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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

DANÇANDO COM A INFLAÇÃO

Saiu do tom: Powell atravessa o samba ao falar de juros, gringos perdem o ritmo e Wall Street cai

Uma semana após decidir pela primeira vez em mais de um ano não aumentar os juros, o presidente do Fed indicou que o samba de breque não vai ter bis; veja o que ele disse dessa vez

Carolina Gama
21 de junho de 2023
13:07 - atualizado às 13:08
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, guiando os mercados

Atravessar o samba — expressão popular que indica que uma banda ou bateria errou a batida. E foi isso que fez o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, nesta quarta-feira (21): saiu do tom de Wall Street sobre o futuro da taxa de juros nos EUA

Ao falar da dança com a inflação, o chefão do BC norte-americano acabou pisando no pé de muito investidor gringo. Por lá, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq operam em queda enquanto os investidores avaliam os comentários de Powell ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara. 

Uma semana após decidir pela primeira vez em mais de um ano não aumentar o juro, o presidente do Fed indicou que o samba de breque não vai ter bis: o movimento foi apenas uma breve pausa e não uma indicação de que a taxa referencial parou de subir. 

“Quase todos os membros do Fomc [comitê de política monetária] esperam que seja apropriado aumentar os juros um pouco mais até o final do ano”, disse Powell. 

O discurso faz parte do compromisso semestral assumido pelo presidente do BC dos EUA com o Congresso para atualizar os legisladores sobre a política monetária do país. 

Mas será que Powell realmente saiu do tom? 

Quando os membros do Fomc iniciaram o segundo dia de reunião de política monetária, na quarta-feira (14) da semana passada, 93% dos investidores apostavam que o Fed iria dar uma pausa no ciclo de aperto monetário — e foi o que aconteceu. 

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O que muitos não esperavam, no entanto, é que o comitê indicaria que mais aumentos de juro aconteceriam não só este ano como nos próximos. 

Confira as projeções para a mediana da taxa referencial de março e de junho, segundos os membros do Fomc:

  • 2023: de 5,1% para 5,6%
  • 2024: de 4,3% para 4,6%
  • 2025: de 3,1% para 3,4%

No caso de 2023, os membros do Fomc veem um aperto monetário total de 0,5 ponto percentual (pp) até o final do ano — isso indicaria duas elevações adicionais, assumindo movimentos de 0,25 pp. Atualmente, a taxa está na faixa de 5% a 5,25% ao ano. 

Considerando que o Fomc já havia sinalizado na semana passada via projeções que os juros continuariam a subir este ano, Powell saiu do tom de Wall Street, mas manteve o ritmo indicado pelos membros do comitê de política monetária. 

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Fed dança com a inflação e juros dão o ritmo

Ao falar aos deputados norte-americanos hoje, Powell deixou claro que a dança do Fed com a inflação ainda não chegou ao fim. 

O chefão do BC dos EUA até reconheceu que a inflação esfriou, mas lembrou logo que a taxa permanece bem acima da meta de 2% do Fed, indicando que o banco central ainda tem mais trabalho a fazer.

“A inflação moderou um pouco desde meados do ano passado”, disse Powell. “No entanto, as pressões inflacionárias continuam altas e o processo de desaceleração da inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer”, acrescentou. 

As autoridades do Fed geralmente preferem olhar para o núcleo da inflação, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia.

Nessa métrica, o índice de preços para gastos ao consumidor norte-americano — a medida preferida do Fed para a inflação — subiu 4,7% em abril em 12 meses, acima dos 4,6% de março.

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