Inter lança corretora nos EUA e brasileiros terão acesso a ativos de renda fixa do país
Banco obteve licença do regulador americano para atuar como corretora de investimentos no paí
O Inter agora tem uma corretora para chamar de sua nos Estados Unidos. A subsidiária Inter&Co Securities obteve licença da agência reguladora americana para atuar como corretora de investimentos no país. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (12) durante o Opening Bell da Nasdaq, cerimônia que marca a abertura do mercado na bolsa de valores norte-americana onde as ações do Inter estão listadas.
A novidade visa dar aos seus clientes acesso a um leque maior de investimentos offshore, como ativos de renda fixa, fundos, carteiras administradas, entre outros. Vale destacar que investimentos de renda variável, como ações, fundos de investimento imobiliário e ETFs já estavam disponíveis há cerca de um ano.
“Com a corretora americana nós vamos oferecer ainda mais possibilidades aos nossos clientes e também damos um passo muito importante para levar para os Estados Unidos todos os produtos de investimento que temos no Brasil", disse o CEO da Inter&Co, João Vitor Menin. A ideia é utilizar a plataforma para crescer nos EUA com eficiência, segundo o CEO.
O diretor da Inter Invest, Felipe Bottino, ficará nos Estados Unidos para tocar diretamente a expansão da corretora ao lado do líder da nova companhia, John Torola, e de Cassio Segura, responsável pela operação americana do Inter.
Mais novidades
Além da corretora nos EUA, a Inter&Co deve lançar nas próximas semanas uma área de atendimento Wealth e disponibilizar carteiras administradas com ativos em dólar para o varejo.
A promessa do diretor da Inter Invest é que, até o final deste ano, as plataformas brasileira e americana tenham uma oferta de produtos equivalentes.
Leia Também
O Inter nos EUA
Desde que migrou suas ações da B3 para a Nasdaq, no ano passado, o Inter deu sinais claros de que pretende criar raízes na terra do Tio Sam.
Para conseguir ofertar um cardápio completo de serviços e produtos ao público, o Inter buscou investir em fintechs americanas e firmou uma parceria com a Apex, corretora responsável pela regularização burocrática dos investidores brasileiros.
Nesta reportagem da Jasmine Olga, Bottino detalhou as intenções do Inter nos EUA. E merece uma atualização: o banco conseguiu superar a meta de 1 milhão de contas globais ao final de 2022.
Mas vale destacar que, desde a migração, as ações do Inter chegaram a cair 60%, com os investidores indicando que talvez não estejam acreditando que o negócio esteja sustentável. Você pode ler mais detalhes nesta outra reportagem.
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