Esqueça Taesa (TAEE11): apesar dos bons números e dividendos elevados, analistas preferem concorrente que pode valorizar de 25% a 40%

Na última quarta-feira (3), foi a vez da Taesa (TAEE11) divulgar seus resultados do 1º trimestre de 2023, que vieram em linha com as expectativas do mercado, com crescimento de receita, Ebitda e lucro.

A receita líquida atingiu R$ 598 milhões no 1T23, crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda cresceu 14,8% e atingiu R$ 521 milhões.

Em linha, o lucro líquido regulatório da Taesa atingiu R$ 215 milhões, um crescimento de 47% na comparação com o mesmo período de 2022, mas um patamar já esperado pelo mercado. 

Mas o que alegrou mesmo os acionistas foi o anúncio de dividendos remanescentes. 

Na noite de terça-feira (2), a companhia informou que pagará a quantia de R$ 26 milhões, referente a uma “sobra” de dividendos do exercício de 2022. O valor equivale ao  mesmo que R$ 0,07 por ação, que serão pagos até 31 de dezembro de 2023.

Vale destacar, ainda, que o montante total de dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio) aprovado pela Taesa sobre o resultado do exercício de 2022 foi de R$ 1,24 bilhões.

Mas, apesar de todas as boas notícias acima, alguns analistas do mercado acreditam que as ações da elétrica estão caras demais no patamar atual.

Esse é o caso dos analistas da Empiricus Research, a maior casa de análise financeira independente do país.

“Apesar dos bons números e dividendos elevados, entendemos que as ações da Taesa já estejam bem precificadas e guardam potencial muito limitado de valorização. Por isso, preferimos ficar de fora”, afirmam.

No lugar, eles recomendam apostar na ação de uma concorrente mais barata e que tem potencial para saltar de 25% a 40%, em uma projeção conservadora.

Esqueça a Taesa: essa concorrente pode decolar de 25% a 40% devido a negócio bilionário

Uma forte empresa do setor elétrico, com ótimo histórico de resultados e dividendos, está sendo negociada a “preço de banana” agora e pode valorizar de 25% a 40% em breve, com a concretização de um negócio bilionário.

Vale destacar que esse é um cenário bastante incomum. Afinal, o setor elétrico é muito conhecido por sua geração de caixa e pagamento de dividendos, mas não por valorização de capital.

Acontece que essa elétrica, concorrente da Taesa, tem um plano estratégico para redução de endividamento que inclui a venda de alguns ativos a preços atrativos.

Nas estimativas dos analistas, essa transação pode gerar lucro de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões e um grande upside para os papéis da companhia.

Atualmente, as suas ações são negociadas a 1,1 vezes o valor da firma sobre a base do ativo regulatório (EV/RAB). 

Contudo, se na venda elas forem negociadas a 1,2 vezes ou 1,3 vezes EV/RAB, o que é uma projeção conservadora, pode haver uma salto de 25% a 40% no preço das ações.

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Por se tratar de uma empresa de qualidade, é muito provável que grandes players do mercado já estejam de olho nesse negócio. Por isso, se você quiser aproveitar a oportunidade, precisa agir logo.

Em um relatório recente, os analistas da Empiricus Research revelaram qual é a ação dessa elétrica e todas as informações sobre o negócio bilionário que ela está envolvida.

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