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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
QUE MORDIDA!

Apple vê lucro cair pela primeira vez desde 2019 e ações caem em NY — saiba o que abocanhou um pedaço da maçã no 4T22

A receita da fabricante de iPhones, por sua vez, registrou a maior queda em base anual desde setembro de 2016

Carolina Gama
2 de fevereiro de 2023
18:40 - atualizado às 22:00
Apple
Imagem: Shutterstock

Em 2019, quando a Apple reportou pela última vez uma queda nos lucros, Wall Street só podia colocar a culpa na estagnação das vendas de smartphones. Desta vez, outros fatores abocanharam uma fatia da maçã.

Os bloqueios na China — que atrapalharam a produção do iPhone 14 Pro e do iPhone 14 Pro Max —, a queda da demanda por smartphones em meio à aceleração da inflação e o dólar mais forte são alguns dos motivos pelos quais a Apple viu seu lucro líquido cair 13% entre outubro e dezembro do ano passado na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 29,998 bilhões.

A receita, por sua vez, somou US$ 117,154 bilhões no período, um resultado 5,5% menor do que o obtido no mesmo trimestre de 2021 e também o pior desempenho desde 2016.

Ainda que os analistas e investidores já esperassem por resultados mais fracos, Wall Street penalizou as ações da Apple no after market em Nova York: os papéis AAPL chegaram a cair mais de 5% assim que os resultados foram anunciados. 

Um trimestre difícil

O trimestre representa uma perda significativa para a Apple — e a primeira baixa nos lucros em relação às projeções em quase sete anos.

A queda de recordes negativos não parou por aí: essa também foi apenas a segunda perda de receita da Apple desde agosto de 2017, com as vendas ficando mais de 3% abaixo das estimativas.

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Veja como a Apple se saiu em relação às projeções da Refinitiv:

  • Lucro por ação: US$ 1,88 contra US$ 1,94 estimado, queda de 10,9% ano a ano;
  • Receita: US$ 117,15 bilhões contra US$ 121,10 bilhões estimados, queda de 5,5% ano a ano;
  • Receita do iPhone: US$ 65,78 bilhões contra US$ 68,29 bilhões estimados, queda de 8,17% ano a ano;
  • Receita do Mac: US$ 7,74 bilhões contra US$ 9,63 bilhões estimados, queda de 28,66% ano a ano;
  • Receita do iPad: US$ 9,40 bilhões contra US$ 7,76 bilhões estimados, alta de 29,66% ano a ano;
  • Receita de outros produtos: US$ 13,48 bilhões contra US$ 15,23 bilhões estimados, queda de 8,3% ano a ano;
  • Receita de serviços: US$ 20,77 bilhões contra US$ 20,67 bilhões estimados, alta de 6,4% em relação ao ano anterior;
  • Margem bruta: 42,96% versus 42,95% estimado.

"Como o valor na nova geração de iPhones manteve o mesmo ticket da anterior, a desaceleração é facilmente atribuída a uma queda nos volumes: com a recessão batendo na porta, não está fácil fazer o upgrade", diz Richard Camargo, analista da Empiricus.

Ele destaca que a única vertical de negócios a apresentar crescimento foi a de serviços, que compila as receitas da Apple Store, do iCloud e outros. "Nesta vertical, a Apple teve receitas de US$ 20,7 bilhões, crescimento de 6,5% na comparação anual", afirma.

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Apple avisou antes 

Durante a teleconferência de resultados do trimestre passado, o CFO da Apple, Luca Maestri, alertou que, embora o desempenho em 2022 fosse considerado bom, as coisas ficariam difíceis em 2023. 

Embora Maestri não tenha fornecido orientação específica para o período, citando “incerteza contínua em todo o mundo”, ele ofereceu uma pista sobre o que a Apple tem reservado para os próximos meses.

Especificamente, o executivo espera que o desempenho da receita desacelere na comparação anual. O principal problema, disse ele aos acionistas, é que a empresa espera quase 10 pontos percentuais de efeitos negativos do câmbio. 

As vendas de Mac, explicou ele, também “cairão substancialmente” em comparação com o crescimento que o negócio experimentou durante a pandemia.

A Apple não forneceu orientações para o atual trimestre encerrado em março. A empresa não fornece projeções desde 2020, em princípio citando a incerteza causada pela pandemia.

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