Equador: vice de candidato presidencial assassinado concorrerá na eleição em seu lugar; líder de facção é transferido à segurança máxima
Andrea González, do Movimento Construye, vai concorrer no lugar de Villavicencio, morto com três tiros na cabeça na última semana

A corrida presidencial no Equador, abalada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, ganhou novos desdobramentos neste domingo (13).
Sua coligação, o Movimento Construye, confirmou que a então candidata a vice Andrea González concorrerá a presidência do Equador no lugar de Villavicencio.
"O nome do candidato a vice-presidente será anunciado nas próximas horas e será escolhido entre as pessoas de maior confiança e que tenham compartilhado as lutas de nosso companheiro Fernando Villavicencio", informou o partido em nota.
Onda de violência nas eleições do Equador
Villavicencio, de 59 anos, era um dos oito candidatos à presidência do Equador e foi morto com três tiros na cabeça na última quarta-feira (09), ao sair de um comício em uma escola na capital, Quito.
Em razão do crime, o presidente do país, Guillermo Lasso, instaurou estado de exceção por 60 dias, a fim de garantir o primeiro turno das eleições gerais antecipadas, que foram mantidas para 20 de agosto.
Lasso convocou as eleições em maio, ao dissolver o parlamento, que tinha iniciado um processo de impeachment contra ele, ativando um mecanismo chamado de "morte cruzada".
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No dia seguinte ao assassinato de Villavicencio, quinta-feira (10), a candidata à Assembleia Nacional do Equador, Estefany Puente, foi vítima de um ataque armado.
Puente, que faz parte de outra coligação, a Alianza Claro Que Se Puede, estava em seu carro, acompanhada do pai e de um funcionário, quando foi interceptada por dois homens desconhecidos.
Eles atiraram contra o para-brisa, do lado do motorista, e em seguida fugiram. Os tiros atingiram a candidata de raspão.
Ainda não se sabe se os dois crimes estão relacionados.
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Líder de organização criminosa é transferido para presídio de segurança máxima
Dias antes do seu assassinato, Fernando Villavicencio já havia denunciado que ele e sua equipe vinham sendo ameaçados pela organização criminosa Los Choneros e por seu líder, Adolfo Macías, os quais seriam ligados ao cartel do narcotráfico mexicano de Sinaloa.
Neste domingo, autoridades equatorianas transferiram Adolfo Macías, que está preso, para um presídeo de segurança máxima. O presidente Guillermo Lasso disse que a realocação do líder, conhecido como Fito, foi feita “para a segurança dos cidadãos e detidos”.
“O Equador recuperará a paz e a segurança”, tuitou Lasso. “Se surgirem reações violentas, agiremos com força total,” afirmou.
Cerca de 4 mil soldados e policiais apreenderam armas, munições e explosivos na prisão onde Macías estava detido.
As autoridades do país ainda não informaram qual poderia ser a motivação do assassinato de Villavicencio. Na última sexta-feira (11), um juiz equatoriano ordenou a prisão preventiva de seis colombianos como suspeitos de envolvimento no crime.
*Com informações da Associated Press e do Estadão Conteúdo
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