CEO da Disney exige que os funcionários voltem a trabalhar quatro dias por semana… nos escritórios
A medida começa a valer em 1º de março e acontece em menos de dois meses após o retorno de Bob Iger no comando da Disney. Até o momento, os funcionários da trabalham em formato híbrido
A volta de Bob Iger à cadeira de comando da Disney também marca a retomada de outra atividade na empresa — a presença dos funcionários nos escritórios por quatro dias na semana.
Em e-mail aos funcionários, o CEO justificou com base na importância, segundo ele, da colaboração pessoal e presencial no processo criativo da empresa.
“Como você já me ouviu dizer muitas vezes, a criatividade é o coração e a alma de quem somos e do que fazemos na Disney. E em um negócio criativo como o nosso, nada pode substituir a capacidade de se conectar, observar e criar com colegas que vêm de estar fisicamente juntos, nem a oportunidade de crescer profissionalmente aprendendo com líderes e mentores”, escreveu Iger.
A medida começa a valer em 1º de março e acontece em menos de dois meses após retorno de Bob Iger no comando da Disney. Até o momento, os funcionários da empresa trabalham em formato híbrido.
(Quase) Nos passos de Elon Musk
A exigência de retorno aos escritórios já foi motivo de muitas polêmicas nos últimos meses.
A mais célebre delas aconteceu em junho do ano passado, quando Elon Musk obrigou o retorno de todos os funcionários aos prédios da Tesla — e, caso contrário, as pessoas deveriam deixar seus empregos na companhia.
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De forma mais branda, outras corporações americanas também exigiram o retorno aos escritórios. A Apple, por exemplo, determinou que os funcionários trabalhem por, pelo menos, três dias por semana de forma presencial.
Bob Iger de volta à Disney
Iger retornou à presidência da Disney em novembro do ano passado, após dois anos de afastamento.
Em 2022, o então CEO Bob Chapek instaurou uma certa turbulência após afirmar que a companhia planejava corte nos custos da empresa ‒ incluindo o quadro de funcionários ‒ para aumentar os lucros e os investimentos no serviço de streaming Disney+.
A medida, acompanhada dos resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado, culminou na demissão de Chapek — e a retorno de Iger à presidência.
Na volta ao cargo, Iger manteve o congelamento de contratações da gestão anterior e, agora, tenta mudar a estrutura organizacional, com a promessa de crescimento para a companhia.
*Com informações de CNBC