Não vale mais a pena? Por que o Citi não recomenda mais a compra dos ADRs da Vale
O banco norte-americano também cortou o preço-alvo dos papéis da mineradora negociados em Nova York de US$ 20 para US$ 16

A Vale não faz mais parte do grupo seleto de empresas brasileiras com papéis lá fora que vale a pena comprar — pelo menos para o Citi. O banco norte-americano rebaixou nesta segunda-feira (17) os ADRs da mineradora para neutro e também cortou o preço-alvo.
Com a mudança, os ADRs da Vale estão projetados para US$ 16 e não mais US$ 20 — o que representa agora um potencial de valorização de 2% com relação ao fechamento desta segunda-feira (17).
Os ADRs da Vale fecharam a sessão de hoje em queda de 1,75%, cotados a US$ 15,68 em Nova York. Já as ações VALE3 terminaram o dia em baixa de 1,19%, a R$ 77,87 na B3.
- Não dê dinheiro à Receita Federal à toa: você pode estar deixando de receber uma boa restituição do Imposto de Renda por algum equívoco na hora da declaração. Clique aqui e baixe GRATUITAMENTE um guia completo para não errar em nada na hora de acertar as contas com o Leão.
O vilão da Vale
O grande vilão do rebaixamento da Vale é o minério de ferro. Segundo o Citi, a commodity está prestes a entrar em um período de fraqueza sazonal impulsionada pelo ciclo de estoque das siderúrgicas da China.
De acordo com o banco, a demanda chinesa por aço parece fraca, e o minério de ferro atingiu o pico em abril/maio e caiu para cerca de US$ 80 a tonelada em outubro/novembro em 2021 e 2022.
O preço das ações da Vale, diz o Citi, continua fortemente correlacionado com o minério de ferro, e o risco parece distorcido para baixo.
Leia Também
- Leia também: Para o Santander, Taesa (TAEE11) tem tudo para brilhar, mas com um risco relevante no radar
Mas ainda não é para vender
Se não é para comprar Vale, também não é para vender. O Citi diz que optou por não rebaixar o papel para venda por causa da qualidade dos ativos, geração de caixa e dividendos da mineradora brasileira.
O banco lembra que as ações da Vale estão no meio da faixa de negociação recente de US$ 12 a US$ 20 por ação — o que gera um equilíbrio entre as vantagens e as desvantagens.
O Citi detalha ainda que o baixo estoque de minério de ferro e aço na China pode sustentar preços em torno de US$ 100 por tonelada contra US$ 80 em 2021-2022 e que há potencial para a demanda imobiliária chinesa melhorar mais rápido do que o esperado.
Magazine Luiza (MGLU3) cai mais de 10% após Citi rebaixar a ação para venda — e banco enxerga queda ainda maior pela frente
Entre os motivos citados para o rebaixamento, o Citi destaca alta competitividade e preocupação com o cenário macro
Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3
Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel
China se deu mal, mas ações da Vale (VALE3) ainda têm potencial de alta, diz Genial; Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) devem sair mais prejudicadas
O cenário é visto como negativo e turbulento para as mineradoras e siderúrgicas brasileiras, porém, Vale está muito descontada e tem espaço para ganhos
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Oportunidades em meio ao caos: XP revela 6 ações brasileiras para lucrar com as novas tarifas de Trump
A recomendação para a carteira é aumentar o foco em empresas com produção nos EUA, com proteção contra a inflação e exportadoras; veja os papéis escolhidos pelos analistas
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Adeus, Ibovespa: as ações que se despedem do índice em maio e quem entra no lugar, segundo a primeira prévia divulgada pela B3
A nova carteira passa a valer a partir do dia 5 de maio e ainda deve passar por duas atualizações preliminares
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%
Ainda dá para ganhar com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11)? Não o suficiente para animar o JP Morgan
O banco norte-americano rebaixou a recomendação para os papéis BBAS3 e BPAC11, de “outperform” (equivalente à compra) para a atual classificação neutra
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Não é a Vale (VALE3): BTG recomenda compra de ação de mineradora que pode subir quase 70% na B3 e está fora do radar do mercado
Para o BTG Pactual, essa mineradora conseguiu virar o jogo em suas finanças e agora oferece um retorno potencial atraente para os investidores; veja qual é o papel
Dividendos e JCP: Magazine Luiza (MGLU3) e TIM (TIMS3) vão depositar mais de R$ 700 milhões na conta dos acionistas
A festa de proventos da bolsa brasileira acaba de receber mais dois nomes de peso; saiba como ter direito às remunerações e quando receber os dividendos
Agora vai, Natura (NTCO3)? Mercado não “compra” a nova reestruturação — mas ações tomam fôlego na B3
O mercado avalia que a Natura vivencia uma verdadeira perda, dada a saída de um executivo visto como essencial para a resolução da Avon. O que fazer com as ações NTCO3 agora?
Excesso de peso? Cosan (CSAN3) pode diluir participação na Raízen (RAIZ4) e vender pedaço da Moove
Há menos de um mês, empresa reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no 4T24 e dívida bruta de R$ 27,8 bilhões
Azzas 2154: Citi vê ‘divórcio’ como ‘destrutivo’, mas tem um motivo mais forte para manter recomendação de compra para AZZA3
Banco vê ação com preço-alvo de R$ 42, uma valorização de 82,6% sobre o preço de fechamento de ontem
B3 convoca empresas para nova votação para aprovação de mudanças no Novo Mercado. O que está em discussão agora?
A expectativa da B3 é encerrar o processo em abril, com aval de pelo menos dois terços das companhias listadas no Novo Mercado
Felipe Miranda: Vale a pena investir em ações no Brasil?
Dado que a renda variável carrega, ao menos a princípio, mais risco do que a renda fixa, para se justificar o investimento em ações, elas precisariam pagar mais nessa comparação
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado