Mina da Braskem (BRKM5) sem novos riscos? Defesa Civil vê estabilização na região do afundamento
Na visão do coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, duas semanas após o rompimento da mina, os riscos de deslocamentos de terra praticamente não existem mais
Duas semanas após o rompimento, a mina 18 pertencente à Braskem (BRKM5) caminha para a estabilização, segundo o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre.
Na visão de Nobre, o cenário de preocupação e riscos de deslocamentos de terra praticamente não existe mais.
"Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar", disse Abelardo.
A avaliação foi feita após dez dias de monitoramento do novo equipamento instalado nas proximidades da mina 18 da Braskem.
Isso porque o equipamento anterior havia sido perdido durante o rompimento parcial na região no dia 10 de dezembro, quando aconteceu o rompimento da mina.
- Leia também: O enquadro da Polícia Federal na Braskem: Operação investiga possíveis crimes em exploração em Maceió
A velocidade de afundamento chegou a 5cm/h no dia 29 de novembro, antes do rompimento da mina da Braskem, de acordo com os dados capitados pelo novo equipamento.
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Agora, a movimentação se aproxima dos milímetros por hora. Nas últimas 24 horas, o deslocamento vertical foi de 2,5 centímetros, com uma velocidade de 1 milímetro por hora.
Apesar da redução dos riscos, a Defesa Civil permanece em alerta e mantém a recomendação para a população não transitar na área desocupada por precaução.
A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.
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