Pelotão dos derrotados: Snap desaba 20% após resultado do 1T23 e Intel tem maior perda trimestral da história
As duas empresas não conseguiram competir com gigantes da tecnologia como Alphabet, dona do Google, e Microsoft — cujos resultados entre janeiro e março surpreenderam Wall Street

Se Alphabet, Microsoft, Meta e Amazon brilharam com resultados surpreendentes no primeiro trimestre de 2023, o mesmo não aconteceu com Snap e Intel — que ficaram à sombra das big techs, com performances decepcionantes.
A criadora do Snapchat viu suas ações levarem um tombo de 20% no after market em Nova York depois de reportar resultados abaixo das projeções.
A empresa continuou amargando prejuízo líquido entre janeiro e março deste ano: US$ 328,674 milhões contra uma perda de US$ 359,624 milhões no mesmo período do ano anterior.
A receita líquida também não foi nada animadora: somou US$ 988,68 milhões, o que representa uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior — abaixo da projeção de US$ 1,01 bilhão da Refinitiv.
- Ainda tem dúvidas sobre como fazer a declaração do Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e exclusivo com o passo a passo para que você “se livre” logo dessa obrigação – e sem passar estresse. [BAIXE GRATUITAMENTE AQUI]
O número de usuários ativos diários globais (DAUs) somou 383 milhões contra 384 milhões esperados, de acordo com StreetAccount. Já a receita média por usuário foi de US$ 2,58 contra US$ 2,63 esperados pela StreetAccount.
Como rivais muito maiores, incluindo Facebook e Google, a Snap continua a operar em um difícil mercado de publicidade on-line, no qual as empresas reduziram gastos com marketing em meio a uma economia instável.
Leia Também
Embora a empresa não tenha fornecido projeções oficiais para o segundo trimestre, informou em uma carta aos acionistas que sua previsão interna para a receita do segundo trimestre seria de US$ 1,04 bilhão — uma queda de 6% em relação ao ano anterior.
- Leia também: Sem medo do sarrafo alto: Amazon salta, supera obstáculo e se junta a Google e Microsoft no 1T23; ações sobem 12%
Intel e o pior resultado da história
A Snap não ficou à sombra das big techs sozinha: teve a companhia da Intel. Embora as ações da empresa não tenham sido tão castigadas no after market em Nova York — caíram cerca de 2% hoje — o resultado do primeiro trimestre assustou.
A Intel registrou a maior perda trimestral entre janeiro e março deste ano — até então o pior trimestre tinha sido os últimos três meses de 2017, quando a empresa registrou prejuízo de US$ 687 milhões.
A Intel saiu de um lucro de US$ 8,113 bilhões nos três meses iniciais de 2022 para um prejuízo de US$ 2,758 bilhões agora.
O lucro por ação teve uma impressionante redução anual de 133%, enquanto a receita caiu quase 36% na comparação ano a ano, para US$ 11,715 bilhões.
As ações da Intel só não foram mais penalizadas em Nova York hoje porque Wall Street esperava uma perda por ação e receita ainda piores.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A Vale (VALE3) vai tropeçar de novo? Saiba o que esperar do resultado financeiro da mineradora no primeiro trimestre
A companhia divulga na quinta-feira (24), após o fechamento do mercado, os números de janeiro a março deste ano
Nem Elon Musk escapou da fúria de Trump: Tesla (TSLA34) sente na pele os efeitos da guerra comercial e receita com carros despenca 20%
As tarifas anunciadas pelo governo norte-americano pesaram sobre o desempenho do primeiro trimestre e a companhia revela planos para retomar o crescimento
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Google teve semana de más notícias nos EUA e Reino Unido; o que esperar da próxima semana, quando sai seu balanço
Nos EUA, juíza alega que rede de anúncios digitais do Google é monopólio ilegal; no Reino Unido, empresa enfrenta ação coletiva de até 5 bilhões de libras por abuso em publicidade
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
Fim da linha para a Vale (VALE3)? Por que o BB BI deixou de recomendar a compra das ações e cortou o preço-alvo
O braço de investimentos do Banco do Brasil vai na contramão da maioria das indicações para o papel da mineradora
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora
A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais
Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Cogna (COGN3) mostra ao investidor que terminou o dever de casa, retoma dividendos e passa a operar sem guidance
Em meio à pandemia, em 2020, empresa anunciou guidances audaciosos para 2024 – que o mercado não comprou muito bem. Agora, chegam os resultados
Lucro do Banco Master, alvo de compra do BRB, dobra e passa de R$ 1 bilhão em 2024
O banco de Daniel Vorcaro divulgou os resultados após o término do prazo oficial para a apresentação de balanços e em meio a um negócio polêmico com o BRB
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Agenda econômica: Payroll, balança comercial e PMIs globais marcam a semana de despedida da temporada de balanços
Com o fim de março, a temporada de balanços se despede, e o início de abril chama atenção do mercado brasileiro para o relatório de emprego dos EUA, além do IGP-DI, do IPC-Fipe e de diversos outros indicadores
O e-commerce das brasileiras começou a fraquejar? Mercado Livre ofusca rivais no 4T24, enquanto Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia apanham no digital
O setor de varejo doméstico divulgou resultados mistos no trimestre, com players brasileiros deixando a desejar quando o assunto são as vendas online
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou
Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation