Após dar calote, Sequoia (SEQL3) lança oferta para trocar dívida por debênture conversível; ações derretem 95% desde IPO
Oferta de debêntures conversíveis em ações pode chegar a R$ 400 milhões e acontece após a Sequoia conseguir aval dos credores para suspender o pagamento de juros devidos para este mês

A empresa de logística Sequoia (SEQL3) abriu o capital em uma oferta pública inicial de ações (IPO) na B3 em outubro de 2020 com uma promessa que parecia irresistível: pegar carona no avanço do e-commerce, que apresentava um crescimento massivo em plena pandemia.
De fato, o começo da trajetória da companhia foi arrasador. Menos de quatro meses após o IPO, as ações da Sequoia chegaram a registrar uma valorização de mais de 140%. A empresa então aproveitou para fazer uma nova oferta de ações e ainda tomou dívida para acelerar os planos.
Só que tudo começou a dar errado com a alta da taxa básica de juros (Selic), que derrubou o resultado das varejistas online e de quem opera no ramo, como a Sequoia. A "pá de cal" veio com a fraude da Americanas, que secou as linhas de capital de giro.
É nesse cenário que a Sequoia anunciou uma oferta de debêntures conversíveis em ações, que pode chegar a R$ 400 milhões.
A operação acontece logo depois de a companhia conseguir aval dos credores para suspender o pagamento de juros devidos para este mês.
Com isso, a agência de classificação de risco S&P Global rebaixou a nota para a companhia para "SD" — ou "calote seletivo".
Leia Também
PODCAST TOUROS E URSOS - O que vai ser, Campos Neto? As apostas do mercado para a decisão do Banco Central sobre a Selic
A oferta de debêntures conversíveis em ações da Sequoia (SEQL3)
A intenção da Sequoia é trocar a dívida atual pelas novas debêntures, que vão render 1% ao mês até a conversão.
Além dos credores, os acionistas da Sequoia possuem prioridade para investir na oferta, que será cancelada se não alcançar uma demanda de pelo menos R$ 200 milhões. O Santander é o banco coordenador da operação.
O problema é que a crise derrubou as ações da companhia, que agora amargam uma desvalorização de 95% em relação ao IPO. Na comparação com o melhor momento na B3, a queda dos papéis chega aos 98%.
Os investidores poderão converter as debêntures em ações da Sequoia a qualquer momento ou na data de vencimento, definida em 29 de dezembro de 2024.
A empresa definiu o preço de conversão das debêntures em ações em R$ 1,25, o que representa um ágio de 136% em relação às cotações atuais.
No pregão desta quarta-feira, os papéis da Sequoia (SEQL3) operavam em queda de 1,89% por volta das 12h40. A empresa vale pouco mais de R$ 100 milhões na B3.
Por fim, vale destacar que o anúncio da captação de recursos com a emissão de debêntures conversíveis em ações acontece menos de seis meses após a Sequoia fazer um aumento de capital de quase R$ 100 milhões.
Shopee quer bater de frente com Mercado Livre e Amazon no Brasil — mas BTG faz alerta
O banco destaca a mudança na estratégia da Shopee que pode ser um alerta para as rivais — mas deixa claro: não será nada fácil
Michael Klein de volta ao conselho da Casas Bahia (BHIA3): Empresário quer assumir o comando do colegiado da varejista; ações sobem forte na B3
Além de sua volta ao conselho, Klein também propõe a destituição de dois membros atuais do colegiado da varejista
Ex-CEO da Americanas (AMER3) na mira do MPF: Procuradoria denuncia 13 antigos executivos da varejista após fraude multibilionária
Miguel Gutierrez é descrito como o principal responsável pelo rombo na varejista, denunciado por crimes como insider trading, manipulação e organização criminosa
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Trump Media estreia na NYSE Texas, mas nova bolsa ainda deve enfrentar desafios para se consolidar no estado
Analistas da Bloomberg veem o movimento da empresa de mídia de Donald Trump mais como simbólico do que prático, já que ela vai seguir com sua listagem primária na Nasdaq
Mais valor ao acionista: Oncoclínicas (ONCO3) dispara quase 20% na B3 em meio a recompra de ações
O programa de aquisição de papéis ONCO3 foi anunciado dias após um balanço aquém das expectativas no quarto trimestre de 2024
Ainda dá para ganhar com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)? Não o suficiente para animar o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para os papéis BBAS3 e BPAC11, de “outperform” (equivalente à compra) para a atual classificação neutra
Casas Bahia (BHIA3) quer pílula de veneno para bloquear ofertas hostis de tomada de controle; ação quadruplica de valor em março
A varejista propôs uma alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill dias após Rafael Ferri atingir uma participação de cerca de 5%
Tanure vai virar o alto escalão do Pão de Açúcar de ponta cabeça? Trustee propõe mudanças no conselho; ações PCAR3 disparam na B3
A gestora quer propor mudanças na administração em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” — a começar pela destituição dos atuais conselheiros
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Conservador, sim; com retorno, também: como bater o CDI com uma carteira 100% conservadora, focada em LCIs, LCAs, CDBs e Tesouro Direto
A carteira conservadora tem como foco a proteção patrimonial acima de tudo, porém, com os juros altos, é possível aliar um bom retorno à estratégia. Entenda como
O e-commerce das brasileiras começou a fraquejar? Mercado Livre ofusca rivais no 4T24, enquanto Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia apanham no digital
O setor de varejo doméstico divulgou resultados mistos no trimestre, com players brasileiros deixando a desejar quando o assunto são as vendas online
Nova York em queda livre: o dado que provoca estrago nas bolsas e faz o dólar valer mais antes das temidas tarifas de Trump
Por aqui, o Ibovespa operou com queda superior a 1% no início da tarde desta sexta-feira (28), enquanto o dólar teve valorização moderada em relação ao real
Não é a Vale (VALE3): BTG recomenda compra de ação de mineradora que pode subir quase 70% na B3 e está fora do radar do mercado
Para o BTG Pactual, essa mineradora conseguiu virar o jogo em suas finanças e agora oferece um retorno potencial atraente para os investidores; veja qual é o papel
TIM (TIMS3) anuncia pagamento de mais de R$ 2 bilhões em dividendos; veja quem tem direito e quando a bolada cai na conta
Além dos proventos, empresa anunciou também grupamento, seguido de desdobramento das suas ações
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação
A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita
Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou
Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation
Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%
O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje
JBS (JBSS3) pode subir 40% na bolsa, na visão de Santander e BofA; bancos elevam preço-alvo para ação
Companhia surpreendeu o mercado com balanço positivo e alegrou acionistas com anúncio de dividendos bilionários e possível dupla listagem em NY