Guardiões da Galáxia Vol. 3 supera expectativas de bilheteria e lidera os cinemas do Brasil na estreia
O filme somou uma bilheteria mundial de US$ 282,1 milhões no fim de semana de estreia, acima das projeções, que variavam entre US$ 250 milhões e US$ 264 milhões
Depois do fracasso de Homem-Formiga nos cinemas, a Marvel parece, enfim, ter acertado a mão em seu novo lançamento nas telonas. O filme Guardiões da Galáxia Vol. 3 superou as expectativas no fim de semana de estreia, com uma bilheteria mundial de US$ 282,1 milhões (R$ 1,4 bilhão).
A projeção de arrecadação total para o lançamento variava entre US$ 250 milhões e US$ 264 milhões.
Desde a estreia global, em 5 de maio, a produção arrecadou US$ 168,1 milhões internacionalmente e US$ 114 milhões nos Estados Unidos, segundo dados do Box Office Mojo.
A arrecadação de lançamento global corresponde a uma alta de 70% em relação à estreia internacional do primeiro Guardiões da Galáxia, mas uma estreia ao mesmo nível do Volume 2.
O forte desempenho do filme nos cinemas dos EUA garantiu à produção a medalha de prata no ranking de melhores estreias domésticas do ano, atrás apenas de Super Mario Bros: O Filme, que somou US$ 146 milhões na terra do Tio Sam.
No Brasil, o filme sobre o grupo de desajustados intergalácticos estreou um dia antes do resto do mundo, na quinta-feira passada (4), e liderou a bilheteria da última semana, com uma arrecadação de US$ 6,7 milhões (R$ 33,4 milhões) desde o lançamento.
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O grande desafio de Guardiões da Galáxia
O filme Guardiões da Galáxia Volume 3 chegou aos cinemas após quase seis anos desde a estreia do último filme solo da equipe — e o grupo composto por Star-Lord, Gamora, Drax, Rocket, Groot e Nebula carregava a árdua tarefa de reconquistar o coração dos fãs de super-heróis.
Isso porque a Marvel vinha enfrentando duras críticas em relação à qualidade dos últimos filmes e tentava deixar para trás a decepção dos fãs com as produções da 4ª fase do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).
Porém, a gigante dos quadrinhos iniciou a Fase 5 com o pé esquerdo. O filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que era uma das maiores apostas da Disney para 2023, acabou se tornando mais uma decepção — financeira e de crítica — à dona do Mickey.
Há quem diga que a última aventura dos Guardiões tenha retomado o patamar de qualidade de produções como Vingadores: Ultimato e Guerra Infinita, com grande apelo emocional aos fãs de personagens como Rocket, Drax e Groot.
No site RottenTomatoes, a produção largou com uma avaliação de 81% dos críticos, que afirmam que o filme “é um último suspiro amoroso para a família mais desorganizada do MCU”.
Vale destacar ainda que este é o último filme do roteirista e diretor James Gunn para a Marvel. De agora em diante, o cineasta atuará como co-CEO da DC Studios, principal rival do estúdio, e está encarregado da direção do novo Superman — e de toda a programação de filmes para a próxima década.
A decepção gigante com o Homem-Formiga
As telonas oficialmente se apagaram para o Homem-Formiga. Depois de apanhar na grande luta das bilheterias, o super-herói deixou os cinemas com uma arrecadação mundial de apenas US$ 474,57 milhões.
Considerando o custo médio de US$ 200 milhões para ser produzido, a produção precisaria arrecadar cerca de 2,5 vezes o seu orçamento — isto é, algo em torno dos US$ 500 milhões — para render lucro aos estúdios.
Já em relação às críticas, o terceiro filme do super-herói possui avaliação mediana de 47% no site RottenTomatoes.
O filme se prepara para chegar ao streaming, com estreia marcada para o dia 17 de maio no Disney+. A produção ainda será acompanhada por outros 16 filmes, séries e documentários que serão lançados na plataforma ao longo deste mês.
*Com informações de Collider
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