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Bruna Martins
Bruna Martins
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.
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‘Não é festa do caqui’: disparada recente da Bolsa não é sinal para sair comprando qualquer ação, alerta analista

Para Felipe Miranda, da Empiricus Research, é preciso deixar a euforia de lado e comprar ações de forma estratégica; veja quais

Bruna Martins
Bruna Martins
6 de dezembro de 2023
8:00 - atualizado às 11:30
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Imagem: Canva / Montagem: Bruna Martins

Depois de meses de um certo “marasmo”, a Bolsa brasileira finalmente reagiu em novembro. Para a alegria de todos que esperavam pelo tão falado rali de fim de ano, o Ibovespa saltou impressionantes 12,54% – o que fez, inclusive, novembro ser o melhor mês para a Bolsa em três anos, fechando aos 127.331 pontos. Nada mal. 

Muito desse “respiro aliviado” veio dos sinais de trégua emitidos pela inflação nos Estados Unidos. Embora o Federal Reserve, o banco central norte-americano, ainda mantenha um tom cauteloso, a expectativa agora é de que não haja novas altas de juros no atual ciclo de aperto monetário.

Inclusive, boa parte do mercado aposta que o Fed possa começar a cortar as taxas já no primeiro semestre de 2024

É claro que isso tudo anima os investidores, especialmente aqueles que mantêm ativos de risco na carteira – como ações da Bolsa brasileira. Mas não é hora de se deixar levar pela euforia

É isso que disse recentemente Felipe Miranda, o estrategista-chefe e co-fundador da Empiricus Research. Segundo ele, é hora de lembrar que “isso aqui não é festa do caqui” e tomar cuidado para não sair comprando qualquer coisa. O momento é para ter estratégia e saber investir nos ativos que realmente têm potencial de decolar ainda mais nos próximos meses e, claro, sem abrir mão da segurança.

‘Os brasileiros ainda estão subalocados na Bolsa’

A retomada triunfal do Ibovespa em novembro tem boa parte de “culpa” vinda lá de fora. Isso porque os gringos vieram “com força” e, no total, a entrada de dinheiro estrangeiro na Bolsa brasileira superou os R$ 21 bilhões no mês.

Para se ter uma ideia, a “debandada” nos meses anteriores havia sido tão grande que, em outubro, o fluxo de dinheiro estrangeiro na B3 foi negativo em R$ 2,8 bilhões. Em setembro, o saldo havia sido de R$ 1,6 bilhão negativo. 

Especialistas avaliam que, com a perspectiva de uma estabilização da inflação nos Estados Unidos, muitos investidores estrangeiros começaram a procurar por ativos disponíveis em países de juros mais altos, como é o caso do Brasil. 

Mas, além da questão externa, Felipe Miranda destaca que a Bolsa brasileira ainda pode se beneficiar, e muito, do ciclo de queda de juros.

Vale lembrar que, recentemente, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, projetou a possibilidade de uma Selic a 11,25% ao ano já em janeiro (1 ponto percentual abaixo da taxa atual). 

Além disso, historicamente, o mercado subestima os ciclos de afrouxamento monetário – ou seja, a Selic costuma terminar mais baixa do que as projeções sugerem no início do ciclo de corte (uma subestimação de 1,5 ponto percentual, na média dos últimos sete ciclos).

Segundo o último Boletim Focus, a previsão é de que a Selic chegue aos 9,25% ao ano, até o fim de 2024, e aos 8,50% ao ano em 2025.

Apesar de tudo isso, na visão do estrategista, “os brasileiros ainda estão muito afastados da Bolsa”. Para ele, os investidores pessoa física e pessoa jurídica daqui estão subalocados em ações, e potencialmente deixando de lado a chance de realizar lucros interessantes com a valorização de alguns papéis nos próximos meses. 

“Eu estava muito animado com a hipótese de um rali de final de ano, e realmente ele está acontecendo. Mas eu também estou vendo certos sinais de euforia, gente achando que a Bolsa vai subir todo dia, ou que vai continuar subindo pra sempre só porque valorizou 12% em novembro…”

Na opinião dele, seria natural alguma pausa para “respirar”. E, quando isso acontecer, não deve ser motivo de desespero. 

E, mais importante ainda: não é hora de se animar excessivamente com o bom ciclo do Ibovespa e sair comprando “qualquer porcaria”, nas palavras dele. É preciso saber identificar os papéis que, mesmo com a alta já ocorrida nas últimas semanas, têm potencial de decolar ainda mais e gerar lucros para o investidor. 

Essas são as ações com maior potencial de gerar lucros em dezembro

Existe uma lista de dez ações brasileiras que, na visão da Empiricus Research, são as melhores para o investidor ter na carteira agora em dezembro.

A analista Larissa Quaresma, que integra a casa de análise junto com Felipe, atualizou recentemente a Carteira 10 Ideias: uma seleção de 10 ações que, segundo os estudos da casa, têm o maior potencial de proteger o patrimônio investido e, ao mesmo tempo, gerar ganho de capital

A carteira é formada por empresas com capacidade de execução comprovada, governança sadia e que encontram-se com preços atrativos na Bolsa. Essa carteira é atualizada mensalmente, com o objetivo de buscar aproveitar as janelas de oportunidades disponíveis. 

E o melhor: o acesso à carteira é de graça.

Para dezembro, a analista acredita no potencial de empresas do setor de varejo se destacarem, já que elas tendem a se beneficiar de eventos como a Black Friday e o Natal. Por isso, algumas ações do setor ganharam maior participação na carteira.

Para saber quais são as 10 ações mais promissoras para dezembro, você não precisa pagar nada. A Empiricus Research liberou o acesso gratuito ao relatório, com o intuito de ajudar os brasileiros a fazerem as melhores escolhas para seus investimentos nesta reta final de 2023.

Clique no botão abaixo e conheça de graça as 10 ações que podem decolar ainda mais em dezembro:

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