Inflação está mais resiliente do que o esperado — mas há surpresas que nem economistas imaginavam, diz diretor do BC
Segundo o diretor do Banco Central, a alta dos preços se mostra mais persistente e resiliente do que o imaginado, mas a queda da inflação também superou as expectativas

Ainda que a “guerra mundial” dos Bancos Centrais contra os dragões da inflação esteja longe de acabar, a disputa vem superando positivamente as expectativas de economistas. É o que afirma o diretor de Política Monetária do BC brasileiro, Gabriel Galípolo.
O executivo afirmou nesta quinta-feira (05) que a alta dos preços se mostra mais persistente e resiliente do que o imaginado anteriormente. Porém, a queda da inflação também veio mais forte que o esperado, segundo o diretor do Banco Central.
Galípolo ainda ressaltou o compromisso do BC de perseguir a meta de 3% para a inflação nos próximos anos. "Quem está no Banco Central não discute a meta, apenas persegue a meta. E a meta é 3%.”
Mesmo assim, o executivo lembrou que as expectativas de inflação seguem “parcialmente desancoradas”, com as projeções para 2025 e os próximos anos ainda em 3,5%.
Não bastasse um recuo robusto na inflação, o Brasil ainda registra um crescimento econômico mais forte que o esperado, de acordo com o BC.
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A inflação no Brasil
Durante fórum sobre fundos imobiliários em São Paulo, o diretor de Política Monetária do BC afirmou que os economistas estão revisando estimativas na tentativa de entender as surpresas positivas com os indicadores.
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No caso da atividade econômica, o crescimento do PIB superou as projeções iniciais, enquanto a inflação caiu além do que se esperava.
Para Galípolo, algumas das possíveis explicações para a situação econômica atual são o impulso da supersafra, além da visão de que as reformas realizadas nos últimos anos podem ter elevado o PIB potencial.
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Durante fórum em São Paulo, Galípolo destacou que o cenário de atividade econômica e inflação não se limita ao Brasil.
O economista observou que vários países em situação similar, com o mercado de trabalho aquecido e a inflação — ainda que resiliente — cedendo, estão buscando explicações mais domésticas para resultados parecidos com os do Brasil.
*Com informações de Estadão Conteúdo.
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