Selic vai cair para 13,5% ou 13,25%? A XP responde qual será o tamanho do corte dos juros na quarta-feira
O Comitê de Política Monetária inicia a reunião de dois dias amanhã (1) e anuncia na quarta-feira (2) a sua decisão — que, para a corretora, será dividida
Os investidores estão se perguntando o tamanho do corte que será promovido pelo banco central na taxa de juros na quarta-feira (2). Assim como o Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado segue dividido sobre a nova Selic.
Parte dos analistas acredita que o BC vai entregar uma abordagem mais conservadora, com uma redução de 0,25 ponto percentual (pp), o que deve colocar os juros em 13,50% ao ano. Mas existe também uma ala que aposta em um corte maior, de 0,50 pp, baixando a taxa para 13,25% ao ano.
A XP faz parte do primeiro time. A corretora diz que a redução inicial deve ser de um calibre menor e que deve dividir os membros do comitê.
"Entendemos que a divisão entre um corte inicial de 0,25 ponto porcentual e 0,50 ponto porcentual que se observa no mercado também aparecerá nos votos dos membros do Copom", diz a XP em relatório.
"Entendemos que pelo menos um diretor votará por um corte de 0,50 ponto", acrescenta.
A XP reitera, no entanto, sua projeção de um corte de 0,25 pp por ser consistente com a sinalização recente de "cautela e parcimônia" do Copom, com as expectativas de inflação ainda acima das metas e com a incerteza acerca do grau de desaceleração da demanda interna.
Leia Também
A corretora também cita que as medidas de aumento de arrecadação ainda não se mostraram suficientes para equilibrar o déficit público.
- [Guia gratuito] Veja onde investir no 2º semestre, segundo os especialistas consultados pelo Seu Dinheiro. Baixe o material completo aqui.
Os juros caem mais em setembro?
Segundo a XP, sim. A corretora acredita que na reunião de setembro o Copom terá mais elementos para calibrar o ritmo de redução de juros, com mais confiança de que a inflação convergirá à meta.
"Em nosso cenário, o ritmo acelera para 0,50 ponto e se mantém nas reuniões seguintes", diz a XP em relatório.
Os cálculos da corretora indicam que, mantidas as condições atuais, o Copom poderia reduzir a Selic em pelo menos 3 pontos nos próximos meses.
"Este espaço é dado pela melhora das perspectivas para a inflação gerada pela deflação global de custos, inflação corrente menos pressionada e inversão da tendência de deterioração das expectativas para o IPCA", diz.
"Diante deste espaço, parece seguro um ciclo de cortes de 0,50 ponto ou mesmo de 0,75 ponto."
VEJA TAMBÉM — “Sofri um golpe no Tinder e perdi R$ 15 mil”: como recuperar o dinheiro? Veja o novo episódio de A Dinheirista!
- Leia também: Vai ter corte na Selic? Pesquisa do BTG indica que o mercado já bateu o martelo sobre os juros — veja os resultados
A Selic em 12% em 2023
O cenário base da XP é de Selic em 12% no fim de 2023. A corretora prevê uma sequência de seis cortes de 0,50 ponto a partir de setembro, mas pondera que poderiam se transformar em quatro de 0,75 ponto a depender da evolução dos dados econômicos, especialmente a inflação e o câmbio.
Para 2024, porém, o viés expansionista da política fiscal, a inflação de serviços resiliente e as expectativas acima da meta tendem a limitar a extensão do ciclo, afirma.
"Nosso cenário base contempla a taxa Selic em 10,50% em 2024, acima do consenso de mercado. Com as informações atuais, acreditamos que juros muito abaixo deste patamar não levam à convergência da inflação à meta — recém confirmada pelo Conselho Monetário Nacional em 3%."
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer
Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil
A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Azeite a peso de ouro: maior produtora do mundo diz que preços vão cair; saiba quando isso vai acontecer e quanto pode custar
A escassez de azeite de oliva, um alimento básico da dieta mediterrânea, empurrou o setor para o modo de crise, alimentou temores de insegurança alimentar e até mesmo provocou um aumento da criminalidade em supermercados na Europa
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Está com pressa por quê? O recado do chefão do BC dos EUA sobre os juros que desanimou o mercado
As bolsas em Nova York aceleraram as perdas e, por aqui, o Ibovespa chegou a inverter o sinal e operar no vermelho depois das declarações de Jerome Powell; veja o que ele disse
A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas
As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília
Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA
Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar
Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?
Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira
A Argentina dos sonhos está (ainda) mais perto? Dólar dá uma trégua e inflação de outubro é a menor em três anos
Por lá, a taxa seguiu em desaceleração em outubro, chegando a 2,7% em base mensal — essa não é apenas a variação mais baixa até agora em 2024, mas também é o menor patamar desde novembro de 2021
Bitcoin (BTC) se aproxima dos US$ 90 mil, mas ainda é possível chegar aos US$ 100 mil? Veja o que dizem especialistas
A maior criptomoeda do mundo voltou a registrar alta de mais de três dígitos no acumulado de 2024 — com as profecias do meio do ano se realizando uma a uma
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo
Stuhlberger compra bitcoin (BTC) na véspera da eleição de Trump enquanto o lendário fundo Verde segue zerado na bolsa brasileira
O Verde se antecipou ao retorno do republicano à Casa Branca e construiu uma “pequena posição comprada” na maior criptomoeda do mundo antes das eleições norte-americanas
Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta
Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa
Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA
A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures
No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades
7% ao ano acima da inflação: 2 títulos públicos e 10 papéis isentos de IR para aproveitar o retorno gordo da renda fixa
Com a alta dos juros, taxas da renda fixa indexada à inflação estão em níveis historicamente elevados, e em títulos privados isentos de IR já chegam a ultrapassar os 7% ao ano + IPCA