Pacote de bondades de Xi: o que sabemos das medidas de estímulo para manter a China de pé
Na semana passada, as autoridades chinesas anunciaram uma série de promessas direcionadas a setores específicos, visando assegurar aos investidores locais e estrangeiros um ambiente de investimento mais favorável e também impulsionar o consumo

O esforço para manter qualquer país de pé não é pequeno — imagina para fazer um gigante caminhar a passos largos. Mas é nisso que o governo de Xi Jinping está trabalhando: medidas de estímulo destinadas a dar impulso à China, a segunda maior economia do mundo.
Na semana passada, as autoridades chinesas anunciaram uma série de promessas direcionadas a setores específicos, visando assegurar aos investidores locais e estrangeiros um ambiente de investimento mais favorável.
As medidas — que surgem antes de uma importante reunião do Politburo nesta semana, que revisará o desempenho econômico do país no primeiro semestre — são bastante amplas, com muitas delas sem detalhes.
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As medidas para a China andar a passos largos
Nesta segunda-feira (24), a agência de planejamento econômico da China anunciou uma série de medidas para promover o investimento privado — depois do compromisso assumido pelo governo chinês e pelo Partido Comunista de tratar empresas privadas da mesma forma que empresas estatais.
Em uma declaração de 17 pontos, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) promete atrair mais capital privado para participar da construção de grandes projetos nacionais e projetos-chave da cadeia de suprimentos da cadeia industrial.
A NDRC disse ainda que apoiará o investimento privado em setores como transporte, conservação de água, energia limpa, nova infraestrutura, manufatura avançada e instalações agrícolas modernas.
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A agência também está incentivando projetos de investimento privado a emitir fundos de investimento imobiliário no setor de infraestrutura para promover a diversificação de ativos e ampliar ainda mais os canais de investimento e financiamento para o investimento privado.
Junta-se a isso o esforço do banco central da China e da Administração Estatal de Câmbio para ajustar as diretrizes de financiamento para permitir que as empresas tomem mais empréstimos de fontes estrangeiras.
O consumo também foi contemplado. A NDRC prometeu restaurar e expandir o consumo em um plano abrangente para impulsionar o crescimento que inclui aumentar a renda familiar, melhorar o ambiente de negócios para empresas privadas e estabilizar o emprego entre os jovens.
O Ministério do Comércio da China também faz parte do esforço e anunciou na semana passada um plano com 11 pontos para aumentar o consumo doméstico de bens e serviços, que inclui uma diretiva aos governos locais para intensificar a reforma de casas antigas, incentivar melhorias nas plataformas comerciais on-line e desenvolver o conceito de “cidades de 15 minutos”.
O governo também contemplou os automóveis, com foco em veículos de “nova energia”, que inclui a melhoria da capacidade das redes elétricas rurais e redução dos custos associados à compra e carregamento de veículos elétricos.
O gigante levou um duro golpe
As medidas são anunciadas em meio a uma série de dados econômicos decepcionantes, que levaram a novos pedidos de apoio político para impulsionar o crescimento.
Na segunda-feira passada, dados oficiais mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre cresceu 6,3% em relação ao ano anterior, abaixo das expectativas do mercado de 7,3%.
O desempenho marcou um crescimento de 0,8% em relação ao primeiro trimestre e foi mais lento do que o ritmo trimestral de 2,2% registrado no período de janeiro a março.
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*Com informações da CNBC
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