveis interferências políticas em um governo intervencionista pode ser difícil) ou o preço da ação é reduzido – cenário que Ruy considera o mais provável daqui para frente.
Má alocação de recursos preocupa analistas
Outro fator que preocupa o analista está na má alocação de capital que a empresa pode começar a praticar daqui para frente.
Na semana passada a empresa divulgou o seu plano estratégico para o quinquênio 2024-2028. No plano, observa-se um direcionamento maior da companhia em diversificar os seus investimentos em segmentos que o mercado acredita que a Petrobras não tem vantagem competitiva e histórico positivo.
Dentro os segmentos destacados negativamente estão:
- Fertilizantes;
- Biocombustíveis; e
- Energias renováveis.
Não se sabe ao certo se tais investimentos foram feitos por conta de uma pressão política por parte do governo Lula, mas o mercado acredita que sim.
‘Grande probabilidade de piora da alocação de capital, com redução da participação de Exploração e Produção nos investimentos e aumento de outros segmentos que são muito menos rentáveis (refino, renováveis e afins) – afirma Ruy Hungria da Empiricus Research
QUERO ACESSAR ÀS AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDO
Nem os dividendos da Petrobras salvam a companhia: veja outras 5 possibilidades
Por conta de todos esses fatores, Ruy Hungria prefere não comprar ações da maior petroleira do Brasil.
Quando o assunto são dividendos, existem 5 ações que podem recompensar mais e melhor os acionistas, na visão de Hungria.
Ele liberou uma lista com todas essas recomendações. Você pode acessar todas elas clicando aqui e fazendo um cadastro gratuito.
A lista com as 5 recomendações das ações pagadoras de dividendos que, na visão de Ruy Hungria, compensam mais do que Petrobras será encaminhada imediatamente para o seu email.