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Isabelle Santos
Isabelle Santos
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Conteúdo Empiricus

Corte no petróleo pode fazer preço da commodity subir e uma petroleira brasileira pode valorizar 81%; não é Petrobras (PETR4)

Mudanças na política de preços da Petrobras podem prejudicar a estatal caso o valor do barril ultrapasse os US$ 100; entenda

Isabelle Santos
Isabelle Santos
9 de junho de 2023
11:00 - atualizado às 8:58
Montagem mostra torneira com uma gota com o logotipo da Petrobras
Montagem mostra torneira com uma gota com o logotipo da Petrobras - Imagem: iStock / Montagem: Isabelle Santos

Na última segunda-feira (5), a Arábia Saudita anunciou o corte de 1 milhão de barris na sua produção diária de petróleo. Essa é a segunda redução feita pelo país no ano.

A medida é uma tentativa de equilibrar os preços da commodity, visto que a demanda continua reduzida, mesmo com a reabertura da China. 

Diante da notícia, as cotações do petróleo tipo Brent apresentaram alta de 0,76% no pregão de ontem.

No Brasil, o anúncio do corte também animou os investidores. Ao longo da segunda-feira, as ações das empresas nacionais produtoras de petróleo operaram no positivo. A maior alta foi da Petrobras (PETR4) de 1,07%

A petroleira estatal é a maior empresa do setor no país e pode parecer lógico para muitos investidores escolhê-la para buscar valorizações com a alta da commodity. 

Entretanto, para Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, “este é para a Petrobras (PETR4) um cenário um pouco mais delicado”. Em contrapartida, ele acredita que outra petroleira está mais preparada para se beneficiar do corte na produção de petróleo neste momento. 

Trata-se de uma companhia que está prestes a concretizar um negócio que pode aumentar o seu retorno e fazer com que ela tenha até 81% de valorização.

Corte na produção de petróleo pode ser um desafio para Petrobras (PETR4)

De acordo com Ruy Hungria, o corte na produção de petróleo da Arábia Saudita deve ser positivo em alguma medida para todas as petrolíferas brasileiras. 

Pois, ao diminuir a quantidade de petróleo extraído, o valor da commodity tende a aumentar. Assim, as companhias podem comercializar o barril por valores mais altos, o que representa mais lucro. 

Contudo, o analista vê um limite de até onde o corte na produção de petróleo pode ser positivo para a Petrobras (PETR4).

Para Ruy, caso o valor do petróleo ultrapasse os US$ 100 por barril, já há grandes chances de ruídos políticos afetarem a companhia. 

Acontece que, recentemente, a companhia fez uma mudança em sua política de preços. No dia 15 de maio de 2023, a estatal anunciou que deixaria de adotar o modelo de paridade internacional nos preços praticados. 

Ou seja, antes, o petróleo e gás comercializado pela Petrobras seguiam as oscilações internacionais do preço do petróleo. Este modelo, inclusive, garantia a não interferência do governo.

Mas a nova política estabelecida pela Petrobras não irá acompanhar 100% os preços internacionais. 

Embora o presidente da companhia tenha afirmado que haverá reajustes periódicos, ainda não é possível determinar o quanto a petroleira irá repassar aos consumidores em um cenário de alta acentuada do petróleo. 

Ou seja, se o preço do petróleo continuar subindo por conta dos cortes na produção, a Petrobras pode acabar tendo prejuízos, visto que a nova política de preços da estatal deseja evitar o repasse das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos. 

Em contrapartida, uma petroleira privada deste cenário.

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Por ser uma companhia livre das interferências políticas, esta outra petroleira pode seguir os preços internacionais e buscar mais lucro com a alta da commodity. 

Além disso, o analista apontou que esta petroleira está prestes a adquirir um ativo relevante para o aumento de sua produção. 

De acordo com a Empiricus Research, a aquisição deste polo pode dobrar a produção de petróleo da companhia. 

Esta petroleira pode valorizar até 81%

Diferente da Petrobras, a petroleira recomendada pelos analistas da Empiricus Research não é tão grande quanto a estatal, e muito menos tem um pré-sal para chamar de seu. 

Ao contrário, o negócio desta petroleira está baseado em comprar poços que a Petrobras não tem mais interesse e revitalizá-los para continuar explorando. 

Trata-se de um negócio arriscado e pouco praticado no Brasil. Por esse motivo, as ações da petroleira são as mais baratas do setor. Veja só: 

Fonte: Empiricus Research

Além disso, no primeiro trimestre deste ano, a companhia teve os seus resultados pressionados por conta de manutenções e problemas técnicos em alguns campos. 

Com isso, o preço da ação foi penalizado. Entretanto, os analistas da Empiricus Research apontam que os fundamentos ainda são os mesmos, por isso, eles acreditam que o preço justo do ativo deveria ser R$ 55. Ou seja, estamos falando de um potencial de valorização de 81%

Em um relatório publicado na carteira “Palavra do Estrategista”, o CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, revelou qual é a petroleira que está melhor posicionada para se beneficiar da alta do petróleo. 

A princípio este é um conteúdo pago, exclusivo para os assinantes da carteira. Contudo, a Empiricus Investimentos está oferecendo, como cortesia, o acesso gratuito a esta recomendação. 

Ou seja, você pode conhecer a ação da petroleira que pode valorizar 81% sem ser assinante e de graça. Para isso, basta clicar neste link ou no botão abaixo: 

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