Acionistas da Via (VIIA3) aprovam aumento de capital que destravará oferta de ações e mudanças no nome e ticker companhia; veja o novo código de negociação
Outra mudança importante debatida (e aprovada) pelos investidores foi a mudança na denominação social da companhia, que passará a ser Grupo Casas Bahia

Não há mais barreiras no caminho entre a Via (VIIA3) e uma oferta de ações que pode movimentar uma cifra bilionária: os acionistas da companhia aprovaram nesta terça-feira (12) um aumento no limite capital para até 3 bilhões de papéis ordinários.
Atualmente, o capital social da varejista é de R$ 5,1 bilhões, dividido em cerca de 1,6 bilhão de ações. É importante relembrar que, no âmbito do follow-on anunciado na semana passada, a Via informou que pretende emitir 778.649.283 novos papéis.
O aumento no limite de ações era um dos principais itens da pauta de uma assembleia realizada hoje em segunda convocação. O encontro original, que estava marcado para o início de setembro, teve de ser adiado por falta de quórum.
Outra mudança importante debatida (e aprovada) na assembleia foi a mudança na denominação social da companhia, que passará a ser chamada de Grupo Casas Bahia.
Com isso, o código de negociação da companhia (ticker) também foi alterado de VIIA3 para BHIA3. A mudança passará a valer a partir do pregão de 20 de setembro.
"O novo posicionamento da marca institucional, nova assinatura corporativa e alteração do ticker reforçam a estratégia da companhia de focar no DNA da sua principal bandeira, resgatando o histórico de bons resultados das categorias core", explica o comunicado enviado ao mercado.
Leia Também
A empresa também informou que retomará o "slogan histórico" da Casas Bahia: "dedicação total a você".
- SAIBA MAIS: Conheça a estratégia financeira com dólar que pode gerar renda extra de até R$ 2.500 por mês
Taxa para operar vendido em Via (VIIA3) dispara
Vale destacar que as taxas do aluguel das ações VIIA3 explodiram na véspera da definição do preço da oferta de ações da varejista, que está marcada para a próxima quarta-feira (13).
A demanda de quem quer operar vendido (short) é tão grande que a taxa para o investidor que deseja tomar os papéis atingiu 96%, de acordo com dados da B3.
Para se ter uma ideia do tamanho das posições vendidas na Via, aproximadamente 20% de todas as ações da varejista dona das redes Casas Bahia e Ponto estão alugadas.
Tomar o papel em aluguel é uma forma de apostar contra uma empresa na bolsa. Para isso, o investidor (short seller) precisa pagar uma taxa ao proprietário da ação.
Desse modo, quanto maior a taxa e as posições de aluguel em aberto, maior costuma ser a aposta do mercado na queda de uma ação na B3.
A Via já era uma das empresas com maior posição vendida na B3, diante da situação financeira delicada da varejista. Mas as posições "short" aumentaram com a expectativa de que a companhia precisaria fazer uma oferta de ações para reequilibrar o balanço.
ONDE INVESTIR EM SETEMBRO - Novo programa do SD Select mostra as principais recomendações em ações, dividendos, FIIs e BDRs
A companhia acabou lançando uma captação que implicará em uma diluição de quase 50% para os acionistas que não colocarem dinheiro novo no negócio.
Com base nas cotações de fechamento das ações VIIA3 hoje (R$ 1,17), a oferta pode movimentar R$ 911 milhões. Lembrando que a Via vai entregar quatro bônus de subscrição para cada cinco papéis que os investidores comprarem para incentivar a adesão à oferta.
A expectativa é que parte da demanda pelos papéis na oferta venha justamente dos investidores que estão vendidos. Essa seria uma forma de cobrir as posições short sem pressionar as cotações na B3 para cima.
Os atuais acionistas têm direito de prioridade na oferta. Aliás, a Via não possui um controlador com mais de metade do capital. Mas a família Klein, fundadora da Casas Bahia e hoje com pouco menos de 18% das ações, informou que pretende exercer o direito de prioridade.
Nova janela de IPOs: Brasil tem pelo menos 60 empresas que podem abrir capital na B3 — presidente da CVM revela o que falta para as ofertas de ações voltarem de vez
Executivos do Bank of America, Bradesco Asset, Goldman Sachs e do Santander Brasil revelaram as perspectivas para o cenário financeiro do Brasil no próximo ano. Confira
Privatização da Sabesp (SBSP3): período de reserva das ações começa nesta segunda-feira (1º); veja o cronograma
Interessados terão até 15 de julho para reservar ações da oferta; preço será fixado em 18 de julho
‘Promoção’? Localiza (RENT3) oferta ações com 21,5% de desconto; entenda e veja se vale a pena comprar
Locadora de veículos anunciou oferta primária no valor de R$ 33,48 por ação; veja a recomendação dos analistas
Após três anos de ‘Ponto :>’, Grupo Casas Bahia (BHIA3) volta a chamar as lojas de Ponto Frio
Em 2021, a Via Varejo também alterou seu nome para apenas Via e, em seguida, para Grupo Casas Bahia
O fracasso das empresas “sem dono” na B3. Por que o modelo das corporations vai mal na bolsa brasileira
São vários exemplos e de inúmeros setores de companhias sem uma estrutura de controle que passaram por graves problemas ou simplesmente fracassaram
A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs
A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa
Vem oferta de ações da Caixa Seguridade (CXSE3) por aí? Caixa autoriza estudos para possível venda de papéis da seguradora
A Caixa é dona de 82,75% do capital da seguradora, mas o possível follow-on não teria como objetivo alterar o controle da empresa
Após prejuízo bilionário, CEO da Casas Bahia está “confiante e animado” para 2024 — mas mercado não compra ideia e ação BHIA3 cai forte na B3
O presidente da varejista afirma que está satisfeito com a evolução da transição, mas destaca que existem desafios de curto prazo; veja o que ele disse
Vem follow-on pela frente: Boa Safra (SOJA3) pretende levantar R$ 200 milhões em oferta — e mais da metade da demanda já está garantida
A empresa contratou o BTG Pactual, a XP Investimentos, o Bradesco BBI e o Santander Brasil como assessores financeiros para o potencial negócio
Mais um trimestre a ser esquecido? Casas Bahia (BHIA3) divulga balanço do 4T23 hoje e aqui está tudo o que você precisa saber
É quase consenso entre os especialistas que o resultado da empresa continuará sendo penalizado pela deterioração na confiança no setor de varejo, pelo ciclo de juros altos e pela maior restrição de crédito
Sequoia (SEQL3) e Grupo Move3 recebem sinal verde do Cade para fusão
A fusão aprovada pelo Cade cria um dos líderes no segmento de encomendas expressas e soluções logísticas no setor privado, de acordo com a Sequoia
Priner (PRNR3) levanta quase R$ 90 milhões em oferta de ações na B3, apesar de desconto no preço do follow-on
Follow-on teve excesso de demanda dos investidores e conseguiu colocar no mercado parte do lote adicional de papéis
Vulcabrás (VULC3) capta R$ 501 milhões com oferta de ações na B3; veja o que a dona da Mizuno quer fazer com o dinheiro
A fabricante de calçados recebeu compromissos de investimento para a aquisição de até R$ 334,3 milhões em novos papéis
Banco de Brasília – BRB (BSLI4) está mais perto de lançar oferta de ações na B3 — e pode captar até R$ 2 bilhões com o follow-on
A companhia elegeu os bancos BTG Pactual, XP Investment Banking e Citigroup como assessores financeiros para a possível operação
Agora vai? Priner (PRNR3) lança outra oferta de ações na B3 — mas novo follow-on vem ainda menor que antes
A operação poderá chegar até R$ 199,9 milhões se houver demanda dos investidores, mas montante ainda estaria abaixo do previsto na oferta anterior
Energisa (ENGI11) levanta quase R$ 2,5 bilhões em oferta de ações; veja o que a empresa pretende fazer com o dinheiro
Oferta primária da Energisa saiu com desconto de apenas 1,5% em relação ao fechamento de ontem e foi amplamente garantida pelos controladores
De Mizuno no pé, Vulcabrás (VULC3) quer correr para captar até R$ 500 milhões em oferta de ações — e mais da metade desse valor já está garantida
A companhia já recebeu três compromissos de investimento para potencial oferta de ações na bolsa
Oferta de ações de R$ 1 bilhão vem aí: acionistas do Pão de Açúcar (PCAR3) aprovam aumento no limite de capital que deve viabilizar operação
O grupo, que anunciou em dezembro a contratação de bancos para estruturar o follow-on, deu mais um passo rumo à realização da transação bilionária
Energisa (ENGI11) lança oferta de ações bilionária e pode captar mais de R$ 2 bilhões; veja o que a empresa pretende fazer com o dinheiro
O follow-on da companhia pode movimentar até R$ 2,5 bilhões — e pelo menos uma parte da demanda pelas ações já está garantida
Oferta-surpresa do Inter (INBR32) sai com desconto acentuado e fica longe da marca de R$ 1 bilhão
No entanto, o objetivo principal da operação seria aumentar a liquidez das ações do Inter na Nasdaq, e não levantar capital