Bandeira branca? O que Xi disse a Blinken e que pode mudar o rumo da relação entre EUA e China
Xi Jinping, presidente da China, abre espaço na agenda para conversar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken

Nem sempre é simples enxergar o óbvio, mas algumas obviedades às vezes precisam ser ditas para facilitar o processo. Foi o que fez o presidente da China, Xi Jinping, ao término de um encontro fora da agenda com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Depois de receber o chanceler norte-americano no Grande Salão do Povo nesta segunda-feira (19), o líder chinês declarou que o futuro do mundo necessita de relações estáveis entre Washington e Pequim.
Diante do crescente acirramento das tensões entre Estados Unidos e China nos últimos anos, a visão de Xi representa um bem-vindo alívio e, ao menos aparentemente, é compartilhada pelo lado norte-americano.
Nas palavras de Blinken, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu a ele que viajasse a Pequim “por acreditar que os Estados Unidos e a China têm a obrigação de dirigir com responsabilidade suas relações bilaterais”.
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O que Blinken foi fazer na China
Antony Blinken é o primeiro funcionário de alto escalão da Casa Branca a visitar a China desde a posse de Biden, em 2021.
A viagem estava programada originalmente para fevereiro, mas acabou adiada em meio a um acirramento da tensão causado por um errante objeto chinês que sobrevoou os Estados Unidos no início do ano. Um balão meteorológico, segundo os chineses; um suposto artefato espião, de acordo com os norte-americanos.
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No último fim de semana, Blinken chegou à China na expectativa de viabilizar uma reunião de cúpula entre Biden e Xi ainda em 2023. O último encontro bilateral entre os presidentes ocorreu no fim do ano passado, às margens da cúpula do G-20 em Bali, Indonésia.
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Fora da agenda
A recepção a Blinken não constava da agenda oficial de Xi para esta segunda-feira. A reunião durou apenas 35 minutos, mas proporcionou uma “conversa franca e profunda” que resultou em avanço e acordo sobre “questões específicas”.
As “questões específicas” não foram especificadas e provavelmente foram resolvidas previamente por diplomatas de escalão mais baixo, mas isso é quase um detalhe diante do que foi dito no encontro.
Xi enfatizou que o mundo precisa de relações “estáveis em termos gerais” entre EUA e China, segundo transcrição divulgada pelo Departamento de Estado norte-americano.
O líder chinês destacou ainda a importância de as duas potências buscarem uma relação construtiva, “pois disso dependem o futuro e o destino da humanidade”.
Pelo lado norte-americano, Blinken disse que os EUA não têm ilusões quanto aos desafios que se impõem às relações com a China, mas assegurou que Washington defende a contenção dos riscos e a diversificação no engajamento econômico com a China.
Para além dos contenciosos militares, tecnológicos e comerciais que envolvem os dois países, a tensão bilateral arrefece na esteira de uma série de visitas de grandes acionistas de algumas das maiores empresas dos EUA a Xi. Entre eles encontram-se bilionários como Elon Musk (Tesla e SpaceX) e Bill Gates, e CEOs como Jamie Dimon (JP Morgan) e Tim Cook (Apple).
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