Tensão em Taiwan: Secretário de Defesa dos EUA diz que Washington não aceitará ‘coerção e intimidação’ da China
Autoridade americana se posicionou após reação negativa de Pequim a pacto firmado entre Estados Unidos e Taiwan
Um acordo firmado no último dia 1º entre Estados Unidos e Taiwan acirrou as tensões entre Washington e Pequim. Depois de uma reação negativa ao pacto por parte do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, o Secretário de Defesa americano, Lloyd Austin disse, neste sábado (03), que não aceitará nenhuma “coerção e intimidação” a seus aliados e parceiros por parte da China.
Falando no Shangri-La Dialogue, um fórum anual que reúne altos funcionários da defesa, diplomatas e líderes em Cingapura, Austin também garantiu a Pequim que os EUA continuam comprometidos em manter o status quo em Taiwan e que preferem o diálogo ao conflito.
Ainda no evento, o Secretário de Defesa dos EUA apoiou a visão de Washington de um “Indo-Pacífico livre, aberto e seguro dentro de um mundo de regras e direitos” como o melhor caminho para conter a crescente assertividade chinesa na região.
De fato, os EUA têm expandido suas próprias atividades em torno do Indo-Pacífico para combater as reivindicações territoriais da China, o que inclui navegações e sobrevoos regulares no Estreito de Taiwan e no Mar da China Meridional.
Recentemente, Pequim subiu o tom em relação a Taiwan, o que leva os EUA a crerem que uma tentativa de retomada da ilha pode estar próxima.
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Acordo EUA-Taiwan é parcial, mas incomodou a China
Estados Unidos e Taiwan assinaram, na última semana, um acordo parcial que consiste num primeiro passo tangível da Iniciativa EUA-Taiwan no Comércio do Século 21, lançada no ano passado pelo governo de Joe Biden.
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O pacto engloba questões como formulários alfandegários, práticas regulatórias e medidas anticorrupção, mas ainda fica aquém de um acordo comercial tradicional — não altera as tarifas sobre bens comercializados e não aborda as reclamações de Taiwan sobre a dupla tributação nos EUA.
Além disso, negociações adicionais sobre regras trabalhistas, ambientais e de comércio digital não foram tratadas agora, ficando para o restante deste ano.
Mesmo assim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que a China lamenta veementemente o acordo comercial e fez uma representação junto aos norte-americanos.
Mao argumenta que o pacto viola o princípio de “uma só China” e é o exemplo mais recente da tentativa de Washington de esvaziá-lo.
Pequim considera Taiwan uma província chinesa rebelde, e alguns líderes militares americanos já alertaram que a China pode tentar retomar o controle da ilha à força nos próximos anos. O presidente chinês, Xi Jinping, chamou a reunificação de Taiwan e do continente de "uma missão histórica".
*Com informações da Associated Press.
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