Domo de ferro: escudo antimísseis de Israel vai ganhar reforço dos EUA após ataque do Hamas; veja como vai funcionar
Enquanto a proteção é forçada, os confrontos continuam; o FMI calcula os efeitos do conflito na economia do Oriente Médio e do mundo
O iron dome — ou domo de ferro — de Israel era famoso por ser considerado uma barreira praticamente intransponível — só que o ataque do Hamas no dia 7 de outubro expôs não só falhas do escudo como de toda a inteligência israelense.
Agora, o domo de ferro vai receber reforços de um antigo aliado de Israel, os EUA. O governo norte-americano vai enviar duas baterias para o domo de ferro de Tel Aviv. Essas baterias funcionam como interceptadores adicionais do domo de ferro de Israel.
O Exército norte-americano e Israel assinaram um acordo para os EUA fornecerem duas baterias em 2019, de acordo com o Exército, e elas foram entregues em 2020. O envio de agora seria adicional.
- VEJA TAMBÉM: conflito no Oriente Médio pode fazer essa petroleira disparar até 70% na Bolsa (não é Petrobras); saiba como investir
Como o domo de ferro de Israel funciona
O domo de ferro foi projetado para abater projéteis que se aproximam. É equipado com um radar que detecta foguetes e, em seguida, usa um sistema de comando e controle que calcula rapidamente se um projétil que se aproxima representa uma ameaça ou tem probabilidade de atingir uma área despovoada.
Se o foguete representar uma ameaça, o domo de ferro dispara mísseis do solo para destruir os dispositivos no ar.
O sistema móvel é composto por dez baterias, cada uma carregando de três a quatro lançadores de mísseis manobráveis.
Leia Também
A localização estratégica proporciona uma barreira de defesa contra foguetes, morteiros e drones em até 60 milhas quadradas (155 km quadrados) de áreas povoadas e Israel já se vangloriou no passado de uma taxa de sucesso superior a 90%.
Melhor que Petrobras (PETR4): ação pode subir até 70% com alta do petróleo na guerra Israel-Hamas
- Leia também: A fúria de Netanyahu: Israel atinge Gaza com um dos bombardeios mais mortais na guerra contra o Hamas
O custo do conflito
A falta de uma luz no fim do túnel para o fim do conflito, além de significar milhares de vidas perdidas, também afeta as economias do Médio Oriente e pode levar a danos econômicos em longo prazo.
A conclusão é do Fundo Monetário Internacional (FMI). “O que vemos é mais nervosismo num mundo que já é ansioso. E num horizonte que já teve muitas nuvens, mais uma e pode ficar mais profundo”, disse a chefe do FMI, Kristalina Georgieva.
Segundo ela, o Fundo está preocupado em primeiro lugar com “a trágica perda de vidas”, acrescentando que teme pela “destruição e redução da atividade econômica”, como o fato de as crianças não irem à escola e o impacto nos países vizinhos que dependem do turismo.
Georgieva também alertou os investidores para esperarem que as taxas de juro permaneçam elevadas.
“Passamos os últimos 20 anos vivendo, em termos de taxas de juros, em uma terra de fantasia. Como é possível ter taxas de juros em zero ou mesmo em território negativo, e ainda assim criar poupanças e capacidade de funcionamento? Na verdade, será normal que as taxas de juros estejam em território positivo – o problema é que aconteceu demasiado rápido e o salto foi demasiado elevado.”
Petróleo tomba no exterior com guerra no Oriente Médio e demanda mais fraca no radar — e ações da Petrobras (PETR4) acompanham queda na B3
O esfriamento da guerra no Oriente Médio faz sombra sobre a commodity hoje após notícias de que Israel teria prometido aos EUA que não atacaria instalações de petróleo e nucleares do Irã
Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA
A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China
Sabatinando Galípolo: Senado vota hoje indicado de Lula para suceder Campos Neto no Banco Central, mas Ibovespa tem outras preocupações
Além da sabatina de Galípolo, Ibovespa terá que remar contra a queda do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais
Um ano após o atentado: o mercado de petróleo volta a mostrar sinais de alerta e “kit geopolítico” pode proteger o investidor
Diante de um cenário de incertezas, com potencial para ganhar ainda mais escala, a inclusão de ativos defensivos na carteira é fundamental
Um ano depois dos ataques do Hamas contra Israel, temores de uma guerra regional pressionam os preços do petróleo
Analistas temem que Israel ataque instalações iranianas de produção de petróleo em retaliação a enxame de mísseis
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Irã dispara chuva de mísseis contra Israel, EUA prometem ajuda e guerra entra em fase perigosa; petróleo dispara, Petrobras (PETR4) acompanha e Lula fala
O Ibovespa também ganhou tração ao longo da sessão, com o avanço das ações da Petrobras e chegou a subir mais de 1%; veja como as bolsas terminaram o dia
Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana
Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos
Chefe do Hezbollah é morto durante ataque israelense em meio à escalada do conflito no Líbano; veja as últimas notícias
A morte de Hassan Nasrallah também foi confirmada pelo Hezbollah; grupo afirmou que promete “continuar a guerra santa contra o inimigo”
Do embargo de Cuba a alfinetada em Elon Musk: os 5 principais temas do discurso de Lula na ONU
O presidente tocou em temas sensíveis em nível global, citando as tentativas de resolução dos conflitos, extremismos políticos e regulação de empresas de tecnologia
Irã vai entrar na guerra do Oriente Médio? Governo iraniano acusa Israel de ‘armadilhas’ para expandir conflito
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou que Israel está levando o Irã para “um ponto que o país não deseja ir”
O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje
Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades
Hezbollah declara ‘guerra indefinida’ contra Israel após ataques deste fim de semana
Declaração foi dada pelo vice-líder da milícia, Naim Kassem, durante o funeral de Ibrahim Aqil, um dos principais líderes do grupo, morto em ataque israelense desta semana
Mais tensão no Oriente Médio: após explosões de pagers e walkie-talkies, Israel e Hezbollah trocam ataques; risco é conflito generalizado
Israel e Hezbollah trocaram bombardeios neste fim de semana; presidente israelense nega envolvimento do país na explosão de dispositivos do grupo militante
Israel declara estado de emergência após troca de ataques com o Hezbollah; entenda por que o conflito preocupa o mundo
País respondeu a ataques do grupo terrorista na fronteira com o Líbano, que por sua vez retaliaram a morte de um de seus comandantes no mês passado
Só falta o Hamas ‘dizer sim’: proposta de cessar-fogo e libertação de reféns foi aceita por Israel, diz secretário americano
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e fim do conflito em Gaza pode estar próximo
Uma guerra em larga escala vem aí? Irã ameaça retaliar Israel após assassinato de líder do Hamas em Teerã; petróleo dispara
Ataque atribuído a Israel eleva temores de que a situação saia de controle no Oriente Médio; EUA negam envolvimento em morte de líder do Hamas