Com ingressos gratuitos, filme Som da Liberdade lidera bilheterias no Brasil pelo segundo fim de semana consecutivo
A produção Som da Liberdade se manteve na liderança das bilheterias do país, com arrecadação de R$ 7,28 milhões
O sucesso do filme Som da Liberdade está se consolidando no Brasil. Pelo segundo fim de semana consecutivo, o longa encheu as salas de cinema do país e garantiu a liderança nos números de bilheteria.
Segundo dados da Comscore, a produção teve público de 521,38 mil entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro. Ainda de acordo com a consultora, a bilheteria já chegou a R$ 7,28 milhões.
Nesta semana, foi lançado Jogos Mortais X, que era a promessa da semana para os cinemas. Mas nem mesmo o décimo filme da famosa franquia conseguiu desbancar Som da Liberdade e acabou ficando em segundo lugar.
Segundo a Comscore, a franquia distópica atraiu 367,5 mil pessoas às salas de cinema, alcançando um faturamento de R$ 4,66 milhões. Vale lembrar que o Som da Liberdade arrecadou mais de R$ 5,7 milhões no fim de semana de estreia.
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O sucesso de Som da Liberdade no Brasil
Os números expressivos são um reflexo da liberação de ingressos gratuitos pela Angel Studios, produtora do filme.
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A prática inusitada garante que quem não tenha condições financeiras de arcar com o preço receba doação de entradas.
Além da distribuição gratuita, a Semana do Cinema em São Paulo, em que os tíquetes ganham preços promocionais, também colaborou para o sucesso da produção no cinema.
Os incentivos ajudaram bastante — assim como as polêmicas que envolvem a produção.
O filme vem sendo apontado como um difusor de teorias conspiratórias QAnon - de acordo com as quais, entre outras coisas, políticos progressistas supostamente controlariam redes globais de tráfico sexual infantil.
Dirigido por Alejandro Gómez Monteverde, a trama é inspirada na história real de Tim Ballard, conhecido por ser um caçador de pedófilos e ex-agente especial do governo dos Estados Unidos. Na obra, ele é interpretado por Jim Caviezel.
Antigas declarações do ator principal e do próprio agente que inspira o filme apoiando as teorias da conspiração deram ainda mais combustível para as acusações contra os produtores da película.
Além disso, uma outra polêmica envolvendo Jim Caviezel atingiu a produção. O artista está sendo acusado de abuso por um grupo de mulheres da Operation Underground Railroad, uma ONG dedicada ao combate ao tráfico sexual.
As mulheres afirmam que os supostos abusos ocorreram enquanto trabalhavam na fundação fundada por Tim Ballard.