Acordo para elevar o teto da dívida dos EUA está em fase “preliminar” após telefonema com Biden, diz presidente da Câmara
McCarthy disse que parte do projeto de lei ainda precisa ser escrito, mas prometeu publicar o projeto inteiro hoje, antes de uma possível votação na quarta-feira
Na noite do último sábado (17), o presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o chefe da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, tiveram um telefonema para debater o aumento do teto da dívida do país. Em pronunciamento na sequência, McCarthy disse ter chegado a um acordo “preliminar” com a Casa Branca.
Em uma rápida coletiva com a imprensa, o presidente da Câmara dos Representantes afirmou que tem bastante trabalho a fazer e quer apresentar a proposta para Biden ainda neste domingo (28). A expectativa é de que, se tudo correr bem, a proposta seja votada na quarta-feira (31)
Até o momento, há poucas informações sobre a proposta do republicano McCarty. O que se sabe é que o acordo aumentaria o limite de endividamento do país por dois anos até depois das eleições presidenciais.
"Ainda temos muito trabalho a fazer, mas acredito que este é um acordo ainda preliminar mas digno do povo americano", disse.
Por meio de comunicado, Biden disse que o "acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem".
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Teto da dívida e os problemas para pagar as contas
No último sábado, a Secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, afirmou que os EUA podem ter problemas para pagar as contas já em 5 de junho caso o teto da dívida não seja expandido.
Apesar do acordo estar em fase preliminar, os investidores não devem baixar a guarda. Isso porque muitos detalhes do projeto de lei ainda precisam ser esclarecidos.
McCarthy disse que parte do projeto de lei ainda precisa ser escrito, mas prometeu publicar o projeto inteiro hoje.Biden disse que "este acordo é uma boa notícia para o povo americano, porque evita o que poderia ter sido um calote catastrófico e teria levado a uma recessão econômica, contas de aposentadoria devastadas e milhões de empregos perdidos".
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