Segue o líder: o que Brasil vai propor no comando do clube que representa 85% da economia mundial
País vai decidir e implementar a agenda de atuação do G20 em uma troika — terá a ajuda direta da Índia, última ocupante da presidência do grupo, e da África do Sul, que exercerá o mandato em 2025

O Brasil assumiu nesta sexta-feira (1) o comando de um clube que representa 85% da economia mundial: o G20. E mesmo antes sentar na cadeira da presidência do grupo, o País já havia traçado um plano para o mandato de um ano, que vai se basear em três eixos.
- Inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza;
- Enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental;
- Defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.
Em vídeo publicado nas redes sociais do G20, Lula reforçou essas prioridades. “Não é possível que tanto dinheiro continue na mão de tão poucas pessoas e tantas pessoas não tenham dinheiro para comer o mínimo necessário”, disse o presidente, sobre a fome.
“Compromisso de convencer os países ricos que não existem dois planetas Terra, que é urgente enfrentar com determinação a crise climática”, acrescentou Lula.
Ele voltou a defender a compensação financeira para os países mais pobres, que poluem menos — uma proposta que faz parte do plano do Brasil na COP28.
“Nosso terceiro compromisso é engajar o G20 na luta do Brasil por uma nova governança global”, afirmou. “Não é possível que organizações financeiras criadas há quase 80 anos continuem funcionando com os mesmos paradigmas, sem levar em conta as alterações estruturais do século 21”.
Os desafios do Brasil
À frente do G20, o Brasil terá desafios de ordem política e logística. Isso porque entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o país deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos.
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Lula orientou a diplomacia a aproximar as duas trilhas que norteiam os trabalhos do G20 — a Trilha dos Sherpas, que reúne emissários dos executivos de cada país e tem o papel de elaborar políticas, e a Trilha das Finanças, com representantes das equipes econômicas e na qual se discute o financiamento a essas políticas e temas macroeconômicos mundiais.
Para liderar a trilha dos sherpa, o indicado pelo governo brasileiro é o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty.
Já a Trilha das Finanças será coordenada pela economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.
Uma primeira reunião entre representantes de cada trilha deve ocorrer em 11 de dezembro.
*Com informações da Agência Brasil
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