Golpe no Palmeiras: os 5 erros de Scarpa e Mayke ao investirem em criptomoedas
Jogadores cometeram equívocos primários ao ingressar no mercado de ativos digitais; veja como não cair em ciladas e pirâmides
Aconteceu de novo: como se tornou praxe nos últimos tempos, famosos como atores, músicos e atletas vem entrando com frequência em golpes e pirâmides associadas a criptomoedas. O alvo da vez foram os jogadores Mayke e Gustavo Scarpa, ambos do Palmeiras à época do ocorrido.
Conforme noticiado pelo Fantástico, da TV Globo, os jogadores, aliciados pelo ex-companheiro William ‘Bigode’, fizeram aportes milionários na Xland, uma holding que supostamente operava criptomoedas e prometia retornos astronômicos, que variavam entre 3,5% e 5% ao mês.
Nessa ‘brincadeira’, Scarpa e Mayke fizeram aportes de R$ 6,3 milhões e R$ 4 milhões, mas não conseguem reaver os valores desde que solicitaram o resgate do dinheiro.
A Xland afirma que seu negócio não se trata de um golpe nem de esquema de pirâmide, alegando, sem comprovações, que está com dificuldades de caixa em função da quebra da FTX, corretora cripto que, à época, era a segunda maior do mercado.
Embora ainda haja muito para ser investigado nessa história, uma coisa é fato: os jogadores cometeram alguns erros primários para quem investe em criptomoedas.
Abaixo, nós separamos os principais equívocos de Scarpa e Mayke e como você deve agir para investir em criptomoedas sem cair em golpes ou esquemas de pirâmide.
1 - Criptomoeda não é renda fixa
O primeiro erro de Scarpa e Mayke foi acreditar em uma rentabilidade fixa de até 5% ao mês.
Nem Warren Buffett, nem robôs quantitativos e nem os maiores bancos de investimento do planeta conseguem garantir um lucro tão alto com recorrência.
Embora o mercado de criptomoedas proporcione a obtenção de rentabilidades estratosféricas, transformando pouco dinheiro em milhões de reais, é impossível garantir esses ganhos de antemão.
Para se ter uma ideia, a equipe da série Exponential Coins, da Empiricus, a mais tradicional do país quando o assunto é criptomoedas, entrega um rendimento médio de cerca de 4% ao mês ao longo de quase seis anos.
Esses valores, contudo, oscilam de maneira bem intensa conforme as condições de mercado.
Afinal, trata-se de um mercado com elevado potencial, mas ainda com muitos riscos e projetos que não dão certo. Alguns analistas, por exemplo, projetam upsides de valorização, com base no valor justo das moedas, mas sem garantir que aquilo vai acontecer e também sem fixar períodos.
Portanto, se vir promessas de ganhos fixos com criptomoedas, fuja para as colinas.
2 - Criptomoeda é investimento de risco, para uma pequena fatia do seu patrimônio
Em áudio divulgado pelo Fantástico, Gustavo Scarpa lamenta ter colocado “quase todo o seu patrimônio” no investimento.
Por mais que você opere de maneira segura com criptomoedas, trata-se de um mercado arrojado, que permite altos lucros, mas também traz altos riscos.
Dessa maneira, o ideal é colocar, no máximo, até 3% do seu patrimônio em cripto, segundo o analista Vinícius Bazan, da Empiricus.
Por um lado, você se precavê de um colapso caso tudo dê errado. Por outro, já tem possibilidade real de mudança na vida financeira, diante do potencial que esses 3% têm para crescer.
Imagine uma criptomoeda que já cresceu 563% neste ano. Se você tivesse R$ 100 mil e colocado R$ 3 mil nela, teria um lucro de R$ 16.890, considerando que o restante estivesse parado. Ou seja, um retorno total de patrimônio de 17% em questão em dois meses e meio, sem se arriscar em excesso.
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3 - Investimentos via terceiros pode ser roubada
Existem duas maneiras mais tradicionais e investir em criptomoedas: ou negociando diretamente e armazenando em cold wallets, uma espécie de pen drive, hot wallets, uma espécie de app, ou por meio de contas em exchanges (corretoras), como a Binance.
A custódia de holdings, empresas e terceiros não oferece nenhuma garantia ao investidor de que o dinheiro está sendo bem aplicado.
Além disso, por ser um mercado ainda pouco regulado, o mecanismo de exigências dessas empresas não é tão robusto como o que ocorre no mercado financeiro tradicional, com Banco Central e CVM “de olho” em bancos e corretoras.
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4 - Desconfie de ‘papagaiadas’
Golpistas adoram inflar seus “negócios” com garantias apelativas e difíceis. No caso da Xland, por exemplo, existia uma promessa de garantia de R$ 2,1 bilhões em “pedras de alexandrita”, além de patrimônio da empresa, como imóveis.
5 - Confiar em aventureiros e pessoas sem nenhuma especialização
Investir em criptomoedas exige uma série de processos que, apesar de serem simples, demandam atenção e um mínimo de conhecimento do investidor.
É necessário, por exemplo, ter e saber como funciona uma carteira digital, ter conta em uma exchange (corretora cripto), prestar atenção em senhas e chaves privadas, entre outros cuidados digitais. A dúvida sobre como declarar esses ativos no Imposto de Renda também precoupa investidores.
A orientação, portanto, precisa vir de especialistas com experiência.
Nesse sentido, estudar o mercado e receber orientações de especialistas de casas de análise tradicionais, como a Empiricus, é a melhor maneira de saber como investir em cripto e quais moedas comprar.
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Mercado é sério, mas criminosos tentam se aproveitar
Que o mercado de criptomoedas está se tornando cada dia mais relevante ninguém duvida. Afinal, além dos ganhos exponenciais de ativos como Bitcoin, Ethereum, AXS, entre outros, o segmento está ganhando cada vez mais espaço no mercado financeiro, com a entrada de novas corretoras, empresas e o interesse dos governos.
Quem investe em criptomoedas de qualidade já há algum tempo, como Bitcoin e Ethereum, apesar das oscilações, já multiplicou seu patrimônio em centenas, talvez milhares de vezes. Isso ocorre porque essas moedas digitais podem revolucionar o sistema financeiro global, já que dispensam intermediários e o controle de bancos centrais.
Contudo, ainda há um grande receio por parte dos investidores, especialmente daqueles que nunca compraram criptomoedas ou não entendem muito bem a lógica por trás desse investimento.
Ainda, notícias recorrentes de golpes e pirâmides financeiras acabam alimentando esse medo e fazendo com que muita gente perca boas oportunidades de ganhar muito dinheiro.
Se você está nesse grupo de investidores que sabe do potencial das criptomoedas, mas ainda tem um pé atrás, entre agora para o grupo de investidores que está sendo montado pela Empiricus.
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O analista-chefe de criptomoedas da casa, Vinícius Bazan, está preparando uma tacada com criptomoedas de inteligência artificial capazes de tornar pessoas comuns em milionárias a partir de 2023.
Uma delas, inclusive, já subiu 563% no ano. Uma oportunidade de ouro para enriquecer com a devida orientação profissional, passando longe de picaretas e aproveitadores.