Privatização da Copel avança para fase final, mas a ação de energia que merece sua atenção é uma concorrente que pode saltar de 25% a 40%

A Copel (CPLE6) deixou o mercado bastante animado ao anunciar, na noite da última segunda-feira (29), mais um passo importante rumo à sua privatização. Em comunicado, ela informou que contratou bancos para realizar uma oferta de ações.

Esse é o último passo para que a empresa possa se livrar das amarras estatais. Agora, cabe aos bancos definir qual será o melhor tipo de oferta, quantas ações serão emitidas e até quanto o mercado está disposto a pagar.

Hoje, a Copel é controlada pelo estado do Paraná, o que não tem sido favorável para a companhia, do ponto de vista do mercado.

De acordo com Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, o governo paranaense tem um histórico de fazer interferências políticas na companhia. “Se o preço da energia sobe, por exemplo, e a companhia precisa comprar energia a um preço mais caro, ela não consegue repassar esses custos aos clientes”, pontua.

É por isso que a privatização da Copel é tão aguardada. Afinal, com o Paraná deixando de ser o acionista majoritário da elétrica, a tendência é que não ocorram interferências desse tipo pela frente.

E, pelo menos em tese, essa é uma excelente notícia para o investidor. Afinal, deixando de ser uma estatal, a Copel pode fazer melhorias nos seus investimentos, ter um controle mais rígido sobre gastos e, por consequência, crescer o seu lucro.

Mas, como eu disse, tudo isso é apenas uma teoria. Isso porque, para Ruy, existe o risco de que o Governo Federal atrapalhe esse processo, como já aconteceu anteriormente. 

“Eletrobras foi um processo bem feito, calculado, e depois de tudo está sendo contestado. Por isso, não existe garantia de que o processo de privatização da Copel não seja contestado daqui pra frente”, afirma Ruy.

Além disso, o analista destaca que, embora a elétrica tenha chances de ser beneficiada com esse processo, surfando melhorias operacionais no futuro, ela não é a ação preferida do setor para investir agora.

Na verdade, os analistas da casa estão de olho em uma concorrente que está prestes a fechar um negócio bilionário. E, quem estiver posicionado nas ações dessa empresa quando esse negócio se concretizar, terá a chance de capturar lucros de 25% a 40%.

ESQUEÇA A COPEL: CONHEÇA AÇÃO PROMISSORA QUE PODE VALORIZAR DE 25% A 40% COM CONCLUSÃO DE NEGÓCIO BILIONÁRIO

Esqueça a Copel… outra ação do setor elétrico pode decolar de 25% a 40% sem correr risco político

Uma outra empresa do setor elétrico, com ótimo histórico de resultados e dividendos, está sendo negociada a “preço de banana” agora e tem potencial de valorização de 25% a 40% com a concretização de um negócio bilionário.

Vale destacar que, neste setor, isso é algo bem incomum. As elétricas são conhecidas por sua geração de caixa e pagamento de dividendos, mas não por valorização de capital.

Mas acontece que essa elétrica, concorrente da Copel, tem um plano estratégico para redução de endividamento que inclui a venda de alguns ativos a preços atrativos.

Nas estimativas dos analistas, essa transação pode gerar lucro de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões e um grande upside para os papéis da companhia.

Atualmente, as suas ações são negociadas a 1,1 vezes o valor da firma sobre a base do ativo regulatório (EV/RAB). 

Contudo, se na venda elas forem negociadas a 1,2 vezes ou 1,3 vezes EV/RAB, o que é uma projeção conservadora, pode haver uma salto de 25% a 40% no preço das ações.

E, como se não bastasse tudo isso, a elétrica em questão ainda conta com uma grande vantagem: não está na mira do governo.

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Por se tratar de uma empresa de qualidade, é muito provável que grandes players do mercado já estejam de olho nesse negócio. Por isso, se você quiser aproveitar a oportunidade, precisa agir logo.

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