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João Escovar
Jornalista especializado em Finanças
Conteúdo Empiricus

O ‘ano das ações’ vem aí? Em carta mensal, gestor de fundo que rende 150% do Ibovespa mostra como montar o portfólio em 2024

Em sua última carta do ano, João Piccioni, head da Empiricus Gestão, explica tese de ações da casa; leia gratuitamente

João Escovar
18 de dezembro de 2023
14:43 - atualizado às 14:44
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Sede da B3. - Imagem: Divulgação/B3

O rali de fim de ano não nega: com a queda dos juros brasileiros e a elevada possibilidade de o mesmo acontecer nos Estados Unidos, 2024 deve ser um forte ano para os ativos de renda variável, com destaque para as ações nacionais.

O Ibovespa, por exemplo, já bateu sua máxima histórica e está cotado hoje (18/12) acima da linha dos 130 mil pontos:

Em meio a um momento de euforia como o que estamos vivendo, pode parecer simples ganhar dinheiro na bolsa “por osmose”, contentando-se em ficar “na média do mercado”.

Essa estratégia passiva, contudo, traz dois grandes riscos:

  1. O de o mercado não performar tão bem como o esperado;
  2. O de perder excelentes valorizações muito altas, que puxam a rentabilidade da carteira para cima.

Mas como escolher os melhores ativos para surfar uma possível alta da Bolsa sem “se acomodar” nem deixar grandes oportunidades pelo caminho?

Para o head da Empiricus Gestão, João Piccioni, é preciso equilibrar-se entre duas “escolas” de investimento em ações neste momento…

Carteira equilibrada une empresas sólidas e apostas subvalorizadas

Piccioni é a principal mente por trás do Empiricus Deep Value Brasil FIA, principal fundo de ações da casa que, desde sua criação, entrega resultados 50% superiores ao seu benchmark, o Ibovespa.

Em sua visão, a performance das carteiras de ações está cada vez mais vinculada ao “timing” de entrada e saída e seu alinhamento com as narrativas do que ao estudo aprofundado das empresas em si.

“O comportamento errático da renda variável quase sempre está mais atrelado às percepções e ao comportamento, do que, de fato, ao retorno financeiro dos negócios”, explica Piccioni em sua última Carta do Gestor, que pode ser acessada neste link.

Em um momento de alta da Bolsa, onde as narrativas são primordiais para definir “quem sobe mais”, o gestor entende que, apesar de ser fundamental ter um suporte macroeconômico, é preciso ser menos detalhista e adotar uma postura tática, identificando e se posicionando rapidamente em empresas subvalorizadas com chances de valorização rápida.

“Depois de quase 20 anos avaliando balanços e observando as operações de diversos setores

da economia brasileira, ficou claro para mim que oportunidades são efêmeras por natureza e

não surgem a todo o instante. Identificá-las no momento “correto” não é algo trivial e, por isso,

é preciso que o gestor (e o investidor) aprenda a conviver com as idas e vindas do mercado”, resume.

Cortar etapas em prol de uma carteira mais eficiente, contudo, não significa abrir mão de empresas já sólidas e com resultado consistente e nem da diversificação. Na realidade, esse posicionamento menos arrojado é justamente o que permite “agir rápido” com ações mais voláteis em busca de ganhos altos.

“O portfólio bem estruturado deve ser composto por um bloco de companhias robustas, cujo grau de representatividade na Bolsa brasileira seja elevado, e outro bloco de ações de empresas cujos balanços guardem expectativas positivas dado o cenário construído à frente”, conclui Piccioni.

LEIA GRATUITAMENTE A CARTA DO GESTOR

Uma ‘espinha dorsal’ com 5 ações

Em sua Carta do Gestor, João Piccioni detalha os critérios de rentabilidade e qualidade que entende serem fundamentais para as ações que compõem a “espinha dorsal” da sua carteira, ou seja, as empresas que, diante de sua solidez e previsibilidade, darão sustentação para buscar ganhos acima do mercado.

São cinco empresas de setores diversos, líderes de mercado, resilientes e boas pagadoras de dividendos (confira os nomes neste link). Ao concentrar cerca de 40% dos recursos nestas companhias, Piccioni não está buscando distorções, mas sim “surfar o fluxo e os movimentos de mercado”.

CONFIRA AQUI A ‘ESPINHA DORSAL’ DA CARTEIRA

9 oportunidades para bater o mercado

Além das cinco ações que estruturam a carteira, Piccioni deixa um espaço para um grupo de nove ações, em proporções menos concentradas. O objetivo é capturar distorções entre o valor intrínseco de cada companhia e o valor de tela da ação.

Mas atenção: não se trata aqui de um mero exercício de valuation: é preciso, além de agir rápido, compreender se a narrativa do mercado possibilitará que o preço da ação convirja para aquilo que o gestor considera justo.

CONHEÇA AS NOVE AÇÕES PARA BATER O MERCADO

2024 promete: a expectativa do fundo que rende 150% do Ibovespa até agora

Criado em novembro de 2020, o Empiricus Deep Value Brasil, antes Vitreo Deep Value Brasil, rendeu, até dezembro deste ano, 23,25%, contra 15,36% do Ibovespa no mesmo período, ou seja, cerca de 150% de seu benchmark.

Com Piccioni no comando, o objetivo é de, ao mesmo tempo, manter a tese de valor intrínseco, mas buscar ganhos estratégicos com a alta da bolsa.

“O ano de 2024 parece bastante promissor para o mercado acionário brasileiro. De fato, quando olhamos os preços das ações brasileiras é fácil de notar um desconto excessivo em relação às ações dos países desenvolvidos e de alguns emergentes”, sintetiza o gestor.

Para ler gratuitamente a Carta do Gestor e ter acesso ao nome dasàs 14 ações que compõem o Empiricus Deep Value Brasil, toque no botão abaixo:

QUERO LER A CARTA DO GESTOR

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