CVM volta a multar ex-executivos da Oi (OIBR3) por irregularidades na fusão com Portugal Telecom
A xerife do mercado de capitais analisou hoje eventuais irregularidades relacionadas à estrutura de controle e à implementação de operação societária após a transação, ocorrida em 2014

O ex-presidente da Oi (OIBR3), Zeinal Bava, e outros ex-executivos da companhia voltaram a ser multados em R$ 3,7 milhões pela Comisssão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (31) após uma nova rodada de julgamentos de processos envolvendo a fusão com a Portugal Telecom.
A xerife do mercado de capitais analisou hoje eventuais irregularidades relacionadas à estrutura de controle e à implementação de operação societária após a transação, ocorrida em 2014.
Para o diretor relator da CVM, Alexandre Rangel, Bava e outros executivos — incluindo os conselheiros Luís Melo, Fernando Portella e Shakhaf Wine e o diretor financeiro Bayard Gontijo — falharam na verificação e acompanhamento de aplicações financeiras mantidas pela Portugal Telecom e em alertar a Oi sobre os riscos envolvidos nas aplicações.
Vale destacar que companhia estrangeira detinha dívidas bilionárias que só foram reveladas após a conclusão do negócio. Parte do passivo era devido pelo grupo Espírito Santo, controlador da Portugal Telecom. O conglomerado entrou em falência após a operação e empurrou as dívidas para o balanço da Oi.
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Ex-executivos da Oi (OIBR3) também foram multados por bônus irregular
Ontem a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também julgou Zeinal Bava e outros ex-executivos da Oi por terem recebido um bônus milionários na época do negócio com a Portugal Telecom.
O colegiado da xerife do mercado de capitais considerou que os pagamentos extras, efetuados sem a aprovação do conselho de administração ou dos acionistas da Oi, foram irregulares e aplicou mais de R$ 200 milhões em multas ao envolvidos.
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Bava, que, ainda segundo o jornal, foi o responsável por liberar os bônus para si mesmo e para outros três executivos, é quem pagará a maior soma nesse caso: R$ 169,5 milhões. A cifra multiplica em 2,5 vezes e corrige pela inflação o depósito recebido por ele na época.
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