Passa-se o ponto: Grupo Pão de Açúcar se desfaz de 11 lojas próprias por R$ 330 milhões — entenda o motivo da venda
A transação se deu no formado sale and leaseback, ou seja, o GPA vai vender as lojas, mas alugá-las depois

O Grupo Pão de Açúcar passou o ponto: se desfez de 11 lojas próprias para um fundo privado em um negócio avaliado em R$ 330 milhões — e cada uma dessas unidades é composta por um ou mais imóveis.
A transação se deu no formado sale and leaseback, ou seja, o Pão de Açúcar vai vender as lojas, mas alugá-las depois.
Esses contratos de locação terão prazo inicial de 15 anos, com exceção de três lojas, que serão locadas por um período inicial de 18 anos, renováveis por um prazo adicional de respectivo igual período.
Dessa forma, o Pão de Açúcar vai conseguir assegurar a continuidade de suas operações em condições financeiras sustentáveis, com um cap rate (taxa de capitalização) inferior a 9%.
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O motivo de passar o ponto
De acordo com o Pão de Açúcar, a venda das 11 lojas próprias faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo de 2023 e 2024.
A operação deve contribuir para a redução da dívida líquida e reforço da estrutura de capital, de acordo com o próprio grupo.
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O plano de redução da alavancagem do Pão de Açúcar inclui:
- Venda de ativos que não são essenciais para a continuidade do negócio;
- Melhorias operacionais que resultarão na meta de margem Ebitda ajustada de 8% a 9% em 2024;
- Redução do excesso do estoque das lojas;
- Venda na participação do Grupo Éxito após o processo de segregação em curso.
Pão de Açúcar tem companhia...
E não é só o Pão Açúcar que está fazendo ajustes financeiros. Na sexta-feira (16), a Casino Guichard Perrachon, que controla o GPA, fez um acerto com credores que deve evitar a declaração de calote de títulos de dívida da varejista francesa.
Na ocasião, a Rallye Group, controladora da empresa, informou que os investidores renunciaram ao direito de desencadear eventual default, direto ou indireto, que resultaria da abertura do processo de conciliação intermediado pela Justiça francesa.
Em troca, os detentores dos papéis ganham o direito de poder se apropriar, a qualquer momento, de sua parte dos valores mobiliários da Casino mantidos em custódia ou determinar um agente fiduciário a vendê-los.
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