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Malu Araujo
Malu Araujo
Estagiária na Empiricus Research, trabalha na empresa como redatora de Branded Content nos portais Seu Dinheiro e Money Times.
Conteúdo Empiricus

Melhor que Copel: esta elétrica vai distribuir dividendos milionários após privatização

Para o analista Ruy Hungria, empresa vinha sendo mal gerida e tem maior potencial de arrumar a casa

Malu Araujo
Malu Araujo
1 de junho de 2023
13:00 - atualizado às 13:05
Torre de transmissão de energia elétrica setor elétrico lula mp
Torre de transmissão de energia elétrica - Imagem: Pixabay

Após chegar à reta final da privatização, a Copel anunciou na segunda-feira (29) desta semana a oferta pública para tirar o controle da companhia do governo do Paraná.

Segundo a companhia, os bancos Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, UBS e BTG Pactual formaram o sindicato da operação financeira para a operação de desestatização. 

Em entrevista ao Giro do Mercado, na terça-feira (30), o analista da Empiricus Research, Ruy Hungria apontou um dos principais motivos por trás da privatização da empresa, explicando como as interferências políticas afetam a companhia e os passos finais para a desestatização. 

Um dos exemplos dados por ele é quando a companhia precisa comprar energia por um preço mais caro - por ser o preço do mercado- e que idealmente precisaria repassar isso nas contas dos clientes finais, mas pelas a interferência direta do estado acaba não fazendo, uma vez que isso é usado como conveniência política.

Ao usar a estatal para subsidiar preços ao consumidor, o governo acaba gerando um rombo dentro da própria empresa. Com a privatização, a tendência é que isso não aconteça.

Hungria conta que para que a privatização se concretize é necessário que o estado deixe de ser o acionista majoritário. Nesta fase final isso pode ser feito de duas formas: 

  • Ou a companhia emite novas ações e dilui a participação do estado na empresa;
  • Ou o próprio estado vende suas ações para novos acionistas, o que é chamado de oferta secundária.

No caso, os bancos contratados e anunciados na segunda-feira irão ser responsáveis em definir os parâmetros da oferta pública feita pela companhia, ou seja, a quantidade de ações, o preço das ações, qual o melhor modelo para o mercado, etc.

Ao olhar o quadro da Copel, o analista lembra um outro case bem parecido e seus entraves nos últimos meses de tramitação para privatização. Para o especialista, é necessário separar o que é “discurso populista do que de fato é a vontade do governo em ter a estatal de volta”.

Agora, embora nesse momento as atenções estejam voltadas para a Copel, existe uma outra elétrica já desestatizada que pode se valorizar ainda mais que a companhia. Explico a seguir. 

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Elétrica promete distribuir R$ 863,4 milhões em dividendos e segue como destaque no setor

Ao final da entrevista o especialista Ruy Hungria pontuou de forma clara para os investidores:

 "A gente entende que hoje a Copel é bem precificada, mas a gente gosta mais do case da Eletrobras, não é nenhum demérito à Copel, mas o processo de privatização tende agregar mais valor à Eletrobras do que a Copel”.

O analista explica que isso se dá porque a Eletrobras era uma empresa “bem pior” em termos operacionais do que a Copel antes da privatização.

E mesmo que neste momento a companhia seja o assunto por estar nos passos finais para abrir capital para o mercado, a Eletrobras segue como destaque no setor de energia.  

Desde que concluiu seu processo de desestatização, em junho do ano passado, a elétrica não vem apresentando bons resultados em seus balanços trimestrais, fator que até preocupa o mercado, mas que para alguns especialistas têm explicação.

Segundo Hungria, a Eletrobras vem passando por uma “faxina” interna, em que vem tomando algumas medidas para melhorar o seu desempenho operacional para os próximos anos, e essas mudanças implicam em custos.

E, muito embora esses custos venham cobrando uma conta alta, a empresa não deixou de ser uma boa pagadora de dividendos ao seus investidores, pelo contrário.

Na semana passada, a Eletrobras anunciou o pagamento de R$ 863,4 milhões em forma de dividendos aos acionistas, um valor que pode chegar a R$ 1,49 por ação. 

Bom, agora você deve estar se perguntando: mas então a Eletrobras é a grande e única oportunidade da vez para ganhar dividendos, certo? Errado.

Para quem deseja acumular renda passiva com dividendos, a estratégia correta é outra.

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Eletrobras (ELET6) não é a única oportunidade da ‘vez’: conheça estratégia que pode pagar até R$ 14.905 no ano em dividendos

Com pagamentos recheados, a Eletrobras pode parecer realmente a única grande chance do momento para ganhar dividendos. Contudo, existe mais que um ativo, e sim uma estratégia completa que pode fazer pingar dinheiro todos os meses na sua conta.

Essa estratégia foi pensada justamente para investidores que desejam fazer renda extra por meio de boas ações pagadoras de dividendos. A tática se trata de um treinamento gratuito que foi criado pelo portal Seu Dinheiro.

Investidores que participaram do treinamento e aprenderam as estratégias acumularam pagamentos de R$ 228, R$ 509, R$ 2.133, R$ 12.725 e até R$ 14.905 em um ano por meio de dividendos pagos por grandes empresas do mercado financeiro.

Parece fácil, não é? Mas isso foi possível porque o treinamento ensinou aos investidores sobre eixos centrais para quem quer viver de renda passiva:

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