Emissão de títulos verdes do Brasil tem demanda elevada e ‘spread de país com grau de investimento’
Brasil colocou US$ 2 bilhões em títulos verdes de 7 anos; demanda beirou os US$ 6 bilhões, segundo o Tesouro Nacional

O Tesouro Nacional está comemorando o resultado de sua primeira emissão de títulos soberanos sustentáveis do Brasil.
A demanda pelos chamados títulos verdes brasileiros "superou largamente" a oferta, informou o órgão.
O governo captou US$ 2 bilhões ao prazo de sete anos. A demanda pela oferta beirou os US$ 6 bilhões.
Já a taxa de retorno ficou em 6,5% ao ano, com cupom anual de 6,25%.
A emissão foi realizada ao preço de 98,572% do valor de face e o cupom de juros será pago em 18 de março e 18 de setembro de cada ano até o vencimento, em 2031.
Menor spread em quase uma década
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou a atenção para o diferencial de 181,9 pontos-base (1,819 ponto porcentual) em relação ao título do Tesouro dos Estados Unidos de prazo similar.
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Trata-se do menor spread em novas emissões em quase uma década, confirmou o Tesouro.
"Esse spread pago hoje é típico de países com grau de investimento", afirmou o ministro.
Spread era acompanhado com atenção pelo mercado e pelo Tesouro
O prêmio era um dos pontos monitorados com mais interesse pelos participantes do mercado — e também pelo governo.
De acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, títulos verdes tendem a ser mais baratos para o emissor do que as dívidas "normais", uma vez que existe um compromisso de investir o dinheiro em iniciativas de caráter socioambiental.
Ontem, ao formalizar o lançamento dos títulos verdes, o Tesouro Nacional enfatizou o compromisso de alocar o montante equivalente aos recursos captados em "ações que impulsionem a sustentabilidade e contribuam para a mitigação de mudanças climáticas, para a conservação de recursos naturais e para o desenvolvimento social".
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Investidores estrangeiros predominam entre os compradores
Os investidores estrangeiros com foco no longo prazo foram a maioria entre os compradores.
De acordo com o Tesouro Nacional, 75% deles são da Europa e da América do Norte. Os 25% restantes são da América Latina, incluindo o Brasil.
"A emissão foi majoritariamente absorvida por investidores de longo prazo, com gestores de ativos adquirindo cerca de 60% dos títulos”, informou o órgão.
Intenção do Tesouro é criar referência para o mercado corporativo
Uma das razões para o Tesouro Nacional ter insistido na emissão dos títulos verdes foi a intenção de estabelecer uma referência para o setor corporativo.
Foi por isso que o órgão optou pelo prazo de sete anos para os títulos verdes. É nesse intervalo que costumam se concentrar as emissões de dívida corporativa.
A expectativa agora é de que a emissão ajude a fomentar um mercado de crédito verde corporativo e financiamento privado de projetos de sustentabilidade.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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