Rússia coloca o mundo à beira de um “incêndio nuclear” e Brasil corre para controlar as chamas
Se ontem (29) a luz amarela acendeu para a Europa com o avanço do grupo Wagner em direção à Polônia, hoje (30) o alerta vermelho é global: a Rússia voltou a colocar seu arsenal nuclear de prontidão por conta da guerra na Ucrânia.
O ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, disse neste domingo que Moscou teria que usar armas nucleares se a contraofensiva de Kiev for bem sucedida.
"Se a ofensiva, que é apoiada pela Otan, for um sucesso e eles arrancarem uma parte de nossa terra, seríamos forçados a usar uma arma nuclear de acordo com as regras de um decreto do presidente da Rússia, Vladimir Putin”, disse Medvedev, que é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia — um órgão presidido por Putin.
"Simplesmente não haveria outra opção. Portanto, nossos inimigos devem orar pelo [sucesso] de nossos guerreiros. Eles estão garantindo que um incêndio nuclear global não seja iniciado", acrescentou.
Medvedev, uma das vozes mais duras de Moscou, referiu-se a uma doutrina nuclear da Rússia, que estabelece que armas nucleares podem ser usadas em resposta à agressão contra Moscou realizada com armas convencionais que ameaçam a existência do estado russo.
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E aí, Putin?
Essa não é a primeira vez que a Rússia coloca as armas nucleares sobre a mesa desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado.
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Só que assim como ninguém acreditava que Putin teria coragem de invadir a Ucrânia apesar dos alertas, agora também fica a dúvida se o líder russo apertará o botão nuclear.
Críticos do Kremlin já acusaram Medvedev de fazer declarações extremas em um esforço para dissuadir os países ocidentais de continuar fornecendo armas à Ucrânia.
Neste sábado (29), Putin disse que não houve mudanças sérias no campo de batalha nos últimos dias — chegando a dizer que a Ucrânia perdeu grandes quantidades de equipamento militar desde 4 de junho.
Kiev, por sua vez, diz que suas forças estão fazendo algum progresso no esforço para retomar o território, embora em um ritmo mais lento do que o desejado.
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Brasil no processo de paz entre Rússia e Ucrânia
Falar em paz no momento em que a Rússia ameaça colocar suas armas nucleares em jogo parece algo descolado da realidade, mas é o que os sauditas estão fazendo.
Diplomatas próximos das negociações indicaram que a Arábia Saudita deve sediar conversas de paz entre países do Ocidente, com a presença da Ucrânia e de importantes países em desenvolvimento, entre eles Índia e Brasil, no início do próximo mês.
Segundo os diplomatas, a reunião levaria membros do alto escalão de até 30 governos a Jeddah em 5 e 6 de agosto.
A Ucrânia espera que os esforços possam culminar com uma cúpula pela paz mais adiante neste ano, na qual líderes globais poderiam assinar princípios compartilhados para resolver a guerra.
Uma reunião neste ano, porém, não incluiria a Rússia, que tem se esquivado de qualquer conversa definitiva sobre a paz e mantém grandes demandas para qualquer acordo, inclusive a anexação de território que suas forças atualmente não controlam.
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*Com informações da Reuters e da Dow Jones
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