Moeda comum do Brics vai se tornar realidade, mas não tem pressa para sair, afirma Lula
A intenção da moeda comum do bloco é permitir que as nações façam negócios sem a dependência do dólar

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou que a Cúpula do Brics decidiu criar uma moeda comum para facilitar as trocas comerciais entre os países membros do bloco.
"Ninguém quer mudar a unidade monetária do país. O que nós queremos é criar uma moeda que permita que a gente faça negócio sem precisar comprar dólar", disse o presidente, em coletiva de imprensa após a reunião do Brics.
Porém, apesar de estar nos planos, a moeda não tem pressa para sair. Segundo o presidente, as nações integrantes do bloco se comprometeram a estudar sobre a possibilidade e retomar a discussão na próxima reunião do grupo.
"Nós resolvemos criar uma moeda, porque isso facilita a vida das pessoas, mas nós não queremos pressa porque não é uma coisa simples de fazer."
De acordo com o chefe brasileiro, a área econômica de cada país membro fará estudos para que propostas sejam apresentadas na próxima reunião da cúpula, em 2024. "Acho muito importante a gente se preocupar em criar uma certa paridade em trocas comerciais."
Vale lembrar que o Brics tem como membros criadores o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco ainda confirmou nesta quinta-feira (24) a entrada de seis novos membros a partir de 1º de janeiro de 2024.
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Além da moeda comum, a expansão do Brics
A partir do próximo ano, o Brics passará a contar com a participação de Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
O presidente do Brasil justificou que os novos países que foram convidados formalmente para integrar o bloco são nações que haviam pedido a adesão "há muito tempo".
"As pessoas que foram escolhidas já estavam pedindo há muito tempo para entrar no Brics. Não foi de forma aleatória, que entrou fulano ou beltrano. É porque eram as pessoas que estavam na fila há muito tempo pedindo e reivindicando", afirma.
Lula disse que não pretende saber do "pensamento ideológico" dos governantes das nações convidadas.
"O que está em jogo aqui não é a pessoa do governo, é o país, é a importância do país. Não quero saber que pensamento ideológico tem o governante, quero saber se o país está dentro dos critérios que estabelecemos para fazer parte do Brics."
Durante coletiva de imprensa, Lula previu que outros países devem pedir para entrar no bloco e será feita uma avaliação "seletiva e criteriosa" de acordo com a importância política das nações.
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