Quais são os melhores países para quem prefere o trabalho remoto? Spoiler: o Brasil está bem longe do primeiro lugar
O Índice Global de Trabalho Remoto avaliou quatro fatores: segurança cibernética, economia, infraestrutura e segurança social
Embora o “velho” normal se mantenha predominante nos ambientes de trabalho, com a exigência de presença dos funcionários nos escritórios, os entusiastas do formato à distância ainda possuem o seu lugar.
O Índice Global de Trabalho Remoto (GRWI, na sigla em inglês), com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fórum Econômico Mundial, revelou os melhores países para quem deseja trabalhar no formato remoto.
Não coincidentemente, os lugares mais propícios são os países mais desenvolvidos do mundo. Isso porque o índice é a mensuração de quatro fatores principais: segurança cibernética, economia, infraestrutura e segurança social.
Ao todo, 108 países fazem parte do levantamento. Os dados foram analisados no primeiro semestre deste ano.
Um destaque curioso de que todos os países que ocupam as dez melhores posições no ranking do índice estão na Europa.
Sendo assim, esses lugares também são os mais caros para viver.
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Confira quais são os dez melhores países para o trabalho remoto:
- Dinamarca;
- Holanda;
- Alemanha;
- Espanha;
- Suécia;
- Portugal;
- Estônia;
- Lituânia;
- Irlanda e
- Eslováquia.
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Trabalho remoto: onde está o Brasil no ranking?
Fora das terras europeias, um dos destaques do levantamento é o país africano Marrocos, que ocupa o 48º lugar.
Segundo o ranking, apesar do atraso em termos de infraestruturas digitais e físicas, o país conquistou a sua posição devido ao forte turismo e o baixo custo de vida — fatores que tornam Marrocos uma opção atrativa para o trabalho remoto.
Os Estados Unidos, que são a maior economia do mundo, ficou próximo dos dez melhores. O país hoje governado por Joe Biden ocupa a 16ªº lugar, atrás do Canadá e da França, mas uma posição à frente da Coreia do Sul.
Já o Brasil está na 61ª posição entre 108 países que fazem parte do GRWI — atrás, inclusive, de China (39º), Marrocos, e outros países da América Latina, como o Uruguai (43º), Chile (50º) e Argentina (55º).