FIIs: emissão de cotas bate recorde e reforça expectativas positivas pro setor; veja a melhor forma de investir agora
Número de cotas emitidas em julho foi maior que o do segundo trimestre inteiro; esse é um sinal de que os fundos imobiliários, finalmente, vão voltar a brilhar?
Não é exagero dizer que os fundos imobiliários (FIIs) finalmente voltaram a brilhar no Brasil. E tem alguns motivos que levam o investidor a acreditar nesse “retorno triunfante”.
Em primeiro lugar, podemos citar a valorização dos fundos em 2023. Até agora, o Ifix – que é o índice de referência desses ativos na Bolsa – já subiu 11,5%.
Para se ter uma ideia, esse número está bem acima do retorno alcançado pelo próprio Ibovespa, o principal marcador das ações brasileiras, que cresceu 7,9% no mesmo período.
Mas existe um outro motivo para acreditar que os fundos imobiliários estão voltando à mira dos investidores brasileiros: o recorde alcançado na emissão de cotas durante o último mês de julho.
Não é apenas uma impressão, dadas as diversas notícias sobre o tema. O número de cotas de FIIs emitidas realmente disparou recentemente. Segundo um estudo realizado pela Economática, 19,3 milhões de novas cotas entraram no mercado em julho.
Esse foi o maior número registrado em apenas um mês em 2023 e também representa quase o dobro do que foi emitido no segundo trimestre inteiro.
Vale ressaltar que essa “enxurrada” de emissões pode estar ligada, especialmente, à melhora do cenário macroeconômico. O ciclo de corte de juros teve início há cerca de um mês, com a redução de 0,5 p.p. da taxa Selic, que foi para 13,25% ao ano após a última reunião do Copom.
E, agora, a perspectiva é de que os fundos imobiliários (especialmente os de tijolos) tenham espaço para recuperar grande parte da valorização que foi perdida durante a pandemia e o período de aperto monetário.
Mas não se deixe levar só pelo aumento de cotas…
É fato que essa guinada recente nas emissões de cotas reforça as perspectivas positivas para os fundos imobiliários nos próximos meses.
Isso porque esse é o principal instrumento que um fundo utiliza para incrementar o caixa e, com isso, poder expandir o portfólio de ativos – o que pode resultar em um maior retorno para o investidor.
Além disso, as emissões de novas cotas também servem para reduzir a alavancagem dos FIIs. Vale lembrar que muitos fundos contraíram dívidas durante o período da pandemia, quando imóveis fecharam as portas e os juros apertaram todo o mercado.
Agora, a nova janela de emissões ajuda a captar novos recursos para dar uma boa organizada nas contas.
No entanto, é importante ter em mente que esse não é o único critério a ser avaliado na hora de decidir comprar ou não um fundo imobiliário.
Até porque, por outro lado, o fundo também pode se aproveitar de momentos em que a cota está “cara” para fazer um caixa maior, com a captação de recursos, do que faria em um momento de cota mais barata. E ninguém quer investir em um FII que está caro…
E há, ainda, um exemplo de porque não confiar apenas nesse critério. O Maxi Renda (MXRF11) ganhou popularidade por ter o maior número de cotistas da Bolsa, muito em razão das cotas baratas: com cerca de R$ 10 já é possível se tornar investidor do FII.
No último mês de junho, o MXRF11 fez sua 8ª emissão de cotas, num total de R$ 500 milhões. Mas nem por isso ele está entre as melhores opções de fundos imobiliários para você investir agora…
Uma carteira com dividend yield de até 10,6% em 2023
Ao compor uma carteira de fundos imobiliários, é importante focar em ativos que demonstrem uma estratégia de atuação bem definida, além da perspectiva de geração de pagamentos “gordos” ao longo do tempo.
Afinal, o papel principal que um FII exerce no portfólio do investidor é o de poder gerar renda extra recorrente com a distribuição de dividendos.
Para os analistas da Empiricus Research, a maior casa de análise financeira independente do país, existem atualmente 5 fundos imobiliários que reúnem duas qualidades essenciais para o investidor:
- Estão com desconto em relação ao seu valor patrimonial – ou seja, sendo negociados na Bolsa por um preço muito abaixo do que deveriam;
- Têm potencial para pagar excelentes proventos este ano, podendo chegar até aos 10,6% de dividend yield estimado para 2023.
E vale lembrar que nenhum dos fundos recomendados está na lista de ativos que poderão perder a isenção de taxas sobre dividendos, segundo prevê a MP 1.184/2023 que foi publicada recentemente.
Com estratégias de atuação muito bem definidas e diversificadas, além de uma gestão eficiente, esses 5 fundos imobiliários têm potencial para colocar dinheiro no seu bolso ainda este ano.
Por isso eles integram a carteira de FIIs recomendados para compra em setembro, de acordo com os analistas. Todo mês, essa carteira é atualizada para abarcar ativos que estejam com boas perspectivas de retorno para o investidor que deseja renda extra com dividendos “pingando” na conta todo mês.
E essa já é uma carteira vencedora: desde seu início, em março, o portfólio composto por 5 fundos imobiliários já rendeu 20,06% – contra 14,40% do Ifix no mesmo período, seu principal benchmark.
E vale ressaltar: mesmo com tantos cotistas e novas emissões feitas recentemente, o MXRF11 não faz parte da lista de melhores FIIs para investir agora…
A carteira completa foi liberada como cortesia pela Empiricus Investimentos, corretora do mesmo grupo dos analistas responsáveis. Ou seja: você não paga nada para ter acesso ao portfólio e saber quais fundos imobiliários devem estar na sua carteira agora.
Mas, com essa carteira em mãos, tem a chance de ganhar muito dinheiro investindo como os “peixes grandes” e especialistas em mercado imobiliário. Acesse: